Os bancos dominam as principais cotas de patrocínio do Brasileirão.
Dos vinte clubes desta temporada, doze contam com bancos como patrocinador master. São oito com a Caixa Econômica Federal, dois (mineiros) com o BMG e dois (gaúchos) com o Banrisul.
Considerando as sete principais ligas nacionais de futebol das Américas, este é o maior índice de um segmento de patrocínio na elite.
Nessa lista está o Sport, cujo contrato de R$ 6 milhões/ano começou a vigorar em 2014. Se agora a Caixa domina o cenário, em 2011 era o BMG, que chegou a ter dez clubes na Série A. O que não muda a predominância recente do setor.
O ramo bancário alcança também o segundo maior índice, registrado na vizinha Argentina, com oito clubes distribuídos em seis agências diferentes.
O levantamento do site Paladar Negro mostra uma clara influência econômica e social de cada país nos acordos com investidores. O mercado mais diversificado no quesito é o México, com dez tipos entre os 18 times participantes.
Confira a lista completa de patrocinadores das ligas americanas aqui.
Confira a classificação do primeiro turno em todas as edições da Série A com o formato atual, por pontos corridos e 20 clubes participantes. No embalo, a condição necessária para escapar do rebaixamento, num objetivo onipresente para os representantes pernambucanos.
2014 – O Cruzeiro manteve o ritmo da vitoriosa temporada passada, acima dos 40 pontos. A Raposa teve 75,4% de aproveitamento, com sete pontos à frente do segundo colocado. Terceiro ano consecutivo com o líder do Campeonato Brasileiro acima dos 70%.
16º lugar na 19ª rodada: 18 pontos, 31,5% e nenhum ponto de vantagem
2013 – Mais uma arrancada mineira no primeiro turno. Em vez do Galo, a Raposa. O Cruzeiro teve 70,1% de apoveitamento, com dez pontos de vantagem sobre o primeiro time fora da zona de classificação à Libertadores.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, apenas um escapou do descenso, o São Paulo. Entrou outro time tradicional do eixo Rio-SP, o Vasco.
16º lugar na 19ª rodada: 18 pontos, 31,5% e nenhum ponto de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 45 pontos, 39,4% e 1 ponto de vantagem
2012 – O Atlético-MG conseguiu o maior aproveitamento da história no primeiro turno, com 75,4% dos pontos. Ainda assim, perdeu mais que o vice-líder Flu.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, todos os quatro integrantes acabaram descendo à Série B após o returno.
16º lugar na 19ª rodada: 17 pontos, 29,8% e 1 ponto de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 45 pontos, 39,4% e 4 pontos de vantagem
2011 – Líder isolado, o Corinthians teve 64,9% de aproveitamento no primeiro turno. Mesmo caindo para 62,2%, o Timão ficou com o título nacional.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, apenas o Atlético Mineiro conseguiu escapar da degola, somando 30 pontos no returno.
16º lugar na 19ª rodada: 20 pontos, 35,0% e 2 pontos de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 43 pontos, 37,7% e 2 pontos de vantagem
2010 – O desempenho do Fluminense, líder do primeiro turno, foi de 66,6%. Ao fim da competição, o Flu caiu para 62,2%, mas conquistou o título.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, escaparam Atlético-MG e Atlético-GO, que somaram no returno 28 e 25 pontos, respectivamente.
16º lugar na 19ª rodada: 20 pontos, 35,0% e 3 pontos de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 42 pontos, 36,8% e nenhum ponto de vantagem
2009 – O aproveitamento do líder Inter, de 64,9%, caiu para 57,0%. Acabou sendo ultrapassado pelo Flamengo, que evoluiu de 50,8% para 58,7%.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, somente o Fluminense conseguiu escapar, somando 31 pontos no returno.
16º lugar na 19ª rodada: 19 pontos, 33,3% e 1 ponto de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 46 pontos, 40,3% e 1 ponto de vantagem
2008 – O aproveitamento do Grêmio, líder do 1º turno foi 71,9%. No fim, caiu para 63,1%. acabou ultrapassado pelo São Paulo, tricampeão, que passou de 57,8% para 65,7%.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, escaparam Santos e Fluminense, que somaram no returno 28 e 29 pontos, respectivamente.
16º lugar na 19ª rodada: 20 pontos, 35,0% e 1 ponto de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 44 pontos, 38,5% e nenhum ponto de vantagem
2007 – O aproveitamento do líder São Paulo, que era de 70,1%, caiu para 67,5%. Ainda assim, o Tricolor manteve o primeiro lugar.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, escaparam Atlético Paranaense e Náutico, que somaram no returno 32 e 29 pontos, respectivamente.
16º lugar na 19ª rodada: 24 pontos, 42,1% e 2 pontos de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 45 pontos, 39,4% e 1 ponto de vantagem
2006 – O aproveitamento do líder São Paulo , de 66,6% no primeiro turno, subiu para 68,4% após 38 rodadas. Foi o campeão.
Da zona de rebaixamento na 19ª rodada, escaparam Goiás e Corinthians, que somaram no returno 34 e 33 pontos, respectivamente.
16º lugar na 19ª rodada: 21 pontos, 36,8% e nenhum ponto de vantagem
16º lugar na 38ª rodada: 44 pontos, 38,5% e 5 pontos de vantagem
Foram ouvidas 7.005 pessoas na pesquisa nacional de torcidas realizada pelo Ibope, em parceria com o Lance!. No país, o índice de 2014 é um dos maiores da história. No entanto, ao dividir por estado, ampliando o quadro de números, o estudo acaba revelando um dado inferior a outros levantamentos. Alguns estados tiveram suas estatísticas reveladas. Entre eles, Pernambuco, com 300 entrevistados, de todas as classes de renda, escolaridade e idade.
Inúmeras pesquisas já foram feitas por aqui, mas nem sempre em todo o estado. Alguns institutos optam apenas pelo Recife. Outros vão um pouco mais longe, cobrindo a região metropolitana e seus 14 municípios. Numa abrangência máxima, poucos casos. Nas últimas três décadas, o blog encontrou sete pesquisas estaduais com a quantidade explícita de entrevistados. E a pesquisa do Ibope em 2014 foi, neste contexto, a de menor amostragem. Onze vezes menor que o levantamento do Instituto Maurício de Nassau, feito há cinco anos.
O novo estudo ficou abaixo até de pesquisas só na capital. Ponto fora da curva com isso? Não exatamente, mas quanto menor a amostragem, maior a chance de falha. Agora, a principal surpresa é a suposta força paulista, com o Corinthians à frente do Náutico e São Paulo e Palmeiras com mais torcedores do que o Flamengo. Historicamente, esses dados não batem. Na dianteira, uma maior e incomum aproximação do Santa em relação ao Sport.
Ibope / Pernambuco 2014
Período: 05/12/2013 a 14/02/2014
Público: 300 (nº de municípios não divulgado)
Margem de erro: 1,0%
População estimada (IBGE/2013): 9.208.551
1º) Sport – 26,3% (2.421.848)
2º) Santa Cruz – 24,0% (2.210.052)
3º) Corinthians – 7,3% (672.224)
4º) Náutico – 5,3% (488.053)
5º) São Paulo – 4,0% (368.342
6º) Palmeiras – 3,3% (303.882)
7º) Flamengo – 2,3% (211.796)
Sem clube – não divulgado
Outros times – não divulgado
Eis as pesquisas de torcida com amostragens divulgadas em Pernambuco.
Nos últimos três anos também foram realizadas quatro pesquisas no Recife e no Grande Recife, variando de 500 a 2.837 pessoas entrevistadas.
Enfim, a amostragem do Ibope com 300 pessoas foi baixa, mas como nem todas as pesquisas divulgam os seus dados estaduais, é provável que já tenha ocorrido um índice até inferior…
Quatro anos após sua última pesquisa, o Ibope voltou a mensurar o tamanho das torcidas brasileiras. Num levantamento encomendado pelo diário Lance!, o instituto ouviu sete mil pessoas em todos os estados. Sem surpresa, Flamengo e Corinthians estão bem à frente dos demais nas primeiras colocações.
Na zona intermediária, mudanças pontuais. A começar pelo Atlético Mineiro. Comparando com os dados de 2010, o Galo subiu do 9º para o 6º lugar, de 5 para 7 milhões de aficionados. Agora, está abaixo apenas do quinteto realmente popular nacionalmente (Fla, Timão, São Paulo, Palmeiras e Vasco). Num primeiro olhar, pesou a presença de Ronaldinho Gaúcho e a conquista da Taça Libertadores. Porém, também colaborou (até em maior parte) a margem de erro.
Seguindo essa mesma lógica (margem de erro e fatos recentes), os números também influenciaram o futebol pernambucano. Nesta pesquisa, o Sport caiu de 1,7% para 1,2%, deixando a liderança do Nordeste. Na verdade, foi ultrapassado pela dupla Ba-Vi, ocupando o 3º lugar na região.
Na rivalidade local, o Leão segue com a maior torcida, mas viu o Santa Cruz encostar bastante, crescendo de 0,6% para 1,0%. No período, mesmo em divisões inferiores no Campeonato Brasileiro, o Tricolor conquistou um tricampeonato estadual – em cima do rival, diga-se. Passou de 2 milhões de torcedores, o que há tempos não ocorria em amostragens nacionais.
E ainda há quem diga que resultados (títulos, campanhas, craques) não podem mudar o cenário… em qualquer esfera (estadual ou nacional), os números mostram outra coisa. Sempre com as margens para mais ou para menos.
Obs. O Náutico não apareceu entre os 18 maiores e não teve o seu dado divulgado balanço (o post será atualizado quando o número sair).
Ibope / Brasil 2014
Período: 05/12/2013 a 14/02/2014
Público: 7.005 (nº de municípios não divulgado; 26 estados e o DF)
Margem de erro: 1,0%
População estimada (IBGE/2013): 201.032.714
Os três grandes clubes pernambucanos estão entre 28 times avaliados pela Pluri Consultoria, que publicou um estudo com numa “ressonância financeira” do futebol brasileiro a partir dos balanços oficiais de 2013.
O levantamento traz dados comparativos entre todos os clubes. Em relação às receitas operacionais, eis o ranking local: Sport 19º, Náutico 20º e Santa 26º.
Abaixo, a íntegra do levantamento, com 22 páginas.
A inédita conquista do San Lorenzo na Taça Libertadores da América de 2014, fazendo abrir mais um sorriso no carismático Papa Francisco, ampliou a liderança argentina no número de taças internacionais oficiais erguidas pelos clubes ligados à Conmebol.
Foi o 64º título do país vizinho, com 12 clubes campeões, numa conta antiga e complicada. Soma agora seis a mais que o Brasil, com 11 times distintos.
A lista de competições organizadas pela Conmebol e pela Fifa é bem extensa, entre títulos mundiais, intercontinentais e continentais, dos mais variados pesos. Ao todo são 17 torneios diferentes espalhados em 168 edições!
Alguns só foram reconhecidos décadas depois, como o primeiro de todos, o Torneio dos Campeões de 1948, vencido pelo Vasco e com o mesmo status da Libertadores. Recentemente foi adicionada à lista a Copa Rio de 1951, conquistada pelo Palmeiras e considerada pela Fifa oficial, de “abrangência mundial”, mas não como título mundial.
Abaixo, a lista completa, já considerando a Recopa do Galo nesta temporada e também um título mexicano, uma vez que o Pachuca, mesmo da Concacaf, venceu um torneio sob a chancela da Conmebol.
Saiba mais detalhes sobre o ranking de títulos internacionais aqui.
Atualização até 14 de agosto de 2014, após a Libertadores, Recopa e Suruga.
Argentina – 64 títulos, com 12 clubes
18 – Boca Juniors, 16 – Independiente, 6 – Estudiantes de La Plata, 5 – River Plate e Vélez Sarfield, 3 – Racing Club e San Lorenzo, 2 – Argentinos Juniors, Arsenal e Lanús, 1 – Rosário Central e Talleres
Brasil – 58 títulos, com 11 clubes
12 – São Paulo, 9 – Santos, 7 – Cruzeiro e Internacional, 4 – Grêmio, Flamengo, Corinthians e Atlético Mineiro, 3 – Vasco e Palmeiras, 1 – Botafogo
Uruguai – 18 títulos, com 2 clubes
9 – Peñarol e Nacional
Paraguai – 8 títulos, com 1 clube 8 – Olimpia
Colômbia – 8 títulos, com 4 clubes
5 – Nacional, 1 – Once Caldas, America de Cali e Millonarios
Equador – 4 títulos, com 1 clube
4 – LDU
Chile – 4 títulos, com 2 clubes
3 – Colo Colo, 1 – Universidad de Chile
Como era de se esperar, a transmissão na TV aberta de Coritiba x Corinthians no último domingo – enquanto o Sport jogava no mesmo horário fora de casa – causou uma onda de revolta dos pernambucanos nas redes sociais. A decisão de optar pela partida do time paulista, naturalmente, não partiu da TV Globo Nordeste. Sequer foi uma escolha. Há uma determinação contratual que limita a transmissão de apenas um jogo por rodada para atender ao “interesse regional” de todas as praças com exceção de Rio de Janeiro e São Paulo (que têm sempre um jogo garantido com seus clubes em ação).
A revolta dos pernambucanos não é isolada e se repete em estados como Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Bahia. E mais: ela se soma com a indignação crescente em torno da distribuição da cota de televisionamento que, a cada ano, amplia as diferenças econômicas entre os clubes do país. Onde este processo vai levar? Impossível prever.
A verdade é que o sentimento de revolta dos que ficam sem os jogos do seu time na TV releva apenas uma parte de um problema maior e que se consolida em uma espécie de ciclo de erros. Uma reportagem publicada ontem no site Uol, assinada por Daniel Castro, revela que a TV Globo – que detém os direitos de transmissão do futebol nacional – lançou uma ameaça (ou seria só uma bravata?) para os clubes que irão se reunir com a emissora esta semana: “se os espetáculos não melhorarem e a audiência não subir, dentro de alguns anos o esporte deixará de ser interessante para a TV aberta”, escreve Daniel Castro em seu texto.
A audiência de Coritiba x Corinthians, no último domingo, não foi bem digerida na emissora. Em São Paulo, ficou em apenas 13 pontos – a menor deste Campeonato Brasileiro. Se atingiu 13 em São Paulo, imagine então os números do Recife… Só para efeito de comparação, os jogos do Campeonato Pernambucano atingem, em média, 555 mil pessoas por jogo no Grande Recife. Algo em torno de 25 pontos (mais da metade das TVs ligadas).
Com comparativos inquestionáveis de audiência que a própria emissora possui, por que não abrir espaço de vez para explorar o público potencial de cada praça? Por que insistir na limitação contratual que privilegia Rio e São Paulo em detrimento de outros sete estados? E se a Globo pretende exigir dos clubes mais investimento em qualidade técnica por que não estabelecer uma divisão de cotas que diminua o abismo entre as equipes?
A resposta “padrão” para a última pergunta é que a remuneração dos clubes é feita conforme o número de jogos transmitidos e a audiência. Mas é justamente aí que se estabelece o ciclo vicioso. Tudo gira em torno dos mesmos clubes. Eles têm mais espaço porque recebem maior cota e têm uma cota maior justamente por terem mais espaço na grade de transmissão das partidas. E a tal audiência? Só diminui.
Será que não está claro que o futebol brasileiro precisa de outro modelo de investimento, transmissão e comercialização? A espanholização (termo usado para definir a intenção de transformar Corinthians e Flamengo) é um tiro pela culatra. O privilegiado futebol carioca – com todo protecionismo midiático e financeiro que tem da TV – tem hoje um time na Série B, um que deveria estar (mas foi salvo no tapetão), um na última posição da Série A e outro imerso em crise financeira e com cinco meses de salários atrasados. Juntos, os quatro possuem metade das dívidas fiscais do futebol nacional. Este é o caminho certo?
Destaco outro trecho da matéria de Daniel Castro: “A emissora apresentará aos dirigentes dos times um estudo que mostra que o futebol vem perdendo cerca de 10% da audiência a cada ano. Se continuar assim, em dez anos passará a ser um produto relevante apenas para a TV paga. Vai “morrer” na TV aberta, sua principal fonte de sustento atualmente”.
Antes de mais nada, o “morrer” na TV aberta na verdade deve ser entendido como “morrer” na emissora. Afinal se a Globo desistir das transmissões da Série A – o que duvido muito (tem contrato até 2019) – outra empresa poderia mudar a forma de “vender” o futebol, acabando, por exemplo, com o absurdo horário das 22h. Como seria a audiência dos jogos no meio de semana se fossem transmitidos na TV aberta às 20h30 por exemplo?
* Fred Figueiroa é editor de redes sociais do Diario e colunista de esportes.
Apesar da dura derrota em Florianópolis – na segunda goleada sofrida neste Brasileirão -, o Sport manteve a 5ª colocação na classificação. Se o Leão caiu diante do Figueirense por 3 x 0, os cinco clubes logo abaixo também tropeçaram nesta 13ª rodada. Por outro lado, a diferença em relação ao G4 subiu de 1 para 3 pontos. Já sobre o Z4 (o que realmente importa), o Rubro-negro se mantém dez pontos à frente, numa margem segura até aqui.
No topo da tabela, o G4 vai ganhando uma cara (aposta em alguém?), com o Cruzeiro isolado na busca pelo tetra.
A 14ª rodada do representante pernambucano
10/08 – Flamengo x Sport (16h00)
Jogos no Rio pela elite: 3 vitórias leoninas, 3 empates e 10 derrotas.
A tabela segue com um jogo adiado. Por causa da disputa da Recopa, o jogo do Galo contra a Chapecoense, em Chapecó, foi remarcado para 6 de agosto.
As centenárias marcas de Sport, Náutico e Santa Cruz valem R$ 126,2 milhões.
Para se chegar ao valor, em 2014, foi realizado um extenso cálculo com 21 variáveis em três frentes: dados financeiros (marketing, estádio, sócios e mídia, à parte das transferências de atletas), torcida (tamanho, faixa etária, nível de renda e distribuição geográfica) e mercado local (informações econômicas e sociais sobre da região em que atua o clube).
A projeção aumentou em 25 milhões de reais o dado de 2013, ou 24%.
O levantamento foi produzido pela BDO RCS Auditores Independentes, o braço brasileiro da companhia britânica de mesmo nome.
No ano passado, o estudo apontou o valor agregado do trio em R$ 101,2 milhões. Apesar do rebaixamento no Brasileirão, o Náutico ainda viu a sua marca crescer (ainda que tenha sido menos de 1%). Já os acessos de Sport (à elite) e Santa (à segundona) turbinaram a projeção, sobretudo no caso rubro-negro, com uma evolução de 50%.
Apesar do aumento, o valor ainda é baixo no cenário geral. Só o Coritiba, em 13º lugar no ranking nacional, foi avaliado em R$ 118 milhões. Pendeu a favor do Coxa o poder econômico do estado do Paraná.
Lá no topo, dois clubes já ultrapassaram a barreira de R$ 1 bilhão…
Sem surpresa alguma: Corinthians e Flamengo.
Confira a evolução dos recifenses, tanto nos valores quanto no ranking nacional.
Sport
2014 (17º) – 62,6 mi (Série A), +50.8%
2013 (19º) – 41,5 mi (Série B), -0.9%
2012 (17º) – 41,9 mi (Série A), +6.6%
2011 (16º) – 39,3 mi (Série B), +5.3%
2010 (15º) – 37,3 mi (Série B)
Náutico
2014 (20º) – 38,3 mi (Série B), +0.7%
2013 (20º) – 38,0 mi (Série A), +23.3%
2012 (20º) – 30,8 mi (Série A), +16.2%
2011 (21º) – 26,5 mi (Série B), -1.8%
2010 (19º) – 27,0 mi (Série B)
Santa Cruz
2014 (25º) – 25,3 mi (Série B), +16.5%
2013 (25º) – 21,7 mi (Série C), +0.9%
2012 (24º) – 21,5 mi (Série C), +10.8%
2011 (23º) – 19,4 mi (Série D), +4.3%
2010 (23º) – 18,6 mi (Série D)
Desde o primeiro dado, em 2010, o trio, então com 82,9 milhões, valorizou 52%.