O clube mais popular da América, via redes sociais

Facebook da Conmebol

A Conmebol lançou a fase final da enquete sobre o clube mais popular da América, através do facebook. Nas redes sociais, com ações em massa das torcidas, a disputa deve ser acirrada, envolvendo 28 times dos dez países membros da entidade.

Do Brasil, os campeões de audiência Flamengo e Corinthians. Além deles, duas forças nordestinas, Sport e Bahia, que saíram da primeira fase da votação, com os nove clubes presentes na Copa Sul-americana de 2013.

O Leão ficou em primeiro nessa “fase nacional”, com mais de dois mil votos.

Agora, a votação inclui distintivos tradicionais como Boca Juniors, River Plate, Peñarol, Nacional, Colo Colo, Universidad de Chile, Olimpia…

Para participar da votação, clique aqui.

Caixa, BMG, Coca-Cola, Banorte, Excelsior e o cíclico patrocínio em massa

Náutico, Santa Cruz e Sport patrocinados por Banorte (1980), Coca-Cola (1990) e Excelsior Seguros (1998/1999). Fotos: Manula Galo/Picasa

Em um processo acelerado, a Caixa Econômica Federal já estampa a sua marca em onze clubes brasileiros, gerando um aporte anual em patrocínios no futebol de R$ 96,9 milhões. O banco ligado ao governo federal repete o formato massivo de patrocínios no esporte, cíclico.

No final da década de 1980, a Coca-Cola patrocinou quase todos os integrantes do Brasileirão. A companhia de refrigerantes era quase onipresente na televisão. Com isso, conseguiu associar a sua imagem ao esporte. Duas décadas depois, o banco BMG, privado, retomou o processo, com cifras bem maiores.

Na ocasião, o banco, cuja marca ocupava espaços enormes nos uniformes, alcançou 19 clubes. Em 2011, nada menos que metade da Série A foi bancada pela empresa. Das treze agremiações de maior torcida no Brasil, oito eram patrocinadas pela instituição, o que correspondia, na época, a 42% da população nacional. Ao todo, um investimento de R$ 100 milhões por temporada.

Visando o Mundial de 2014, a Caixa vai se estendendo nas mais diversas regiões. Já firmaram com o banco: Flamengo, Corinthians, Vasco, Coritiba, Atlético-PR, Vitória, Atlético-GO, Figueirense, Avaí, Chapecoense e ASA. Ou seja, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Bahia, Santa Catarina, Goiás e Alagoas. Outros estados estão na mira, inclusive Pernambuco.

Algumas negociações estão travadas porque os clubes ainda não conseguiram as certidões negativas de débito, exigidas no processo com um parceiro estatal. São documentos de órgãos públicos declarando que não existem pendências.

No Recife, Sport e Santa Cruz já tiveram contato. O objetivo é assinar contratos entre R$ 3 mi e R$ 6 milhões. Em pelo menos três oportunidades os três grandes locais já foram patrocinados pela mesma empresa ao mesmo tempo: Banorte (anos 1980), Coca-Cola (1993/1994) e  Excelsior Seguros (1998/1999).

É cada um por si ou vale negociar em bloco? É preciso observar a tendência do mercado, com o domínio das marcas entre os rivais…

Ciclos de patrocínio em massa: Caixa Econômica Federal, BMG e Coca-Cola. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Internacional no já histórico caminho do Salgueiro na Copa do Brasil

Fase final da Copa do Brasil 2013

Diego Forlán, D’Alessandro, Leandro Damião…  no Cornélio de Barros.

O Salgueiro receberá o Internacional nas oitavas de final da Copa do Brasil. O sorteio do chaveamento final do torneio foi feito nesta terça pela CBF.

Único representante pernambucano, o Salgueiro enfrentará o Colorado o estádio Cornélio de Barros, cuja capacidade de 9.916 lugares deverá ser tomada. Só a partir da semifinal a capacidade mínima subirá para 15 mil.

A campanha sertaneja já é histórica, despachando Boa, Vitória e Criciúma, mas o clube pode escrever de vez o seu nome no torneio. A classificação do Carcará às oitavas de final foi a 26ª em 61 participações do futebol pernambucano. Dessas, porém, em apenas sete os locais passaram às quartas de final.

O Salgueiro já acumula R$ 1,2 milhão em prêmios da CBF pelas quatro fases disputadas. Se chegar nas quartas, receberá mais R$ 700 mil.

É possível chegar mais longe…?

Confira o histórico do estado na Copa do Brasil aqui.

O incompleto documentário sobre a Copa União de 1987

DVD "Copa União"

O Campeonato Brasileiro de 1987 é, disparado, o mais polêmico da história. Discutido até hoje, com reviravoltas até hoje. E inúmeras versões até hoje…

É inegável que o tema merecia um documentário. Pois o filme foi produzido, com 1 hora e 45 minutos. Pela Fla Filmes, com a apoio da Globo Marcas.

Além da campanha do excelente time do Flamengo em 1987, na disputa do Módulo Verde, o vídeo conta com inúmeros depoimentos de personagens centrais daquele campeonato. Sobretudo o campo jurídico, cujo imbróglio durou mais de uma década, favorável ao Sport.

Dirigentes e ex-presidentes de grandes clubes, advogados, ex-jogadores e jornalistas. Clubes dos 13, Flamengo, CBF, Inter, Vasco, Zico…

Até José Neves, presidente do Santa na época, foi ouvido. Porém, não há depoimento algum de dirigentes do rubro-negro pernambucano. Apenas trechos curtíssimos de reportagens de 2011 e 2013 com Milton Bivar e Gustavo Dubeux.

Todos os demais envolvidos foram entrevistados exclusivamente para o filme. Compreensível pela origem da produção, mas fere de morte a ideia de “documentário” sobre o infindável Brasileiro de 1987.

Além da claríssima ausência de Homero Lacerda, alguns tópicos estão incompletos, como por exemplo a entrada do Sport no Clube dos 13 em 1997, quando foi imposta ao clube a divisão do título em troca do ingresso.

No filme, claro, foi lembrado. Não a resposta do Leão na mesma ata (veja aqui).

À venda por R$ 24,90, o vídeo também já está disponível na grade da televisão. Abaixo, a sinopse no Canal Brasil. Confira o trailer aqui.

Um filme sobre o Flamengo no torneio, ok. Documentário? Jamais.

Programação do Canal Brasil com o filme "Copa União". Créditohttps://twitter.com/sportdepressao

Os maiores compradores da matéria-prima brasileira no futebol

Os clubes compradores dos 100 jogadores brasileiros mais caros da história até 2012. Crédito: Pluri Consultoria

Os direitos econômicos dos 100 jogadores brasileiros mais caros na história do futebol foram comprados por 42 times, dos quais apenas três brasileiros. Corinthians (2), Flamengo (1) e São Paulo (1) são as exceções. Segundo o estudo da Pluri Consultoria, o recordista é o Barcelona, destino de Neymar.

O Barça já adquiriu dez atletas, desembolsando 237 milhões de euros. Sem surpresa, o segundo lugar é o rival Real Madrid. A Espanha, por sinal, é o maior importador. São oito clubes na lista e meio bilhão de euros investidos.

Ao todo, doze países, além do Brasil, claro, receberam as supercontratações.

Os países compradores dos 100 jogadores brasileiros mais caros da história até 2012. Crédito: Pluri Consultoria

Abaixo, os vinte jogadores mais valiosos, com os valores originais e corrigidos pelo Índice de Preços ao Consumidor da Eurozona. Um exemplo disso é a diferença entre Kaká e Neymar, os primeiros colocados. No valor original, oito milhões de euros. Com o preço corrigido, o hiato sobe para 13,4 mi.

Para ver a lista com os cem brasileiros mais valiosos, clique aqui.

Os 20 jogadores mais caros do futebol brasileiro. Crédito: Pluri Consultoria

Atlético-MG e a releitura do G12

G12 do futebol brasileiro: Vasco, Santos, São Paulo, Palmeiras, Grêmio, Fluminense, Flamengo, Cruzeiro, Atlético-MG, Botafogo, Corinthians e Internacional

* Por Fred Figueiroa

Tenho 33 anos. Isto significa que acompanho futebol com alguma consciência desde o fim dos anos 80. Ali, já sabia o nome dos jogadores, queria ir ao estádio, sofria ouvindo rádio, dava volta no quarteirão quando meu time era campeão, chorava nas piores derrotas. É natural que a visão sobre o esporte e a interpretação dos acontecimentos vá se moldando com o tempo. Mudando. Infância, adolescência, paixão, maturidade, profissionalismo. Em cada uma dessas etapas, o futebol se revela por ângulos diferentes. Mesmo tendo “estudado” a história do nosso esporte, pertenço a uma geração (e quem não pertence?) e a minha percepção do futebol é influenciada diretamente por ela.

Esta (não tão) pequena introdução foi para falar do Atlético/MG. Há uns 7 ou 8 anos virava madrugadas debatendo futebol em fóruns de discussão e comunidades no finado Orkut – fascinado com a nova possibilidade de trocar ideias e visões com torcedores de todos os clubes do país. E não existia polêmica maior (o Brasileiro de 1987 não conta) do que a real existência do conhecido G12. O grupo dos 12 maiores clubes do futebol nacional. Aqueles que todos conhecem. Ou que fomos quase adestrados a conhecer e respeitar. Eram os times que estavam todos os dias na TV, nos brinquedos, por todos os lados. Nos anos 1980, era um verdadeiro milagre encontrar um time de botão com escudos do Sport, Náutico ou Santa. Um caderno, uma toalha, um boneco, um boné… Nada. Eram apenas os quatro do Rio, os quatro de São Paulo, os dois de Minas e os dois do Rio Grande do Sul.

Porém, os tempos mudam. Os costumes, os valores, as pessoas. As fronteiras foram desaparecendo, o foco naturalmente foi sendo ampliado. E nos últimos 13 anos pelo menos sempre defendi a tese de que o tal G12 não existe na prática. Estamos condicionados a aceitá-lo, mas sobram fundamentos para renegá-lo. A distância do São Paulo ou Corinthians – em qualquer aspecto (títulos, torcida, estrutura, dinheiro) – para o Botafogo é incomparavelmente maior do que a do alvinegro carioca para clubes como Coritiba, Atlético/PR, Bahia e Sport – equipes grandes em suas regiões, com títulos nacionais e consideradas (corretamente) intermediárias no futebol brasileiro. O Botafogo – sem estádio, com torcida reduzida e ausente, e dois títulos nacionais bem esporádicos – é tão intermediário quanto os clubes que citei. O que o diferencia? Apenas a geografia e a massificação da mídia, herança dos anos 80. A decadência é visível. Nas pesquisas recentes de torcidas e números de sócios, tornou-se comum aparecer atrás dos principais times fora do eixo RJ/SP/MG/RS.

Não considero que a localização geográfica seja suficiente e determinante para fazer do G12 algo eternamente imutável. Se absolutamente tudo muda ao nosso redor, os velhos conceitos e – neste caso – preconceitos também devem mudar. Gestões, investimento, renovação da torcida, patrimônio e – sobretudo – títulos são fundamentais. Todos somados formam um grande time, assim como a tradição e a história. Costumo colocar o Atlético/MG no mesmo “bolo” de Botafogo, Coritiba e etc. O título da Libertadores pode mudar a minha visão? Claro. As circunstância também. Investimento milionário, jogadores de Seleção…É o que sempre defendi. Não vejo o futebol como uma “sociedade de castas”. Os degraus estão aí para subir e descer. E fundamentalmente: os degraus estão aí para todos.

* Fred Figueiroa é o colunista de esportes do Diario de Pernambuco

O dia em que um clássico carioca foi atração no Recife

Amistoso 1947: Fluminense 1x1 Flamengo. Fotos: Revista Campeão/Recife

Fla-Flu.

Durante muito tempo, o maior jogo do país, com ícones disseminados pelas ondas do rádio na imaginação de torcedores de norte a sul.

Da Rádio Nacional, com alcance até o Recife.

O ano era 1947…

Nos campos pernambucanos o Sport gastava todas as suas energias para acalentar o sonho de receber a Copa do Mundo.

O Náutico, de forma paulatina, erguia o seu estádio em Rosa e Silva.

O andarilho Santa Cruz apenas desejava ter uma casa.

O nível técnico nos gramados era uma evolução de apenas dez anos de profissionalismo. A disparidade ficou clara naquele histórico 13 de julho.

Pela primeira vez o Nordeste receberia o grande clássico do Rio de Janeiro

O Fluminense, campeão carioca, tinha no seu plantel ninguém menos que o atacante Ademir Menezes. No Flamengo estava Jair Rosa Pinto.

Nomes consagrados na Seleção Brasileira. Oportunidade rara.

O convite aos dois clubes era proporcionar um verdadeiro espetáculo no Recife.

A Ilha, segundo o relato do Diario de Pernambuco, ficou abarrotada (veja aqui).

Numa estrututra muito menor que a atual, o público foi de 25 mil pessoas.

O retorno financeiro foi evidente, com a maior bilheteria da época no futebol da região, com Cr$ 4.252.600.

O empate em 1 x 1 foi repercutido durante dias.

Há 66 anos, o clássico carioca realmente foi uma atração.

Os tempos mudaram…

Amistoso 1947: Fluminense 1x1 Flamengo. Foto: Diario de Pernambuco

A quarta classificação da elite nacional em 2013

Classificação da Série A 2013, na 4ª rodada. Crédito: Superesportes

Coritiba e Fluminense encerraram a quarta rodada do Brasileirão, na noite desta quinta, decidindo a liderança da competição no estádio Couto Pereira. Com um gol de Alex, o 400º na sua carreira, o Coxa alcançou a ponta.

Na quarta, o Náutico já havia tido um ótimo desempenho ao conquistar a sua primeira vitória fora de casa, também no Sul do país, mas diante do Flamengo. Agora irá encarar justamente o novo líder.

A tabela tem uma defasagem desde a 2ª rodada. Reagendados por causa da Libertadores, Portuguesa x Flu e Galo x Grêmio serão no dia 12 de junho.

A 5ª rodada do representante pernambucano
09/06 – Coritiba x Náutico (18h30)

Jogos em Curitiba pela elite: 1 vitória timbu, 2 empate e 3 derrotas

Sem reforços e sem técnico, Alvirrubro supera o Fla fora de casa e deixa o Z4

Série A 2013, 4ª rodada: Flamengo x Náutico. Foto: CRISTIANO ANDUJAR/FUTURA PRESS

Sem técnico e ainda sem os reforços prometidos, o Timbu viajou a Florianópolis. Na rota do Brasileirão, o Flamengo, perambulando pelo país até que o Maracanã seja liberado pela Fifa. A confiança alvirrubra estava num nível bastante baixo.

Ofensivamente, vinha sendo pouco eficaz. Na defesa, sustos a todo momento. Na arquibancada, pressão contrária. Interinamente comandado por Levi Gomes, no entanto, o Náutico surpreendeu na noite desta quarta-feira.

O time entrou mordendo o adversário, aplicado. Se lá na frente continuava pecando, na zaga, João Felipe e William Alves, nomes que chegaram há pouco, se apresentavam de forma segura. No gol, Gideão reassumiu o lugar de Felipe.

Com raras exceções, como a chance desperdiçada no primeiro tempo por Jones Carioca, foi o ataque carioca contra a defesa pernambucana. Sem afobação e consciente de sua limitação, o Náutico trabalhou bem para pontuar fora de casa, algo pra lá de necessário, sobretudo após os tropeços em casa.

Se o empate já configurava uma recuperação, a vitória não só tirou o time da lanterna como da zona de rebaixamento, alcançando o 15º lugar. Aos 36 minutos do segundo tempo, o estreante Hugo fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Rogério concluir de primeira. Sem erro, 1 x 0.

No domingo, novo compromisso fora de casa, diante do Coritiba. Depois, a pausa obrigatória para a Copa das Confederações. Até lá, novo técnico e reforços. Não dá para caminhar apenas na base da raça.

Série A 2013, 4ª rodada: Flamengo x Náutico. Foto: CRISTIANO ANDUJAR/FUTURA PRESS

A terceira classificação da elite nacional em 2013

Classificação da Série A 2013, na 3ª rodada. Crédito: Superesportes

A tarde de domingo foi reservada para a Seleção Brasileira, com 57 mil pessoas no Maracanã. Assim, a terceira rodada da Série A toda à 18h30. O Alvirrubro anotou o último gol da noite, aos 47 minutos do segundo tempo. Tento que valeu um potinho. E evitou uma distância maior para deixar o Z4. O time pernambucano ocupa a lanterna pela segunda rodada seguida.

A tabela do Brasileirão segue com a defasagem de duas partidas, ambas da segunda rodada, reageandadas por causa da Libertadores. Os jogos Portuguesa x Flu e Galo x Grêmio foram remarcados para o dia 12 de junho.

A 4ª rodada do representante pernambucano
05/06 – Flamengo x Náutico (22h)

Jogos fora do Recife pela elite: nenhuma vitória timbu, 2 empates e 10 derrotas.