Média de público do Estadual não passa de 3 mil espectadores após 74 jogos

Pernambucano 2015, 3ª rodada: Náutico 4x0 Serra Talhada, Salgueiro 0x3 Sport e Central 1x2 Santa Cruz. Imagens: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press, Luciano Vaz/Sport/assessoria e TV Criativa/reprodução

Os seis jogos da 3ª rodada do campeonato estadual, considerando os dois hexagonais, foram bem esvaziados. A média de público nessas partidas, durante o período momesco, foi de apenas 2.907 espectadores, puxando para baixo, mais uma vez, o índice geral da competição. Após 74 partidas a média é de 3.039, a mais baixa desde 1998. Até a média do hexagonal do título caiu na última rodada, segundo o levantamento do blog. Nas duas primeiras rodadas o índice ficara acima de 10 mil espectadores. Agora, está em cerca de 8 mil.

O campeonato das multidões segue com o Santa Cruz à frente do ranking, com apenas um jogo realizado até aqui, o Clássico das Multidões. Em relação à renda, a FPF fica 8% da arrecadação bruta. Ou seja, dos R$ 2,3 milhões de bilheteria, a federação abocanhou R$ 188.187.

Confira abaixo os dados de público e renda atualizados após duas rodadas hexagonais do título e do rebaixamento, de acordo com o borderô oficial da FPF. Confira todas as médias de 1990 a 2014 clicando aqui.

1º) Santa Cruz (1 jogo como mandante, no Arruda)
Total: 24.143
Média: 24.143
Taxa de ocupação: 40,20%
Renda: R$ 475.175
Média: R$ 475.175
Presença contra intermediários: nenhum jogo

2º) Sport (1 jogo como mandante, na Arena)
Total: 13.519
Média: 13.519
Taxa de ocupação: 29,25%
Renda: R$ 353.135
Média: R$ 353.135
Presença contra intermediários: nenhum jogo

3º) Salgueiro (2 jogos como mandante, no Cornélio)
Total: 12.834
Média: 6.417
Taxa de ocupação: 64,71%
Renda: R$ 95.095
Média: R$ 47.547

4º) Central (9 jogos mandante, no Lacerdão)
Total: 37.916 pessoas
Média: 4.212
Taxa de ocupação: 21,62%
Renda: R$ 314.135
Média: R$ 34.903

5º) Náutico (2 jogos como mandante, na Arena)
Total: 8.010
Média: 4.005
Taxa de ocupação: 8,66%
Renda: R$ 136.720
Média: R$ 68.360
Presença contra intermediários (2): T: 8.010 / M: 4.005

6º) Serra Talhada (8 jogos como mandante, no Nildo Pereira)
Total: 28.983 pessoas
Média: 3.622
Taxa de ocupação: 72,45%
Renda: R$ 217.911
Média: R$ 27.238

As capacidades (oficiais) dos estádios usadas para calcular a taxa de ocupação: Arruda (60.044), Arena Pernambuco (46.214), Ilha do Retiro (32.983), Lacerdão (19.478), Cornélio de Barros (9.916) e Nildo Pereira (5.000).

Geral – 74 jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência)
Público total: 224.930
Média: 3.039 pessoas
TCN: 184.841 (82,17% da torcida)
Média: 2.497 bilhetes
Arrecadação: R$ 2.352.339
Média: R$ 31.788

Fase principal – 9 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 75.176
Média: 8.352 pessoas
TCN: 45.682 (60,76% da torcida)
Média: 5.075 bilhetes
Arrecadação total: R$ 1.197.805
Média: R$ 133.089

Ranking dos pênaltis e dos cartões vermelhos (3)

Pernambucano 2015, 3ª rodada: Salgueiro 0x3 Sport. Imagem: Premiere FC/reprodução

Mais uma rodada sem muitos lances polêmicos, um tanto raro no futebol dessas bandas. A 3ª rodada do hexagonal principal do Pernambucano terminou sem cartão vermelho e com apenas uma penalidade assinalada. O pênalti foi marcado no estádio Cornélio de Barros, a favor do Salgueiro, contra o Sport. A cobrança, porém, foi desperdiçada por Anderson Lessa.

Confira os rankings de pênaltis e cartões atualizados.

Pênaltis a favor (2)
1 pênalti – Sport e Salgueiro
Sem penalidade: Náutico, Santa Cruz, Central e Serra Talhada

Pênaltis cometidos (2)
1 pênalti – Santa Cruz e Sport
Sem penalidade, Náutico, Central, Salgueiro e Serra Talhada

Cartões vermelhos (2)
1º) Santa Cruz – 1 adversário expulso, 1 cartão vermelho
1º) Sport – 1 adversário expulso, 1 cartão vermelho
Nenhum cartão: Náutico, Central, Salgueiro e Serra Talhada

Confira os rankings anteriores, completos: 2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014.

Pernambucano em 2 linhas – 3ª/2015

Pernambucano 2015, 3ª rodada: Salgueiro 0x3 Sport, Náutico 4x0 Serra Talhada e Central 1x2 Santa Cruz. Fotos: Vandinho Dias/Supramax (Cornélio de Barros), Ricardo Fernandes/DP/D.A Press (Arena) e Rafael Lima/Esp DP/D.A Press (Lacerdão)

Pela primeira vez na temporada, os três grandes recifenses ganharam numa mesma rodada. E o fato “demorou” mesmo para acontecer. A 3ª rodada do hexagonal do título do Campeonato Pernambucano começou em 11 de fevereiro e terminou somente no dia 18, com o primeiro triunfo coral na competição, desbancando a Patativa fora de casa. O Santa, porém, segue fora do G4. Ao todo, foram dez gols marcados, na rodada na mais movimentada até aqui.

Saíram 19 gols nos 9 jogos desta fase do #PE2015, com média de 2,1. Em relação à artilharia, na qual a FPF só considera o hexagonal e o mata-mata, o atacante Élber (Sport) assumiu a liderença isolada, com 3 gols.

Hoje, as semifinais seriam: Sport x Serra Talhada e Central x Náutico.

Náutico 4 x 0 Serra Talhada – O Cangaceiro tentou endurecer o jogo na arena. Foi assim até metade do segundo tempo. Depois, o Alvirrubro deslanchou.

Salgueiro 0 x 3 Sport – O Carcará perdeu a segunda seguida em casa. Desta vez, foi atropelado. Com um time reserva, o Leão se manteve 100%.

Central 1 x 2 Santa Cruz – Ricardinho já estava balançando, mas soube mudar o sistema de jogo do Tricolor no segundo tempo, com amplo domínio.

Destaque: Josimar. Mesmo com poucos jogos, o centroavante já vinha sendo alvo de muitas críticas. Desta vez, mostrou presença de área, com 2 gols.

Carcaça: Preparo físico do Central. Com jogadores visivelmente acima do peso, o time alvinegro se arrastou em campo no segundo tempo.

Próxima rodada:
21/02 (18h30) – Santa Cruz x Salgueiro (Arruda)
22/02 (16h00) – Sport x Serra Talhada (Ilha do Retiro)
22/02 (16h00) – Central x Náutico (Lacerdão)

Classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2015 após a 3ª rodada. Crédito: Superesportes

Uma quarta-feira nada ingrata para o Santa Cruz, enfim vencedor

Pernambucano 2015, 3ª rodada: Central 1x2 Santa Cruz. Foto: Rafael Lima/Esp DP/D.A Press

Uma Quarta-feira de Cinzas nada ingrata para o Santa Cruz.

Longe do carnaval, o Tricolor entrara pressionadíssimo na terra do São João. As duas goleadas sofridas na largada do Estadual obrigavam o clube a buscar uma reação imediata diante de um adversário já com seis pontos.

A ausência dos atacantes Bruno Mineiro e Anderson Aquino só piorou a situação. Tempo para treinar, até teve. Foram oito dias para Ricardinho encontrar soluções. Folia cá, treino lá. Enquanto o povão se mandou para as ladeiras de Olinda atrás do bloco Minha Cobra e do trio elétrico da Cobra Fumando, no Arruda, o time coral se concentrou em Caruaru. Passava por lá uma mudança.

E a vitória, enfim, veio, 2 x 1. A primeira na temporada. Os primeiros gols saíram com duas assistências de Betinho, o único escolhido para o ataque, fazendo o pivô para os meias Biteco e João Paulo, aos 16 minutos, um em cada tempo.

O Central chegou a empatar, levando a igualdade até o intervalo, inclusive na posse (50% x 50%), mas faltou fôlego. Na segunda etapa, o time parecia se arrastar, abusando das bolas alçadas (quase marcou o segundo gol no fim, e só). Já os tricolores procuraram a troca de passes no gramado fantasiado de 50 tons de verde. O piso não ajudou muito, e nem a própria equipe coral, ainda longe de um padrão tático. Mas ao menos evitou a pressão do mandante.

No fim das contas, o saldo do carnaval do Santa Cruz só seria positivo com uma vitória. No limite do período momesco, as cinzas ganharam três cores…

Pernambucano 2015, 3ª rodada: Central 1x2 Santa Cruz. Foto: Rafael Lima/Esp DP/D.A Press

Criando e definindo bem, o Náutico desencanta com goleada no Estadual

Hexagonal do Pernambucano 2015, 3ª rodada: Náutico x Serra Talhada. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A primeira vitória oficial do Náutico em 2015 teve uma participação efetiva do setor ofensivo. Gols dos atacantes Renato, no primeiro tempo, Josimar, duas vezes, e Guilherme na segunda etapa, com duas assistências do meia Bruno Alves, o principal organizador de jogadas, e outras duas de Jefferson Renan.

Com o categórico 4 x 0 sobre o Serra Talhada, numa noite deserta na Arena Pernambuco, o Timbu enfim se recuperou no hexagonal do Estadual. O resultado dá fôlego após três rodadas, até porque em pleno sábado de Zé Pereira haverá o Nordestão na agenda, contra o Moto Club.

E fôlego o time mostrou mesmo, com seis jogadores da base em campo durante boa parte do jogo contra os sertanejos, na 4ª apresentação consecutiva em São Lourenço. É verdade que após abrir o placar aos 8 minutos – com Renato dando mais mobilidade ao time -, o Náutico “abdicou” de atacar, esperando os contragolpes, mas ao menos não sofreu uma grande pressão.

Entrosado, o Serra trocou passes, inversões de jogo… mas não finalizou. No segundo tempo, com a marcação encaixada, o Náutico chegou ao segundo gol com Josimar desabafando na comemoração – o centroavante vinha merecendo as críticas. No fim, duas rápidas jogadas pelo lado esquerdo de Jefferson Renan terminaram com gols de Josimar e Guilherme. Cangaceiro abatido.

No domingo, na condição de visitante, a torcida alvirrubra aplaudiu o time mesmo na derrota. Entendeu o esforço em campo. Desta vez, os 1.701 torcedores presentes aplaudiram com o gostinho da vitória, a primeira do ano.

Hexagonal do Pernambucano 2015, 3ª rodada: Náutico x Serra Talhada. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A média do Pernambucano na casa dos 3 mil espectadores, após 54% dos jogos

Pernambucano 2015, 2ª rodada: Sport 1x0 Náutico, Serra Talhada 3x0 Santa Cruz e Salgueiro 0x1 Central. Fotos: Daniel Leal/DP/D.A Press (Arena) e FPF/assessoria (Pereirão e Cornélio de Barros)

Com 68 jogos disputados, dos 124 agendados, finalmente o Campeonato Pernambucano de 2015 ultrapassou a média de três mil pessoas por jogo. A última vez que ficou abaixo disso foi em 1997, quando nem havia o subsídio estatal. De toda forma, o índice de 3.051 é, até aqui, o menor contando o programas Todos com a Nota e Futebol Solidário. Claro, deverá subir com mais clássicos e com a fase final. De toda forma, é preciso buscar o tempo perdido.

Em relação ao “campeonato das multidões”, agora o ranking tem todos os times presentes. A liderança se mantém com o Santa. Se no Arruda, em sua estreia, o Tricolor colocou 24.143 pessoas, o Leão, na Arena, levou apenas 13.519.

Confira abaixo os dados de público e renda atualizados após duas rodadas hexagonais do título e do rebaixamento, de acordo com o borderô oficial da FPF. Confira todas as médias de 1990 a 2014 clicando aqui.

1º) Santa Cruz (1 jogo como mandante, no Arruda)
Total: 24.143
Média: 24.143
Taxa de ocupação: 40,20%
Renda: R$ 475.175
Média: R$ 475.175
Presença contra intermediários: nenhum jogo

2º) Sport (1 jogo como mandante, na Arena)
Total: 13.519
Média: 13.519
Taxa de ocupação: 29,25%
Renda: R$ 353.135
Média: R$ 353.135
Presença contra intermediários: nenhum jogo

3º) Salgueiro (1 jogo como mandante, no Cornélio)
Total: 6.140
Média: 6.140
Taxa de ocupação: 61,92%
Renda: R$ 46.865
Média: R$ 46.865

4º) Náutico (1 jogo como mandante, na Arena)
Total: 5.429
Média: 5.429
Taxa de ocupação: 11,74%
Renda: R$ 86.980
Média: R$ 86.980
Presença contra intermediários (1): T: 5.429 / M: 5.429

5º) Central (8 jogos mandante, no Lacerdão)
Total: 32.877 pessoas
Média: 4.109
Taxa de ocupação: 21,09%
Renda: R$ 266.825
Média: R$ 33.353

6º) Serra Talhada (8 jogos como mandante, no Nildo Pereira)
Total: 28.983 pessoas
Média: 3.622
Taxa de ocupação: 72,45%
Renda: R$ 217.911
Média: R$ 27.238

As capacidades (oficiais) dos estádios usadas para calcular a taxa de ocupação: Arruda (60.044), Arena Pernambuco (46.214), Ilha do Retiro (32.983), Lacerdão (19.478), Cornélio de Barros (9.916) e Nildo Pereira (5.000).

Geral – 68 jogos (1ª fase, hexagonal do título e hexagonal da permanência)
Público total: 207.486
Média: 3.051 pessoas
TCN: 170.751 (82.29% da torcida)
Média: 2.511 bilhetes
Arrecadação: R$ 2.183.372
Média: R$ 32.108

Fase principal – 6 jogos (hexagonal do título e mata-mata)
Público total: 60.862
Média: 10.143 pessoas
TCN: 34.642 (56,91% da torcida)
Média: 5.773 bilhetes
Arrecadação total: R$ 1.052.525
Média: R$ 175.420

O cartório da Federação Pernambucana de Futebol

Taxa e emolumentos da FPF em 2015. Crédito: FPF/reprodução

Que as federações estaduais de futebol arrecadam bastante, é público e notório. Mas essas entidades são, na verdade, máquinas de fazer dinheiro.

Vamos ao viés local, com a FPF. Além da taxa administrativa de 8% sobre todas as rendas brutas do campeonato pernambucano, a entidade dispõe de uma planilha de taxas de emolumentos para toda a movimentação do futebol local, tanto profissional quanto amador. Funciona quase como um “cartório do futebol”.

São 38 opções, de R$ 30 a R$ 350 mil, incluindo licenças para a criação de departamentos profissionais nos clubes, anuidades, transferências de jogadores divididas pelos salários (de 2 a mais de 50 salários mínimos), rescisões de contrato etc. O ato contendo todos os valores para a temporada 2015, de nº 009, foi publicado no site oficial da federação em 6 de fevereiro.

Em relação às taxas dos jogos, vale citar os dados as duas últimas edições do Pernambucano, de 2013 e 2014, quando o percentual subiu de 6% para 8% – a maioria das federações cobra 5%. No período foram 278 partidas, com bilheteria agregada de R$ 16.857.250. A FPF abocanhou R$ 1.348.580 da renda do Estadual. Somando tudo isso, entende-se o patrimônio líquido de R$ 5,6 milhões. Só em 2013 o lucro foi de R$ 1,8 milhão.

Curiosidade: na federação paulista, a taxa para criar um clube profissional é de R$ 800 mil. A FPF de lá é ainda mais rica.

Taxa e emolumentos da FPF em 2015. Crédito: FPF/reprodução

Evandro Carvalho: “O Pernambucano é mais rentável que o Nordestão”. Será?

Troféus do Campeonato Pernambucano e da Copa do Nordeste de 2014. Fotos: divulgação

No imbróglio por mais datas para o campeonato estadual, o presidente da FPF, Evandro Carvalho, garante que o Pernambucano é mais rentável que a Copa do Nordeste. Tanto em premiação/cotas quanto em renda dos jogos.

As cotas das campanhas no Nordestão de 2015 foram informadas ao blog pela organização do regional. O campeão receberá R$ 2,74 milhões, com um total de R$ 11,14 milhões distribuídos entre os vinte participantes. Alegando um contrato de confidencialidade entre os doze clubes locais, a federação pernambucana de futebol e a Rede Globo, a detentora dos direitos de transmissão, o mandatário não revelou a cota de paticipação do Estadual desta temporada.

“Não posso dizer os valores, por força do contrato, mas garanto a você que o Pernambucano dá mais dinheiro. Tanto no valor dos patrocínios e da televisão quanto na bilheteria. Pode comparar, o Pernambucano é mais rentável”.

Sem a quantia detalhada, nem mesmo nos balanços financeiros divulgados pelos clubes, a comparação fica difícil, ainda que seja a palavra do presidente.

Insistindo no assunto, vamos aos dados de 2014, com a renda apurada nos borderôs oficiais e a premiação pelo título do Estadual, revelada no twitter por Arnaldo Barros, vice-presidente do Sport, o vencedor dos dois torneios. Contudo, não se sabe o total de cotas do campeão da 100ª edição do Pernambucano.

Cota de participação ao campeão*
Estadual: R$ 400 mil
Nordestão: R$ 700 mil
* Apenas o valor recebido na final, descontando as cotas das fases anteriores.

Bilheteria do campeão
Estadual (7 jogos)
Renda: R$ 1.809.957
Média: R$ 258.565

Nordestão (5 jogos*)
Renda: R$ 1.275.000
Média: R$ 255.000
* Seriam 6 partidas, mas um jogo, nas quartas de final, foi de portões fechados.

Obs. O Ceará, vice-campeão regional, arrecadou R$ 2,4 milhões em bilheteria nos seis jogos. E além disso, o Nordestão dá vaga na Sul-Americana…

Presidente da FPF encara metrô até o clássico na Arena Pernambuco

Evandro Carvalho, presidente da FPF, indo de metrô para o Clássico dos Clássicos, em 08/02/2015. Foto: Davidson Santana (@davidson_vil)/twitter

Evandro Carvalho, o presidente da FPF, foi de metrô ao Clássico dos Clássicos.

Insatisfeito com a paralisação da categoria metroviária dias antes, no jogo entre Náutico e Salgueiro, o dirigente revelou a existência de um plano de segurança para a rede sob os trilhos na capital pernambucana durante os jogos de futebol.

A polícia militar destacou 120 homens para atuar no metrô no domingo, na linha Centro-Camaragibe. O objetivo era conter confrontos entre torcidas organizadas, presentes apesar da proibição da justiça. Para “testar” o plano, Evandro foi de metrô, no transporte utilizado diariamente por 350 mil recifenses.

O dirigente foi reconhecido nos vagões por torcedores de Sport e Náutico. Alguns tiraram fotos e as compartilharam nas redes sociais. Ao blog, ele confirmou a veracidade da foto. Questionado se estava escoltado, Evandro disse que circulou acompanhado apenas de uma pessoa, o seu motorista.

“Fui para circular. Troquei de vagão várias vezes, para verificar a segurança, se encontrava algo errado. Mas vi famílias, idosos, jovens e até gente voltando da praia. Na Santa Luiza (estação a oito paradas de Cosme e Damião), ainda entraram uns 300 torcedores com uma camisa amarela com a palavra Paz”.

Esse grupo era a Torcida Jovem disfarçada. De toda forma, Evandro desceu justamente na Santa Luzia. Em relação à segurança, na ida e na volta, o esquema contou com policiais à paisana, do serviço de inteligência.

Perguntado se faria de novo o percurso num clássico na arena, já que o público no domingo foi de apenas 13.519 pessoas, Evandro foi direto:

“Eu vou no próximo clássico da mesma forma. Temos que prestigiar o serviço.”

Mapa do Metrorec

Pernambucano em 2 linhas – 2ª/2015

Pernambucano 2015, 2ª rodada: Sport 1x0 Náutico, Serra Talhada 3x0 Santa Cruz e Salgueiro 0x1 Central. Imagens: Paulo Paiva/DP/D.A Press (Arena), Rede Globo/reprodução (Serra Talhada) e FPF/assessoria (Salgueiro)

Sport e Central, 100%. Náutico com um ponto e Santa zerado (abaixo, a classificação atualizada). As duas primeiras rodadas do Estadual de 2015 mostram um cenário atípico no formato com G4, instituído há cinco anos. Faltam oito rodadas e há tempo suficiente ocorrer o de sempre, o trio da capital avançando. Contudo, alvirrubros e tricolores (sobretudo este) precisam evoluir. No caso do Leão, a falta de ímpeto ofensivo segue incomodando a torcida.

Saíram 9 gols nos 6 jogos desta fase do #PE2015, com média de 1,5. Em relação à artilharia, na qual a FPF só considera o hexagonal e o mata-mata,  Élber (Sport) e Júnior Juazeiro (Serra) dividem a a liderença com 2 gols.

A próxima rodada será totalmente desmembrada, com os três jogos em dias diferentes, sendo o último deles somente na Quarta-feira de Cinzas.

Hoje, as semifinais seriam: Sport x Náutico/Salgueiro e Central x Serra Talhada.

Serra Talhada 3 x 0 Santa Cruz – O Tricolor começou o ano desarrumado. Nem a estreia da dupla de ataque adiantou. O Serra foi bem melhor no jogo.

Salgueiro 0 x 1 Central – Fabinho marcou o gol da Patativa aos 47 do 2º. Time de Caruaru larga bem para voltar à semifinal, onde este em 2010.

Sport 1 x 0 Náutico – Na Arena, Samuel marcou o gol (polêmico) da noite. O time voltou a diminuir o ritmo no segundo tempo. No período, o Timbu cresceu.

Destaque: Júnior Juazeiro. O atacante do Cangaceiro mostrou mais oportunismo que Anderson Aquino e Bruno Mineiro e brilhou no Sertão.

Carcaça: Emerson Sobral. Não viu a falta no gol de Danilo, do Sport, o lance decisivo no Clássico dos Clássicos. Segundo árbitro na “carcaça”.

Próxima rodada:
11/02 (20h00) – Náutico x Serra Talhada (Arena Pernambuco)
13/02 (20h00) – Salgueiro x Sport (Cornélio de Barros)
18/02 (20h00) – Central x Santa Cruz (Lacerdão)

Classificação do hexagonal do título do Pernambucano 2015 após a 2ª rodada. Crédito: FPF