Frio “ajudou” Glédson e Náutico

Série B 2011: Criciúma 0 x 0 Náutico. Foto: Criciúma/divulgação

Frio intenso no interior catarinense. Para os padrões pernambucanos, é claro.

Com o termômetro marcando 14 graus, somente se mexendo bastante para combater a baixa temperatura no estádio Heriberto Hülse.

O Criciúma vinha no embalo da comemoração dos 20 anos do seu título na Copa do Brasil, fato que movimentou 6.853 torcedores para buscar a vitória na Série B.

Ao Náutico, estava no script evitar a pressão inicial do time da casa.

Com um jogo duro, de pouca técnica e equilibrado, o Timbu até esboçou algumas jogadas neste sábado. Elicarlos, por exemplo, quase marcou um golaço por cobertura.

Eduardo Ramos, isolado na criação, ficou sobrecarregado com a forte marcação.

Depois, o Tigre assustou, principalmente na segunda etapa. Foram várias chances, em chutes de fora da área, dentro da área, bolas cruzadas, cabeçadas…

Mas não furou a meta alvirrubra. O solitário ponto conquistado fora de casa no empate em 0 x 0 teve no goleiro Glédson o personagem principal.

Se com o frio ele já teria que se aquecer durante o jogo, com o volume catarinense o frio foi embora… Uma merecida recuperação para Glédson.

Série B 2011: Criciúma 0 x 0 Náutico. Foto: Futurapress

É punk

Série B-2010: Náutico 0 x 0 Brasiliense. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

A recuperação não veio. Mais um 0 x 0 frustrante no Recife. Desta vez nos Aflitos.

Contra o Brasiliense, e a sua surreal camisa rock’n’roll, o Náutico ficou no empate na Série B, na presença de 9.300 torcedores.

No primeiro tempo, o goleiro Glédson fez pelo menos três ótimas defesas.

Salvou o time… Volta por cima, pois o camisa 1 do Alvirrubro já começava a receber algumas críticas da torcida após as últimas duas derrotas.

Mas a vida de qualquer goleiro sempre foi complicada. E olhe que Glédson era um dos destaques da equipe antes deste momento com alguma turbulência.

Voltando ao jogo, a noite desta sexta deu mesmo muito trabalho a Glédson, que ainda teve que segurar os meninos do Brasiliense (Iranildo, Acosta e Ruy) na etapa final.

As melhores chances foram mesmo do time candango durante toda a partida.

A vitória não passou nem perto do Náutico nesta rodada.

O técnico Gallo reconheceu isso e, certamente, já está cobrando uma reação do grupo nas próximas rodadas. De qualquer forma, o Alvirrubro chegou aos 28 pontos.

Segue fora do G4, mas está bem próximo… A duas rodadas do fim, a meta timbu de acabar o primeiro turno da Segundona com 33 pontos ficou comprometida.

Mas pelo menos a noite serviu para provar que a torcida alvirrubra pode mesmo confiar no seu goleiro para o restante da longa jornada na Segundona.

No lado do Brasiliense, bem que o clube poderia aposentar essa camisa musical, já que aposentar meio time seria bem mais difícil…