Em Goiânia, o Náutico volta a vencer como visitante e fica a 3 pontos do G4

Série B 2016, 21ª rodada: Vila Nova 0 x 2 Náutico. Foto: André Costa/Estadão conteúdo

Em sua terceira visita à Goiânia na Série B, enfim uma atuação convincente do Náutico. Sem sonolência, sem seguidos erros defensivos. Que os jogos contra Atlético e Goiás (duas derrotas e sete gols sofridos) tenham mesmo ficado no passado, pois o 2 x 0 sobre o Vila Nova mostrou uma equipe com ímpeto, regular. A vitória como visitante, a segunda na competição, tende a reanimar a campanha. Num ensolarado sábado, com o termômetro marcando 32 graus, o primeiro tempo foi amarrado. Sem tanta criação e com algumas jogadas ríspidas. Coincidência ou não, com a sombra na retomada as jogadas tornaram-se mais verticalizadas, com o alvirrubro pernambucano se portando melhor.

Após uma chance para cada lado, o Timbu abriu o placar com Jefferson Nem, concluindo uma jogada de linha de fundo de Rony. Logo depois, o meia Vinícius, recém-contratado, fez a sua estreia. E teve participação direta no segundo gol, tocando para o outro meia, Hugo, de volta à equipe e atuando mais avançado. O camisa 10 recebeu na meia lua e bateu com convicção, no cantinho. A boa vantagem, antes dos vinte minutos, tranquilizou a situação para o Náutico, com o adversário quase sempre em impedimento e a torcida local focando apenas o técnico do Vila, o ex-centroavante Guilherme. Lembrando que a partida ocorreu no estádio Onésio Brasileira Alvarenga, com o alambrado colado no campo.

Nessa pressão interna, o Náutico saiu de fininho com os três pontos, voltando a reduzir a distância para o G4, agora de três pontos – pois é, o tropeço há uma semana, na arena, custou, hoje, o lugar entre os primeiros. Com a inversão de resultados nessas duas rodadas do returno (derrota em casa e vitória fora), o Náutico reinicia o processo contra o Londrina, em São Lourenço, terça-feira. Mais uma chance num campeonato repleto de oportunidades.

Série B 2016, 21ª rodada: Vila Nova 0 x 2 Náutico. Foto: Arlos Costa/Futura Press/Estadão conteúdo

Jogando para o gasto, Náutico vence o Tupi e volta a se reaproximar do G4

Série B 2016, 18ª rodada: Náutico x Tupi. Foto: Ricardo Fernandes/DP

O Náutico voltou a se reaproximar do G4 da Série B. Ao vencer pela segunda vez seguida na arena, desta vez contra o Tupi, chegou a 27 pontos, ficando a cinco do CRB, surpreendido no Rei Pelé. Há duas rodadas, essa diferença era de dez pontos! Ainda que os demais concorrentes joguem no sábado, a recuperação ocorreu. De forma distinta. Sexta passada, um jogo tranquilo contra o Avaí. Uma semana depois, mesmo com treinos, ritmo e recuperação física, o futebol visto diante do vice-lanterna desagradou. A vitória por 1 x 0 só valeu pela tabela, que no fim das contas, é o que interessa nesta campanha.

Porém, o aperreio no finzinho foi desnecessário, com o timbu levando um abafa. Já não conseguia prender a bolar com qualidade e muito menos puxar contragolpes. Bem diferente do que indicava a escalação inicial, com Alexandre Gallo repetindo a formação pela segunda vez – só havia conseguido na 5ª rodada! Um meio-campo com João Ananias, Maylson e Renan Oliveira. Mais à frente, Hugo. Desses, apenas o volante atuou nos 90 minutos. Maylson se machucou ainda no primeiro tempo e Renan e Hugo saíram por opção tática. Para fechar o time? A contradição está no fato de o Náutico ter terminado com quatro atacantes, Rony, Jefferson Nem, Daniel Morais e Léo Santos.

Foi uma espécie de 4-2-4, com a linha ofensiva sem ação na reta final – ao menos o jovem Léo Santos havia aberto o placar no início da segunda etapa, no seu pioneiro gol como profissional. Os 3.067 espectadores saíram celebrando o resultado, mas com alguma dúvida sobre o rendimento na próxima terça, contra o Oeste, no encerramento do turno, em Barueri. Depois desse jogo, uma parada de 18 dias para os Jogos Olímpicos. Tempo para mais treinos, ritmo e recuperação física… dessa vez, espera-se, de forma definitiva.

Série B 2016, 18ª rodada: Náutico x Tupi. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Náutico vence o Avaí com o tranquilidade, abrindo a série para reaproximação do G4

Série B 2016, 17ª rodada: Náutico 3x1 Avaí. Foto:  Léo Lemos/Náutico

De 22 de julho até 20 de agosto, num período intercalado pela Olimpíada, o Náutico só fará quatro partidas na Série B, mas essa agenda é essencial para o seu reposicionamento na briga (real) pelo G4, de onde chegou a ficar a oito pontos de distância. Afinal, a tabela marcou três jogos na arena, contra Avaí, Tupi e Criciúma. Confrontos ao alcance do alvirrubro, que precisa de um desempenho acima da média, como mandante, para apagar o prejuízo das oito rodadas anteriores. O primeiro, numa noite de sexta-feira com 2.147 torcedores, passou com sobras. A vitória por 3 x 1 tranquilizou o ambiente para enfrentar o vice-lanterna em uma semana, no mesmo (e indigesto) horário das 21h30.

Contra o alviazulino de Floripa, o Timbu só precisou de 40 segundos para ficar em vantagem. Jefferson Nem arriscou pela esquerda e Rony completou o lance, facilitando o jogo. O time armado por Gallo entrou com um meio-campo formado por João Ananias, Maylson (muito bem), Renan Oliveira e Hugo. Possivelmente, o melhor quadro possível para este elenco. Com força na marcação e qualidade técnica (teoricamente, suficiente nesta competição). O Avaí até estava invicto havia seis rodadas, mas se perdeu logo. Com apenas meia hora de bola rolando ficou com um a menos, na justa expulsão do zagueiro Renato Silveira, com dois amarelos imprudentes – entrada forte em um e segurando o adversário depois. 

Antes do intervalo, Eduardo se antecipou numa cobrança de escanteio e, de cabeça, ampliou. Assim, já seria até possível diminuir o ritmo na segunda etapa. O que aconteceu de vez quando Jefferson Nem marcou o terceiro. Apesar do gol de honra, aos 42, foi uma partida segura, necessária para um time que vinha de um revés difícil de aceitar, como foi o do Serra Dourada. Juntando os cacos, o Náutico reinicia a sua caminhada. Ainda tem campeonato demais.

Série B 2016, 17ª rodada: Náutico 3x1 Avaí. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Em jogo quente, literalmente, Ypiranga e Sport empatam na Sulanca

Pernambucano 2013, 2º turno: Ypiranga 2x2 Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Sol forte, escaldante. Antes de a bola rolar no estádio Limeirão, em Santa Cruz do Capibaribe, neste domingo, o termômetro chegou a registrar 41 graus. A sensação térmica era ainda mais desgastante, batendo em 45 graus.

Ser eficiente nas finalizações e evitar o desgaste era o dever do Sport diante do Ypiranga em seu reduto. Como o adversário também foi, empate em 2 x 2. No primeiro tempo faltou exatamente eficiência aos rubro-negros, que faziam uma partida melhor e dominavam o Ypiranga. Até mandou uma bola no travessão.

No futebol, sabemos, isso não quer dizer muita coisa. Apesar da menor posse de bola, Jonatas Vieira teve tempo para um golaço aos 31 minutos, no ângulo de Magrão, no primeiro contragolpe efetivo da Máquina de Costura.

A vantagem levou o técnico Sérgio Guedes a aumentar a velocidade leonina no segundo tempo, torcendo, claro, pelo bom preparo físico da equipe, uma vez que o sol desaparecia no horizonte da terra da sulanca.

Enquanto Lucas Lima entrou no lugar do também meia Hugo, Érico Júnior, outrora “Pelezinho”, substituiu o volante Rithely, mudando a estrutura tática da equipe. Para Sérgio Guedes, o garoto é um “terrorista” às zagas adversários.

Exagero à parte, as duas peças participaram diretamente do empate, aos 14 minutos. Lucas Lima conduziu a bola pelo lado esquerdo, em velocidade. Tocou para Pelezinho, que dominou e cruzou para Roger, livre, empurrar para o gol.

A virada veio aos 27, com Roger ajeitando para Felipe Azevedo virar mais um jogo. O resultado parecia nas mãos do Sport, superior a partida inteira. Já sem sol, sem desculpa, no apagar das luzes, Elivelton mostrou oportunismo para empatar de vez um jogo quente.

Pernambucano 2013, 2º turno: Ypiranga 2x2 Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

A ciranda de técnicos na Ilha do Retiro na fase de repetição com Sérgio Guedes

Técnico Sérgio Guedes em ação no Sport no Brasileirão de 2012. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Geninho, Hélio dos Anjos, Paulo César Gusmão, Mazola Júnior, Vágner Mancini, Waldemar Lemos, Sérgio Guedes e Oswaldo Alvarez. Fora os interinos.

A lista de técnicos no Sport é extensa. A de insucessos é ainda maior. Salvo o acesso conquistado na bacia das almas, a vida rubro-negra tem sido difícil.

No âmbito estadual, perdeu a soberania nos últimos dois anos, mesmo com um orçamento muito superior ao dos rivais tradicionais.

No cenário nacional, uma coleção de frustrações, incluindo a perda do poder na Ilha do Retiro, outrora demolidor nessas campanhas.

Jogadores descompromissados, diretoria batendo cabeça, torcida em fúria. E os técnicos foram passando no Sport. Caindo um a um.

Ora pelo esquema tática travado, ora pela insistência em peças infrutíferas, ora pelo discurso afobado, trazendo para si uma pressão desnecessária. Etc. Etc.

Técnicos do Sport nos últimos dois anos: Sérgio Guedes, Hélio dos Anjos, Mancini, Waldemar Lemos, Mazola, PC Gusmão, Geninho e Vadão. Fotos: Diario de Pernambuco

Nesse embalo, a volta de Nelsinho Batista acabou se tornando no sonho de dias melhores. O campeão da Copa do Brasil de 2008 segue no Japão, sossegado.

Talvez consciente de que, neste momento, nem ele seja o nome certo.

A quantidade de nomes é tão grande que chega à repetição. Sérgio Guedes ganha agora outra chance após a frustrante passagem no XV de Piracicaba.

A sua última participação no Leão foi no jogo que culminou no rebaixamento leonino na temporada passada, nos Aflitos. Mesmo com poucos jogos e o histórico resultado final, o time evoluiu em suas mãos, por um momento.

Com mais calma (será mesmo?), Sérgio Guedes chega com o tom apaziguador no Leão. Com ele, algumas peças terão uma última chance. Sobretudo, Hugo.

Ao torcedor do Sport, a hora de recomeçar. De novo. Mais uma vez. Até quando? Caberá a Sérgio Guedes evitar a continuidade desta ciranda.

Técnico Sérgio Guedes em ação no Sport no Brasileirão de 2012. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

A vitória que a torcida do Sport não desejou na arquibancada

Pernambucano 2013, 2º turno: Sport 3x2 Serra Talhada. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

O termômetro no Recife registrava 27 graus na noite desta quarta, com céu limpo. Na Ilha do Retiro, o clima parecia muito pior. Pesado, nebuloso. Um momento sofrível vivido pelo Leão neste início de temporada, com torcedores fazendo campanha para um jogo vazio, como se o ambiente atual condicionasse uma boa presença. Entre os poucos na arquibancada, vaias sistemáticas a todo mundo.

Vadão chegou a ouvir “elogios” ao contrário ainda no intervalo. E o que dizer de Gilsinho? Se machucou em um lance e a torcida vibrou por causa da sua saída. Nas redes sociais também era grande o número de rubro-negros esperando o pior, aguardando o pior, torcendo por um revés diante do Serra Talhada.

Como se uma derrota na Ilha, que seria a segunda seguida no Estadual, fosse mudar o panorama no clube. Tiraria o técnico? Forçaria o presidente a radicalizar, com dispensas e contratações? Desejo bem difícil de se tornar realidade na prática. O tropeço só complicaria mais a vida leonina no Estadual

Vadão tentou apostar num novo time, sacando medalhões como Cicinho, Hugo e Felipe Menezes. O objetivo seria apontar as peças erradas? Perguntas no ar e respostas imprecisas. A verdade é que outros atletas em má fase continuaram.

Felipe Azevedo, um dos mais contestados mantidos no time, abriu o placar aos 19 minutos. Recebeu de Moacir, outro no olho do furacão, e bateu forte. Marcos Aurélio teve a chance de ampliar, mas acertou a trave numa cobrança de pênalti e, ainda no primeiro tempo, Júnior Ferrim empatou.

O empate após 45 minutos terminava de impregnar a crise, na visão do público. Até que Roger, que não acertara nada a noite inteira, desempatou aos 31. Nem precisou se esforçar. Pegou um rebote na linha do gol. Parecia o fim da penumbra, se não fosse mais um erro da defesa, algo corriqueiro há algumas temporadas. Alex Costa, a 14 minutos do fim, empatou de novo.

Faltavam poucos segundos para o apito final do árbitro Sandro Meira Ricci. O gogó das 7.101 testemunhas estava preparada para uma vaia daquelas. Mesmo com a torcida contra, de forma surreal, o Sport venceu por 3 x 2. Aos 44, o tento da primeira vitória rubro-negra no Pernambucano. Até os mais teimosos vibraram. E saíram do estádio sem saber se a crise passou. Vencer, venceu.

Pernambucano 2013, 2º turno: Sport 3x2 Serra Talhada. Foto: Helder Tavares/DP/D.A Press

Empate insosso fora da Ilha força o Sport a correr como nunca em casa

Copa do Nordeste 2013: Campinense 0x0 Sport. Foto: ANTONIO RONALDO/FUTURA PRESS

Único invicto na Copa do Nordeste, o Sport segue sem vencer fora da Ilha do Retiro no torneio regional.

Mais um empate na conta. Nesta noite, o quarto.

No estádio Amigão, o time comandado por Oswaldo Alvarez novamente não mostrou o mesmo ímpeto visto nos jogos no Recife.

Sempre o mesmo perfil, com o freio de mão puxado, toques curtos, para os lados. Nada de jogada trabalhada ou bolas enfiadas para os atacantes.

Em uma partida de poucas emoções, mesmo com a sua força máxima em Campina Grande, o Leão ficou no 0 x 0 com o Campinense.

O time pernambucano entrou completamente no clima desta Quarta-feira de Cinzas, com gosto de ressaca.

A favor, a segurança de Magrão, que retornou à equipe. Se bem que quando um goleiro é elogiado é porque o restante do time não fez muita coisa…

A verdade é que o Leão trouxe um resultado até certo ponto perigoso, considerando o regulamento do torneio, com a vantagem para o gol fora de casa, a la Copa do Brasil. Precisa vencer.

No jogo de volta pelas quartas de final do Nordestão, no sábado, cabe ao Leão manter o mesmo ritmo enquanto mandante.

Veloz e forte na bola aérea, com doze gols em três jogos na Ilha do Retiro.

Para isso, precisará jogar um pouco mais. Na verdade, bem mais…

Copa do Nordeste 2013: Campinense 0x0 Sport. Foto: ANTONIO RONALDO/FUTURA PRESS

Sport em branco no placar e com a vaga na bagagem em Aracaju

Copa do Nordeste 2013: Confiança 0x0 Sport. Foto: Jorge Henrique/Futura Press

No primeiro tempo, um jogo eletrizante em Aracaju, valendo a classificação antecipada às quartas de final do Nordestão. Contrariando as expectativas de um jogo travado, Confiança e Sport atacaram sem parar neste domingo.

Uma correria daquelas, na qual parecia beneficiar apenas o Confiança, com muita vontade no gramado do Batistão. Tentando tocar mais a bola, com dois meias de ligação pela primeira vez neste regional, o Sport acabou entrando no mesmo ritmo. O que fez os dois goleiros trabalharem bastante.

Hugo acertou a trave duas vezes no mesmo lance e Felipe Menezes perdeu um gol incrível, com a bola raspando a trave. No time sergipano, um gol anulado, com o atacante usando o braço para mandar a pelota para as redes.

Com o jogo aberto, sob sol fortísismo, teoricamente deveria haver uma mudança na postura dos times na etapa final. Não no mandante, que exigiu duas boas defesas de Magrão. Uma delas espetacular.

Nos quinze minutos finais, o Rubro-negro voltou a sufocar o adversário, com a posse de bola e arriscando de fora da área,. Contudo, as chances continuaram sendo desperdiçadas, dos dois lados. Não houve mudança, com o empate em 0 x 0, em um animado jogo de futebol.

O resultado garantiu a vaga leonina na próxima fase. Com a vitória do Fortaleza sobre o Sousa nos acréscimos, o Sport jogará à vera pela liderança do grupo em mais quarta à noite. Longe de casa, o time de Vadão peca nas finalizações. Que a postura siga diferente no Recife…

Copa do Nordeste 2013: Confiança 0x0 Sport. Foto: Jorge Henrique/Futura Press

Com goleada, o preço pelo bom futebol do Sport através de Hugo

Copa do Nordeste 2013: Sport x Fortaleza. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Hugo era o personagem da semana na Ilha do Retiro.

Ao declarar que seu rendimento em campo estava sendo comprometido por causa da indefinição sobre o seu futuro no Sport, acabou gerando uma carga de pressão sobre si mesmo.

Afinal, o talentoso meia rubro-negro tem disparado o maior salário do clube, cerca de R$ 200 mil segundo informações de bastidores. Com cinco meses pela frente, tem a garantia de R$ 1 milhão em salários até o fim deste contrato.

A lenta articulação da diretoria sobre a renovação acabou incomodando o jogador, infeliz em seu desabafo.

Na noite desta quarta, os olhos da torcida, com 19.646 pessoas, estariam sobre  o jogador na partida contra o Fortaleza.

Bastaram cinco minutos em um escanteio na medida cobrado por Cicinho. Como na última Série A, mostrou força no jogo aéreo e cabeceou para as redes.

Na comemoração, preferiu a provocação ao reconhecimento. Camisa 80 à parte, o Leão fez a sua melhor partida na Copa do Nordeste até o momento.

Após três atuações irregulares, enfim um rendimento consistente, dominando o adversário. Aos 25, em mais um escanteio cobrado por Cicinho, desta vez pelo lado esquerdo, Marcos Aurélio pegou de primeira de fora da área. Golaço.

O time cearense, que evitou a derrota no domingo, desta vez acusou o golpe, goleado por 3 x 0 no placar. Sim, no finzinho Felipe Azevedo completou.

O time de Vadão agora precisa de uma simples vitória para avançar às quartas de final. Resta saber como ficará a novela sobre a renovação de Hugo até lá. O próprio já avisou sobre os efeitos colaterais desta indefinição…

Copa do Nordeste 2013: Sport x Fortaleza. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Sport supera trauma do 2º tempo e domina São Januário

Série A 2012: Vasco x Sport. Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br

Mais uma vez o Sport teria o segundo tempo à prova. Um verdadeiro calo leonino em suas apresentações como visitante na Série A desta temporada.

Contra Grêmio, Internacional e Atlético-MG, também fora de casa, o Leão foi para o intervalo à frente no placar. Mas viveu tempos distintos.

Somou apenas um ponto e sofreu sete gols nos 45 minutos finais dessas partidas. Em São Januário, neste domingo, o Rubro-negro pernambucano vencia por 1 x 0, após um contragolpe bem finalizado por Felipe Azevedo, aos 39 minutos.

Àquela altura, havia sido o sexto contra-ataque do Sport, pecando no último passe. Mas o gol parecia próximo, devido à ousada postura das duas equipes, com três atacantes.

Na vantagem, mas com o temor do torcedor. Mais uma reviravolta contrária?

Na etapa final, com o Vasco pressionado por sua torcida, que via o time ser derrotado pela sexta vez consecutiva, o Sport precisava forçar ainda mais nos contragolpes. Logo aos 7 minutos, um gol que pode ser apontado como o mais bonito do Leão no Brasileirão.

Começou numa descida rápida pelo lado direito com Felipe Azevedo.  Ele serviu Gilberto, na marca de pênalti. O centroavante dominou de costas para o gol e, inteligente, rolou a bola para Hugo, que encheu o pé, marcando pela 8ª vez na competiçao.

A partir dali, um esforço absoluto para manter a boa vantagem no placar, pois a zaga continuava sem passar tanta confiança, mas sem titubear. Chutão sem pudor algum.

No finzinho, sem abdicar do ataque, o Sport decretou a goleada, num cruzamento de Reinaldo para Henrique, 3 x 0. Na superação, num resulto maiúsculo e com direito a olé,  o Sport venceu de novo fora de casa, acabando com um tabu. A última vitória sobre um grande clube carioca no Rio de Janeiro havia sido em 2003!

Contra a lógica da matemática, o time da Ilha do Retiro segue forte na briga para continuar na elite. Para isso, será preciso vencer os seus traumas.

Nesta tarde, venceu um dos maiores, o “fantasma do segundo tempo”…

Série A 2012: Vasco x Sport. Foto: Marcelo Sadio/vasco.com.br