Sport com uniformes especiais da Alemanha, México e Japão até a Copa

Camisas especiais do Sport homenageando as seleções do México, da Alemanha e do Japão em 2014. Fotos: Sport/instagram

O Sport irá vestir uniformes em homenagem às seleções da Alemanha, México e Japão, países que disputarão jogos da Copa do Mundo na Arena Pernambuco.

O projeto Saudações Rubro-negras foi uma estratégia da direção de marketing do Leão, que convenceu a Adidas, a nova fornecedora do clube e que também patrocina as três seleções.

Com isso o marketing do clube, visa o clube à Copa do Mundo, de forma paralela ao evento. Ponto a favor.

A ideia rubro-negra é utilizar as cores, sem relação alguma com a tradição do clube, nas partidas oficiais até a paralisação do futebol brasileiro no Mundial. Ou seja, o time pode disputar até oito partidas da Série A com os padrões alternativos.

O plano é fomentar a simpatia os torcedores estrangeiros, e são esperados mais de 40 mil deles só no Recife. Curiosamente, as três delegações também irão treinar no centro de treinamento do Sport, em Paratibe.

A venda das camisas especiais das seleções, todas com “bem-vindo” escrito na língua de cada país, deve começar no dia 26 de maio, dia seguinte ao lançamento do uniforme oficial vermelho e preto…

Camisas especiais do Sport homenageando as seleções do México, da Alemanha e do Japão em 2014. Fotos: Adidas/divulgação

As boas-vindas do Sport antes de abrir os portões do centro de treinamento na Copa

Sport publica mensagens de boas vindas para as seleções da Copa 2014 no Recife. Crédito: Site Oficial o Sport

A Arena Pernambuco receberá oito seleções distintas para a disputa da fase de grupos da Copa do Mundo de 2014.

Estados Unidos, Costa do Marfim, Itália, Alemanha, Croácia, Costa Rica, México e Japão. Equipes envolvidas nos quatro jogos agendados em junho.

Logo após o sorteio, o Sport publicou em seu site oficial e em suas contas nas redes sociais imagens de boas-vindas para esses países, nas línguas dos visitantes. No mínimo, uma ação gentil do rubro-negro.

E vale lembrar que o centro de treinamento do Leão, assim como o CT do Náutico, receberá seleções para os treinamentos na véspera das partidas.

Definido como Campo Oficial de Treinamento (COT), o local ainda carece de uma pavimentação do acesso, já articulada para janeiro. Que a obra seja finalizada até o Mundial. As delegações agradecerão ainda mais ao Sport…

104.241 torcedores e 18 gols na Arena Pernambuco na Copa das Confederações

Arena Pernambuco após o jogo Uruguai 8x0 Taiti, pela Copa das Confederações. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Uma lua cheia na despedida…

Encerrada a participação pernambucana na Copa das Confederações.

Passagem com a classe do toque de bola espanhol, a emoção do duelo entre italianos e japoneses, a supergoleada uruguaia e a despedida taitiana.

Em uma semana, foram três jogos no novo estádio em São Lourenço da Mata, com cinco países diferentes, sérios problemas de mobilidade, soluções emergenciais, melhora e ótimos públicos na Arena Pernambuco.

Nessas três partidas, com 84,5% do borderô composto por torcedores do estado, o palco recebeu ao todo 104.241 pessoas.

41.705 – Espanha 2 x 1 Uruguai
40.489 – Itália 4 x 3 Japão
22.047 – Uruguai 8 x 0 Taiti

Como contrapartida, o público presente viu vários craques e seleções tradicionais, com todo respeito aos taitianos, e muitos gols.

A média foi de 34.747 torcedores, excelente. Com 18 gols no campo, o índice de bolas na rede foi de incríveis 6 tentos a cada noventa minutos.

Você assistiu a algum jogo na arena nesta Copa? Qual será a maior lembrança?

Esse clima diferente em torneios da Fifa voltará ao estado apenas em 2014, numa escala ainda maior, com cinco jogos, numa tal de Copa do Mundo.

Com show de bola, o Brasil conquistou o tetra no 3 x 0 sobre a Espanha.

Arena Pernambuco no jogo Itália 4x3 Japão. Foto: Fifa/divulgação

LED na Arena, só no Mundial. Até lá, manutenção na cobertura

Cobertura da Arena Pernambuco. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

A Arena Pernambuco foi selecionada para receber três jogos na Copa das Confederações de 2013. A contrapartida para isso seria antecipar a obra em oito meses, o que aconteceu.

Contudo, ainda há trabalhar a fazer no empreendimento, sobretudo no acabamento. Para o público, uma lacuna perceptível foi a iluminação da cobertura lateral do estádio, inspirada na Allianz Arena de Munique.

As membranas da fachada, com 25 mil metros quadrados, são formadas de almofadas de etileno tetrafluoretileno. Já no evento teste algumas dessas almofadas apresentaram desgaste

Além disso, a fachada de 12 milhões de euros deveria, ser combinada com LED, proporcionando uma iluminação especial – a cor fica a critério dos organizadores a cada partida.

Ao todo são quatro quilômetros de componentes de LED. Mas a instalação ainda não foi sequer iniciada. Ou seja, a versão final da Arena Pernambuco será conhecida apenas na Copa 2014…

Civilidade entre alvirrubros, rubro-negros e tricolores na Arena Pernambuco

Torcedores de Náutico, Santa Cruz e Sport na Arena Pernambuco. Foto: Fifa/divulgação

Se tem algo que chamou a atenção na Arena Pernambuco nesta Copa das Confederações foi o comportamento do público na arquibancada.

Ordeiro, animado e contente com os bons jogos disputados.

Conforme divulgado pela própria Fifa, dos mais de 100 mil bilhetes vendidos para os três jogos por aqui, 84,5% pararam nas mãos de pernambucanos.

O sotaque carregado, as camisas tradicionais dos três clubes da capital e bandeiras amarradas no parapeito do estádio.

O que seria algo preocupante, tornou-se o diferencial, com torcedores de Náutico, Santa Cruz e Sport sentados lado a lado, uniformizados.

Conversas entre desconhecidos sobre Estadual, Brasileiro, jogos passados…

Provocação sadias entre os rivais, gritos de guerra durante as partidas, sobretudo com os rubro-negros, e saída conjunta para casa. Na paz.

Bandeiras de Náutico, Santa Cruz e Sport na Arena Pernambuco. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Nem a falta de alambrado na arena foi um problema na segurança.

Tudo isso, ressaltando, com a venda de cerveja liberada, algo proibido há três temporadas nos jogos regulares do futebol local.

A proibição através de uma lei estadual foi motivada pela violência. Na Copa das Confederações não houve qualquer registro policial nos jogos.

Qual foi a grande diferença no comportamento?

A questão certamente é ampla, sociológica. A partir da educação.

No entanto, a realização dessas partidas serviu como um laboratório, deixando claro que a convivência pode existir entre as três principais massas.

Falta ao governo decidir, porém, como será a organização nos clássicos. No principal meio, o metrô, por exemplo. Um trem para cada torcida? Um vagão?

Até a definição deste esquema, fica o bom exemplo da Copa…

Torcedores de Náutico, Sport e Santa Cruz no jogo Itália 4x3 Japão, na Arena Pernambuco, na Copa das Confederações 2013. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Uma Arena de emoções com italianos e japoneses e um prato cheio de futebol

Copa das Confederações 2013, 1ª fase: Itália 4x3 Japão. Foto: Laurence Griffiths/Fifa

A Itália de sempre. Uma equipe forte, que se renova com boas gerações, mas que não perde sob hipótese alguma o desejo por um bom drama. A história do futebol no País da Bota é temperada com heróis inesperados, viradas desconcertantes e muita categoria.

Na Arena Pernambuco, a Azzurra precisou superar a torcida local em peso a favor dos surpreendentes japoneses, numa excelente atuação, e venceu de virada por 4 x 3, na partida mais emocionante da Copa das Confederações até aqui.

Com pizza e sushi o banquete foi grande nesta noite, de futebol. Foram servidos gols de todos os tipos. Chute forte, cabeça, pênalti, gol contra e gol impedido, corretamente anulado. Pela ordem, Honda, Kagawa, De Rossi, Uchida (contra), Balotelli, Okazaki e Giovinco, no finzinho.

Para ser justo, o prato cheio não foi só pela quantidade de gols, mas pelas bolas na trave, pela entrega em campo, com dois times brigadores, que criaram inúmeras oportunidades em campo.

Em campo estavam de fato línguas bem distintas, mas unidas no objetivo de proporcionar um bom espetáculo ao estádio tomada por 40.489 torcedores. Um molho a mais num jogo especial. No fim, vimos novamente aquele esporte em que a Itália saboreia a vitória na base da superação.

Copa das Confederações 2013, 1ª fase: Itália 4x3 Japão. Foto: Laurence Griffiths/Fifa

Contraste do jornalismo esportivo estrangeiro na Arena

Coletiva de imprensa da Itália

No enorme centro de imprensa da Arena Pernambuco chama a atenção os diferentes perfis dos jornalistas escalados para a Copa das Confederações.

Espanhóis, uruguaios, japoneses e italianos. Uma rápida circula e a diferença de comportamento e modo de trabalho impressionam.

A imprensa espanhola se notabilizou pelas perguntas mais técnicas acerca da Fúria, como o desfalque de Xabi Alonso e a consequência a médio prazo. Foram mais de 60 jornalistas acompanhando a seleção desde a chegada o avião da Ibéria no Aeroporto dos Guararapes.

Já a mídia uruguaia concentra-se em Montevidéu, a capital que engloba quase metade da população do país, de 3,3 milhões de habitantes. Talvez por isso as entrevistas tenham virado “conversas” com o maestro Oscar Tabárez, que parecia conhecer bem os seus interlocutores – 18 ao todo -, acostumados nas coberturas de Peñarol, Nacional e federação.

Apesar de nomes com Vicente Del Bosque, Xavi, Casillas e Tabárez, as coletivas do primeiro jogo no estado não foram tão concorridas. Não no Recife.

Não se comparadas às entrevistas dos italianos, com uma imprensa esportiva tradicionalíssima. Quente nas manchetes, passional como todo o país da bota. Um contraste enorme com os profissionais nipônicos, adversários na quarta-feira na mesma Arena Pernambuco.

Num auditório cheio, se ouvia bastante os eloquentes italianos e nem um pio dos japoneses, mantendo viva a imagem de disciplinados.

Sobre as perguntas, os italianos vão para o choque, com direito a introduções (“Sei que o assunto é delicado, mas não fique em cima do muro”).

Não se intimidam e insistem nas perguntas. Naturalmente, jogadores e técnicos também parecem acostumados ao contexto e não privam de declarações mais fortes. Pelo menos foi assim com Cesare Prandelli e Daniele de Rossi.

Quanto aos japoneses, com quase 300 credenciados no Brasil, um dinamismo nas matérias, mais observadores, talvez pela imposição da língua.

Coletiva de imprensa da Espanha. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Brasil abre a Copa com goleada e Neymar já impressiona Del Bosque

Copa das Confederações 2013, 1ª fase: Brasil 3x0 Japão. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

“Foi um golaço de Neymar.”

Comentário feito na enorme sala de conferências da Arena Pernambuco.

Repleta de jornalistas brasileiros e estrangeiros acomodados nas cadeiras vermelhas.

Obviamente, o jogo da Seleção Brasileira em Brasília, no finzinho àquela altura do comentário, despertava o interesse dos repórteres, sobre o placar do jogo contra o Japão, sobre o rendimento da equipe nacional etc.

Mas a declaração não foi feita à revelia…

Foi de ninguém menos que Vicente Del Bosque.

Antes de chegar na sala, o treinador da Fúria estava assistindo ao jogo do Brasil, um possível adversário na fase decisiva do torneio.

O experiente treinador espanhol se mostrou feliz, de certa forma, com o gol de Neymar, apreciador do bom futebol que é.

O chute de primeira no ângulo, logo aos três minutos, abriu a Copa das Confederações no país, para o país.

Se o time nipônico prometia a correria de sempre e um maior vigor tático, ficou para a próxima. O Brasil criou várias chances, marcando forte, uma característica sempre presente nos times de Luiz Felipe Scolari.

A goleada por 3 x 0, neste sábado, foi completada por Paulinho e Jô, aniamndo uma equipe ainda em formação e pressionada justamente por ser a mais tradicional do mundo e representar a sede do evento.

Ver Neymar acabar com o seu jejum de gols foi um fator importante para a melhora da equipe.

Del Bosque sabe disso…

Copa das Confederações 2013, 1ª fase: Brasil 3x0 Japão. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Tendência de queda

O formato atual da Copa do Mundo, com 32 seleções, foi implantado há doze anos, na França. Desde então, a competição passou a ter 64 jogos.

Já foram realizadas quatro edições nesta era do gigantismo.

E a média de gols vem caindo gradativamente… Será mesmo uma tendência?

Confira abaixo o total de gols dos últimos Mundiais, a média e o percentual de queda em relação à edição anterior. Será que teremos uma reviravolta em 2014? Tomara.

1998: 171 gols (média de 2,67)
2002: 161 gols (média de 2,51) -5,9%
2006: 147 gols (média de 2,29) -8,7%
2010: 145 gols (média de 2,26) –1,3%

Ataque dos campeões (pela ordem): França, 15 gols; Brasil, 18; Itália, 12; Espanha, 8.

La garantía soy yo

Copa do Mundo de 2010: Paraguai x Japão

O último empate sem gols numa fase eliminatória da Copa do Mundo havia sido em 2006, com Suíça e Ucrânia. Nos pênaltis, a ex-república soviética avançou.

Nesta terça, em Pretória, mais um jogo com 120 minutos sem um golzinho sequer… Com duas seleções buscando o mesmo sonho de chegar de forma inédita às quartas de final.

Mas foi um jogo sonolento (ZZZzzz). Ninguém se arriscou, nem no primeiro tempo, nem no segundo e nem na prorrogação… Não teve jeito: 0 x 0.

Para o time paraguaio, nenhuma novidade. Nas três vezes anteriores em que esteve nas oitavas, o time guarani também não balançou a rede. E foi eliminado em todas…

Com o sucesso na disputa de pênaltis, o Paraguai se tornou o sexto país da Conmebol a chegar às quartas de final na história. Antes, só Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Peru.

Uma classificação com garantia paraguaia. Made in Japan.

A venda de camisas da seleção do Paraguai será grande em Ciudad del Leste. Originais?

Foto: Fifa