9º pernambucano na Copa do Mundo

Lista revelada. Entre os 23 jogadores convocados para a Seleção Brasileira está o volante Josué, do Wolfsburg, da Alemanha (veja a lista completa AQUI).

Assim, o jogador de 30 anos, nascido em Vitória de Santo Antão e revelado pelo Porto de Caruaru, tornou-se o 9º pernambucano convocado para uma Copa do Mundo. José, que já ganhou a Copa das Confederações, em 2009, vai representar o estado em 2010.

Josué já jogou 26 vezes pela Canarinha. Marcou 1 gol. 😎

Abaixo, a lista completa dos pernambucanos, por ordem cronológica, com a copa disputada e o clube de origem. Nenhum deles foi para o Mundial atuando no estado.

Josué, na Seleção1-Ademir Menezes, 1950 (atacante, Sport)
2-Vavá, 1958/1962 (atacante, Sport)
3-Zequinha, 1962 (volante, Santa Cruz)
4-Rildo, 1966 (lateral-esquerdo, Sport)
5-Manga, 1966 (goleiro, Sport)
6-Ricardo Rocha, 90/94 (zagueiro, Santa)
7-Rivaldo, 1998/2002 (meia, Santa Cruz)
8-Juninho PE, 2006 (meia, Sport)
9-Josué, 2010 (volante, Porto)

Campeões mundiais: Vavá, Zequinha, Ricardo Rocha e Rivaldo. Boa sorte, Josué!

Em tempo: parabéns ao atacante Grafite, que despontou mesmo no futebol em 2001, no Santa Cruz. A ligação do jogador com o estado é grande, tanto que ele casou com uma recifense, tem filhos pernambucanos e passa as férias na capital.

Lyon brasileiro

Lyon

O Olympique Lyonnais, ou simplesmente “Lyon”, não tinha título algum da liga francesa até a temporada 2001/2002. Era um clube organizado, porém mediano.

Contratou algumas peças importantes naquele ano. Importou principalmente do Brasil, como o meia Juninho Pernambucano.

Como num passe de mágica, o clube se transformou numa potência na França. Ganhou sete títulos nacionais seguidos, num feito inédito. A década atual foi suficiente para deixar o clube com a apenas 3 títulos do maior campeão francês, o Saint-Étienne.

Sempre nos pontos corridos, tradição na Europa.

Sempre com boas defesas. Dos 7 anos, apenas em 1 o time sofreu mais gols que o número de jogos (na temporada 2002/2003, com 41 gols em 38 jogos).

Em 2006 o São Paulo já era um dos maiores clubes do país. Já era tricampeão mundial e tri da Libertadores. Mas não ganhava a Série A há 15 anos. Havia a pressão por isso.

O técnico Muricy Ramalho arrumou o sistema defensivo do time. Inúmeros zagueiros passaram pelo setor, como Fabão, Edcarlos, Breno, Alex Silva, André Dias, Miranda, Rodrigo, Renato Silva, Aislan etc.

Todos com a mesma consistência na equipe. Em 2007, por exemplo, foram apenas 19 gols sofridos em 38 jogos. Média fantástica de “0,5” gol por jogo. 😯

Coincidência ou não, o São Paulo engatou um tricampeonato brasileiro, em 2006/2007/2008. Sempre como boas defesas, como aquele mesmo Lyon.

Não por acaso, o São Paulo passou a ser chamado, ainda que de forma irônica, de “Lyon brasileiro”. Quase um deboche dos rivais.

Mas, com certeza, os tricolores não estão muito preocupados com o apelido.

Longe disso. O time do Morumbi caminha para a 4ª conquista consecutiva.

Pode não empolgar nas arquibancadas, mas empolga os investidores… E como. Nesta terça-feira, o clube anunciou uma nova cota de patrocínio para a próxima temporada com a Reebok, no valor de R$ 20 milhões. Superior à receita anual do Sport.

Investimento gera títulos… Títulos geram investimento. Parece simples.

Juninho Pernambucano, Sport e Libertadores

O meia Juninho Pernambucano, do Lyon, concedeu uma entrevista ao repórter Décio Lopes, do Expresso da Bola, e comentou sobre a campanha do Sport na Taça Libertadores da América, e sobre confronto leonino contra o Palmeiras.

Confira no vídeo abaixo – antes, um trecho da entrevista.

“Infelizmente, eu acho que não foi uma boa nem para o Sport nem para o Palmeiras se enfrentarem novamente. Até porque fica ruim quando você enfrenta a mesma equipe várias vezes. Todo mundo se conhece, e acaba sendo um jogo muito truncado. Eu acho até estranho esse regulamento, de você poder pegar o time do mesmo grupo, mas o Sport tem tudo para surpreender e ir muito longe nessa Libertadores. E talvez brigar pelo título”. 😯

Juninho Pernambucano: “O Sport vai surpreender mais”

Juninho Pernambucano, astro do LyonO meia Juninho Pernambucano, do Lyon, da França, concedeu uma entrevista à repórter Ana Paula Santos, do Diario.

A entrevista está na edição deste sábado do DP (veja a íntegra AQUI). Abaixo, alguns trechos da entrevista.

Em março, notícias deram conta de que você poderia disputar a Série B pelo Vasco. É verdade?

Apenas troquei e-mails com o Rodrigo Caetano, com quem joguei aí no Vasco em 95 Nada mais do que isto. Somos amigos e acho que isto não é proibido.

O Sport entrou na briga para ter Juninho de volta? Você tem mantido contato com alguém da Ilha? Você vem acompanhando a campanha do Sport na Libertadores?

Não tenho contato com ninguém na Ilha do Retiro. Estou no meio de uma disputa de octacampeoanto (francês). E nem quero pensar em nada. Acompanho a campanha e até escrevi em meu blog que o Sport vai surpreender mais.

Se fosse escolher, voltaria para o Rio ou Recife?

Isto não vai pesar…Não tenho que falar de que cidade gostaria mais. Ambas são maravilhosas.

Veja a ficha técnica de Juninho no Lyon clicando AQUI.

Foto: site oficial do Lyon

Cazá x Casaca

Sport e Vasco se enfrentaram na Ilha pela última vez em 21 de maio de 2008. Vitória do Sport por 2 x 0Pelas cores e composições das torcidas (com presença em massa em todas as camadas sociais), o Sport tinha tudo para ter o Flamengo com um clube aliado em sua história.

Mas não foi o caso. A cisão, que começou a ser desenhada em 1982, aconteceu em 1987, com a polêmica sobre o título brasileiro daquele ano.

Mas essa aproximação aconteceu justamente com o maior rival do rubro-negro carioca, o Vasco.

O próprio título de 1987 tem uma ligação direta com o Vasco, pois o regulamento oficial da competição – com o cruzamento dos módulos Amarelo e Verde – foi assinado por Eurico Miranda, representante do Vasco e do Clube dos 13 no Conselho Arbitral do Brasileirão. O curioso é que depois da bronca toda, Eurico tentou contestar a sua própria decisão. Não adiantou.

Ademir Menezes, artilheiro do Sport no Pernambucano de 1941, com 11 golsPara o Vasco, o Sport mandou também as suas maiores revelações.

Ademir Menezes, em 1942.

Vavá, em 1951.

Almir Pernambuquinho, em 1957.

Juninho Pernambucano, em 1995.

Quatro craques. Que honraram não só o Sport como todo o estado.

E o quer dizer então do grito de guerra das duas torcidas?

Idênticos. Ou quase isso… Enquanto os leoninos gritam “cazá, cazá”, os vascaínos dizem “casaca”.

No Vasco, Ademir formou o "Expresso da Vitória", maior time do clube carioca em todos os temposNão importa. De um jeito ou de outro, a turma é mesmo boa.

E é mesmo da fuzarca.

Nesta quarta, o Vasco será o rival na Ilha. Desesperado, o time carioca segura a lanterna do campeonato com força. Vasco que foi coadjuvante na noite da profecia de Carlinhos Bala, que após a semifinal da Copa do Brasil avisou: “Deus me disse que o Sport será o campeão“.

Falando em Bala, ele soltou outra pérola ontem. O atacante/ala/meia/profeta/apresentador de dvd afirmou que o Sport não poderá mais cochilar nos jogos, e principalmente nesta rodada, pois a partida começará às 22h… Poisé.

Wellington, a maior venda da história do Náutico

O homem de R$ 15 milhões
O homem de R$ 15 milhões

A ida do atacante Wellington para o TSG 1899 Hoffenheim – concretizada nesta quarta – foi simplesmente a maior venda da história do Náutico, desde a implantação do Plano Real, em 1994. O Alvirrubro embolsou R$ 1milhão na negociação, que foi mediada pelo Internacional, que por sua vez tinha 32% dos direitos federativos do Tanque, de apenas 20 anos.

O valor total foi de inacreditáveis R$ 15.625.000, e olhe que o TSG estava na Segunda Divisão na temporada 2007/2008 do Campeonato Alemão (quando terminou campeão). O valor do Alvirrubro corresponde a 20% da parte que cabe ao Inter. Boa sorte na Europa, Wellington. E com certeza os alvirrubros estão felizes. Podem ter perdido um bom centroavante, mas o clube ganhou fôlego financeiro.

Maiores vendas do futebol pernambucano
(Valores em Reais, em vigor desde 1994)

3.500.000 – Jackson (meia), do Sport para o Palmeiras, em 1998
2.200.000 – Bosco (goleiro), do Sport para o Cruzeiro, em 1999
1.800.000 – Fumagalli (meia), do Sport para o Al-Rayyan (Catar), em 2007
1.750.000 – Leonardo (atacante), do Sport para o Cruzeiro, em 2001
1.500.000 – Juninho Pernambucano (meia), do Sport para o Vasco, em 1995
1.500.000 – Juninho Petrolina (meia), do Sport para o Atlético-MG, em 1998
1.500.000 – Cleber Santana (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 2004
1.300.000 – Pantera (atacante), do Santa Cruz para o Compostela (Espanha), em 1996
1.300.000 – Chiquinho (meia), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.200.000 – Carlinhos Bala (atacante), do Santa Cruz para o Cruzeiro, em 2006
1.000.000 – Russo (lateral-direito), do Sport para o Vitória/BA, em 1997
1.000.000 – Edson (lateral-esquerdo), do Sport para o Corinthians, em 2000
1.000.000 – Grafite (atacante), do Santa Cruz para o Grêmio, em 2001
1.000.000  – Wellington (atacante), do Náutico para o TSG Hoffenheim, em 2008
800.000 – Ailton (meia), do Náutico para o São Paulo, em 2002

Obs. Nos valores acima estão contabilizadas as partes quitadas em empréstimos de outros jogadores. Juninho Petrolina, por exemplo, chegou a ser reemprestado ao Sport como parte do pagamento de sua própria venda.