Classificação da Série A 2017 – 3ª rodada

A classificação da 3ª rodada da Série A de 2017. Crédito: Superesportes

Na Arena Condá, na noite de segunda-feira, o duelo catarinense entre Chapecoense e Avaí encerrou a terceira rodada do Brasileirão. Deu Chape, que se aproveitou do saldo e assumiu a liderança da competição, numa ótima e surpreendente arrancada do clube, ainda em reconstrução. Divide a ponta com dois favoritos ao título, Cruzeiro e Corinthians.

No cenário local, o Sport venceu o Grêmio e deu um salto na tabela. Ganhou seis colocações, saindo do 18º para o 12º. A primeira vitória na competição atrelada aos demais resultados na turma da confusão – já utilizando o linguajar de Vanderlei Luxemburgo, o novo técnico leonino – acabou gerando uma boa margem ao clube. Abriu três pontos sobre o Z4, com o mínimo de tranquilidade para os próximos compromissos.

Resultados da 3ª rodada
Vasco 3 x 2 Fluminense
São Paulo 2 x 0 Palmeiras (33.228 pessoas, o maior público)
Vitória 0 x 1 Coritiba
Atlético-MG 2 x 2 Ponte Preta
Santos 0 x 1 Cruzeiro
Atlético-GO 0 x 1 Corinthians
Atlético-PR 1 x 1 Flamengo
Sport 4 x 3 Grêmio
Botafogo 1 x 0 Bahia
Chapecoense 2 x 0 Avaí 

Balanço da 3ª rodada 
5V dos mandantes (15 GP), 2E e 3V dos visitantes (11 GP)

Agenda da 4ª rodada
03/06 (16h00) – Coritiba x Atlético-PR (Couto Pereira)
03/06 (19h00) – Corinthians x Santos (Arena Corinthians)
03/06 (21h00) – Fluminense x Vitória (Maracanã)
04/06 (11h00) – Flamengo x Botafogo (Raulino de Oliveira)
04/06 (11h00) – Avaí x Sport (Ressacada)
04/06 (16h00) – Grêmio x Vasco (Arena do Grêmio)
04/06 (16h00) – Ponte Preta x São Paulo
04/06 (16h00) – Palmeiras x Atlético-MG (Allianz Parque)
04/06 (19h00) – Cruzeiro x Chapecoense (Mineirão)
05/06 (20h00) – Bahia x Atlético-GO (Fonte Nova)

Histórico de Avaí x Sport em Florianópolis, pela elite:
2 jogos e 2 empates, ambos em 2 x 2. Em 2009 e 2015

Sport confirma Luxemburgo, que estreia em um clube do Nordeste aos 65 anos

Luxemburgo durante a apresentação no Cruzeiro, seu último clube no país, em 3 de junho de 2015. Foto: Washington Alves/Light Press/Cruzeiro

O técnico Vanderlei Luxemburgo marcou época no futebol do país. Durante um bom tempo foi apontado pela crônica esportiva como o melhor, disparado, chegando à Seleção Brasileira e ao Real Madrid. Entre 1993 e 2004, conquistou cinco títulos da Série A, um recorde ainda em vigor entre os treinadores. Entretanto, a década atual marca uma derrocada, com trabalhos cada vez mais curtos e escassos em termos de resultados.

Após colecionar rescisões contratuais milionárias, uma exigência recorrente em seus contratos, o treinador acabou relegado no mercado nacional – desde 31/08/2015 – em detrimento de novos nomes focados em tática. Então, arriscou-se na China, onde também foi demitido. E este é o nome firmado pelo Sport para o Brasileirão 2017, numa negociação iniciada no instante seguinte ao fiasco na Fonte Nova, com a esperada (e tardia) saída de Ney Franco.

O “pofexô” atrai uma mídia compreensível pelo seu histórico e personalidade. Na Ilha, já aos 65 anos, comandará o 18º clube diferente no país, sendo o primeiro no Nordeste. Em 34 anos de carreira, apenas Sudeste e Sul. Chega tentando recuperar o nome, ao menos esta é a aposta da direção leonina, cuja cota de erros está esgotada. Que seja também a aposta definitiva de Luxa…

Rubro-negro, o que você achou da contratação de Luxemburgo?

Os clubes brasileiros treinados por Luxa
RJ – Flamengo (4 vezes), Fluminense (2), Campo Grande, Friburguense e América
SP – Palmeiras (4), Santos (4), Corinthians (2), Bragantino, Guarani e Ponte Preta
MG – Cruzeiro (2), Atlético-MG e Democrata
RS – Grêmio
PR – Paraná
ES – Rio Branco 

Títulos brasileiros: 1993 (Palmeiras), 1994 (Palmeiras), 1998 (Corinthians), 2003 (Cruzeiro) e 2004 (Santos)

Em má atuação, Sport fica no empate sem gols com o Cruzeiro, mas conserva o G4

Série A 2015, 16ª rodada: Sport 0x0 Cruzeiro. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O empate sem gols com o Cruzeiro manteve o Sport no G4, mas a torcida, apesar dos aplausos no apito final, saiu da Arena Pernambuco consciente de ter visto a pior apresentação do time como mandante neste Brasileirão. A opinião não passa só pelo fato de ter sido o primeiro jogo no Recife sem um golzinho sequer do Leão, mas pela postura desordenada. Ofensivamente, havia a preocupação com o encaixe tático entre Diego Souza e Régis, o que ocorreu, com o primeiro sem passes com tanta profundidade e o segundo cedendo espaço demais ao adversário.

No jogo inteiro, o goleiro Fábio fez apenas uma defesa, numa cabeçada de Marlone. Fora isso, apenas pressão territorial, sem finalizações – e excesso de preciosismo, com cinco toques de calcanhar nos primeiros 14 minutos. É verdade que Hernane fez a sua estreia, após três meses (e prendeu bem a bola), mas a esta altura, na etapa complementar, já não havia articulação. Sem surpresa, o Brocador entrou no lugar de Régis. Mas logo depois, pelo desgaste, Diego Souza também saiu. Marlone seria a peça mais indicada, mas não houve uma aproximação, com o jogador (talvez de forma inconsciente) guardando a sua posição original.

Do outro lado, o bicampeão brasileiro, que começou com três volantes, foi se soltando. Da distribuição totalmente retraída na frente da área, passou a marcar a saída de bola do Sport, no segundo tempo. Aos poucos, Vanderlei Luxemburgo foi gostando do jogo. Acionou Arrascaeta, Leandro Damião e Marquinhos, dando outra cara. E as oportunidades apareceram. Danilo Fernandes, em grande fase, salvou duas vezes. Outros dois cruzamentos passaram com muito perigo. Talvez por tudo isso, a torcida pernambucana tenha se contentado com o 0 x 0. Pela má atuação, o pontinho acabou não sendo mau negócio.

Série A 2015, 16ª rodada: Sport 0x0 Cruzeiro. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O quadro dos técnicos da Série A antes da estreia e de sua consequente pressão

Técnicos da Série A 2015 reunidos na CBF. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

A CBF realizou o 1º Encontro de Técnicos da Série A, no Rio de Janeiro.

Dos 20 clubes inscritos na competição deste ano, 17 foram representados no evento, incluindo Eduardo Batista, do Sport, e nomes tarimbados como Luis Felipe Scolari (Grêmio), Vanderlei Luxemburgo (Flamengo), Oswaldo de Oliveira (Palmeiras), Marcelo Oliveira (Cruzeiro) e Levir Culpi (Atlético-MG).

O objetivo do encontro era “conversar e debater ideias sobre futebol”, com direito a mesas redondas apenas para os técnicos da elite. Até aí, ok. No entanto, com a rápida rotatividade no comando técnico no país, vale registrar a imagem da reunião e compará-la ao desfecho do Brasileirão, na 38ª rodada.

Neste contexto, entra a implantação das ideias discutidas na confederação brasileira, com resultados práticos na organização tática/estrutural das equipes. Sobre Felipão, que foi convidado pelo presidente Marco Polo Del Nero para sentar na mesa principal, ficou a seguinte frase no seu discurso:

“A derrota para a Alemanha não mudou o futebol brasileiro. Continuamos tendo grandes técnicos, excelentes jogadores. Mas claro, temos que evoluir sempre, e é isso que este encontro nos proporcionará”.

Se o 7 x 1 não mudou, será que o encontro de técnicos mudará?

Técnicos da Série A 2015 reunidos na CBF. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Encolhido diante do Fla, Salgueiro cai no Cornélio e fica com apenas 40% da renda

Copa do Brasil, 2ª fase: Salgueiro 0x2 Flamengo. Foto: CHICO PEIXOTO/LEIAJÁIMAGENS/ESTA

A missão do Salgueiro contra o Flamengo era sobreviver. Ou seja, levar o confronto ao segundo jogo, ao Maracanã. Sem dúvida, conhecer o palco mais lendário do futebol mundial seria um passo enorme na história do Carcará, mas, em termos de finanças, não cair no jogo ida valeria muita coisa.

No regulamento da Copa do Brasil, em confrontos definidos em apenas uma partida, possíveis nas duas primeiras fases, a arrecadação é dividida, com 60% para o time classificado e 40% para o eliminado.

Com ingressos a R$ 100, a renda no Cornélio de Barros foi de R$ 570.200. Logo, o clube pernambucano ficaria com 40% (R$ 228 mil) ou 100%. Pois é.

Infelizmente, faltou futebol para abocanhar toda a bilheteria. Claro, a diferença técnica era enorme, do tamanho da distância entre as receitas dos clubes.

Contra o Sport, pela semifinal estadual, o Salgueiro ganhou tendo apenas 30% de posse de bola. Não parece a tática ideal ceder a bola durante tanto tempo ao adversário. Diante de um time com mais vontade que o Leão, o Carcará se encolheu em seu reduto, levando o bote do Urubu.

No finzinho do primeiro tempo (Arthur Maia) e no primeiro lance do segundo (Cirino), o Fla fez 2 x 0 e avançou de forma antecipada. Cabia mais.

Aos torcedores sertanejos, valeu conferir um duelo tão aleatório no interior. Mas no fim, ao Salgueiro, nada de Maracanã na rota. E nem de renda.

Copa do Brasil, 2ª fase: Salgueiro 0x2 Flamengo. Foto: ADEMAR FILHO/FUTURA PRESS/FUTURA

Os fakes de Muricy, Joel e Luxemburgo no facebook

Muricy Ramalho, Joel Santana e Vanderlei Luxemburgo são três dos técnicos mais famosos do Brasil. Pelos títulos conquistados, times comandados, pelas polêmicas e também pelos episódios bem-humorados na carreira.

Frases e atitudes tiradas do contexto acabaram influenciando até mesmos os “memes” na internet. Numa ideia não muita nova, os três foram alvo de perfis fakes no facebook, cada vez mais populares.

“Aqui é trabalho”, “The left, the right in the middle, from Behind” e “Pojeto”.

Muricy e o jeitão direto no trabalho, com frases de impacto. O boa praça Joel e o seu domínio pouco ortodoxo da língua inglesa, que já rendeu até comerciais na tevê. Luxemburgo e o seu eterno “pojeto” a cada novo clube.

Muricy Trabalho

Facebook de humor sobre Muricy Ramalho

Joel “Teacher” Santana

Facebook de humor sobre Joel Santana

Luxa Pojeto

Facebook de humor sobre Vanderlei Luxemburgo

Timbu se movimentou, lutou, mas somou outro revés na dura caminhada na elite

Série A 2013: Náutico 0 x 1 Fluminense. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press

Treinador novo, motivação nova e mais empenho. E o mesmo desfecho, aumentando a agonia. Na estreia de Jorginho no comando técnico do Náutico, na noite deste sábado, o time até disputou uma partida parelha com o atual campeão brasileiro, mas voltou a sofrer com erros na finalização.

Chegou a ser superior em vários momentos. Era Derley apertando a marcação, Martinez, de volta ao time, melhorando a saída de bola da equipe, Eltinho e Rogério pelo lado esquerdo, com boas triangulações. Era um alento.

Sem vencer há quatro rodadas, o Flu pouco assustava na Arena. No primeiro tempo, a única “chance” surgiu numa bobeira do zagueiro João Felipe. Apesar do placar em branco, a torcida timbu pegou bastante no pé do zagueiro.

O Alvirrubro se fazia bem presente no campo do adversário, tanto que Cavalieri praticou uma boa defesa e ainda mandou na trave, através de Maikon Leite. Na reta final da partida, o duro golpe, abalando a confiança de um time cabisbaixo.

O atual campeão brasileiro chegou a vitória num golaço de Samuel. Recebeu na área, girou rápido, driblou Jean Rolt e encheu o pé na meta de Berna. O time de Rosa e Silva tentou uma reação, mas a bola insistia em passar rente à trave.

Aos 48 minutos, na base do abafa, a bola ainda sobrou para Derley, na pequena área. O volante chutou forte, mas o goleiro adversário fez uma defesaça. Em seguida, o doloroso apito final, Flu 1 x 0.

A 9ª derrota em 13 jogos mantém o time numa situação complicadíssima. Na lanterna e cada vez mais distante do 16º colocado, o primeiro fora da zona de descenso. Agora, pausa na Série A e foco na Copa Sul-americana. O torneio internacional pode ser a saída surpresa para retomar o moral…

Série A 2013: Náutico 0 x 1 Fluminense. Foto: Roberto Ramos/DP/D.A Press

Alvirrubro larga no Brasileirão repetindo o pífio rendimento como visitante de 2012

Série A 2013, 1ª rodada: Grêmio x Náutico. Foto: EDU ANDRADE/FATOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A vida alvirrubra sempre foi difícil no Rio Grande do Sul diante do Grêmio. No Olímpico, com confrontos desde 1968, nunca venceu. No domingo, em sua estreia na grande competição do ano, continuou a sina em solo gaúcho.

Jogando em Caxias do Sul, uma vez que o Tricolor precisava cumprir a perda de um mano de campo, no 16º duelo, o Timbu saiu derrotado por 2 x 0.

Em campo, o time de Silas estava armado com quatro volantes. Josa, Elicarlos, Rodrigo Souto e Martinez, esse último um pouco mais adiantando, tentando municiar os dois atacantes, isolados na frente. Era o material humano à disposição, deixando claro que o colegiado terá que investir o quanto antes.

Apesar dos inúmeros cabeças de área, a marcação pernambucana fraquejou. Do posicionamento ao combate. Os gols de Zé Roberto (15/1T) e Elano (25/2T) saíram com os experientes gremistas livres na área. O time gaúcho jogou melhor, criou outras oportunidades e poderia ter goleado.

O representante pernambucano, que teve bastante tempo para se preparar após a eliminação na semifinal estadual, começa o Brasileirão repetindo o seu pífio desempenho como visitante. Em 2012 o Náutico somou apenas sete pontos fora dos Aflitos – onde foi implacável. Fora de casa foi apenas uma vitória.

Compactar a equipe nesta arrancada do Nacional é uma meta urgente…

Série A 2013, 1ª rodada: Grêmio 2x0 Náutico. Foto:Lucas Uebel/Grêmio

Galo Doido, de novo

Galo DoidoO Atlético-MG enfiou 6 x 0 na Chapecoense e espantou a zebra. Está nas oitavas de final.

Será o 4º confronto entre Sport e Atlético na Copa do Brasil. Chave bem difícil!

Em 16 participações no mata-mata nacional, o Leão nunca enfrentou tanto uma equipe quanto o Galo Doido.

No retrospecto, Atlético 2 x 1. Porém, o Sport avançou no último confronto. E olhe que o Rubro-negro também estava na Série B, uma divisão abaixo do time mineiro. Como agora…  😎

Decisão, ainda mais contra o técnico Vanderlei Luxemburgo, que volta numa série de 180 minutos contra o Sport pelo 3º ano seguido! Nos dois primeiros, pelo Palmeiras.

Valendo uma vaga entre os 8 primeiros da competição. Primeiro jogo no Mineirão, dia 14 de abril. No dia 21 será a vez do caldeirão da Ilha do Retiro. A torcida já deve estar contando os dias.

No Recife, a certeza que a turma de Ciro, Daniel Paulista e Eduardo Ramos vai jogar com o apoio de 30 mil pessoas. Como nos bons tempos de 2008…

1995 (Galo)
Atlético-MG 1 x 0 Sport
Sport 2 x 2 Atlético-MG

2002 (Galo)
Sport 2 x 1 Atlético-MG
Atlético-MG 3 x 0 Atlético-MG

2003 (Leão)
Sport 4 x 0 Atlético-MG
Atlético-MG 3 x 1 Sport

Cruz pesada demais para iniciantes

Alex Ferguson, técnico do Manchester United

Muricy Ramalho, 53 anos.
Vanderlei Luxemburgo, 57 anos.
Nelsinho Baptista, 59 anos.
Geninho, 61 anos.

Quatro dos principais técnicos do Brasil. Experientes, ganhadores de títulos nacionais nesta década. Respeitados. Conseguiram isso com décadas de trabalho, agregando conhecimento de todos os campos do Brasil, nas principas divisões, nos principais clubes, nos maiores estados.

Agora, imagine um duelo profissional cuja soma dos dois técnico é de 48 anos. Repito: a soma. Santa Cruz e Vera Cruz dão sequência à Copa Pernambuco, neste domingo, no Arruda. Cada um com uma cruz mais pesada que o outro. No comando dos dois times, Dado Cavalcanti, de 28 anos, e Caio Simões, de 20, respectivamente.

Santa Cruz x Vera Cruz, pela Copa PernambucoO primeiro tem a idade de Romário no auge, em 1994, quando ganhou a Copa. O segundo poderia estar disputando o Mundial de Juniores, no Egito. Mas eles preferem o futebol fora das quatro linhas. Aliás… Em outra área. A área técnica. 😯

Dado foi o técnico mais novo a ganhar um Estadual, quando ganhou o Rondoniense pela Ulbra. Tinha 24 anos! Já Caio se auto-intitula o mais jovem treinador do país. Filho do técnico Maurício Simões, ele já exercia a função de auxiliar-técnico desde os 17 anos…

Ambos comandam grupos com jogadores mais velhos. No Tricolor do Arruda, o atacante Gaúcho tem 36 anos. No Tricolor de Vitória, praticamente todo o time titular é mais velho. Leia AQUI a matéria completa do Diario sobre o duelo dos jovens treinadores, assinada pelo repórter Rodolfo Bourbon.

Na foto, Sir Alex Ferguson, hoje com 67 anos e técnico do Manchester United desde 1986. Precisa dizer mais!?