A camisa 23 de Grafite retorna ao Santa Cruz, possivelmente até o fim da carreira

A camisa 23 de Grafite, de volta do ao Santa Cruz em 2017. Crédito: Santa Cruz/reprodução

Aos 38 anos, o atacante Grafite acertou o seu retorno ao Santa Cruz. Após uma rápida passagem no Atlético-PR, onde foi disputar a Libertadores depois de ter sido vice-artilheiro do Brasileirão, com 13 gols, o jogador decidiu dar uma pausaa na carreira. No Recife, onde mora, acabou mantendo contato com o tricolor, firmando um acordo até o fim da Série B de 2017, onde terá a missão de tirar o time da briga contra o rebaixamento, devendo se aposentar em seguida. Para o entendimento, perdoou algumas dívidas – saiu com quatro meses de atraso salarial – e ainda topou um salário no nível do elenco.

Esta é a 4ª passagem no clube do experiente jogador, após 2001, 2002 e 2015/2016. Celebrando a volta do camisa 23, a direção tricolor lançou um vídeo com o uniforme da marca Cobra Coral já estampado com o número e o nome do reforço, além de alguns momentos marcantes do Grafa.

Grafite trata a sua volta como “superação”. Resta ver o rendimento técnico.

Tricolor, o que você achou da volta do atacante ao Arruda?

Grafite no Santa Cruz
2001 – 22 jogos, 5 gols
2002 – 15 jogos, 11 gols
2015 – 15 jogos, 7 gols
2016 – 56 jogos, 24 gols

Total – 108 jogos, 47 gols

O balanço do primeiro trimestre da Cobra Coral, a marca própria do Santa Cruz

Balanço da marca Cobra Coral, do Santa Cruz. Foto: Santa Cruz/twitter (@SantaCruzFC)

A direção de marketing do Santa Cruz divulgou o balanço oficial em relação à produção e venda dos produtos da “Cobra Coral”. Desde o lançamento da primeira linha de uniformes, em 12 de maio, até o fim de julho, a marca criada e administrada pelo clube faturou 772 mil reais, considerando a operação nas duas lojas oficiais e no varejo, com cerca de 13 mil peças comercializadas.

Em apresentação ao conselho deliberativo, através do diretor Denis Victor, o clube teve 296 mil reais de custo nos primeiros 90 dias da Cobra Coral. Assim, chega-se a uma receita líquida de R$ 158.710/mês. Projetando em um ano, o montante chegaria a R$ 1,9 milhão. O primeiro passo nesta receita é alocar R$ 230 mil para a compra das 6 mil peças necessárias para o departamento de futebol (camisas de jogo e treino, calções, meiões etc), profissional e base.

Segundo o tricolor, a venda já superou o último ano de receitas através da Penalty, a antiga fornecedora. No ritmo atual, numa estimativa do blog, a marca terminaria o primeiro ano com 40 mil peças vendidas. No modelo atual, os produtos da Cobra Coral são feitos pela empresa cearense Bomache, a mesma da “Lobo”, a marca particular do Paysandu, pioneiro no negócio.

Faturamento da Cobra Coral*
R$ 470.794 – Loja oficial
R$ 302.066 – Varejo
R$ 772.860 – Total 

Custo da marca*
R$ 296.730 – Fabricação e comercialização

Receita líquida do Santa Cruz*
R$ 476.130

* De maio a julho de 2017

O terceiro uniforme do Sport para a temporada 2017/2018, via Adidas

O 3º uniforme do Sport do Sport para a temporada 2017/2018. Crédito: Adidas/site oficial

Num possível erro de programação, coube à própria Adidas a antecipação do terceiro e último uniforme do Sport para a temporada 2017/2018. A camisa tem como cor-base o vinho, com as mangas pretas e detalhes dourados.

A previsão de lançamento era, de fato, em agosto, mas a camisa foi divulgada no site oficial da Adidas como “venda iniciada”. Ocorre que ao clicar na chamada, o usuário é direcionado ao link de produtos do Sport, junto à marca alemã, cujo padrão mais recente, à venda, é segundo (registros abaixo).

O preço deve ser o mesmo aplicado nas duas primeiras camisas do ano, R$ 249. Por sinal, em relação à atual linha rubro-negra, relembre o modelo I, em homenagem aos 30 anos do título brasileiro, e o modelo II, em homenagem aos 80 anos da Ilha do Retiro. Esta é a 4ª linha através da fabricante, cujo contrato com o clube se encerra em 2018 – ainda sem detalhes de renovação.

Rubro-negro, o que você achou da nova camisa do Sport?

Chamada no site da Adidas

Camisas do Sport à venda no site da Adidas. Crédito: reprodução

O disfarce de Magrão como Alessandro…

Comercial com o goleiro Magrão, do Sport. Crédito: Shopping Recife/youtube (reprodução)

Com 655 partidas no Sport, Magrão é o jogador que mais atuou em um clube do Nordeste em todos os tempos. No Recife desde 2005, o goleiro tornou-se uma figura conhecida, embora seja mais reservado fora dos gramados.

Talvez por isso, numa associação com a imagem do goleiro, sem grandes polêmicas na carreira no futebol pernambucano, o “disfarce” dure pouco tempo como vendedor numa loja de material esportivo no Shopping Recife.

Na gravação do comercial, atuou como o funcionário “Alessandro”.

É o nome verdadeiro de Magrão, diga-se.

Acredite, esta não é a primeira vez de Magrão como “ator”. Veja aqui.

O primeiro aplicativo oficial do Santa Cruz

Imagens do aplicativo oficial do Santa Cruz

O Santa Cruz lançou o seu aplicativo, reunindo a cobertura oficial do clube. Notícias, lance a lance, estatísticas, vídeos produzidos pela TV Coral, agenda, classificação, álbum de fotos etc. O primeiro app oficial do tricolor chega aos sistemas Android, a partir da versão 4.1, e iOS, a partir de 8.0.

Trata-se de uma nova necessária tentativa de alcançar uma parcela significativa da torcida, cada vez mais conectada via celulares – no blog, por exemplo, 72% dos acessos em 2017 tiveram origem mobile. Para instalar o “Santa Cruz FC”, disponibilizado de forma gratuita, é preciso liberar apenas 11,5 megas de espaço no aparelho. No blog, algumas das capturas de tela publicadas nas páginas do Google Play e no iTunes.

O aplicativo foi produzido pela empresa Eclectica, numa encomenda do departamento de marketing do Santa, que atrelou ao modelo a promessa de promoções exclusivas. No primeiro dia no ar, mais de três mil downloads.

Links para baixar o aplicativo: iOS e Android.

Imagens do aplicativo oficial do Santa Cruz

O segundo uniforme do Sport para a temporada 2017/2018, via Adidas

O 2º uniforme do Sport do Sport para a temporada 2017/2018

Como de praxe, o novo uniforme do Sport vazou antes de qualquer anúncio do clube acerca da produção, chegando logo às lojas da cidade. O segundo padrão oficial surge 43 dias após o lançamento da camisa rubro-negra, o modelo I, numa homenagem aos 30 anos do título brasileiro de 1987.

Desta vez, o modelo II foca na cor cinza, substituindo o preto do último ano. De cara, a peça lembra uma linha casual, mas é mesmo de jogo – semelhante ao padrão reserva do Real Madrid em 2015/2016. Com a cor forte, mantém o indício de uma terceira camisa clara, mais utilizada nas partidas do time na condição de visitante, como acabou ocorrendo com a dourada.

Caso siga a ordem planejada sobre os lançamentos, a linha 2017/2018 do leão, produzida pela Adidas, ficará completa em agosto, com a apresentação do modelo III. Esta é a 4ª linha através da marca alemã, cujo contrato com o clube se encerra em 2018 – ainda sem detalhes de renovação.

Rubro-negro, o que você achou da nova camisa do Sport?

O 2º uniforme do Sport do Sport para a temporada 2017/2018

Uma composição alternativa no uniforme principal do Náutico. Azul não intencional

Apresentação de reforços do Náutico para a Série B 2017:  lateral-esquerdo Jeanderson (primeiro à esquerda), zagueiro Aislan e volante Amaral. Foto: Náutico/twitter (@nauticope)

Ao apresentar três reforços para a Série B de 2017, o lateral Jeanderson, o zagueiro Aislan e o volante Amaral, o Náutico divulgou uma foto produzida no CT Wilson Campos. Até aí, nada demais, não fosse a composição utilizada. Os atletas posaram com o uniforme principal e calção e meiões de treino, que têm a cor azul – tudo produzido pela Topper. Lembrou o Atlético de Madrid. Na visão do blog, o conjunto alternativo caberia até nos jogos do clube.

A barreira é o Estatuto do Clube Náutico Capibaribe. O segundo capítulo se refere às “cores, uniformes e distintivos”. Eis a íntegra do artigo 6º :

“O uniforme padrão do Náutico, considerado o primeiro, é constituído de camisa com sete a dez listras verticais vermelhas e sete a dez listras verticais brancas, ambas da mesma largura, calção branco e meias brancas, devendo ser preferencialmente usado em todas as competições oficiais ou amistosas quando detentor do mando de campo, em todas as suas modalidades esportivas.”

Embora o artigo 4º afirme o óbvio, que as cores do clube são vermelho e branco, a camisa ocasionalmente utiliza números azuis, como neste ano.

Apesar da composição não intencional, fica o debate aos alvirrubros…

Lançamento de uniforme do Atlético de Madrid na temporada 2015/2016. Foto: divulgação

A evolução da movimentação financeira da Copa do Nordeste, de 2013 a 2017

Bilheteria, Cotas de TV e marketing do Nordestão, de 2013 a 2017. Arte: Cassio Zirpoli/Infogram

Pela primeira vez a movimentação financeira do Nordestão passou da casa de R$ 30 milhões. Somando as rendas dos jogos, as cotas de participação e o investimento realizado em marketing, a edição vencida pelo Bahia registrou R$ 31.889.146. Em relação ao ano anterior, o torneio de 2017 subiu 23%. Esse dado é baseado, sobretudo, na premiação da competição, a maior da história, com R$ 18,5 milhões distribuídos aos vinte participantes.

Entretanto, nem tudo foi positivo. Embora tenha tido semifinais poderosas em termos de mercado, com Bahia x Vitória e Sport x Santa, a renda bruta das partidas não alcançou a marca de 2015, com R$ 2,76 milhões a menos. Já numa comparação com o ano anterior, os 74 jogos proporcionaram uma arrecadação de R$ 8,3 milhões (+26,9%), com quase seis mil torcedores a cada apresentação (+1,8%). Os recordes de renda e público ocorreram na finalíssima na Fonte Nova, com R$ 1,6 milhão e 41 mil espectadores.

Para que os melhores números, em termos de assistência, não fiquem restritos ao mata-mata, a Liga do Nordeste, após votação com os membros, decidiu pela redução da fase de grupos, de 20 para 16 clubes, com uma fase preliminar no estilo “Pré-Libertadores”. Ou seja, oito jogos em mata-matas e mais 62 na fase principal, com quatro grupos, quartas semi e final. O objetivo é elevar de cara a média de público para 8/9 mil torcedores. Para o próximo ano, a cota de participação deve subir 24%, chegando a R$ 23 milhões

Eis os dados de público da Lampions League nesta retomada…

Média de público do Nordestão, de 2013 a 2017. Arte: Cassio Zirpoli/Infogram

2017 (74 jogos)
Público pagante: 442.454
Média: 5.979

2016 (74 jogos)
Público pagante: 434.604
Média: 5.873

2015 (74 jogos, sendo 1 de portões fechados)
Público pagante: 570.777
Média: 7.818

2014 (62 jogos, sendo 1 de portões fechados)
Público pagante: 463.749
Média: 7.602

2013 (62 jogos, sendo 1 de portões fechados)
Público pagante: 517.709
Média: 8.487 

Ao analisar a soma de todas as receitas da Copa do Nordeste (direitos de transmissão na televisão, renda e marketing), fica consolidado o status de principal torneio da região, bem à frente dos estaduais. Porém, o número corresponde, hoje, a 63% da meta estimada pelo presidente da Liga do Nordeste, Alexi Portela, para o auge do torneio. Em entrevista ao blog na retomada do torneio, ele imaginou o auge justamente na próxima edição, em 2018. Na projeção, R$ 50 milhões e média de 20 mil pessoas. É possível?

A movimentação financeira do Nordestão de 2013 a 2017. Arte: Cassio Zirpoli/Infogram

Troféu, bola e moeda de arbitragem especiais para a decisão do Nordestão

Na véspera da decisão da Copa do Nordeste de 2017, a Fonte Nova foi iluminada em caráter especial para a produção de imagens de divulgação, com algumas das principais peças do torneio. Sobretudo a orelhuda dourada, disputada por Bahia e Sport e colocada na beira do campo soteropolitano. Confira os elementos criados pela organização do torneio.

O troféu tem mesmo modelo desde 2015, com nove anéis simbolizando os estados da região. A posse é definitiva, com uma nova taça replicada a cada edição. Nas alças, fitas nas cores dos finalistas (rubro-negras e tricolores). Após o apito final, as duas alças terão fitas idênticas, do campeão.

A taça da Copa do Nordeste de 2017 na Fonte Nova. Foto: divulgação

A bola Asa Branca IV passou a ter modelos exclusivos, nesta edição, durante semifinal. Além dos escudos dos clubes, há a data e a fase corresopndente. O modelo personalizado não é comercializado pela Topper.

A bola oficial da decisão da Copa do Nordeste 2017. Crédito: divulgação

As moedinhas da arbitragem seguem a mesma lógica das bolas oficiais, com detalhes personalizados sobre a partida (escudos, data e fase). Fica como lembrança. No caso, para o juiz alagoano Francisco Carlos do Nascimento.

A moeda do árbitro para a decisão da Copa do Nordeste. Foto: divulgação

Sport reúne onze campeões brasileiros de 1987 para a estreia do uniforme de 2017

Reunião do time campeão brasileiro de 1987 em 21 de maio de 2017. Foto: Anderson Freire/Sport Club do Recife

Betão, Neco, Ismael, Cláudio e Flávio; Marco Antônio, Zico, Robertinho, Rogério, Ribamar e Euzébio.

Onze jogadores que fizeram parte do Sport durante a campanha do título brasileiro de 1987 se reuniram na Ilha do Retiro, a convite do clube, para as homenagens pelos trinta anos da conquista. Dois deles radicados em Pernambuco, Rogério e Neco, e os demais acompanhando o leão de longe, de norte a sul. No encontro, saudosismo puro. A data marca também a estreia do uniforme principal desta temporada, inspirado no histórico modelo.

Curiosamente, há dez anos, na comemoração pelos vinte anos da conquista, o domingo também foi marcado por um confronto contra o Cruzeiro, pelo Brasileirão – na ocasião, 1 x 0, gol de Gabiru. Em relação àquela festa, a ausência desta vez foi o capitão Estevam, o hoje técnico “Estevam Soares”.

Além da reunião, incluindo o craque do time, o meia Ribamar, e o autor do gol do título, o zagueiro Marco Antônio, o rubro-negro fez uma exposição na Ilha sobre a história do título e lançou um vídeo de apresentação da camisa produzida pela Adidas. O slogan é o seguinte: “É melhor aceitar”.