Sem hipocrisia, mas ao olhar a tabela é possível que todos os outros dezenove integrantes da Série A exijam os três pontos em casa diante da Chapecoense, clube de menor receita na competição.
Se no Sport ocorreu isso, a meta foi cumprida, por 2 x 1. Mas foi bem difícil…
Desta vez homenageando a seleção mexicana, o Leão veio diferente neste domingo, com Rithely, como opção tática no lugar de Páscoa, e Renan Oliveira, devido ao desgaste de Wendel. O primeiro gol na Ilha não demorou. Aos 11, Rithely aproveitou um rebote e mostrou o motivo do interesse do Inter.
A marcação pernambucana começou bem ajustada, com um domínio de jogo.
Aos poucos, porém, o mandante foi dando espaço na sua intermediária. Cm o campo aberto, os catarinenses armaram um belo contragolpe, com a bola de pé em pé até a conclusão de Ricardo Conceição, com o gol vazio, aos 36.
A resposta do Sport foi instantânea, num golaço de Ananias. Se redimiu do erro no minuto anterior, que resultou no gol adversário. A verdade é que a equipe de Eduardo Batista não tomou grandes sustos no primeiro tempo, mas também não criou. A dupla Ailton/Renan não estava tão alinhada.
Na etapa complementar a ideia do Rubro-negro (verde!) era decidir logo. Só não conseguiu jogar bem. Errou bastante e viu a Chape acesa, com o camisa 10, Régis, bem inspirado, dando bastante trabalho a Ferron e Durval.
Entraram Danilo, Érico Júnior e Felipe Azevedo, mas o time não ficou mais ofensivo. Menos mal que a defesa segue compacta, como o ponto alto.
Na raça e com uma dose de sufoco, o Sport garantiu a sua primeira vitória no Brasileirão, diante de 13.671 torcedores – abaixo do esperado. Um resultado bem mais suado do que o previsto pela análise da tabela…