A primeira vitória rubro-negra na elite, a la México, veio mesmo sem bom futebol

Série A 2014, 2ª rodada: Sport 2 x 1 Chapecoense. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press

Sem hipocrisia, mas ao olhar a tabela é possível que todos os outros dezenove integrantes da Série A exijam os três pontos em casa diante da Chapecoense, clube de menor receita na competição.

Se no Sport ocorreu isso,  a meta foi cumprida, por 2 x 1. Mas foi bem difícil…

Desta vez homenageando a seleção mexicana, o Leão veio diferente neste domingo, com Rithely, como opção tática no lugar de Páscoa, e Renan Oliveira, devido ao desgaste de Wendel. O primeiro gol na Ilha não demorou. Aos 11, Rithely aproveitou um rebote e mostrou o motivo do interesse do Inter.

A marcação pernambucana começou bem ajustada, com um domínio de jogo.

Aos poucos, porém, o mandante foi dando espaço na sua intermediária. Cm o campo aberto, os catarinenses armaram um belo contragolpe, com a bola de pé em pé até a conclusão de Ricardo Conceição, com o gol vazio, aos 36.

A resposta do Sport foi instantânea, num golaço de Ananias. Se redimiu do erro no minuto anterior, que resultou no gol adversário. A verdade é que a equipe de Eduardo Batista não tomou grandes sustos no primeiro tempo, mas também não criou. A dupla Ailton/Renan não estava tão alinhada.

Na etapa complementar a ideia do Rubro-negro (verde!) era decidir logo. Só não conseguiu jogar bem. Errou bastante e viu a Chape acesa, com o camisa 10, Régis, bem inspirado, dando bastante trabalho a Ferron e Durval.

Entraram Danilo, Érico Júnior e Felipe Azevedo, mas o time não ficou mais ofensivo. Menos mal que a defesa segue compacta, como o ponto alto.

Na raça e com uma dose de sufoco, o Sport garantiu a sua primeira vitória no Brasileirão, diante de 13.671 torcedores – abaixo do esperado. Um resultado bem mais suado do que o previsto pela análise da tabela…

Série A 2014, 2ª rodada: Sport 2x1 Chapecoense. Foto: Teresa Maia/DP/D.A Press

Sport com uniformes especiais da Alemanha, México e Japão até a Copa

Camisas especiais do Sport homenageando as seleções do México, da Alemanha e do Japão em 2014. Fotos: Sport/instagram

O Sport irá vestir uniformes em homenagem às seleções da Alemanha, México e Japão, países que disputarão jogos da Copa do Mundo na Arena Pernambuco.

O projeto Saudações Rubro-negras foi uma estratégia da direção de marketing do Leão, que convenceu a Adidas, a nova fornecedora do clube e que também patrocina as três seleções.

Com isso o marketing do clube, visa o clube à Copa do Mundo, de forma paralela ao evento. Ponto a favor.

A ideia rubro-negra é utilizar as cores, sem relação alguma com a tradição do clube, nas partidas oficiais até a paralisação do futebol brasileiro no Mundial. Ou seja, o time pode disputar até oito partidas da Série A com os padrões alternativos.

O plano é fomentar a simpatia os torcedores estrangeiros, e são esperados mais de 40 mil deles só no Recife. Curiosamente, as três delegações também irão treinar no centro de treinamento do Sport, em Paratibe.

A venda das camisas especiais das seleções, todas com “bem-vindo” escrito na língua de cada país, deve começar no dia 26 de maio, dia seguinte ao lançamento do uniforme oficial vermelho e preto…

Camisas especiais do Sport homenageando as seleções do México, da Alemanha e do Japão em 2014. Fotos: Adidas/divulgação

As boas-vindas do Sport antes de abrir os portões do centro de treinamento na Copa

Sport publica mensagens de boas vindas para as seleções da Copa 2014 no Recife. Crédito: Site Oficial o Sport

A Arena Pernambuco receberá oito seleções distintas para a disputa da fase de grupos da Copa do Mundo de 2014.

Estados Unidos, Costa do Marfim, Itália, Alemanha, Croácia, Costa Rica, México e Japão. Equipes envolvidas nos quatro jogos agendados em junho.

Logo após o sorteio, o Sport publicou em seu site oficial e em suas contas nas redes sociais imagens de boas-vindas para esses países, nas línguas dos visitantes. No mínimo, uma ação gentil do rubro-negro.

E vale lembrar que o centro de treinamento do Leão, assim como o CT do Náutico, receberá seleções para os treinamentos na véspera das partidas.

Definido como Campo Oficial de Treinamento (COT), o local ainda carece de uma pavimentação do acesso, já articulada para janeiro. Que a obra seja finalizada até o Mundial. As delegações agradecerão ainda mais ao Sport…

Uma aula de fair play

Uma aula de fair play no duelo júnior entre os mexicanos Pachuca e Estudiantes.

O atacante Sergio Teran, do Estudiantes (de vermelho) tentou dar uma de esperto numa bola ao chão (onde deveria devolver a pelota) e o adversário cometeu um pênalti.

Atendendo a uma ordem do próprio técnico, Mauricio Gallaga, o atacante Gustavo Mendez finalizou para fora. O jogo estava 3 x 0 para o Pachuca…

Se fosse o seu time envolvido, qual seria a sua reação na cobrança do pênalti?

América 16 – Rumo à Santa Fé. Rumo ao clássico

Copa América 2011: Uruguai 1x0 México. Foto: AFA/divulgação

La Plata – Assim como ocorreu com a Argentina, o Uruguai entrou em campo no desfecho da chave C sabendo o que era preciso fazer para seguir na Copa América.

A vitória do Chile sobre o Peru deixou a Celeste na cômoda situação de poder empatar para fugir do precoce choque contra os argentinos, nas quartas de final, em Santa Fé.

Não houve arrumadinho, catimba ou corpo mole. Com a sua melhor atuação até aqui, o time de Forlán venceu o México por 1 x 0, pela primeira vez em cinco confrontos na Copa América, e avançou.

O Uruguai se preocupou apenas em jogar futebol e agora enfrentará os hermanos do Rio da Prata, no clássico com o maior número de jogos entre seleções. A briga por uma vaga na semifinal, no sábado, será o 178º jogo desde 1902 (veja aqui).

Vale a ressalva: a vitória da Argentina parece ter instigado os favoritos…

Abaixo, o gol da vitória uruguaia, registrado pelo blog.

Craque puxa a fila

Copa América 2011: Uruguai x México. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

La Plata – Melhor jogador da Copa do Mundo de 2010, o meia Diego Forlán tem plena consciência do que representa não só para seleção como para todo o seu país.

Na chegada do ônibus da Celeste no estádio Único, às 20h30, o craque do Atlético de Madri saiu logo puxando a fila. Sequer parou no vestiário…

Ele foi logo com o grupo para o gramado, ainda de terno, para sentir o calor da hinchada uruguaia presente em grande número na cancha de La Plata.

Forlán ainda não apresentou o mesmo futebol visto na África do Sul? Ok, mas ele não fugiu da responsabilidade.

Ao pisar no campo, o grupo celeste foi ovacionado pela torcida…

O futebol charrúa está em em “casa”.

Estádio Único, literalmente

 

Estádio Único de La Plata. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

La Plata – O estádio Ciudad de La Plata, ou Único, como foi rebatizado, é um show à parte nesta Copa América na Argentina. Belíssima, a cancha é apontada como a mais moderna do continente e irá receber uma das semifinais.

Alguns detalhes: 36 hectares de área, 36 mil lugares, 180 camarotes, 8 rampas de acesso, 12 postos de segurança vom 30 câmeras de monitoramento, 12 pontos de alimentação – sendo um deles um restaurante para 300 pessoas – , 3.500 vagas no estacionamento, 4 vestiários para os times e 2 para os árbitros, 4 ginásios para o pré-aquecimento das equipes, 4 salas de entrevista, sistema de wi-fi… Além dos 4 telões, com 35 m² cada um.

Inagurado em 2003 e remodelado em 2010, o estádio custou cerca de US$ 100 milhões.

La Plata, quase cinza

La Plata. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

La Plata – Não fosse pelo Estudiantes, quatro vezes campeão da Libertadores, talvez a cidade de La Plata passasse despercebida no cenário internacional. Com um inverno mais rigoroso que o de Buenos Aires e ruas cinzentas além de seu centro econômico, o local não chama muito a atenção…

Com 560 mil habitantes na região metropolitana, a cidade é a capital da província de Buenos Aires, que, por ser a capital federal, precisou abrir mão do “título”.

A estrutura de La Plata tem inúmeras ruas em diagonais em relação ao centro – na Plaza Moreno -, o que acabou gerando o apelido de Ciudad de las Diagonales.

Uma curiosidade da fria La Plata , com termômetro de até -5º C, é o período entre 1952 e 1955, quando foi chamada de Eva Perón, homenageando a eterna Evita dos argentina. Após a queda do presidente Juan Perón, voltou à denominação original, de 1882.

O percurso até estádio Único, na região de Tolosa, passa pela zona residencial de La Plata, predominantemente “horizontal”, com pouquíssimos edifícios.

Apesar dos pesares, U2 e Aerosmith já se apresentaram por lá…

La Plata. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Indo para La Plata na sombra da Bombonera

Estrada de Buenos Aires até La Plata. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Buenos Aires – Dois dias após a decisão do título mundial Sub-17, uruguaios e mexicanos voltam a se enfrentar, agora na categoria principal. O time de Forlán tem uma chance enorme para “vingar” a prata dos meninos da Celeste.

O blog irá assistir ao jogo pela Copa América, nesta terça, em La Plata. Durante o trajeto de 60 quilômetros é possível ver o estádio La Bombonera com uma visão ampla do bairro de La Boca, em uma das regiões mais humildes da capital argentina.

No estádio Único, em La Plata, Uruguai e México vão disputar uma espécie de “oitavas de final” da Copa América, uma vez que o jogo virou um confronto de eliminação direta.

Apenas um time voltará no sentido contrário desta estrada festejando.

Invasão celeste

Torcedores do Uruguai em Buenos Aires. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Buenos Aires – Uma invasão esperada, via aérea, marítima e terrestre. Uma avalanche de uruguaios chegou na capital argentina para o decisivo confronto da Celeste na Copa América, até porque a Montevidéu está a apenas 300 quilômetros, pelo Río de la Plata.

Como o duelo contra o México será somente à noite, em La Plata, a cerca de 40 minutos de ônibus, os hinchas da República Oriental do Uruguai aproveitaram a manhã para passear em Buenos Aires. Andando pelo centro foi fácil encontrar vários deles com bandeiras, uniformes e muito otimismo.

Alguns saíram do interior do país, como Gustavo Marquez, que viajou 600 km desde San José com um grupo de mais 15 pessoas. Fanático pelo Peñarol, diga-se.

“Vamos ganhar essa Copa enfrentando Brasil e Argentina. Será como em 2014.”

A fase atual do futebol charrúa, com nomes como Forlán, Cavani e Luís Suárez, encheu o povo de confiança, e eles vêm batendo na trave, com o 4º lugar na Copa do Mundo, vaga nas Olimpíadas de 2012, vice da Libertadores e no Mundial Sub-17.

Para os bicampeões mundiais (1930 e 1950), chegou a hora de consolidar a renovação. Então, sonham com a taça continental, que seria a 15ª da história do país. O feito tornaria o Uruguai no maior campeão da Copa América. Não é bom duvidar desta gente…