Via Ministério do Esporte, Santa aprova captação de R$ 2,4 milhões para o CT

Projeto do Centro de Treinamento Ninho das Cobras. Imagem: Santa Cruz/divulgação

A construção do centro de treinamento do Santa Cruz vem sendo tocada de maneira coletiva, bem além da simples gestão executiva. Em 2017, o clube arrecadou R$ 453 mil para a primeira fase do empreendimento, incluindo doações de torcedores e venda de livros e alimentos. Agora, um salto ainda maior, com a aprovação junto ao Ministério do Esporte para a captação de R$ 2.455.200, num trabalho de oito tricolores, servidores da área jurídica.

Segundo a lei 11.438/2006, conhecida como ‘Lei de Incentivo ao Esporte’, é possível obter investimentos através de renúncia fiscal de empresas (1%) e pessoas físicas (6%) em favor do esporte. Foram três meses analisando a regra, com o grupo finalizando a parte burocrática em setembro, com orçamento, cronograma e responsáveis. Após o sinal positivo vem o novo passo, na prospecção de empresários dispostos a reverter parte do que pagariam de imposto de renda ao projeto do Ninho das Cobras, na Guabiraba. Comprado em 2011, por R$ 1 milhão, o terreno prevê um investimento total de R$ 5 milhões. Em fevereiro o clube informou que um aporte de R$ 2,5 milhões seria suficiente para bancar a estrutura mínima de treinamento para o time principal, ainda preso ao campo do Arruda. Ou seja, o valor tende a ser captado, mas com a aplicação voltada às obras mais adiante, paralelas às demais frentes de trabalho. Afinal, trata-se mesmo de uma ação coletiva.

A expectativa é de um campo pronto até o fim do Estadual de 2018…

Grupo responsável pela captação via lei de incentivo: Alessandro Medeiros, Bruno Dias, Diogo Melo de Oliveira, Eduardo Lins, Milton Santos, Marcelo Vieira, Marconi Lafayette e Oberdan Rabelo.

Cifras do CT Ninho da Cobras…
R$ 1 milhão, o valor pago para a compra do terreno de 10,5 hectares
R$ 5 milhões, a estimativa de gasto para a conclusão da obra
R$ 2,5 milhões, a estimativa mínima de investimento para iniciar a utilização
R$ 2,4 milhões, a captação máxima aprovada pelo Ministério do Esporte
R$ 453 mil, a arrecadação para a primeira etapa da obra (09/2017)

Estrutura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro a quatro meses da abertura

Parque Olímpico da Barra. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Faltam quatro meses para o início dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, cujo orçamento em infraestrutura (esportes, mobilidade, meio ambiente, renovação urbana etc) chega a R$ 38 bilhões. Após uma vistoria em abril, o Ministério do Esporte divulgou imagens aéreas das obras, até porque do alto a sensação de conclusão é maior, sobretudo pelo visual natural. Em relação à obra, o avanço já expõe coberturas, pisos sintéticos, pintura, gramado etc.

Agora, sim, com cara de Olimpíada. Entretanto, apesar dos testes realizados, as arenas ainda estão nos ajustes finais – a esta altura, o parque de Londres estava quase pronto. Confira o passeio no Parque da Barra e no Complexo Esportivo de Deodoro. Vale lembrar que a abertura, em 5 de agosto (e a final dos torneios de futebol) será no Maracanã, enquanto as provas de atletismo ocorrerão no Engenhão, já fechado para o campeonato carioca de futebol devido à reforma.

Ao todo são 7,5 milhões de ingressos para as disputas olímpicas nas 37 arenas.

Compare o andamento da construção com imagens de agosto aqui.

Arena Olímpica (Barra)
Capacidade: 12 mil
Modalidades: ginástica artística, rítmica e trampolim

Arena Olímpica. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Velódromo (Barra)
Capacidade: 5 mil
Modalidade: ciclismo (pista)

Velódromo. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos (Barra)
Capacidade: 18 mil
Modalidades: natação e polo aquático

Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Centro Olímpico de Tênis (Barra)
Quadra principal: 10 mil
Quadra 2: 5 mil
Quadra 3: 3 mil
7 quadras de jogo: 250 lugares cada

Centro Olímpico de Tênis. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Arena do Futuro (Barra)
Capacidade: 12 mil
Modalidade: handebol

Arena do Futuro. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Arena Carioca 3, 2 e 1 (Barra)

Arena Carioca 1
Capacidade: 16 mil
Modalidade: basquete

Arena Carioca 2
Capacidade: 10 mil
Modalidades: judô, luta greco-romana e luta livre

Arena Carioca 3
Capacidade: 10 mil
Modalidades: esgrima e taekwondo

Arena Carioca 3, 2 e 1. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Vila dos Atletas, na Barra da Tijuca
Capacidade: 17.950 atletas em 31 prédios

Vila dos Atletas, na Barra da Tijuca. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Centro Nacional de Hóquei sobre a Grama (Deodoro)
Quadra principal: 8 mil
Quadra secundária: 5 mil
Modalidades: hóquei sobre grama

Centro Nacional de Hipismo. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Centro Nacional de Tiro Esportivo (Deodoro)
Capacidade: 15 mil
Modalidades: rúgbi, hipismo do pentatlo moderno e combinado (corrida e tiro) do pentatlo moderno

Centro Nacional de Tiro Esportivo. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Centro Nacional de Hipismo (Deodoro)
Capacidade: 14,2 mil
Modalidades: hipismo olímpico (saltos, adestramento e concurso completo de equitação)

Centro Nacional de Hipismo. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br

Estádio Olímpico de Canoagem Slalom (Deodoro)
Capacidade: 8.424
Modalidade: canoagem slalom

Estádio Olímpico de Canoagem Slalom. Foto: Gabriel Heusi/Brasil2016.gov.br