Um dia de frevo na Olimpíada de 2016

Em um trajeto de 34 quilômetros, a tocha olímpica passou no Recife, do Arruda até Boa Viagem e em seguida ao Marco Zero, para a celebração que marca o fim de cada dia no revezamento pelo país. A organização dos Jogos do Rio fez até uma homenagem ao frevo, com o mascote Vinícius dançando com uma sombrinha colorida no Recife Antigo. Entre os 176 condutores selecionados, algumas personalidades esportivas tiveram a oportunidade de carregar o chama olímpica por 300 metros. Do entardecer à apoteose.

Magrão, o atleta com mais partidas vestindo a camisa do Sport, foi um dos primeiros condutores da tocha. Curiosamente, o seu percurso aconteceu bem pertinho do Arruda, casa do arquirrival. De lá, correu para o treino em Paratibe.

Magrão no revezamento da Tocha Olímpica no Recife. Foto: Rio 2016/divulgação

O ex-nadador João Reinaldo, o Nikita, participou da Olimpíada de 1968, na Cidade do México. No seu trajeto acabou levando uma queda, num buraco na rua. Chama olímpica à parte, o acidente expõe a falta de estrutura da cidade.

Nikita no revezamento da Tocha Olímpica no Recife. Foto: Rio 2016/divulgação

Suely Guimarães, vencedora de duas medalhas de ouro na Paralimpíada, em 1992 e 2004, também foi escolhida. Um dos momentos marcantes do dia.

Suely Guimarães no revezamento da Tocha Olímpica no Recife. Foto: Rio 2016/divulgação

O recifense Pampa e o ex-companheiro de seleção brasileira Giovane, campeões olímpicos de vôlei em 1992, em Barcelona, se encontraram durante a passagem da tocha na orla de Boa Viagem.

Pampa e Giovane no revezamento da Tocha Olímpica no Recife. Foto: Rio 2016/divulgação

Primeira medalhista olímpica do estado em provas individuais, Yane Marques foi uma das últimas condutoras da tocha na capital, já à noite. Novamente classificada no pentatlo moderno, também irá à abertura oficial no Rio.

A medalhista Yane Marques foi uma das últimas condutoras da tocha olímpica no Recife. Foto: Rio 2016/divulgação

Vencedora do arremesso de peso e disco na Paralimpíada de Sidney, a pernambucana Roseane Ferreira, a Rosinha, teve a honra de acende a pira olímpica armada no Marco Zero, encerrando a passagem da chama no Recife.

Rosinha acende a pira olímpica no Marco Zero, no Recife. Foto: Rio 2016/divulgação