A Olimpíada do futuro, no outro lado do mundo

Projeção da Olímpiada de 2020, em Tóquio. Crédito: TOKYO2020bidcommitte/youtube

A cidade de Tóquio é o epicentro de uma das maiores megalópoles do mundo, com aproximadamente 45 milhões de habitantes em uma concentração urbana gigantesca no sudoeste do Japão, ao lado de cidades como Kawasaki e Yokohama. Economia, tecnologia, educação, tudo no mais alto grau.

Sede da Olimpíada de 1964, a primeira no continente asiático, a capital japonesa será mais uma vez a cidade-sede dos Jogos.

Escolhida para a edição de 2020, vencendo Madri e Istambul, Tóquio promete um evento futurista, como deixa claro o vídeo promocional da candidatura.

Metrô, tablets, edifícios etc. Tudo conectado aos Jogos Olímpicos de 2020. No outro lado do mundo, um passo à frente na organização do esporte…

Confira o site oficial da cidade-sede aqui.

As meninas de Pernambuco com os melhores resultados do país na piscina

Etiene Medeiros (Mundial 2013) e Joanna Maranhão no Mundial de Natação (Olimpíada 2004). Fotos: Satiro Sodre/CBDA

Os dois melhores resultados da natação feminina na tradicional piscina de 50 metros foram obtidos por atletas pernambucanas.

As duas foram treinadas na infância por João Reinaldo, o Nikita (veja aqui).

Na Olimpíada de 2004, Joanna Maranhão foi 5º lugar na prova de 400 metros em quatro estilos (medley). Tinha 17 anos na disputa em Atenas, na Grécia.

1º) 4min34s83 – Yana Klochkova (Ucrânia)
2º) 4min34s71 – Kaitlin Sandeno (EUA)
3º) 4min37s51 – Georgina Bardach (Argentina)
4º) 4min39s29 – Eva Risztov (Hungria)
5º) 4min40s00 – Joanna Maranhão

No Mundial de 2013, Etiene Medeiro chegou em 4º lugar na prova de 50 metros costas. Em Barcelona, na Espanha, a nadadora de 22 anos ficou com a três décimos da medalha de bronze. A prova não é olímpica, mas certamente servirá de base para a disputa dos 100 metros costas no Rio de Janeiro, em 2016.

1º) 27s29 – Zhao Jing (China)
2º) 27s39 – Fu Yuanhui (China)
3º) 27s53 – Aya Terakawa (Japão)
4º) 27s83 – Etiene Medeiros

Não é uma tarefa fácil revelar talentos na natação, sobretudo com a escassa quantidade de piscinas olímpicas na cidade, o que só engrandece as marcas…

Nudez anual das musas do esporte americano

Musas da revista ESPN Body Issue de 2013. Crédito: ESPN

Lançada a versão 2013 da revista Body Issue, uma edição especial da ESPN Magazine com os principais ídolos do esporte norte-americano na atualidade em ensaios de nudez. A ideia surgiu em 2009 e o exemplar logo se tornou um dos mais aguardados da publicação.

Na nova revista são 54 fotos de nu artístico. No blog, os destaques femininos. Quem quiser conferir a ala masculina, clique aqui.

Ainda neste tema, confira uma postagem com as capas brasileiras da revista Playboy com atletas do país que já posaram nuas clicando aqui.

Courtney Force, 25 anos, piloto de arrancadas

Musas da revista ESPN Body Issue de 2013. Crédito: ESPN

Miesha Tate, 26 anos, lutadora do UFC

Musas da revista ESPN Body Issue de 2013. Crédito: ESPN

Tarah Gieger, 27 anos, piloto de motocross, com 3 medalhas nos X-Games

Musas da revista ESPN Body Issue de 2013. Crédito: ESPN

Elena Hight, 23 anos, snowboarder, com quatro medalhas de prata nos X-Games

Musas da revista ESPN Body Issue de 2013. Crédito: ESPN

Kerri Wash Jennings, 24 anos, tricampeã olímpica de vôlei de praia

Musas da revista ESPN Body Issue de 2013. Crédito: ESPN

Adnieszka Radwanska, 24 anos, tenista, 4ª colocada no ranking mundial

Musas da revista ESPN Body Issue de 2013. Crédito: ESPN

Swin Cash, 33 anos, jogadora de basquete na WNBA

Musas da revista ESPN Body Issue de 2013. Crédito: ESPN

Daila Ojeda, 32 anos, alpinista

Musas da revista ESPN Body Issue de 2013. Crédito: ESPN

Vitória estabelece a maior goleada do Brasil, uma das maiores do mundo

Pernambucano Feminino 2013: Vitória 34x0 PM. Foto: Luciano Abreu/Vitória

Eis as maiores goleadas da história do futebol.

AS Adema 149 x 0 SOE, pelo campeonato de Madagascar, em 2002.*

Arbroath 36 x 0 Bon Accord, pela Copa da Escócia de 1885, na maior goleada reconhecida em um jogo oficial de futebol.

Austrália 31 x 0 Samoa Americana, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2002. É o recorde em jogos oficiais entre seleções.

Botafogo 24 x 0 Mangueira, no campeonato carioca de 1909. Foi a maior diferença de gols em uma partida masculina no Brasil. Centenária.

Náutico 21 x 3 Flamengo do Recife, no campeonato pernambucano de 1945. A maior goleada num jogo profissional no estado.

Dinamarca 17 x 1 França, em 1908. A maior goleada em uma Olimpíada.

Argentina 12 x 0 Equador, em 1942, no maior massacre na Copa América.

Pernambucano Feminino 2013: Vitória 34x0 PM. Foto: Luciano Abreu/Vitória

Atlético-MG 11 x 0 Caiçara-PI, em 1991, o recorde na Copa do Brasil

Peñarol 11 x 2 Valencia da Venezuela, em 1970. O maior triunfo em um duelo válido pela Taça Libertadores da América.

Hungria 10 x 1 El Salvador, em 1982, o recorde em uma Copa do Mundo.

Corinthians 10 x 1 Tiradentes-PI, em 1983, no maior placar pelo Brasileirão.

* Uma ressalva sobre a maior goleada já vista. Todos os gols foram anotados pelos próprios jogadores do derrotado SOE, revoltados com a arbitagem da liga nacional. Ou seja, só gol contra na supergoleada.

Agora, um novo recorde, feminino. No Carneirão, as meninas da Acadêmica Vitória golearam a equipe da Polícia Militar no campeonato pernambucano da categoria por incríveis 34 x 0, com quinze tentos de Carol Baiana. Foi o maior placar já registrado em uma partida no país, tanto no masculino quanto feminino.

O placar foi construído com um gol a cada 2 minutos e 38 segundos.

O futebol femino ainda capenga no país, devido à falta de investimentos, e uma goleada deste tamanho até impressiona, mas mostra sobretudo o desnível técnico. Fisicamente, o time da PM não parecia muito bem preparado….

Pernambucano Feminino 2013: Vitória 34x0 PM. Foto: Luciano Abreu/Vitória

O mico do mascote escolar

Mascote dos Jogos Escolares de Pernambuco 2013. Crédito: governo do estado

Confira o mascote dos Jogos Escolares de Pernambuco desta temporada.

O sagui-de-tufo-branco.

O tal símio representará o torneio de 2013, com a participação de 60 mil jovens atletas de mil escolas públicas e particulares.

Ainda sem nome, o mascote já foi apelidado de Kimico.

Sobre o evento, surgido no estado na década de 1950, são treze modalidades: futsal, handebol, vôlei, basquete e futebol de campo, xadrez, tênis de mesa, natação, judô, atletismo, taekwondo, ginástica rítmica e ciclismo.

Ao todo, um investimento de R$ 2,5 milhões para a realização dos JEPs.

Uma verdadeira pista de atletismo para Pernambuco

Centro de Esportes e Lazer Alberto Santos Dumont em 2013. Foto: Polícia Rodoviária Federal

A espera por um nova pista de atletismo no estado durou quase vinte anos.

Inaugurado em 1975, com uma pista de carvão, o Centro de Esportes e Lazer Alberto Santos Dumont, em Boa Viagem, teve sua primeira reforma dezenove anos depois, em 1994, na instalação do piso roberdan, com placas de borracha.

Pouco tempos depois, a pista de 4.331 metros quadrados ficou desatualizada em relação ao alto padrão definido pela a federação internacional de atletismo, a IAAF. Fora as placas que envelheceram e passaram a descolar.

Foram muitas as promessas de reformas desde então. Mais de uma dezena, com certeza. Propostas, orçamentos, reuniões, sempre terminando no limbo.

Passados mais dezenove anos, curiosamente, enfim Pernambuco ganha uma pista de atletismo com estrutura para a prática visando o alto rendimento

A pista sintética SBR, feita de poliuretano, já está sendo usada pelos atletas.

É o ponto de partida para a ampla reforma do Santos Dumont, selecionado para ser um dos 176 pontos de pré-treinamento da Olimpíada de 2016 (veja aqui).

Que a nova pista seja bem cuidada, bem utilizada e que uma eventual reforma não dure mais dezenove anos…

Geraldão desafia prefeitos do Recife. É a vez de Geraldo

Projeto da reforma do Ginásio Geraldão, no Recife. Crédito: Prefeitura do Recife/Divulgacao

No cenário esportivo do estado há uma antiga expectativa sobre a reforma do Geraldão. Esteve na pauta dos prefeitos do Recife nas últimas duas décadas. Virou um desafio.

No período, encabeçaram o executivo Jarbas Vasconcelos, Roberto Magalhães, João Paulo, João da Costa e agora Geraldo Júlio. A reforma seria completa, estrutural, elétrica e hidráulica , novos assentos, piso modernizado, pintura e climatização.

Na prática, quando houve algum trabalho, parou em paliativos para eventos específicos, mas sem um plano geral para a manutenção do principal ginásio de esportes do estado. Em 20 de setembro de 2012, já no fim de sua gestão, João da Costa anunciou uma requalificação orçada em R$ 40 milhões, de acordo com o plano executivo de R$ 746 mil.

Sem uma parceria definida, aquele plano foi mais um a fica no papel. Detalhado e empacado. Agora, neste 24 de janeiro de 2013, outro ofício para uma reforma.

Em encontro com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, Geraldo Júlio anunciou um novo planejamento. O orçamento caiu para R$ 38 milhões, mas com uma grande diferença, a data para o lançamento do edital de licitação, em 30 de janeiro. Resta saber o interesse dos investidores no ginásio de 16 mil lugares, aberto em 12 de novembro de 1970.

Com o novo Geraldão, o Recife ficaria na mira de novas ligas nacionais.

Prefeito do Recife, Geraldo Júlio, em encontro com o ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Foto: PCR/divulgação

Do doping ao fair play, de Armstrong a Anaya

Positivo e negativo

Antológica, a recente confissão de doping de um ícone no esporte levantou mais uma vez a discussão sobre a competitividade, sobre o limite da competitividade.

Que por muitas vezes resulta numa busca desenfreada pela vitória, pelos recordes e pela marca pessoal, ultrajando todas as regras possíveis.

O ciclista Lance Armstrong frustrou milhares de torcedores, sobretudo americanos, orgulhosos com as sete vitórias na Volta da França, mesmo combatendo um câncer.

A bombástica entrevista à apresentadora Oprah Winfrey confirmou as inúmeras denúncias, as quais rechaçava há mais de uma década. A revolta do público, seja lá qual for o esporte predileto, acabou aliviada com a lembrança de um ato recente…

Para deixar claro que o plano esportivo segue intacto como regra, não exceção.

O queniano Abel Mutai vencia com facilidade uma prova de atletismo. Na reta final, se confundiu com a linha chegada, diminuiu o ritmo e passou a saudar o público.

O espanhol Ivan Fernandez Anaya se aproximou e teve tudo para vencer, mas percebeu o engano do adversário. Teve alguns segundos para sonhar com o alto do pódio.

Se a confissão eternizou Armstrong no rol dos atletas controversos, um simples toque no ombro alheio tranformou Anaya em sinônimo de fair play no esporte.

O sonho do Santos Dumont Olímpico

Projeto do Centro Esportivo Santos Dumont, no Recife. Crédito: COB/divulgação

De acordo com o guia oficial de locais de treinamento Pré-Jogos Rio 2016, existem 176 pontos no país engatilhados para a preparação de delegações de todo o planeta.

Contudo, apenas dez centros do Nordeste estão na lista. Só um no estado. Inaugurado em 1975, o Centro de Esportes e Lazer Alberto Santos Dumont reúne inúmeras modalidades. É o representante local na Olimpíada do Rio de Janeiro (veja aqui).

O centro conta com pista de atletismo, natação, esportes coletivos, artes marciais etc. Tinha tudo para ser um polo formador de atletas de primeiro nível. Com quase quatro décadas de história, o Santos Dumont carece de uma estrutura moderna.

Há bastante tempo o local em Boa Viagem sobrevive com reformas pra lá de enxutas, aumentando ano a ano a demanda por um novo complexo. Por uma referência.

Tornou-se um para-raio de promessas políticas. Consequentemente, virou um desafio.

Projeto do Centro Esportivo Santos Dumont, no Recife. Crédito: COB/divulgação

No post, imagens do possível futuro do Santos Dumont, agendado para o primeiro semestre de 2014. Piso de última geração na pista de atletismo, um grande ginásio para várias atividades simultâneas e parque aquático. Porém, o projeto, bem editado, não é novidade. Vários outros surgiram nos últimos dez anos (veja aqui).

Em 2008, uma reforma de R$ 1,2 milhão. Em 2009 veio a promessa de orçamento de R$ 15 milhões para uma ampla reforma. Nada. Em 2012, um montante de R$ 84.994.736 para a requalificação física e estrutural, através do decreto 38.395 no Diário Oficial do Estado. Na divisão, 65,32% do governo do estado e 34,68% do Ministério do Esporte.

A ordem de serviço deverá ser dada ainda neste ano, em um obra com previsão de vinte meses. Concorrendo com mais 175 locais no país, o centro tem uma chance única, literalmente, para fazer parte da agenda de futuras delegações nos Jogos Olímpicos.

Ação paralela ao antigo sonho de formar atletas de maneira sistemática, multiplicando nomes olímpicos como Yane Marques, Joanna Maranhão, Keila Costa, Jessé Farias…

O passo mais importante é transformar o 3D em realidade. De uma vez por todas.

Projeto do Centro Esportivo Santos Dumont, no Recife. Crédito: COB/divulgação

A norma 40 do COI não competiu com Michael Phelps

Larissa Latynia e Michael Phelps em comercial da Louis Vuitton

Nadou o quanto pôde. Subiu seis vezes no pódio. Fez história, de novo.

Tornou-se o maior vencedor da história do Jogos Olímpicos, com 22 medalhas.

Seria a foto acima suficiente para apagar toda a brilhante história escrita na disputa em Londres pelo americano Michael Phelps?

Acredite, uma norma do Comitê Olímpico Internacional, criada este ano, pode tirar as seis medalhas conquistadas pelo nadador na recém-encerrada edição da Olimpíada.

Trata-se de um exagero. Mas com base legal, através do artigo 40 do COI.

Entre 18 de julho e 15 de agosto de 2012, nenhum atleta poderia ter participado de campanhas publicitárias com empresas sem relação com os Jogos Olímpicos.

O objetivo era fortalecer a imagem dos paceiros oficiais da entidade.

A ilustração acima, junto à ex-ginasta Larissa Latynina, visando a campanha “Duas carreiras extraordinárias, um mesmo destino”, começou a circular em 13 de agosto.

A grife francesa Louis Vuitton alega que a foto foi violada.

No entanto, está feito o imbróglio, sem qualquer relação com as braçadas na piscina.

Essa medida do comitê é abusiva ou a possível punição aplicada a Phelps seria justa?

Diante de uma campanha mundial que prima pela elegância, a direção do COI poderá proporcionar um dos atos mais controversos na história olímpica…