Sport perde outra da Aparecidense, sai da Copa do Brasil e confirma vaga na Sula

Copa do Brasil 2016, 1ª fase: Sport 1x2 Aparecidense-GO. Foto: Rafael Martins/Esp. DP

O técnico Oswaldo de Oliveira observou o jogo do Sport contra a Aparecidense no camarote da direção, no tobogã do placar. Com um time misto, dando ritmo a nomes como Magrão (totalmente sem ritmo) e Diego Souza (marcou um gol), o rubro-negro tinha que reverter uma diferença de dois gols. Só ma teoria, pois a decisão de abrir mão da Copa do Brasil já era pública, para poder confirmar a vaga na Copa Sul-Americana, devido ao esdrúxulo critério da CBF. Ainda assim, numa Ilha esvaziada, esperava-se um futebol melhor. Ainda não foi desta vez.

O time goiano voltou a vencer, desta vez por 2 x 1. Impôs ao Leão a sua terceira eliminação na primeira fase em 22 participações na copa nacional (2000, 2011 e 2016). Para boa parte dos atletas que jogaram, a oportunidade sob os olhares do novo comandante foi desperdiçada. Contratações questionáveis como Luís Gustavo, Christianno, Maicon e Jonathan Goiano tiveram mais um fraco rendimento. No caso do atacante, o fã de Cristiano Ronaldo, a vaia na saída, logo após perder mais uma chance, chegou aos ouvidos de Oswaldo.

Com a eliminação precoce, o Sport só ganhou uma cota, de R$ 420 mil. Pelo regulamento da Sula, poderia jogar a Copa do Brasil até a terceira fase, podendo captar mais R$ 1,1 milhão, mas a decisão corporativa antecipou a saída. Em termos estatísticos, fica o fiasco histórico. Paciência. Quanto ao futuro, com Oswaldo assumindo de fato, vem a final do Estadual e uma nova formação. Pouco se salvou contra a Aparecidense. Sula? A 4ª participação (2013-2016) será realidade em agosto. Lá, uma campanha digna também está em falta.

Copa do Brasil 2016, 1ª fase: Sport 1x2 Aparecidense-GO. Foto: Rafael Martins/Esp. DP

Podcast 45 (237º) – Analisando a final do Nordestão e as chegadas Oswaldo e Gallo

A pauta principal da nova edição do 45 minutos foi, sem dúvida, o primeiro jogo da final da Copa do Nordeste, com vitória do Santa sobre o Campinense no último lance. Foram 48 minutos analisando o jogo, o comportamento da arbitragem, a atuação dos principais nomes e as previsões para o jogo de volta, domingo, em Campina Grande. Qual é o tamanho da vantagem coral? Na sequência, dois temas semelhantes, com os novos técnicos de Náutico e Sport, Alexandre Gallo e Oswaldo de Oliveira, respectivamente. Os dois clubes saíram ganhando? Também comentamos as possíveis mudanças táticas.

Confira um infográfico com as atrações (e tempo) de cada time aqui.

Neste podcast, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Podcast 45 – Santa x Campinense, Oswaldo no Sport e crise no Náutico

Uma característica marcante no futebol pernambucano é o volume de informações todos os dias. Se tecnicamente não é o melhor, longe disso, em termos de notícias me parece um dos maiores. Numa terça branda tivemos os preparativos finais do Santa para a disputa do título mais importante de sua história, no Nordestão, o anúncio, à noite, de Oswaldo Oliveira como treinador do Sport, e os bastidores fervilhando nos Aflitos, com a demissão de Alexandre Faria e com o cargo de Dal Pozzo por um triz, mesmo comandando o treino à tarde. A ideia do 45 minutos era fazer um “telecast”, sobre a decisão Lampions, mas acabamos gravando três, com mais de uma hora ao todo.

Neste podcast, estive ao lado de Celso Ishigami, Fred Figueiroa, João de Andrade Neto e Rafael Brasileiro. Ouça agora ou quando quiser!

Primeiro jogo da final do Nordestão: Santa Cruz x Campinense (29min)

Oswaldo de Oliveira, o novo técnico do Sport (19min)

Crise no Náutico, com demissão do executivo e Dal Pozzo balançando (21min)

Oswaldo de Oliveira deixa a folga no Rio e assume o comando técnico do Sport

Oswaldo de Oliveira comandando o Flamengo em 30/08/2015, na vitória sobre o Sport por 1x0, na Arena PE. Foto: Flamengo/site oficial

Oswaldo de Oliveira curtia um descanso no Rio de Janeiro desde a sua saída do comando do Flamengo, numa curta passagem entre 20 de agosto a 28 de novembro de 2015. Experiente, o técnico de 65 anos já conquistou títulos por Corinthians, São Paulo e Botafogo, tem um nome no mercado e um lastro financeiro para aproveitar a vida. Ainda assim, aguardava outra chance. Acabou ganhando uma na Ilha, a sua segunda no Nordeste, onze anos após o Vitória.

Chega ao Sport num investimento pesado da direção, que correu para contornar a saída de Falcão. Quase todos os nomes de peso estavam empregados. Além de Oswaldo, só havia outro, Marcelo Oliveira, campeão brasileiro em 2013 e 2014 e da Copa do Brasil em 2015. A sua pedida foi ainda maior, num indício de que o mineiro espera um clube de maior porte. Quanto ao novo técnico, a expectativa é de um trabalho de diálogo e equipes sem tantas invenções táticas.

No Fla, teve 50% de aproveitamento em 18 jogos, com 8 vitórias, 3 empates e 7 derrotas. Largou com seis triunfos, um deles sobre o próprio Sport, na arena, mas depois o time despencou. Administrar o ambiente talvez seja o primeiro passo de Oswaldo para evitar um novo declínio. O segundo? Indicações de reforços, falha grave do antecessor. O tempo é ínfimo. O terceiro? Apenas a final do Campeonato Pernambucano. As férias de Oswaldo acabaram.

Rubro-negro, o que você achou da contratação do técnico Oswaldo de Oliveira?