São Paulo amplia a estatística sobre o Sport em Sampa: 16 vitórias em 16 jogos

Série A 2014, 19ª rodada: São Paulo x Sport. Foto: MAURO HORITA/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO

Com Kaká, Ganso, Pato e Kardec em campo, o São Paulo tinha quatro vitórias em quatro jogos. Nesta tarde, outra vez o quarteto pôde atuar junto.

Com facilidade, o Tricolor envolveu o Sport no Morumbi. Venceu por 2 x 0 com folga, controlando a bola durante todo o segundo tempo. Ao Leão, a dura estatística de 16 jogos e 16 derrotas contra o adversário na capital paulista.

O Tricolor não demorou a abrir o placar neste domingo , após o cruzamento de Kardec após uma triangulação com Paulo Henrique Ganso. Rithley marcou contra. Eram só cinco minutos, mas já estava claro que era jogo de um time só. O mandante, aliás, chegou a ter 65% de posse. Com a bola e jogando pra cima.

A única chance real do time pernambucano foi aos 24, com Neto Baiano, num rebote, chutando por cima. Ele estava na pequena área! Houve um leve desvio. No escanteio, o segundo gol do São Paulo. Isso mesmo.

Ibson cobrou muito mal e o São Paulo armou um belíssimo contragolpe a partir dos pés de Kaká, cérebro da equipe. Bola de pé em pé, até Pato ampliar.

No segundo tempo, técnica e taticamente bem à frente, o São Paulo reduziu o ritmo. Paralelamente a isso, imperou a falta de vontade de chutar no lado rubro-negro (exceto Neto Baiano, esse sem direção). Haja falta de confiança.

Assim, a história do Sport no primeiro turno da Série A foi encerrada, com o time em 8º lugar. Uma boa campanha, sem dúvida alguma. Contudo, em alguns jogos não parece que é o mesmo Sport que somou esses pontos…

Série A 2014, 19ª rodada: São Paulo 2x0 Sport. Foto: MRubens Chiri / saopaulofc.net

Não há mais pato morto no futebol brasileiro

Alexandre Pato, contratado pelo Corinthians em 2013. Crédito: Corinthians/divulgação

Uma dinheirama depositada por um jogador de futebol, por um novo contrato.

Escolha a moeda… Em euros, 15 milhões. Em dólares, 19,5 milhões. Em reais, 40 milhões.

O que surpreende é o destino do depósito e origem do comprador, surreal.

Não será em mais um banco com titularidade de algum clube brasileiro, negociando atletas com o obscuro futebol ucraniano ou com a badalada Inglaterra.

Desta vez a cifra astronômica vai para a Europa.

Até uma conta corrente em Milão, cujo acesso é restrito a pouquíssimas pessoas. Entre elas, o presidente da agremiação, Silvio Berlusconi.

O Milan vendeu 100% dos direitos econômicos do atacante Alexandre Pato, de 23 anos.

À frente da transação, o Corinthians inverte a ordem que sempre marcou o Brasil.

Antes do recorde, o caso anterior havia sido tocado pelo próprio Timão, em 2005, na compra do argentino Carlos Tevez, também atacante, junto ao Boca Juniors.

Na ocasião foram 13,2 milhões de euros.

Também fora da realidade. Porém, havia o lastro da parceria do clube paulista, a MSI.

Agora, coube à administração corintiana a transação completa.

Assim, Alexandre Pato, que já era a quinta maior venda do futebol nacional, retorna ao país na 10ª maior negociação envolvendo um time brasileiro (veja aqui).

Já retorna com uma pesada campanha de marketing do alvinegro, a locospirose.

O recado sobre esse momento econômico já havia sido dado quando saíram as primeiras estimativas do orçamento do Corinthians para esta temporada, com R$ 300 milhões.

Entre 2003 e 2012, as receitas dos clubes brasileiros saltaram de R$ 805 milhões a R$ 2,9 bilhões, segundo estudo do consultor de gestão esportiva Amir Somoggi (veja aqui).

Deste valor, 66% está concentrado em apenas dez clubes. Em 2003 o índice era 57%.

Nesta tendência, em breve outros clubes da Série A também deverão ter capital para investimentos pesados. Tudo a partir de uma visão empresarial, responsável.

Torcida + marca + administração + contratos vultosos + economia nacional sólida.

Vá somando tudo… Não tem pato nessa história.

Receitas dos clubes brasileiros de 2003 a 2012. Fonte: Amir Somoggi/divulgação

Casa das armas em campo neutro

Museu das Armas de Buenos Aires. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Buenos Aires – O Museu de Armas da Argentina guarda peças históricas do exército dos hermanos, de episódios como a emancipação do país e a Guerra das Malvinas.

O poder de fogo visto no museu no centro da cidade estará, de certa forma, no campo de batalha de La Plata, no domingo. Após as estreias sem gols, brasileiros e paraguaios calibraram o pé e fuzilaram as redes 11 vezes nas rodadas seguintes da Copa América.

Com seis gols, o Brasil acabou com o melhor ataque da fase de grupos, enquanto o Paraguai, com cinco tentos, terminou com o segundo melhor.

Na rodada de quarta, Alexandre Pato, pelo time verde e amarelo, e Lucas Barrios, pela equipe guarani, foram apontados pelo comitê do torneio como os melhores em campo, diante de Equador e Venezuela, respectivamente.

Portanto, o estádio Único vai declarar um único vencedor nesta guerra pelos gols.

Nada de Guerra do Paraguai dessa vez…

Caminho para o gol brasileño

Estrada para Campana, sede da Seleção Brasileira na Copa América 2011. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Buenos Aires – Em Campana, o quartel general da Seleção Brasileira, 60 quilômetros ao norte da capital federal. Lá, na luxuosa La Reserva Cardales, um time sempre pressionado. De vez em quando até mesmo quando vence, devido à atuação.

Desta vez, uma pressão embasada na falta de algo vital no futebol, o gol.

A Era Mano Menezes, com nove partidas na Seleção desde agosto de 2010, foram apenas 10 gols. Pior. Nos últimos 270 minutos, apenas um tento.

Inversamente proporcional, a defesa sofreu apenas dois gols – que resultaram em duas derrotas, é verdade, diante de Argentina e França.

Então, na entrevista coletiva desta terça-feira, na reapresentação da Canarinha após a estreia frustrante na Copa América, um atacante e um zagueiro.

Alexandre Pato e Thiago Silva, atacante e zagueiro do Milan, amigos e titulares também no Brasil. Enquanto Pato buscava o discurso de evolução para o sábado, contra o Paraguai, Thiago  justificava que ninguém desaprendeu, em clara defesa ao grupo.

“Após 2  anos no Milan, quanto o Pato balança a cabeça eu já sei pra onde a bola vai.”

O entrosamento nas palavras ficou evidente. Basta, agora, mostrar isso no campo.

Copa América 2011: coletiva do Brasil em Campana, com Alexandre Pato e Thiago Silva. Foto: Cassio Zirpoli/Diario de Pernambuco

Primeira lista

Ricardo Teixeira, presidente da CBF, e Mano Menezes, técnico da Seleção Brasileira. Foto: CBF/divulgação

Saiu a primeira convocação da Seleção Brasileira na Era Mano Menezes, já de terno, mudando o estilo para o seu novo patamar no futebol brasileiro.

Foram 24 jogadores chamados, com várias surpresas. Confira.

Goleiros: Jefferson (Botafogo), Renan (Avaí) e Victor (Grêmio)

Laterais-esquerdos: André Santos (Fenernahçe/TUR) e Marcelo (Real Madrid/ESP)

Laterais-direitos: Daniel Alves (Barcelona/ESP) e Rafael (Manchester United/ING)

Zagueiros: David Luiz (Benfica/POR), Henrique (Racing Satander/ESP), Rever (Atlético-MG) e Thiago Silva (Milan)

Volante: Sandro (Inter), Jucilei (Corinthians), Lucas (Liverpool), Ramires (Benfica) e Hernanes (São Paulo)

Meias: Carlos Eduardo (Hoffenheim/ALE), Ederson (Lyon/FRA) e Ganso (Santos)

Atacantes:  Alexander Pato (Milan/ITA), André (Santos), Diego Tardelli (Atlético-MG), Neymar (Santos) e Robinho (Santos)

Amistoso em Nova Jersey, no dia 10 de agosto de 2010.

Estados Unidos x Brasil. Rumo ao hexa.

Você concorda com a primeira convocação de Mano Menezes? Comente!

Quanta alegria!

Pato "festeja" a vitória...O jogo estava difícil. O empate por 1 x 1, nesta quarta-feira, não estava nos planos do Milan, dirigido por Carlo Ancelotti. Foi quando Kaká tocou para Alexandre Pato, que bateu colocado, fazendo o gol da vitória do time Rossonero, fora de casa, diante do Reggina.

Esta foi a segunda vitória seguida do Milan. A volta da boa fase foi comemorada. Tanto que na comemoração do gol de Pato, o ex-atacante do Internacional ainda recebeu um beijo do meia Seedorf…

Foto: AP Photo