Na insegurança geral da capital, futebol é o que menos importa no momento

Grand Theft Auto na "versão" Recife

A greve geral da Polícia Militar, decretada como ilegal pela justiça.

A onda de boatos e a desordem nas ruas, com a cultura de violência de arrastões e seguidos saques em lojas. Clima de tensão permanente.

Tudo registrado e compartilhado. Em alguns casos, de forma estarrecedora, como orgulho… O orgulho de ser bandido.

Segue com o pedido de ajuda do novo governador à força nacional e ao exército.

São dias difíceis em Pernambuco, esporte à parte. Tão à parte que a realização do jogos na capital, pelo Campeonato Brasileiro, está ameaçada.

Náutico x Vasco no sábado e Sport x Bahia no domingo.

Já dizia Nelson Rodrigues…

“Das coisas menos importantes, o futebol é a mais importante.”

Sem segurança efetiva, o futebol que espere.

Atualização: às 17h15 desta quinta, o twitter oficial da FPF confirmou a decisão tomada pela CBF, que optou por adiar as partidas na região metropolitana através de uma informação de modificação de tabela (IMT). O pedido havia sido feito pela própria direção da federação pernambucana, numa ação prudente. As partidas foram remanejadas para os dias 4 (Ilha) e 6 (Aflitos) de junho.

As ramificações das uniformizadas com a Jovem, Inferno Coral e Fanáutico

Torcidas organizadas no futebol brasileiro

A Jovem (Sport) é parceira da Camisa 12 (Inter), que é rival da Geral (Grêmio), que é aliada da Fanáutico (Náutico), que por sua vez alimenta uma rivalidade com a Inferno Coral (Santa), parceira da Galoucura (Atlético-MG), que é inimiga da Máfia Azul (Cruzeiro), facção ligada à Jovem (Sport)… Entendeu? Pois é.

A cena é comum no Recife, em Salvador, São Paulo, Porto Alegre ou qualquer outra grande capital. A torcida organizada visitante, de outro estado, recebe o apoio da uniformizada do rival local do adversário. Um complexo e perigoso trato baseado nas ramificações das “torcidas organizadas aliadas”.

Existem seis grandes grupos, que acirram ainda mais as rivalidades, até em clubes sem tradições do tipo. Como, por exemplo, Santa Cruz x Paraná, no Arruda. A Fúria do Paraná é parceira da Jovem do Sport, que integra também a “união do punho cruzado”. Por isso, recebeu o apoio logístico (hospedagem, material e transporte) da facção pernambucana, incluindo a presença de membros.

O fato acabou levando à presença de Paulo Ricardo na fatídica partida

Em quase todos os jogos o cenário se repete, com maior ou menor intensidade, dependendo do tamanho da “TO”. Abaixo, as ramificações dos maiores grupos do estado, em ação nos bastidores à parte da proibição da justiça nos estádios.

Torcida Jovem (Sport) – 90 mil membros
Principais aliadas: Máfia Azul (Cruzeiro), Independente (São Paulo), Jovem Fla (Flamengo) e Camisa 12 (Inter)

Torcidas uniformizadas aliadas da Torcida Jovem (Sport)

Inferno Coral (Santa Cruz) – 80 mil membros
Principais aliadas: Força Jovem (Vasco), Galoucura (Atlético-MG), Bamor (Bahia) e Mancha Azul (CSA).

Torcidas uniformizadas aliadas da Inferno Coral (Santa Cruz)

Fanáutico (Náutico) – 20 mil membros
Principais aliadas: TUP (Palmeiras), Geral (Grêmio), Jovem (Botafogo) e Cearamor (Ceará)

Torcidas uniformizadas aliadas da Fanáutico (Náutico)

As imagens da violência inacreditável no futebol

A descrição era inacreditável.

Torcedor morre atingido por um vaso sanitário.

No dia seguinte ao lamentável episódio na saída do Arruda, a Secretaria de Defesa Social (SDS) divulgou o vídeo com o momento exato do crime. Imagens captadas pelas câmeras do órgão, na Rua das Moças.

Mesmo vendo, segue difícil de acreditar que o futebol chegou a isso.

Que o futebol pernambucano chegou a isso…

Delegacia de Repressão à Intolerância Esportiva já em atividade no Recife

Delegacia de Repressão à Intolerância Esportiva, na sede da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core), no bairro de São José, no Recife. Crédito: Google Street View/reprodução

A estrutura de segurança no futebol pernambucano ganhou uma delegacia exclusiva. Oficializada em 21 de junho, através do Diário Oficial do Estado, a Delegacia de Repressão à Intolerância Esportiva já está em atividade.

Sediada no bairro de São José, na sede da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core), a nova unidade da polícia civil pernambucana foi criada com um objetivo claro, segundo o artigo 8º da lei de nº 15.026.

Compete em especial:

a) prevenir e reprimir, com exclusividade no município do Recife e Região Metropolitana, as agressões à ordem pública oriundas de torcidas organizadas em grandes eventos esportivos;

b) desenvolver, quando a apuração exigir uniformidade de ação ou maior especialização, concorrentemente com as Delegacias Circunscricionais do Estado de Pernambuco, ações de investigação policial, pertinentes a delitos relacionados a eventos esportivos ou outros em que se realizem competições, demonstrações e/ou treinamentos, quando tenham ligação ou em razão da atividade esportiva.

Vale lembrar que o futebol pernambucano já contava, desde 2006, com o Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo do Torcedor (Jetep), com instalações nos três maiores estádios recifenses. Até hoje, o juizado já registrou cerca de 200 processos cíveis e 1.500 processos criminais.

A ideia é que a delegacia e o juizado trabalhem em conjunto. E que os infratores sejam realmente punidos, pois o Ministério Público de Pernambuco levantou 800 crimes, nos últimos cincos anos, envolvendo supostos integrantes das três principais uniformizadas do estado. Nota-se que a nova delegacia terá trabalho.

O menor efetivo de segurança no ano para o alto grau de tensão no clássico

Batalhão de Choque na Ilha do Retiro. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O clássico entre rubro-negros e alvirrubros pela Copa Sul-americana, na Ilha do Retiro, será o 8º clássico pernambucano nesta temporada.

Os outros sete, envolvendo também o Santa Cruz, ocorreram no Estadual.

Considerando todos essas partidas, o clássico com viés internacional, com uma certa tensão pelo contexto do confronto, é o que apresenta o menor efetivo de segurança. No jogo na Ilha, com 30 mil ingressos à venda, serão a 560 policiais.

É quase 1/3 do efetivo destacado na decisão do último certame, por exemplo.

A Polícia Militar está subestimando o público do jogo, e o comportamento das torcidas, ou efetivo condiz de fato com o jogo de ida do mata-mata?

1º) Sport 0 x 2 Santa Cruz (Ilha do Retiro, 12/05/2013): 1.424 policiais

2º) Santa Cruz 1 x 0 Sport (Arruda, 05/05/2013): 1.048 policiais

3º) Sport 2 x 1 Náutico (Ilha do Retiro, 17/03/2013): 1.027 policiais

4º) Náutico 0 x 2 Santa Cruz (Aflitos, 31/03/2013): 866 policiais

5º) Santa Cruz 1 x 0 Náutico (Arruda, 21/04/2013): 750 policiais

6º) Santa Cruz 2 x 2 Sport (Arruda, 14/04/2013): 696 policiais

7º) Náutico 2 x 1 Santa Cruz (Aflitos, 28/04/2013): 693 policiais

8º) Sport x Náutico (Ilha do Retiro, 20/08/2013): 560 policiais

Ato final do mais violento campeonato pernambucano dos últimos tempos

Carro quebrado na Ilha do Retiro na final do Estadual 2013. Foto: Rafael Brasileiro/DP/D.A Press

Começo, meio e fim. Triste fim.

O Campeonato Pernambucano de 2013 foi um dos mais violentos já vistos.

Lucas Lyra baleado no início do ano, torcidas uniformizadas invadindo as sedes dos clubes rivais, posterior veto às organizadas, mas sempre presentes nos jogos mesmo sem as camisas. Arrastão, brigas, pedra, tiro etc. Relembre aqui.

Neste domingo, o último ato desta violência incessante. Começou com marginais supostamente tricolores depredando o banheiro da Ilha do Retiro e arremessando os entulhos da arquibancada.

Terminou com marginais supostamente rubro-negros, sem controle, atirando pedras nos carros estacionados no clube, incluindo veículos da imprensa, como o do repórter Tiago Medeiros e o caminhão de transmissão da Rede Globo.

Havia segurança? Estatisticamente havia sim, bastante.

Caminhão da Rede Globo Nordeste atingido por pedras após a final do Estadual 2013, na Ilha do Retiro. Foto: Roger Casé/Globo

O efetivo articulado pela Polícia Militar para a final do Estadual contou com 1.425 homens no interior do estádio e no entorno. Dado abaixo apenas da decisão de 2011, no Arruda, quando 1.608 policiais foram destacados para o trabalho.

Entre os vários tópicos que motivaram a queda na média de público neste ano, a menor das últimas sete temporadas, sem dúvida alguma a (falta de) segurança foi um dos principais, associada ao regulamento fajuto.

E que ninguém ache que tenha sido pontual, pois há uma notória escalada da violência no futebol pernambucano, sobretudo no Recife.

Tudo isso embaixo do nariz do poder público. Não foi por falta de alerta.

Efetivos gigantescos já não fomentam qualquer sensação de proteção…

Carro quebrado na Ilha do Retiro na final do Estadual 2013. Foto: Rafael Brasileiro/DP/D.A Press

Efetivo de segurança nos clássicos recifenses vai de 316 a 1.608 policiais

Polícia Militar. Foto: Jaqueline Maia/Diario de Pernambuco

Os esquemas de segurança nos grandes jogos de futebol no Recife alcançam um raio de atuação de até cinco quilômetros a partir dos estádios. Regra válida para os clássicos nos Aflitos, na Ilha e no Arruda. Na Arena Pernambuco, devido à distância de 19 km até o Marco Zero, o sistema é diferenciado.

A partir dos números oficiais de policiais militares envolvidos dentro e fora dos estádios, informados pela assessoria de comunicação da PM, confira a estrutura dos últimos 51 clássicos. Ao cruzar os dados, parece não haver um padrão definido na relação sobre o número de torcedores por cada policial.

O efetivo recorde no cenário local foi na decisão do campeonato estadual de 2011, entre tricolores e rubro-negros. No Arruda repleto com 62.243 torcedores, em 15 de maio, a segurança foi feita por 1.608 homens, com uma relação 38,70 pessoas para cada policial em ação.

Atualização dos dados até 14/09/2016

Santa Cruz 0 x 0 Sport – Arruda – 06/05/2012
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 1.350 policiais
Público: 44.082 torcedores
Média: 32,65 pessoas para cada policial

Sport 2 x 3 Santa Cruz – Ilha do Retiro – 13/05/2012
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 1.325 policiais
Público: 31.998 torcedores
Média: 24,14 pessoas para cada policial

Sport 0 x 0 Náutico – Ilha do Retiro – 26/08/2012
Torneio: Série A
Efetivo: 521 policiais
Público: 19.063 torcedores
Média: 36,58 pessoas para cada policial

Náutico 1 x 0 Sport – Aflitos – 02/12/2012
Torneio: Série A
Efetivo: 316 policiais
Público: 20.100 torcedores
Média: 63,60 pessoas para cada policial

Sport 2 x 1 Náutico – Ilha do Retiro – 17/03/2013
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 1.027 policiais
Público: 18.607 torcedores
Média: 18,11 pessoas para cada policial

Náutico 0 x 2 Santa Cruz – Aflitos – 31/03/2013
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 866 policiais
Público: 15.677 torcedores
Média: 18,10 pessoas para cada policial

Santa Cruz 2 x 2 Sport – Arruda – 14/04/2013
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 696 policiais
Público: 33.063 torcedores
Média: 47,50 pessoas para cada policial

Santa Cruz 1 x 0 Náutico – Arruda – 21/04/2013
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 750 policiais
Público: 28.275 torcedores
Média: 37,70 pessoas para cada policial

Náutico 2 x 1 Santa Cruz – Aflitos – 28/04/2013
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 693 policiais
Público: 15.013 torcedores
Média: 21,66 pessoas para cada policial

Santa Cruz 1 x 0 Sport – Arruda – 05/05/2013
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 1.048 policiais
Público: 38.211 torcedores
Média: 36,46 pessoas para cada policial

Sport 0 x 2 Santa Cruz – Ilha do Retiro – 12/05/2013
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 1.424
Público: 26.806
Média: 18,82 pessoas para cada policial

Sport 2 x 0 Náutico – Ilha do Retiro – 20/08/2013
Torneio: Copa Sul-Americana
Efetivo: 560
Público: 16.125
Média: 28,79 pessoas para cada policial

Náutico 2 (1) x (3) 0 Sport – Arena Pernambuco – 28/08/2013
Torneio: Copa Sul-Americana
Efetivo: 820
Público: 8.320
Média: 10,14 pessoas para cada policial

Sport 0 x 1 Náutico – Ilha do Retiro – 23/01/2014
Torneio: Nordestão
Efetivo: 800
Público: 16.001
Média: 20,00 pessoas para cada policial

Náutico 0 x 3 Sport – Arena Pernambuco – 02/02/2014
Torneio: Nordestão
Efetivo: 600
Público: 13.062
Média: 21,77 pessoas para cada policial

Santa Cruz 0 x 0 Náutico – Arruda – 19/02/14
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 632
Público: 28.712
Média: 45,43 pessoas para cada policial

Náutico 2 x 1 Sport – Arena Pernambuco – 27/02/2014
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 518
Público: 8.784
Média: 16,95 pessoas para cada policial

Sport 3 x 0 Santa Cruz – Ilha do Retiro – 06/03/2014
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 679
Público: 18.053
Média: 26,58 pessoas para cada policial

Sport 2 x 0 Santa Cruz – Ilha do Retiro – 12/03/2014
Torneio: Nordestão
Efetivo: 720
Público: 11.398
Média: 15,83 pessoas para cada policial

Santa Cruz 1 x 2 Sport – Arruda – 19/03/2014
Torneio: Nordestão
Efetivo: 773
Público: 15.501
Média: 20,05 pessoas para cada policial

Náutico 3 x 5 Santa Cruz – Arena Pernambuco – 23/03/2014
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 641
Público: 15.683
Média: 24,46 pessoas para cada policial

Santa Cruz 1 x 1 Sport – Arruda – 26/03/2014
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 778
Público: 13.489
Média: 17,33 pessoas para cada policial

Sport 0 x 1 Náutico – Ilha do Retiro – 30/03/2014
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 673
Público: 14.846
Média: 22,05 pessoas para cada policial

Santa Cruz 3 x 0 Sport – Arruda – 06/04/2014
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 727
Público: 28.366
Média: 39,01 pessoas para cada policial

Sport (5) 1 x 0 (3) Santa Cruz – Ilha do Retiro – 13/04/2014
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 727
Público: 23.721
Média: 32,62 pessoas para cada policial

Sport 2 x 0 Náutico – Ilha do Retiro – 16/04/2014
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 826
Público: 26.173
Média: 31,68 pessoas para cada policial

Náutico 0 x 1 Sport – Arena Pernambuco – 23/04/2014
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 1.097
Público: 30.061
Média: 27,40 pessoas para cada policial

Santa Cruz 3 x 0 Náutico – Arruda – 09/08/2014
Torneio: Série B
Efetivo: 507
Público: 21.665
Média: 42,73 pessoas para cada policial

Náutico 0 x 0 Santa Cruz – Arena Pernambuco – 08/11/2014
Torneio: Série B
Efetivo: 500
Público: 10.947
Média: 21,89 pessoas para cada policial

Santa Cruz 0 x 3 Sport – Arruda – 31/01/2015
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 400
Público: 24.143
Média: 60,35 pessoas para cada policial

Sport 1 x 0 Náutico – Arena Pernambuco – 08/02/2015
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 434
Público: 13.519
Média: 31,14 pessoas para cada policial

Náutico 1 x 2 Santa Cruz – Arena Pernambuco – 26/02/2015
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 440
Público: 4.626
Média: 10,51 pessoas para cada policial

Santa Cruz 0 x 0 Náutico – Arena Pernambuco – 01/03/2015
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 428
Público: 14.714
Média: 34,37 pessoas para cada policial

Náutico 0 x 2 Sport – Arena Pernambuco – 22/03/2015
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 432
Público: 6.063
Média: 14,03 pessoas para cada policial

Sport 1 x 1 Santa Cruz – Ilha do Retiro – 05/04/2015
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 485
Público: 18.015
Média: 37,14 pessoas para cada policial

Náutico 2 x 1 Santa Cruz – Arena Pernambuco – 11/07/07/2015
Torneio: Série B
Efetivo: 330
Público: 12.085
Média: 36,62 pessoas para cada policial

Santa Cruz 1 x 3 Náutico – Arruda – 17/10/2015
Torneio: Série B
Efetivo: 645
Público: 28.270
Média: 43,82 pessoas para cada policial

Náutico 2 x 0 Santa Cruz – Arena Pernambuco – 01/02/2016
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 351
Público: público 9.296
Média: 26,48 pessoas para cada policial

Sport 2 x 1 Santa Cruz – Ilha do Retiro – 21/02/2016
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 564
Público: 14.609
Média: 25,90 pessoas para cada policial

Sport 2 x 0 Náutico – Ilha do Retiro – 28/02/2016
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 549
Público: 14.504
Média: 26,41 pessoas para cada policial

Náutico 1 x 1 Sport – Arena Pernambuco – 06/03/2016
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 521
Público: 7.041
Média: 13,51 pessoas para cada policial

Santa Cruz 1 x 1 Náutico – Arruda – 20/03/2016
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 439
Público: 12.010
Média: 27,35 pessoas para cada policial

Santa Cruz 1 x 1 Sport – Arruda – 10/04/2016
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 514
Público: 16.377
Média: 31,86 pessoas para cada policial

Santa Cruz 3 x 1 Náutico – Arruda – 20/04/2016
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 442
Público: 40.140
Média: 90,81 pessoas para cada policial

Náutico 1 x 2 Santa Cruz – Arena Pernambuco – 24/04/2016
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 392
Público: 15.596
Média: 39,78 pessoas para cada policial

Santa Cruz 1 x 0 Sport – Arruda – 04/05/2016
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 1.006
Público: 30.163
Média: 29,98 pessoas para cada policial

Sport 0 x 0 Santa Cruz – Ilha do Retiro – 08/05/2016
Torneio: Pernambucano
Efetivo: 1.004
Público: 27.493
Média: 27,38 pessoas para cada policial

Santa Cruz 0 x 1 Sport – Arruda – 01/06/2016
Torneio: Série A
Efetivo: 759
Público: 16.951
Média: 22,33 pessoas para cada policial

Santa Cruz 0 x 0 Sport – Arena Pernambuco – 24/08/2016
Torneio: Sul-Americana
Efetivo: 512
Público: 5.517
Média: 10,77 pessoas para cada policial

Sport 0 x 1 Santa Cruz – Arena Pernambuco – 31/08/2016
Torneio: Sul-Americana
Efetivo: 482
Público: 6.570
Média: 13,63 pessoas para cada policial

Sport 5 x 3 Santa Cruz – Ilha do Retiro – 11/09/2016
Torneio: Estadual
Efetivo: 421
Público: 12.682
Média: 30,12 pessoas para cada policial

1.154 policiais para o “Exército da Salvação”

Polícia Militar

Nesta quarta-feira, a Polícia Militar anunciou o maior esquema de segurança já armado na história dos clássicos do futebol do estado.

No próximo domingo, no duelo entre Náutico e Sport, serão 1.154 policiais militares.

Vale lembrar que o jogo será nos Aflitos, cuja capacidade máxima será de apenas 19.800. Na média, 1 PM para cada 17 torcedores. Um índice altíssimo…

O raio de ação será de cinco quilômetros, com direito a helicóptero.

Para se ter uma ideia do tamanho deste dado, no jogo de ida do confronto, na ilha do Retiro, foram 880 soldados destacados pela polícia.

O público daquela partida foi de 23.601 pessoas, com média de um policial para cada 26 torcedores. Porém, aquele efetivo havia sido designado para 30 mil ingressos.

Ou seja, numa análise rápida: as autoridades perceberam a tensão da partida que vai decidir um dos finalistas do Campeonato Pernambucano desta temporada.

Acima dos clubes, apenas o efetivo de 1.600 policiais para o jogo das Eliminatórias da Copa de 2010, quando o Brasil ganhou do Paraguai por 2 x 1, no Arruda, em 2009.

Com 56 mil pessoas, a média foi de um soldado para cada 35 pessoas.

Que a polícia trabalhe dentro da lei. O que inclui isonomia nas duas torcidas.

O nome da taça

Polícia Militar. Foto: Jaqueline Maia/Diario de Pernambuco

Definido o nome do troféu do Campeonato Pernambucano de 2011.

A Federação Pernambucana de Futebol manteve a tradição de homenagear instituições do estado na taça de campeão. Portanto, eis o nome desta temporada:

Troféu Polícia Militar de Pernambuco.

Será uma homenagem aos 185 anos da PM, cujo aniversário foi em 11 de junho do ano passado. O escultor será o mesmo dos dois últimos Estaduais, Sérgio Vasconcelos.

Abaixo, os nomes dos troféus do pentacampeonato rubro-negro.

2006 – Troféu Diario de Pernambuco
2007 – Troféu 100 Anos do Frevo
2008 – Troféu Radialista Luiz Cavalcante
2009 – Troféu Governador Eduardo Campos
2010 – Troféu Tribunal de Justiça de Pernambuco

Que a Polícia Militar seja de fato um dos destaques do torneio, mas apenas pela segurança ostensiva nos 11 estádios…

Enquete: Você concorda com as ações da PM nos estádios?

Dirigentes do Vitória discutem com os PMs no final do jogoNo sábado, a PM foi acusada de ter dado voz de prisão a um jogador do Vitória e de ter lançado spray de pimenta no vestiário baiano no final do jogo nos Aflitos (foto).

O capitão do Choque, Washington de Souza (presente no local), negou os dois fatos. De qualquer forma, foi mais um episódio envolvendo a PM nos estádios do Recife em jogos da Série A. Assim, esse será o tema da enquete desta semana.

Você concorda com as ações da PM nos estádios pernambucanos? Opine!

Enquete da última semana: Quem é o favorito para a eleição do Sport para o biênio 2009/2010?

  • Milton Bivar (76%, 104 votos)
  • Homero Lacerda (21%, 28 votos)
  • Voto em branco (3%, 4 votos)

Total de votos: 136

Segundo os blogueiros, ficou claro o favoritismo de Milton nas eleições de dezembro. Mas, como se sabe, tudo se decide nas urnas mesmo…

Foto: Juliana Leitão/DP