Campeão olímpico, Rogério Micale aponta o clube onde gostaria de trabalhar: Sport

Rogério Micale comandando treino da Seleção Olímpica no CT do Sport, em 10 de novembro de 2015. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Em 10 de novembro de 2015, o técnico Rogério Micale comandou um treino da Seleção Olímpica no Centro de Treinamento José de Andrade Médicis, do Sport. Ali, preparava o terreno para Dunga. Como se sabe, Dunga acabou demitido, Tite preferiu seguir apenas com a seleção principal e coube ao próprio Micale a árdua tarefa no Rio de Janeiro, em 2016. Campeão olímpico, o treinador segue no comanda da base da Canarinha. Segue em contato com outros técnicos e conhecendo a estrutura país afora. Daí, o impacto da sua declaração em entrevista ao jornal Folha de São Paulo. Eis a oitava pergunta,

Qual o seu futuro?
“Sou funcionário da CBF. Não tenho contrato, mas existe uma conversa. Eles podem me mandar embora e posso sair quando quiser. Até agora, não recebi nenhum convite interessante. O grande desafio da seleção é formar um time com poucas sessões de treinos. Isso acontece no futebol brasileiro também. Esse trabalho aqui está me dando uma boa bagagem. Por incrível que pareça, só vejo um clube no Brasil que gostaria de trabalhar: o Sport. É um clube organizador, tem um centro de treinamento razoável, tem uma base interessante e bons jogadores. Fora isso, os últimos treinadores saíram de lá porque queriam.”

Sim, o Sport. Sobre o CT, passados 14 meses, o local, que já contava conta com cinco campos nos 8,4 hectares, recebeu um segundo alojamento, sala de imprensa, centro médico e iluminação do gramado principal. Se já era razoável…

Vale lembrar a declaração de Micale no dia em que esteve em Paratibe

“Estamos com uma estrutura muito boa de treinamento no CT do Sport. Campos muito bons para mostrar o trabalho e desempenhar a atividade. A gente vê que a estrutura física também é muito boa e a diretoria está de parabéns porque estão executando tudo da melhor forma possível.A gente vê, depois de andar por todo o Brasil, que o Sport está à frente neste quesito do CT. E isso é muito bom porque os jogadores, principalmente os mais novos, ficam mais à vontade, sem receio de arriscar as jogadas.”

Há tempos o centro de treinamento é apontado como o futuro do Leão…

Rogério Micale comandando treino da Seleção Olímpica no CT do Sport, em 10 de novembro de 2015. Foto: Williams Aguiar/Sport

Com goleada, Sport vence o Grêmio pela primeira vez em Porto Alegre na Série A

Série A 2016, 34ª rodada: Grêmio x Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Demorou 46 anos, mas finalmente o Sport venceu o Grêmio em Porto Alegre em um jogo oficial. Até hoje, eram 18 derrotas e 4 empates, incluindo o revés na final da Copa do Brasil de 1989. Algoz de longa data. Mas o primeiro triunfo, que deixou o rubro-negro a um triz da permanência no Brasileirão, foi categórico, 3 x 0. O placar tem nome: Diego Souza. Além de ditar o ritmo do jogo, o meia balançou as duas redes da arena gaúcha.

No último lance do primeiro tempo, ele marcou um golaço, batendo de fora da área – após quatro chutes sem direção dos companheiros. O lance foi aplaudido até pela torcida tricolor (pela pintura ou por complicar ainda mais o Inter?). A vantagem era a tranquilidade que o time pernambucano precisava para apurar os contragolpes na volta do intervalo. E logo na retomada praticamente matou o jogo, com Ruiz (muito bem) arrancando pela direita e cruzando para Rogério bater de prima. Outro golaço. A partir dali, o mandante, com uma formação mista, tentou diminuir de forma afobada, com a zaga leonina ligadíssima (apesar de algumas espanadas de Matheus Ferraz). Vale frisar que o próprio Sport jogou desfalcado de quatro peças, incluindo Rithely (neste ano, não havia vencido os noves jogos anteriores sem o camisa 21).

O jogo seguiu com muita aplicação e obediência tática do Sport, recuando quando preciso e trabalhando a bola. Durante a transmissão do Premiere foi possível ouvir a orientação de Daniel Paulista na beira do campo. O resultado, que abria cinco pontos em relação ao Z4, já era ótimo, mas Diego Souza parecia querer mais. Num contra-ataque, livre, tocou por cima de Grohe, mas a bola, caprichosamente, bateu na trave. No finzinho, após longa troca de passes (103!), DS recebeu livre e completou. Chegou a 13 gols na competição, assumindo a artilharia ao lado de Fred. Lembrando que DS87 é meia. Eis um indício claro de sua importância para essa recuperação do Sport, com direito a vitórias improváveis.

Série A 2016, 34ª rodada: Grêmio x Sport. Foto: Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Sport marca no começo, segura pressão do Santos e vence jogo importante na Ilha

Série A 2016, 27ª rodada: Sport x Santos. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

O Sport fez um ótimo primeiro tempo contra o Santos, um adversário qualificado, no G4 e com três vitórias seguidas até então. Forçando bastante, marcou na terceira tentativa de Rogério em dez minutos, e ainda teve três chances incríveis em cruzamentos rasteiros, duas com Gabriel Xavier e uma com Everton Felipe. Não ampliou, viu o adversário paulista chegar com perigo e no segundo tempo tomou um sufoco danado, suportando. A vitória por 1 x 0, “trocando” com o revés diante do Coxa, há uma semana, acalma o ambiente na Ilha do Retiro, com seguidas mudanças no time titular. Estamos no fim de setembro e o técnico Oswaldo de Oliveira ainda busca a formação ideal.

Mesmo sem Ricardo Oliveira, o Peixe envolveu o dono da casa, com Lucas Lima (sobretudo) e Copete criando bastante e exigindo boas defesas de Magrão. Mas vale destacar que o início desta pressão, na etapa complementar, surgiu numa jogada errada do Sport, com Everton Felipe tentando um passe de letra no campo defensivo. O adversário pegou a bola e segundos depois já estava na cara do gol. No rebote, numa bomba, a bola bateu no braço de Ronaldo Alves. Reclamação justa de pênalti, não assinalado. E o jogo continuou favorável ao Santos, com Rithely e Paulo Roberto (acionado no lugar de Neto Moura, após a mudança de intensidade) se desdobrando para desarmar. Enquanto isso, o Leão não conseguia encaixar contragolpes. Diego Souza, marcado, encontrava dificuldade para prender a bola, especialidade sua.

O sinal de vitória só começou a aparecer numa bobeira de Elano. O experiente meia de 35 anos conseguiu ser expulso com dois amarelos por reclamação em dez segundos. Com um a mais nos quinze minutos finais, o Sport passou a ter um pouco mais de posse, mas o nervosismo pelo resultado atrapalhou, com o alvinegro indo com tudo. Nos acréscimos, numa trama enfim bem articulada, DS87 conseguiu finalizar com perigo. Acredite, o contra-ataque desta jogada quase acabou em empate, expondo a dificuldade do jogo. Mas deu Sport, que voltou a terminar um jogo sem sofrer gols, sendo apenas a 5ª vez em 27 apresentações. Nada mais justo para Magrão, com a camisa 600 nas costas.

Série A 2016, 27ª rodada: Sport x Santos. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Em jogo ruim, técnica e disciplinarmente, Sport arranca empate com o Figueirense

Série A 2016, 19ª rodada: Figueirense 1 x 1 Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

No Orlando Scarpelli, o Sport teve uma ótima oportunidade para buscar mais três pontos como visitante. Pelo primeiro tempo, com bons contragolpes, desperdiçados por preciosismo, e pelo incrível gol perdido por Edmílson aos 41 minutos da segunda etapa, escorando um cruzamento na pequena área, com o gol escancarado. Acertou o goleiro Thiago Rodrigues. Àquela altura, o jogo com o Figueirense já estava 1 x 1, após o pênalti convertido por Túlio de Melo pouco antes. Esse resumo é apenas o lado bom da história, pois o time leonino, que atuou pela primeira vez nesta Série A sem Diego Souza (suspenso), foi muito mal após o intervalo.

Incontáveis passes errados, saída de jogo na base do chutão e reposição falha. Além de atuações individuais abaixo – problema já visto na rodada passada, contra o América. Magrão esteve inseguro (falhou no gol catarinense, no primeiro lance do segundo tempo), Gabriel Xavier não chegou nem perto de cumprir o papel de DS, Everton Felipe ficou na correria, Mancha (acionado no lugar de Serginho, outra vez pífio) não sabia nem onde jogar, chegando a ficar na ponta direita, Rogério fominha, Rodney Wallace indeciso entre apoiar e defender, Mark improdutivo… Com esse rendimento, o pontinho acaba sendo “ok”. E, futebol à parte, até foi, pois o Figueira, concorrente direto contra o descenso, segue invicto como mandante.

Por fim, a pior atuação da noite. O árbitro paulista Flávio Rodrigues de Souza, aspirante à Fifa, falhou disciplinarmente. Distribuiu sete amarelos, mas sem critério, pois lances idênticos passaram batidos. Poderia até ter expulsado um de cada lado após agressões claras sem a bola. Além da falta de critério nas faltas (e foram 31!), fez vista grossa numa segunda penalidade para os pernambucanos, no rebote do lance de Edmilson, com Rogério empurrado. O Sport saiu reclamando de outros dois (em Gabriel Xavier e numa bola na mão), mas o blog não concorda. Ao menos, Flávio acertou o último lance, anulando corretamente o gol dos donos da casa após falta (clara) em Magrão.

Série A 2016, 19ª rodada: Figueirense 1 x 1 Sport. Foto: Agência Estado

CBF elege gol de Rogério, com jogada de Everton Felipe, o mais bonito da rodada

A finalização de Rogério foi bonita. Bateu de chapa, sem chances para o goleiro Fábio. Porém, o gol foi alçado ao status de golaço pela jogada iniciada por Everton Felipe, que arrancou do meio-campo, passou por três jogadores e rolou para o atacante, que recebeu livre. O tento do Sport, no Mineirão, foi eleito pela CBF como o mais bonito da 16ª rodada do Brasileirão, com 44% dos votos na enquete promovida na página oficial da confederação no facebook. Superou Dodô (36%), do Figueirense, e Camilo (20%), do Botafogo.

Foi o terceiro golaço da rodada dos leoninos. Antes, Pernambuco havia emplacado: Grafite/1ª, Grafite/3ª, Diego Souza/9ª e Diego Souza/11ª.

Sport vence o Cruzeiro no Mineirão após 38 anos, desta vez sob olhares da torcida

Série A 2016, 16ª rodada: Cruzeiro 1 x 2 Sport. Foto: Williams Aguiar/Sport Club do Recife

A grande maioria da torcida do Sport jamais havia visto o time vencer o Cruzeiro no Mineirão. A até então única vitória em BH ocorrera em 1978, por 2 x 1. Além do tempo, com 38 anos corridos, a transmissão não ajudou, ainda nos tempos do rádio. Gols da partida na telinha? Somente no dia seguinte, em preto e branco. Contexto bem diferente do importantíssimo resultado obtido em 2016, pelo mesmo placar. Ao vivo na tevê aberta para a capital pernambucana, com cores reluzentes em alta definição, num jogo duro do começo ao fim. Num confronto direto na briga contra o descenso, o time celeste martelou a meta de Magrão. Ao todo, finalizou 30 vezes, contra apenas 7 do Sport.

Mas a tal da crise, ainda que a equipe seja tecnicamente boa, chega para qualquer um. À parte das finalizações afobadas – 18 de forma errada! -, o Cruzeiro parou no camisa 1 do rubro-negro, numa atuação soberba. Saídas apuradas, elasticidade nos chutes e cabeçadas, tempo de reação. Uma tarde para orgulhar a torcida, de dedos cruzados diante da televisão, percebendo a iminência de deixar o Z4. Os gols de Rogério, concluindo um lançamento de três dedos de Diego Souza e uma baita jogada de Everton Felipe, arrancando do meio-campo, desestabilizaram a equipe mineira, já pressionada pelo público. Em um segundo tempo melhor, no qual até Serginho mereceu elogios, o Sport foi abrindo espaço em busca de contragolpes. Marcando forte, alto. Ao menos duas vezes teve a chance de chegar ao terceiro gol.

Lá atrás, já com três volantes em campo – Mancha entrou no lugar de Edmílson, esforçado e esgotado -, a vitória ia sendo assegurada. Até tomou um susto aos 47, no gol de Willian, com mais um minuto de acréscimo. Alguns podem ter desligado o aparelho ou mudado de canal para fugir do pior, mas o apito final de Leandro Vuaden, no centro da tela, foi a imagem definitiva do 2 x 1 na maioria das casas recifenses. Mais um tabu indo embora, e em boa hora. Então, hora de deixar o sofá e ir à Ilha do Retiro, com dois jogos seguidos por lá, contra Atlético-PR e América. Por mais vitórias, agora in loco.

Série A 2016, 16ª rodada: Cruzeiro 1 x 2 Sport. Foto: Rodrigo Clemente/EM/D.A Press

Da saída ao retorno ao Recife, 441% de gourmetização no futebol de Rogério

Rogério em 2011 e Rogério chegando no São Paulo em 2015. Fotos: Lucas Oliveira/Esp. DP e Erico Leonan/São Paulo FC.net

Após cinco anos no Náutico, incluindo três empréstimos, Rogério foi negociado no fim de 2015 junto ao São Paulo, que pagou R$ 1,2 milhão ao clube alvirrubro, que detinha 65% dos direitos econômicos. Como o atacante estava no Vitória na ocasião, o time baiano tomou uma parte, R$ 200 mil, como “vitrine”. No Morumbi, onde chegou como “Neymar do Nordeste”, Rogério nunca se firmou como titular, fazendo alguns bons jogos e chegando a balançar as redes na Libertadores, ajudando na classificação do time à fase de grupos.

Em nove meses no São Paulo, 7 gols em 32 jogos. E uma volta ao Recife, desta vez para o Sport, que, segundo o globoesporte.com, teve que adquirir 25% dos direitos do atleta para selar a contratação. Um percentual calculado sobre a nova projeção de mercado, agora de R$ 10 milhões. Logo, os leoninos teriam desembolsado R$ 2,5 mi. Surreal. No total, o jogador valorizou R$ 8,15 milhões, ou 441%! Ah, numa articulação paralela, os são-paulinos compraram os 35% restantes, pertencentes ao Porto de Caruaru, pelo valor anterior, fixado.

De acordo com o site alemão Transfermarkt, especializado em negociações no futebol, Rogério seria o 17º nome mais caro do elenco paulista, estimado em 1,5 milhão de euros. Ou seja, R$ 5,79 milhões, bem abaixo da pedida tricolor. Não é a primeira vez que um jogador precisa sair do Recife para ser realmente valorizado, mas, com esses números, é o caso mais alarmante…

Valorização de Rogério (100% dos direitos):

09/2015 – R$ 1,84 milhão
O Náutico vende 65% por R$ 1,2 milhão 

06/2016 – R$ 10 milhões
O Sport compra 25% por R$ 2,5 milhões

Rogério, a 26ª negociação milionária de um clube de Pernambuco

Rogério em 2011, chegando no Náutico, em 2015, chegando no São Paulo. Fotos: Lucas Oliveira / Esp. DP/D.A Press e Erico Leonan/São Paulo FC.net

O atacante Rogério chegou ao Náutico em 2011, ainda com os traços de timidez de Pesqueira. Ficou dois anos no clube dos Aflitos, que adquiriu 65% dos seus direitos econômicos. Em 2015, emprestado ao Vitória e já com cara de boleiro, acabou tendo a grande chance na carreira, com o interesse do São Paulo.

E o clube do Morumbi chegou mesmo a um acordo com o “Neymar do Nordeste” (como vem sendo chamado na imprensa paulista), comprando toda a parte que cabia ao Alvirrubro. Pela “vitrine”, o time baiano ficou com R$ 200 mil no negócio. Aos pernambucanos, um repasse líquido de R$ 1 milhão.

Desta forma, Rogério tornou-se o 7º jogador de alcance milionário no clube de Rosa e Silva, e o 26º do estado. No blog, a lista completa com as maiores vendas durante o Plano Real. O critério é simples: para entrar na lista, precisa ter gerado ao menos R$ 1 milhão para o clube. Para efeito de mercado, porém, a ordem é feita a partir da dolarização das transferências.

As 26 vendas milionárias, no Plano Real, do futebol pernambucano, até 3 de setembro de 2015. Arte: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Ressalvas sobre os negócios:
* Rômulo foi negociado por US$ 9,95 milhões, com 25% para o Porto.
* Douglas Santos foi vendidos por US$ 3,36 milhões, com 60% para o Náutico.
* Joelinton foi negociado por US$ 2,48 milhões, com 70% para o Sport.
* Wellington foi negociado por US$ 6,59 milhões, com 6,4% para o Náutico.
* Rogério foi fatiado entre Náutico (65%) e Porto (35%), que não vendeu a sua.

Timbu goleia o líder e reacende no campeonato

Série A 2013, 9ª rodada: Náutico x Internacional. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

As mesmas cores, mas com posições invertidas na tabela.  O Náutico, então na lanterna, contra o Internacional, então na liderança da Série A. O Timbu com quatro derrotas seguidas e o Colorado com quatro vitórias consecutivas.

Em 90 minutos neste domingo, com a bola rolando, empenho, reforços e apoio de 19.488 torcedores, o Alvirrubro pernambucano derrubou todos os prognósticos. Derrubou o Inter e conquistou a sua primeira vitória na Arena Pernambuco, dando fôlego na missão de deixar a zona de rebaixamento.

Com três novas peças à disposição, o técnico Zé Teodoro ganhou mais qualidade técnica para escalar a equipe. No papel era fato. No campo acabou sendo também, apesar da natural falta de entosamento.

Com Maikon Leite, Peña e Tiago Real, o Náutico criou mais oportunidades, equilibrando as ações contra o time gaúcho. Mesmo assim, o primeiro tempo foi morno. Na etapa final, a disputa continuou presa no meio-campo.

Mesmo brecando a série de derrotas, Zé resolveu arriscar, indo contra o seu estilo. Colocou Rogério no lugar do uruguaio Olivera. Perdeu a referência, mas ganhou mais agilidade. Sem a referência, caberia ao elemento surpresa. Derley.

O camisa 8 encheu o pé após uma bela assistência de Auremir, aos 27 minutos. A vantagem deu mais espaço ao time, aproveitando os contragolpes.

Aos 44, o estreante Maikon Leite mostrou que o investimento num Brasileirão é primordial. Nos descontos, Rogério tornou a recuperação em goleada, 3 x 0. Com a torcida empurrando, numa simbiose necessária, o Náutico impôs ao técnico Dunga a sua 4ª derrota em 35 jogos no Inter. Ex-líder…

Série A 2013, 9ª rodada: Náutico x Internacional. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Arena e público, ok. Faltou só o futebol alvirrubro na retomada da Série A

Série A 2013, 6ª rodada: Náutico 1x3 Ponte Preta. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Deveria ser uma noite emblemática para o Náutico. Na verdade, até foi. Mas não pelo motivos imaginados nas últimas semanas pelos alvirrubros…

A primeira apresentação oficial na Arena Pernambuco será digna de nota nos próximos longos anos em que o Náutico mandará os seus jogos por lá.

Diante de 19.414 torcedores, num público bem acima de sua média nos Aflitos, o Alvirrubro buscava de cara a recuperação na Série A. Como adversário, o lanterna do Campeonato Brasileiro nas cinco primeira rodadas.

Com quase um mês de preparação e vários reforços, o Timbu tinha a esperança renovada para a retomada da Série A. Mas, ao que parece, os maus resultados nos amistosos em Natal não foram acidentes de percurso.

Composto por quatro volantes, o time agora treinado por Zé Teodoro foi derrotado por 3 x 1, somando mais um revés como mandante.

O resultado já pressiona técnico, apesar de ter sido o seu primeiro jogo oficial.

Em campo, o time foi lento e com a criatividade opaca, sem supresa, claro. O Alvirrubro ainda teve algumas chances no primeiro tempo, mas terminaram em gols desperdiçados de maneira incrível, com Rogério e Willian Alves. Depois, se perdeu, sobretudo nas bolas alçadas.

Aos 27 da etapa final, já com a diferença de três gols, Caion acertou um chutaço de fora da área. Insuficiente para gerar uma pressão, apesar do bom público.

Agora, nada de parada. Ocupando a lanterna, o time terá que levantar logo a cabeça, pois o ritmo da elite nacional só tende a aumentar.

E que a Arena Pernambuco vire logo um ponto a favor. A pressão dos Aflitos e o seu gramado sui generis estão no passado. É preciso se reinventar.

Série A 2013, 6ª rodada: Náutico 1x3 Ponte Preta. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press