Polêmico, o ranking nacional de clubes elaborado pela Confederação Brasileira de Futebol deverá sofrer uma grande reformulação em 2012.
O departamento de competições da CBF, chefiado por Virgílio Elísio, já estuda um novo sistema. Em vez de computar todos os resultados nas competições nacionais desde 1971, o novo ranking contabilizaria apenas os dados dos últimos cinco anos.
Ou seja, a lista seguiria o exemplo adotado este ano pela Conmebol (veja aqui).
Um dos pontos mais discutidos do ranking vigente é a distribuição dos pontos. Abaixo, alguns exemplos da má configuração do ranking da CBF:
1) O título da Copa do Brasil vale menos pontos que o troféu de campeão da Série B.
2) O campeão brasileiro da Série A soma menos pontos que um time que conquiste a Copa do Brasil e acabe em 10º lugar na Segundona.
3) Ser campeão da Copa do Brasil e vice-campeão brasileiro conta mais pontos que um clube campeão brasileiro e vice da Copa do Brasil (89 x 80).
No novo formato, o campeão teria uma vantagem maior em relação ao vice. Apesar disso, a CBF poderá manter o ranking atual como curiosidade histórica.
Por sinal, o blog já fez uma simulação de como ficaria a classificação caso a entidade também levasse em consideração a Taça Brasil e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, já unificados como Brasileirão, somando pontos desde 1959. Veja aqui.
Qual é o melhor sistema: pontuação geral ou resultados dos últimos 5 anos?
Mesmo com a demolição da Ilha do Retiro marcada para o dia 20 de novembro de 2012, o estádio terá um novo gramado no próxima ano, assim como uma nova pintura.
A enquete para a escolha da nova pintura da casa rubro-negra segue aberta até o dia 11 de dezembro. Mais de 15 mil torcedores já votaram em uma das três opções acima.
O opção vencedora deverá ser anunciada imediatamente após o fim da enquete, paralelamente ao início do trabalho que será desenvolvido pela Iquine.
A nova fachada tem o mesmo prazo de entrega do novo campo, do tipo esmeralda: 18 de janeiro do ano que vem, na primeira partida do Leão em seu estádio no Campeonato Pernambucano, contra o América, pela 2ª rodada.
Esta será, então, a última cara da Ilha do Retiro, até a Série A, antes de virar arquivo.
Depois, segundo o planejamento da atual gestão, só mesmo na arena…
No embalo do pentacampeonato brasileiro do Corinthians, em 2011, dois filmes tendo o clube como foco (e mesmo tema) serão lançados. Abaixo, os dois trailers. De fato, esse mercado precisa ser bem aproveitado pelos clubes, independentemente da divisão…
Um deles, via internet, é o documentário Ser campeão é um detalhe, com a história do Timão dentro e fora do campo. O outro, no mesmo formato, aborda a história brasileira na luta pela democracia, passando pelo movimento liderado por Sócrates no iníncio dos anos 80, no Timão, chamado na película de Democracia em preto e branco.
Polêmica ou não, a revista Placar é, sem dúvida, uma das publicações esportivas mais tradicionais do país, circulando desde 1970 e com mais de 1.300 edições.
Confira todas as edições, na íntegra, clicando aqui.
São cerca de 80 mil páginas digitalizadas…
É possível recordar boas campanhas dos clubes pernambucanos nos anos 70, 80 e 90, e, obviamente, relembrar a cobertura do periódico no Brasileirão de 1987.
Para conferir a reportagem sobre o título do Sport, de 12 de fevereiro de 1988, uma vez que a Placar passou anos apontando o Flamengo como único campeão, clique aqui.
O Santa Cruz também estampou uma capa da revista, em abril de 1979, com outro tema de discussão infinita, sobre o tamanho das torcidas no país. Veja esta capa aqui.
Boa parte da história do futebol brasileiro foi contada nas páginas da revista…
Ainda que a campanha seja avassaladora na segunda divisão nacional, a diferença técnica em relação à Série A é quase sempre enorme. Sobretudo ao comparar os investimentos dos grandes clubes, sólidos na elite.
Dos planejamentos adotados por Náutico e Sport para o próximo ano, é possível fazer uma mistura, criando uma base para uma equipe competitiva na primeirona. Resultado da análise interna das duas diretorias com as respectivas comissões técnicas.
A cota de TV do Sport passou de R$ 13 milhões para R$ 30 mi, enquanto a do Náutico subiu de R$ 1,5 milhão para R$ 18 mi. Apesar do caixa, a dupla centenária não terá o direito de errar neste planejamento, caso queira evitar o efeito iô-iô.
O Alvirrubro pretende gastar R$ 1 milhão por mês com o elenco no Brasileiro, um recorde. Já o Rubro-negro deve superar o gasto da “B”, entre R$ 1,5 mi e R$ 2 milhões.
1) Grupo de no máximo 32 atletas, com espaço para a base.
2) Média de idade abaixo dos 28 anos.
3) Aumentar a média de altura, de 1,75m.
4) Intensidade na preparação física, visando jogos sem “morosidade”.
5) Três semanas de pré-temporada, com o objetivo de minimizar lesões no ano.
6) Montar um grupo adquirindo, sempre, parte dos direitos econômicos dos atletas.
7) Estrutura completa no centro de treinamento, com alojamento.
Quem vai chegar mais perto dessas metas, Sport ou Náutico? Comente.
Por mais que algumas lideranças ainda tentem evitar o pleito, o cenário político no Náutico aponta realmente para a disputa tripla pelo poder no biênio 2012/2013, iniciando de cara com a maior receita que já se viu por lá, R$ 40 milhões.
A eleição, marcada para o dia 15 de dezembro, nos Aflitos, será a primeira da história timbu aberta aos sócios, com mais de três mil eleitores.
Os três candidatos já armaram o palanque e partiram para o debate. No primeiro deles, organizado pela rádio Transamérica, o blog representou o DP. Declarações à parte, o post traz observações sobre os presidenciáveis, suas propostas e uma nova enquete.
Náutico de Primeira
Paulo Wanderley, 43 anos, atual vice-presidente executivo (situação)
Consciente de que será atacado até a eleição, o dirigente adota uma postura avessa ao embate, mesmo ao ser questionado sobre a prestação de contas, entregue fora do prazo. Entre as suas propostas, equacionar a dívida do clube (R$ 35 milhões, segundo ele) é uma prioridade, o que poderá ser feito em quatro anos, ficando na elite. Paulo reconhece o insucesso na gestão do sócio-torcedor, mas diz ter uma agência de marketing engatilhada para desenvolver uma campanha com o objetivo de chegar a 15 mil sócios até o fim do mandato. Fomenta a sua candidatura com o apoio dos caciques alvirrubros, além do trânsito no mercado para a montagem do elenco de futebol.
Transparência Alvirrubra
Marcílio Sales, 51 anos, ex-diretor de futebol em 2006/2007 (oposição)
Fortalecendo a sua candidatura através das redes sociais, Marcílio foi para o choque direto contra Paulo Wanderley. Acusa o grupo atual de mau uso do dinheiro do clube nas últimas duas gestões (Maurício Cardoso e Berillo Júnior), apesar de ter feito parte da primeira. Pretende fortalecer o departamento jurídico, que, segundo ele, está à revelia em causas trabalhistas. Para o futebol, já deixou claro que irá montar um time de força física e disposição, com três jogadores sul-americanos, numa tentativa de repetir o sucesso do uruguaio Acosta, em 2007. Trata o fim do jejum no Estadual como algo vital para crescimento do clube, dando a entender um investimento de peso no certame.
Renovação
Paulo Henrique Guerra, 38 anos, ex-jogador profissional do clube (oposição)
Desconhecido, mas dono de uma oratória melhor que a dos outros dois postulantes à presidência, Paulo Henrique falou bastante sobre a importância da base, criticando a situação atual do setor. Sobre o futebol, diz manter contato com o volante Josué, pernambucano de 32 anos e que disputou o Mundial de 2010. Seria o primeiro grande reforço. Além dele, mira outras cinco contratações de impacto. Propenso a investir bastante no futebol, falta esclarecer mais as suas metas para a infraestrutura geral do clube, sobretudo o futuro do terreno dos Aflitos. Respondeu rapidamente a questão sobre o fato de querer usar a eleição para alavancar a carreira política em Itamaracá.
No fim, os três se comprometeram a desarmar o palanque, independentemente do resultado da eleição. Que assim seja. Será melhor para o Náutico…
Torcedor alvirrubo, em quem você votaria na eleição para presidente do Náutico para o biênio 2012/2013?
Se Pernambuco vive uma era de crescimento acima do país, com cerca de R$ 35 bilhões nos últimos cinco anos em estaleiro, petroquímica, siderúrgica e outras indústrias, o futebol pernambucano, enfim, vai tentar acompanhar esse ritmo acelerado em 2012.
Mesmo com o Santa Cruz ainda na terceira divisão nacional, a pujança de Sport e Náutico na elite elevou o orçamento do trio de ferro a um recorde, rompendo a barreira dos R$ 100 milhões pela primeira vez, somando TV, patrocínios, sócios, renda etc.
Considerando as projeções dos três clubes, o valor agregado seria de R$ 109,3 milhões. As dívidas continuam, assim como o calo com a Justiça Trabalhista, mas a renegociação vem ocorrendo, acabando com a prática acéfala de “empurrar com a barriga”.
No entanto, é preciso ficar atento – principalmente os dirigentes locais – à inflação do mercado da bola, por causa das já chamadas “supercotas”, em um investimento bilionário da Rede Globo junto aos integrantes do implodido Clube dos 13.
Basta dizer que toda a receita do trio do Recife é equiparada ao que o Flamengo receberá apenas pela transmissão de seus jogos na Série A, cerca de R$ 100 milhões por ano até 2015. O dinheiro até chegou aqui, mas jorrou por lá…
Confira a previsão mais otimista das receitas dos grandes clubes do Recife- no caso coral, chegando à final da C -, além dos sócios em dia e, também, das dívidas enormes…
Sport R$ 55 milhões Sócios em dia (titulares): 13.500. Dívida total: 120 milhões de reais
Náutico R$ 40 milhões Sócios em dia (titulares): 4.000. Dívida total: 35 milhões de reais
Santa Cruz R$ 14,3 milhões
Sócios em dia (titulares): 10.000. Dívida total: 65 milhões de reais
Pentacampeão brasileiro, o Corinthians soma agora oito conquistas nacionais de elite, se aproximando do topo do ranking de títulos, ocupado hoje pelo rival Palmeiras, com dez.
Confira o ranking tradicionalmente atualizado pelo blog após o fim da Série A de 2011. Ao todo, existem 22 clubes campeões nacionais em 81 torneios realizados.
10 – Palmeiras (A: 1972, 1973, 1993 e 1994; R: 1967 e 1969; CB: 1998; TB: 1960 e 1967; C: 2000)
9 – Santos (A: 2002 e 2004; R: 1968; CB: 2010; TB: 1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)
8 – Flamengo (A: 1980, 1982, 1983, 1992 e 2009; CB: 1990 e 2006; C: 2001)
8 – Corinthians (A: 1990, 1998, 1999, 2005 e 2011; CB: 1995, 2002 e 2009)
6 – Grêmio (A: 1981 e 1996; CB: 1989, 1994, 1997 e 2001)
6 – Cruzeiro (A: 2003; CB: 1993, 1996, 2000 e 2003; TB: 1966)
6 – São Paulo (A: 1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)
5 – Vasco (A: 1974, 1989, 1997 e 2000; CB: 2011)
4 – Internacional (A: 1975, 1976 e 1979; CB: 1992)
4 – Fluminense (A: 1984 e 2010; R: 1970; CB: 2007)
2 – Bahia (A: 1988; TB: 1959)
2 – Botafogo (A: 1995; TB: 1968)
2 – Sport (A: 1987; CB: 2008)
1 – Atlético-MG (A: 1971)
1 – Guarani (A: 1978)
1 – Coritiba (A: 1985)
1 – Criciúma (CB: 1991)
1 – Juventude (CB: 1999)
1 – Atlético-PR (A: 2001)
1 – Paysandu (C: 2002)
1 – Santo André (CB: 2004)
1 – Paulista (CB: 2005)
Legenda: Série A (A), T. Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (C).
Os títulos foram somados sem distinção. O blog sabe que as competições têm pesos bem diferentes, é claro. Já a diferença nas posições com clubes com o mesmo número de taças foi estabelecida pelo último título, com vantagem para o mais antigo.
Obs. As competições de elite levadas em consideração foram a Taça Brasil (1959/1968), Robertão (1967/1970), a Série A (1971/2011), a Copa do Brasil (1989/2011) e a Copa dos Campeões (2000/2002). O que todos esses campeonatos têm em comum? Todas eles classificaram os vencedores à Libertadores.
Foram 297 jogos pelo Corinthians, sempre no papel de líder em campo.
Apesar disso, Sócrates não conseguiu gritar em nenhum deles “campeão brasileiro!”. O máximo que alcançou nesta disputa foi uma semifinal, em 1982.
O meia compensou a lacuna com três títulos paulistas, numa época em que os Estaduais eram supervalorizados. Mais do que isso. Compensou com muita classe nos gramados e com incríveis 172 gols, vários deles de calcanhar.
Num capricho do destino, o doutor faleceu neste 4 de dezembro de 2011, aos 57 anos, no mesmo dia em que o Corinthians deu a sua primeira volta olímpica no Pacaembu comemorando uma conquista no Brasileirão.
No palco onde o Magrão cansou de jogar bola, muita bola…
Antes e depois da partida, no empate sem gols contra o Palmeiras, o gesto foi um só, entre jogadores e torcida: o punho direito cerrado, apontado para o alto.
Sócrates Brasileiro Sampaio de Sousa Vieira de Oliveira foi, sim, campeão brasileiro!
Os contratos de licenciamento ainda serão negociados, mas a presença alvirrubra e rubro-negra na elite do Campeonato Brasileiro assegurou a dupla centenária no game de futebol mais popular do mundo, o Fifa Football.
Resta saber se as equipes vão aparecer de forma oficial ou genérica…
Disponível em várias plataformas, como Playstation 3 e Xbox, o Fifa 2013 só chegará nas lojas em novembro do ano que vem, com a configuração da última temporada.
Assim, teremos Sport e Náutico em versão 3D, com uniforme original, escudo, patrocínios, jogadores e seus perfis… Tudo inserido no game.
Caso Timbu e Leão não cheguem a um acordo, porém, a EA Sports, produtora do jogo, deverá criar times fictícios para compor a liga de 20 times brasileiros.
No Fifa 2012, 14 times assinaram: Atlético-MG, Atlético-PR, Bahia, Botafogo, Corinthians, Coritiba, Cruzeiro, Fla, Flu, Grêmio, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco.
Os não licenciados, com versões “genéricas” no videogame, foram América/MG, Atlético-GO, Avaí, Ceará, Figueirense e Internacional.
Pois é. Como os jogadores têm os nomes garantidos, em breve, então, poderá ser possível apertar o “quadrado” para comandar o chute de Kieza ou Marcelinho Paraíba.
Em tese, Náutico e Sport deveriam ter aparecido no Fifa 2010, composto pela Série A de 2009, mas não fecharam contrato. Entraram como N. Recife e S. Recife…