Para não trocar as bolas

A bolas de futebol mais tradicionais costumam ter 32 gomos, mas a Penalty desenvolveu um modelo com apenas oito. A “Bola 8”, que foi usada no último Brasileirão. Após ter sido a bola oficial da Série A, o modelo foi adotado por 12 Estaduais nesta temporada, inclusive no Pernambucano. Para o Sport, porém, é bom revezar as bolas nos treinos, pois a pelota oficial da Taça Libertadores será um modelo bem diferente. Confira abaixo.

Bola 8, da Penalty: a bola do PernambucanoBola 8
Marca: Penalty

Características: bola feita com 8 gomos, para diminuir o atrito com o ar, e menos oscilação. Os gomos são termo-fundidos, fazendo com que o produto tenha 0% de absorção de água. Assim, o peso da bola permanece inalterado em qualquer situação  (tecnologia Termotec). 😯

Preço: R$ 299 (sugerido)
Site: www.penaltybola8.com.br

Total 90 Omni, da Nike: a bola da LibertadoresTotal 90 Omni
Marca: Nike

Características: Bola refletiva tanto na penumbra quanto sob os holofotes, dando maior visibilidade no campo. Elaborada para aumentar a precisão do chute. Gomos geométricos em formatos de hexágonas e pentágonos, que distribuem a pressão do chute, mantendo o formato da bola em qualquer situação. 😯

Preço: R$ 399 (sugerido)
Site: www.nikefutebol.com.br

Bola de futebol de 1894Regras da bola (Fifa)
Peso: de 420 a 445 gramas
circuferência: 68,5 a 69,5 centímetros
Absorção de água: 10%, no máximo (ponto pra Penalty)
Esfericidade: variação máxima de 1,5% (ponto pra Nike)

As primeiras bolas, como a trazida ao Brasil por Charles Miller em 1894 (foto ao lado), foram produzidas na Inglaterra. Eram feitas de couro curtido e usavam como câmara de ar uma bexiga de boi.

Uma pernambucana no São Paulo

Além de fornecer todo o material esportivo do São Paulo, a Reebok se tornou uma patrocinadora forte do clube. E agora, quase uma “assessoria de imprensa” também. A empresa lançou um site para exibir vídeos com novidades do time, com direito a uma cobertura do Tricolor Paulista no CT da Barra Funda (www.torcidarbk.com.br).

Dizem que em todo lugar existe um pernambucano. É quase uma verdade absoluta. Tanto que as matérias vem sendo produzidas, há uma semana, pela repórter recifense Renata Manguinho, de 24 anos.

Torcida ReebokCom um equipe formada por sete profissionais, Renata vem cobrindo diariamente o atual tricampeão brasileiro, sendo “obrigada” até a esquecer a paixão clubística. 😎

“Sou Sport, mas o meu coração agora é dividido entre o rubro-negro e o Tricolor Paulista”.

Coincidência ou não, a reporter considera, até agora, como os mais simpáticos os jogadores Hernanes, Bosco e Dagoberto. Os dois primeiros são conterrâneos.

Veja uma reportagem da Torcida Reebok sobre o São Paulo clicando AQUI.

Gols da discórdia

Lessa comemora o gol contra a Cabense, no último domingoAos 19 anos, o atacante Anderson Lessa já começa a contabilizar os seus primeiros gols pelo time profissional do Náutico. Apesar da idade, o jogador marcou o seu primeiro gol pelo time principal em 2007, com apenas 17 anos, na vitória timbu sobre o Central por 5 x 0, em 8 de abril.

Desde então, foram 6 partidas e 2 gols no total. No entanto, Lessa discorda dos dados.

“Também estou contando os gols que eu fiz Copa Pernambuco de 2007, e até recebi o apoio de Kuki, que disse ‘conte mesmo, e coloque no caderninho, como eu’. Eu fiz 13 gols em 7 jogos naquele campeonato. No nno passado, o Santa Cruz foi o campeão e saiu todo mundo no jornal, então acho que vale contar sim”.

Ou seja, Lessa teria então 15 gols em 13 jogos pelo Timbu. Isso porque ele ainda não contou os tentos marcados pelo Sub-20, como muitos atacantes famosos já fizeram… Somente em 2008, Anderson Lessa fez 38 gols pelo time júnior do Náutico.

Como a Copa Pernambuco é uma competição aberta, com times profissionais e semi-amadores, os gols da competição não valem para fins estatísticos (inclusive para o retrospecto de confrontos entre os clubes), até porque os clubes da capital costumam participar com equipes “B”.

Vale lembrar que Kuki conta os 5 gols marcados na Copa Pernambuco de 2003. 😎 Descontando esse torneio, o Baixinho entrou em campo com a camisa alvirrubra em 365 jogos, a apenas 20 jogos do recordista (segundo os dados do pesquisador Carlos Celso Cordeiro). O ex-volante Lourival (atual técnico do Sete de Setembro) atuou 385 vezes na década de 80.

Ao todo, Kuki – hoje com 37 anos – marcou 178 gols pelo Alvirrubro, sendo o 4º maior goleador do clube (veja os maiores artilheiros AQUI).

Você acha que os gols na Copa Pernambuco deveriam contar para a lista de maiores artilheiros dos clubes? Opine!

Foto: Helder Tavares/DP

Troféu 100 anos de Clássicos

Clássico dos Clássicos centenárioO presidente da FPF, Carlos Alberto Oliveira, confirmou neste domingo a festa que irá marcar o centenário do Clássico dos Clássicos, entre Sport e Náutico, em 25 de julho. Na data, os velhos rivais deverão se enfrentar pela Série A.

A reserva da data (um sábado) já foi solicitada pela FPF junto ao diretor de competições da CBF, Virgílio Elísio. A partida (que ainda não tem mando de campo definido) poderá ter até a presença do presidente da Conmebol, Nicolás Leoz.

Festa, história, 100 anos… Tudo bem. Mas também estará em disputa o Troféu 100 anos de Clássicos, oferecido pela Federação Pernambucana de Futebol. E, obviamente, as duas torcidas irão fazer questão dessa taça. Mas e se o jogo terminar empatado? 😎 O mandatário da FPF ainda não decidiu se o título será dividido ou se irá para disputa de pênaltis.

Obs. Os dois escudos acima foram os primeiros de Sport (1905) e Náutico (1901), respectivamente. Leia mais sobre a história do clássico clicando AQUI.

Pernambuco 3-D

Último dia do ano. No rescaldo desta temporada, vou postar 3 vídeos que marcaram momentos importantes para o futebol pernambucano, para bem ou para mal.

Um 2008 para ser lembrado para sempre…

Sport 2 x 0 Corinthians, em 11 de junho. Resultado que deu ao Rubro-negro o inédito título da Copa do Brasil. Uma festa inesquecível na Ilha do Retiro, que viveu uma noite mágica. Não só a Ilha, como todo o Recife.

Um 2008 para ser rasgado da história…

Santa Cruz 1 x 1 Campinense, em 24 de agosto. Um empate que empurrou o Tricolor para o degrau mais baixo do futebol brasileiro. Tão profundo que será cavado pela primeira vez em 2009. Um nível que não condiz com a grandeza coral.

Um misto de emoção e angústia. Uma mescla de sentimentos que é bom evitar em 2009…

Santos 0 x 0 Náutico, em 7 de dezembro. O Timbu segurou na raça a artilharia do Peixe até os últimos instantes na Vila Belmiro e conseguiu se manter na Série A novamente. Um show particular do goleiro Eduardo.

Da Várzea ao Maraca

Esse campo não teria condições nem na Série D. E olhe que não estou falado do "gramado"...A Confederação Brasileira de Futebol divulgou o Regulamento Geral das Competições de 2009.

No artigo 105 do capítulo IX (Das Disposições Transitórias), a CBF já revelou a capacidade mínima dos estádios para todas as competições organizadas pela entidade a partir da temporada de 2011.

Série A – 20 mil

Série B – 15 mil

Série C – 10 mil (fase final) e 5 mil (fase inicial)

Série D – 10 mil (fase final) e 5 mil (fase inicial)

Copa do Brasil – 20 mil (semifinal e final) e 5 mil (demais etapas)

Caso já estivesse valendo: o estádio Cornélio de Barros só poderia receber o jogos do Salgueiro na Terceirona na fase inicial. Só os setores das sociais e das cadeiras do Arruda já seriam mais do que suficientes para todas as fases da 4ª divisão. 😎

Kuki, o diferenciado

KukiCompletando um ano de gestão, o presidente do Náutico, Maurício Cardoso, terá uma dura missão para compor o elenco timbu em 2009. Nada menos que 20 jogadores estão com os contratos acabando neste mês. Entre eles o ídolo Kuki.

Presente desde 2001 nos maiores momentos do clube, o atacante de 37 anos segue com futuro incerto em Rosa e Silva. No entanto, a forma como o seu futuro no clube será conduzida pelo mandatário já mostra o quanto Silvio Luiz Borba da Silva é importante para a história do Náutico.

“Kuki é um ídolo meu e vou resolver a situação com ele pessoalmente. Kuki precisa de um tratamento de ídolo, diferenciado”.

Apesar da declaração, o mandatário timbu não deixou claro como quer contar com Kuki na próxima temporada. O goleador, porém, já disse que quer continuar jogando…

Kuki já marcou 178 gols pelo Alvirrubro, sendo o 4° maior goleador do clube. Ele já atuou 363 vezes com a camisa vermelha e branca, sendo o 3° atleta que mais jogou pelo Timbu. Além de ter conquistado os títulos pernambucanos de 2001, 2002 e 2004.

Tsunami econômico no esporte

Por Tatiana Nascimento (editora do Blog Abaixo o Economês, do Diario, e colaboradora esportiva também)

Onda em Pipeline, no HawaiiNo esporte não tem “marolinha”. Quando a onda chega é tsunami mesmo. No início do mês, fomos surpreendidos com o anúncio da saída da Honda da Fórmula 1, equipe que contava com a dupla de pilotos Rubens Barrichello e Jenson Button. O presidente da escuderia japonesa, Takeo Fukui, alegou que a crise financeira afetou os negócios da empresa.

A Honda gastou o equivalente a quase R$ 1 bilhão para correr a temporada 2008. A equipe agora está à venda. Só vai disputar o campeonato de 2009 se alguém colocar dinheiro e assumir a operação.

A preocupação nos paddocks aumentou depois que a Red Bull divulgou um comunicado dizendo que “outras equipes estão tendo pensamentos semelhantes”. Saiu todo mundo correndo para dizer “comigo não”. Foi assim na Renault do bicampeão Fernando Alonso e na própria Red Bull, que, mesmo sem ter asas ( 🙂 ), afirma se garantir na categoria por causa das vendas do energético.

Dá até para acreditar. Só a Madonna pediu 10 mil latinhas para os shows no Brasil. Como uma latinha custa, em média, R$ 5 no supermercado, serão R$ 50 mil a mais na conta da Red Bull. Os problemas causados pela crise econômica no esporte ganharam mais exposição por conta do caso da Honda. Mas esse está bem longe de ser o único.

Acabou a boquinha de Barrichello...No tênis, por exemplo, os chilenos ficaram duplamente a ver navios. Primeiro foi cancelado o jogo exibição entre o número 1 do mundo, Rafael Nadal, e o vice-campeão olímpico Fernando González. Depois quem dançou foi a Copa Chile, que estava marcada para começar no próximo dia 18. O motivo dos cancelamentos? A falta de patrocínio.

Na terra do basquete, o Houston Comets fechou. A equipe é simplesmente a maior campeã da liga americana feminina de basquete (WNBA). O time estava falido e não conseguiu um comprador. Nos quatro títulos da WNBA, entre 1997 e 2000, os Comets contaram com nossa Janeth. Uma pena para o basquete feminino.

Sobrou até para o astro do golfe Tiger Woods, que teve o patrocínio cancelado pela General Motors. Dizem foi o rompimento foi consensual. Pode ser. Mas o fato mesmo é que a GM está com a correia dentada no pescoço e saiu cortando os gastos com publicidade. Pior para a GM. Tiger pode até ficar um pouquinho triste. Mas nada que abale muito o orçamento do rapaz, que, segundo a revista Forbes, deve somar uma fortuna de US$ 1 bilhão em 2010. Quem sabe ele próprio não faz um empréstimo para a GM e as outras montadoras norte-americanas.

E aqui no Brasil? Bem, isso eu deixo para o Cassio pesquisar. Espero só que o fundo do poço do meu Santa Cruz não fique mais ainda mais fundo.

Nota do blog: Tatiana, temos um exemplo simples aqui em Pernambuco. Mesmo classificado para a Taça Libertadores de 2009, a competição de maior visibilidade do continente, a diretoria do Sport já manifestou o desejo de continuar com os patrocinadores desta temporada. Segundo o VP de marketing do Leão, Carlos Frederico, quem tiver um patrocínio, que “segure a marca”. 😯

Farra estatal

PatrocíniosO que Petrobrás, Eletrobrás e Liquigás têm em comum? As 3 empresas são estatais brasileiras de economia mista.

A Petrobrás, que faturou US$ 96,3 bilhões no ano passado, comprou a Liquigás em dezembro de 2004, junto ao grupo Agip do Brasil S/A. Já a Eletrobrás, que faturou US$ 12,6 bilhões em 2007, foi fundada em 1962, no Rio de Janeiro. Empresas bem sucedidas. Porém, apesar da abertura de mercado, as instituições seguem sob o controle acionário do governo federal brasileiro.

E também seguem patrocinando clubes de futebol. Os três beneficiados que vem mamando… Ops! 😎 Os três beneficiados com contratos pra lá de generosos são times do Rio de Janeiro. Ontem, apenas 2 dias após a queda para a Série B, o presidente vascaíno, Roberto Dinamite, fechou um acordo com a Eletrobrás, que deverá ser oficializado nesta quarta-feira.

O valor (R$ 14 mi) deixará o time vascaíno em 5º lugar no ranking de patrocínios de camisa no Brasil. 😯 Confira abaixo a lista (fonte: Lancenet).

1º) Corinthians (Medial Saúde) – R$16,5 milhões
2º) Flamengo (Petrobrás, desde 1984) – R$16,2 milhões
3°) São Paulo (LG) – R$15,5 milhões
Mamando nas tetas...4°) Fluminense (Unimed) – R$15 milhões
5º) Vasco (Eletrobrás) – R$14 milhões
6°) Palmeiras (Fiat) – R$11 milhões
7°) Botafogo (Liquigás) – R$9,6 milhões
8°) Santos (Semp Toshiba) – R$8,5 milhões
9°) Atlético-PR (Fiat) – R$8 milhões
10°) Cruzeiro (Tenda e Fiat, nas mangas) – R$6 milhões
11°) Internacional (Banrisul) – R$3,6 milhões
11º) Grêmio (Banrisul) – R$3,6 milhões

Post com a colaboração de Carlos Lopes

Nova geografia da bola

Mapa do BrasileirãoCom o fim das Séries A e B, vejamos como ficou a nova distribuição de clubes nas duas principais divisões do Campeonato Brasileiro.

O estado de São Paulo (que ganhou 5 das 6 edições dos pontos corridos, desde 2003) passou de 4 para 6 clubes, ficando com 30% da elite.

No sentido oposto, o Rio de Janeiro (cujo o último campeão nacional foi o agora rebaixado Vasco, em 2000) reduziu o seu exército para 3 times.

A Série B de 2009 será uma das mais democráticas dos últimos tempos. Serão 12 estados competindo por 4 vagas no Brasileirão de 2010.

Já a primeira divisão (veja o quadro acima) segue com os mesmos 9 estados desta temporada, havendo apenas um remanejamento na quantidade de equipes. Na próximo temporada, Pernambuco (com Sport e Náutico) ficará no mesmo “patamar” do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná.

Série A/2008 – São Paulo (4 clubes / 20%), Rio de Janeiro (4 / 20%), Minas Gerais (3 / 15%), Rio Grande do Sul (2 / 10%), Paraná (2 / 10%), Pernambuco (2 / 10%), Goiás (1 / 5%), Santa Catarina (1 / 5%) e Bahia (1 / 5%)

Série B/2008 – São Paulo (7 / 35%); Ceará (2 / 10%), Santa Catarina (2 / 10%), Brasília (2 / 10%), Rio Grande do Norte (2 / 10%), Bahia (1 / 5%), Paraná (1 / 5%) , Goiás (1 / 5%), Rio Grande do Sul (1 / 5%) e Alagoas (1 / 5%)

Série A/2009 – São Paulo (6 / 30%), Rio de Janeiro (3 / 15%), Rio Grande do Sul (2 / 10%), Minas Gerais (2 / 10%), Paraná (2 / 10%), Pernambuco (2 / 10%), Goiás (1 / 5%), Santa Catarina (1 / 5%) e Bahia (1 / 5%)

Série B/2009 – São Paulo (5 / 25%), Rio de Janeiro (2 / 10%), Ceará (2 / 10%), Goiás (2 / 10%), Rio Grande do Norte (2 / 10%), Bahia (1 / 5%), Rio Grande do Sul (1 /5%), Minas Gerais (1 / 5%), Paraná (1 / 5%), Santa Catarina (1 / 5%), Brasília (1 / 5%) e Paraíba (1 / 5%)