Sport goleia no último compromisso sem aperreio no Nordestão

Copa do Nordeste 2013: Sport 6x1 Sousa/PB. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Se longe da Ilha do Retiro o Sport teve que se contentar com três empates, jogando em casa os leoninos terminaram a primeira fase da Copa do Nordeste com um rendimento perfeito. Três vitórias.

Tudo bem que o adversário era o já eliminado Sousa, mas o time pernambucano fez a sua parte de venceu sem maiores dificuldades. Mesmo desfalcado de Magrão, Hugo e Roger, o Leão goleou por 6 x 1, na noite desta quarta-feira.

Durante vinte minutos o Rubro-negro até se viu na segunda colocação, com a vitória do Fortaleza sobre o Confiança.

Mas os gols começaram a sair no Recife, num choque entre a fragilidade técnica do time paraibano e o reforço no entrosamento do mandante.

Por sinal, o Sport voltou a atuar com apenas um meia de ligação. Após perder algumas oportunidades e ter um gol bem anulado, enfim o primeiro tento.

Nos descontos do primeiro tempo, Marcos Aurélio bateu rasteiro, firme, após jogada orquestrada pelos Felipes, Menezes e Azevedo.

Na etapa final, o time comandado por Vadão acelerou e marcou três gols seguidos, com Felipe Menezes, Moacir e Marcos Aurélio. Em todos os casos, assistências do ala Cicinho.

Mas a jornada não parou por aí…

Um dos melhores em campo, passando por cima de todas as críticas, Felipe Menezes, o tal meia de ligação nesta noite, marcou de novo. O Sousa até diminuiu, mantendo a honra, mas até Ruan fez.

No geral, o Sport teve o melhor ataque (13 gols), a melhor defesa (3) e terminou como único invicto. Agora, mais um compromisso fora de casa.

Se quiser ir em frente, é bom repetir todo esse desempenho da Ilha fora dela.

Copa do Nordeste 2013: Sport x Sousa/PB. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Recomeço rubro-negro ficou para a próxima rodada

Copa do Nordeste 2013: Sousa x Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Seria o recomeço para o Sport.

A reação no fim do ano passado não evitou o descenso. A autoestima da equipe e da torcida era prioridade para o clube neste início de 2013.

Alguns amistosos, pré-temporada em Alagoas, reforços e enfim uma apresentação oficial, agora sob o comando de Oswaldo Alvarez.

O condicionamento físico segue longe do ideal, sem surpresa na largada. O arranque, a movimentação e o entrosamento não seriam dignos de elogio neste domingo.

A superação, sim. Num sol daqueles em Sousa, o Leão estreou na Copa do Nordeste.

De cara, um gramado surrado, daqueles para deixar no ar a dúvida sobre a vistoria realizada pela CBF. Afinal, alguém teve que liberar.

Ruim, mas ruim para os dois times, é bom frisar. No embate, o primeiro susto do ano logo aos 19 minutos, com Toty acertando a trave de Magrão.

Uma ou outra estocada do time paraibano, mas o Rubro-negro passou a dominar e criar as suas chances, tendo Roger como referência e o goleiro Marcelo Silva bem colocado.

Por sinal, o centroavante por pouco não marcou aos 10 minutos da etapa final.

Aos 19 minutos, o gol do mandante, numa falha de marcação que lembrou os piores momentos da defesa do Sport na última Série A. Numa cobrança de falta pelo lado esquerdo, Leandro se abaixou, isso mesmo, para cabecear na pequena área.

Segue o jogo. Tentando evitar um revés logo de cara, Felipe Azevedo acertou a trave. Aos 43, Roger acertou um chutaço de fora da área e cravou o 1 x 1. Ufa.

Apesar da reação, vale relembrar a primeira frase do post: Seria o recomeço do Sport.

Ficou para a próxima rodada. Com mais movimentação, arranque e entrosamento.

Copa do Nordeste 2013: Sousa x Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Pós-trauma

Vasco - O sentimento não pode parar!

Favorito na final da Taça Guanabara, o Vasco acabou sendo superado pelo Botafogo.

Logo o Botafogo… O mesmo time que o Gigante da Colina havia massacrado por 6 x 0 na fase classificatória, em pleno Engenhão, casa da Estrela Solitária.

No domingo, diante de 80 mil pessoas no Maracanã, Botafogo 2 x 0.

Os dias seguintes a uma frustração desse porte costumam ser nebulosos no futebol.

Não adianta discursos de motivação, bicho extra numa próxima vitória, papo furado de “levantar a cabeça” etc.

O grupo assimila o golpe. Geralmente, assimila demais!

O Sport que o diga em 2009. A eliminação na Libertadores, de forma dramática, nos pênaltis, acabou com a temporada rubro-negra. O time não se encontrou mais. Aquela adrenalina vista na disputa continental sumiu na Série A. O sangue secou nas veias dos jogadores. Veio o rebaixamento, na lanterna.

E o que dizer do Santa Cruz, que após o primeiro rebaixamento, em 2006, engatou a pior sequência da história do futebol brasileiro…? 😯

Agora, o mesmo acontece com o Vasco da Gama. Pelo menos o primeiro sinal.

Quatro dias depois após o vice na Guanabara, o time cruz-maltino entrou em São Januário para jogar a partida de volta da 1ª fase da Copa do Brasil, contra o Sousa/PB.

O time do Rio havia vencido em João Pessoa por 2 x 1. Na noite de quinta-feira, o time estaria desfalcado de algumas peças. Todos de ressaca.

Inclusive os torcedores.

As bilheterias do estádio registraram a venda de apenas 593 bilhetes.

O público total foi de 1.294 torcedores, sendo 701 não pagantes…

Dos 66 jogos no Pernambucano, 28 tiveram menos de 593 pagantes (veja AQUI). Porém, aqui ainda existe a promoção do Todos com a Nota. Assim, o menor público no Estadual foi de 1.717 pagantes, no jogo Sete de Setembro 1 x 0 Salgueiro.

Fica claro que um clube do tamanho do Vasco não pode ter um público tão pequeno, mesmo que tivesse perdido o Mundial. Como já perdeu, inclusive. Duas vezes.

A ressaca em São Januário foi gigante. Do tamanho da colina.