Basquetinho, o 8.001º esporte do mundo

Campeonato de Basquetinho do Superesportes, do Diario de Pernambuco. Foto: Celso Ishigami/Diario de Pernambuco

Quantos esportes existem no mundo?

É praticamente impossível apontar um número exato pois quase todos os dias em algum lugar do planeta alguem cria uma nova modalidade.

Segundo a Sport Encyclopedia, existem cerca de 8.000 atividades com regras.

Então, pode colocar mais uma na lista, o “Basquetinho”.

É, na prática, uma trinca: basquete (inspiração da modalidade), tênis (bola utilizada ou semelhante) e vôlei (pontuação).

Nos intervalos da redação do Superesportes, entre uma pauta e outra, “amistosos” no duelo um contra um, além do torneio oficial, em uma liga com 16 pessoas, sendo 14 da editoria e mais dois “convidados” de outros setores do Diario de Pernambuco.

O post visa divulgar as regras, uma vez que alguns internautas, via Twitter e Facebook, demonstraram interesse, após inúmeros debates dos jornalistas/tuiteiros, quase sempre contando alguma vantagem após uma vitória suada. Então, vamos lá…

BASQUETINHO

Regra 1 – O campo de jogo
Item 1 – A lixeira: A cesta deste esporte é uma lixeira de escritório, no canto oposto da sala. A lixeira não pode conter lixo. É preciso colocar forro de plástico, para evitar o atrito direto com a lixeira, reduzindo o impacto da bola.

Item 2 – A quadra – Trata-se de um espaço com cerca de sete metros de largura. Entre a lixeira e a outra ponta pode haver objetos, como uma mesa, por exemplo, mas fica a critério do participantes – a decisão precisa ser antes do início da partida. Neste espaço é preciso definir duas linhas de arremesso: a partir de 4,5 metros (cuja cesta vale um ponto) e 6,3 metros (dois pontos).

Regra 2 – A bola
O tamanho da bola é idêntico ao de uma bola de tênis. O modelo pode ser de borracha.

Regra 3 – Número de jogadores
Duas pessoas, no um contra um, sem direito à substituição.

Regra 4 – A duração da partida
Não há limite de tempo. O jogo é definido através do número de arremessos, sendo cinco por jogador em cada set. Em disputas oficiais, o duelo é realizado numa melhor de três sets – o primeiro a ganhar dois sets vence. Em amistosos, as partidas costumam ocorrer em apenas um set.

Regra 5 – Arremesso e pontuação
Item 1 – Normais gerais: Como já foi dito na regra 1, existem dois tipos de arremesso, valendo um ou dois pontos. A escolha é livre. O jogador pode arremessar do ponto que quiser (entre os limites determinados) e variar a escolha no mesmo set. Caso o placar siga empatado ao final dos cinco arremessos no set (conforme explicado na regra 4), a partida vai para os lances alternados, com uma arremesso por competidor – também com livre escolha. Duelo sucessivo, até que se defina o vencedor.

Item 2 – Cinco lances: Mesmo que um jogador garanta a vitória no set de forma antecipada devido à quantidade de pontos, os dois atletas deverão jogar as cinco bolas. Ex: o set está 4 x 0, faltando um arremesso para cada, com no máximo mais dois pontos possíveis. Apesar do set definido, ambos precisam lançar as bolas.

Item 3 – Validação: No arremesso, o jogador pode lançar a bola de forma direta para a lixeira ou jogá-la no chão, para se aproveitar do quique, como na Bocha. Durante o trajeto, é permitido o choque da bola com qualquer objeto estático (mesa, cadeira, armário etc). O ponto só será contabilizado caso a bola permaneça na cesta. Caso quique dentro e depois saia, ponto inválido. Se a bola tocar em alguma pessoa após o arremesso, o lance será invalidado, com a repetição da cobrança.

Regra 6 – Tabela de classificação
Na definição de uma classificação em um torneio vale, pela ordem: número de vitórias, saldo de vitórias, saldo de sets, número de sets, saldo de pontos e número de pontos. Já o ranking de pontos segue o mesmo formato implantado na Fórmula 1 em 2010, com pontuação do primeiro ao décimo lugar.

Veja a primeira atualização do ranking da Liga do Superesportes aqui.

Nostalgia do tênis recifense

Fernando Meligeni jogando tênis no RecifeSem medo de errar: o acervo fotográfico do Diario de Pernambuco deve passar de 1 milhão de imagens, entre filmes e fotos digitais.

O centro de documentação (Cedoc) do jornal trabalha dia e noite para catalogar todas as fotos do arquivo no banco de dados digital. Haja trabalho.

Sempre aparece coisa boa no campo esportivo no meio dessas pequisas…

Nesta quinta-feira, Lucas Fitipaldi, do Superesportes, encontrou uma imagem do franzino Fernando Meligeni disputando uma partida do Recife Open, no início da década de 1990.

Para quem não lembra, o extinto torneio de tênis, que teve três edições e contou com jogadores entre os 30 melhores do ranking da ATP, ocorreu nas quadras do Pina. O visual do Recife Open, como uma arena armada na beira da praia, era sensacional…

Com uma dose de nostalgia, Meligeni – então com 21 anos em 1992 – agradeceu a Fitipaldi via Twitter e encaminhou a foto para os seus 80 mil seguidores na rede social.

Está na hora de acabar essa nostalgia do Recife Open. Há estrutura para isso. E desejo.

Twitter de Fernando Meligeni

A 25ª dinastia do tênis

Nova Djokovic avança para a final do Grand Slam de Wimbledon, em 2011. Foto: Wimbledon/divulgação

Finalmente, um novo número 1 no mundo do tênis.

Após sete anos com um revezamento entre dois gigantes, o suíço Roger Federer e o espanhol Rafael Nadal, surgiu uma nova dinastia.

O sérvio Nova Djokovic, que já vinha postulando há algum tempo o topo do ranking da ATP, venceu o francês Jo-Wilfried Tsonga na semifinal de Wimbledon e já garantiu por antecipação a primeira colocação na próxima lista, nesta segunda-feira.

O ranking de ATP, instituído há 38 anos, a partir da era profissional, leva em consideração os resultados nas últimas 52 semanas.

A primeira liderança foi oficializada em 23 de agosto de 1973, com o romeno Ilie Nastase. Desde então, mais 23 tenistas até Novak, o 25º líder da história.

O brasileiro Gustavo Kuerten chegou a ficar 43 semanas na carreira na primeira posição, cuja liderança começou em 4 de dezembro de 2000.

História à parte, Novak alcançou merecidamente o feito. Parabéns.

Um bom reinado para o sérvio, começando já em solo nobre, na grama de Wimbledon…

Abaixo: tenista, país, data da primeira liderança e números de semanas na ponta.

Ranking de entradas da ATP

Ah, Maria… 400 vezes

Maria Sharapova se classifica para a semifinal de Wimbledon. Foto: Wimbledon/divulgação

Musa do tênis, a russa Maria Sharapova alcançou uma marca expressiva nesta terça.

A tenista de 1,88m avançou para a semifinal do tradicional Grand Slam de Wimbledon. Feito pela 4ª vez na carreira, aliás.

Carreira profissional iniciada há dez anos, em 19 de abril de 2001.

Agora, aos 24 anos – sim, ela começou com apenas catorze anos -, Sharapova conseguiu a sua vitória de número 400, sempre com o seu gritinhocaracterístico.

Contabilizando as 97 derrotas, ela tem um ótimo aproveitamento de 80,4%. Ex-número 1 do mundo, a russa tenta o segundo título em Londres, onde ergueu a taça em 2004.

Nas fotos deste post, a alegria de Maria após a histórica vitória. Ela merece.

Abaixo, uma compilação da bela de saia branca na grama inglesa. Com áudio…

Para fazer história, só com 11 horas e 6 minutos

Wimbledon 2010: Isner vence Mahut após jogo de 11 horas. Foto: ATP/divulgação

Imagine um jogo com apenas duas pessoas durante 665 minutos.

Projete isso para o tênis, com o vigor físico das centenas de raquetas a cada partida.

Para completar, o cenário mais rápido da modalidade, nas quadra de grama do All England Club, no mais que tradicional Grand Slam de Wimbledon.

Uma partida de cinco sets espalhados em três dias de disputa, uma vez que foram necessárias várias paralisações (chuva, luz e desgaste físico).

No 5º set, um placar que diz tudo: 70/68, uma vez que não há tie-break.

E assim foi escrita a partida mais longa da história do tênis, com vitória de John Isner sobre Nicolas Mahut, na acanhada quadra 18, em 2010.

Eis que, exatamente um ano depois, um sorteio digno dos deuses do esporte aponta o mesmo jogo para a abertura da 125ª edição de Wimbledon, nesta segunda-feira!

Dados levantados por Lucas Fitipaldi, repórter do Superesportes e colaborador do blog:

11 horas de duração em 3 dias, 5 sets, 183 games, 980 pontos, 114 bolas utilizadas, 215 aces e 490 winners.

Sim, foi apenas um jogo.

Boa parte da marca se deve mesmo ao último set, com 8 horas e 11 minutos.

Para se ter uma ideia, a partida mais longa até então havia sido em 6 horas e 33 minutos, em Roland Garros, em 2004… Pois é. Isner e Mahut, ainda com lembranças vivas de um épico, voltam a fazer história. Desde que sejam 11 horas e 6 minutos.

Confira o ranking com os 10 jogos mais longos da história do tênis aqui.

O salto no saibro

Final do Roland Garros 2011: Rafael Nadal x Roger Federer. Foto: Roland Garros/divulgação

Aos 25 anos, o espanhol Rafael Nadal é o maior tenista da história do saibro.

Neste domingo, na decisão de Roland Garros, ele venceu o suíço Roger Federer por 3 sets 1 (7/5, 7/6, 5/7, 6/1). Federer, é sempre bom lembrar, já é apontado pela crítica e pelos números como o maior jogador de tênis de todos os tempos…

Mas na terra batida não tem para ninguém. Nadal surpreende a cada jogada, pela força, pela técnica e, sobretudo, na garra. É quase imbatível neste feudo do tênis.

Nadal, garantido como número 1 do mundo, alcançou o seu sexto título no Grand Slam do saibro. Campeão em 2005, 2006, 2007, 2008, 2010 e 2011.

Assim, Nadal igualou o recorde do sueco Björn Borg, hexacampeão em Paris em 1974, 1975, 1978, 1979, 1980 e 1981. Na ocasião, também com 25 anos, Borg conquistou o seu 11º e último título do Grand Slam (veja um vídeo sobre Borg AQUI).

De forma inesperada, porém, o sueco abandonou a carreira em 1983, aos 26 anos…

Nadal chegou ao 10º Grand Slam. Mas não há qualquer indício de que o canhoto das Ilhas Baleares vai parar de reinar nas quadras de saibro. Ou abandonar a carreira…

Considerando todos os torneios no saibro, Rafael Nadal está atrás apenas do argentino Guillermo Vilas (45 títulos) e do austríaco Thomas Muster (40). O espanhol soma 32.

Veja todos os campeões de Roland Garros clicando AQUI.

Final do Roland Garros 2011: Rafael Nadal. Foto: Roland Garros/divulgação

Roland Garros no iPad. Pense além, bem além…

Aplicativo do Roland Garros 2011 para o iPad

Segundo Grand Slam da temporada profissional do tênis, o Roland Garros traz como novidade o seu aplicativo oficial para o iPad, compatível com iPhone e iPod touch.

Para quem já tiver o tablet, basta baixar o programa AQUI.

O aplicativo disponibiliza o acompanhamento ao vivo de todos os jogos nas quadras de saibro em Paris, com vídeo dos melhores duelos, ranking e estatísticas atualizadas.

Mais do que o “lance a lance” do famoso torneio de tênis, o post visa mostrar as inovações que se aproximam a cada dia do meio esportivo.

Restrito a eletrônicos de última geração, aplicativos como esse devem se popularizar bastante nos próximos anos. Imagine além, até a Copa do Mundo de 2014.

Esporte e entretenimento integrados na mais alta tecnologia.

Veja o site oficial de Roland Garros clicando AQUI.

“Matador de gigantes”

Semifinais do Master 1000 de Madri 2011. Imagem: ATP/divulgação

Notou algo de errado acima?

Pense um pouco, preste atenção… Olhe novamente.

Mas, acredite, não tem nada de errado na imagem. Nada.

O print screnn foi tirado do site do canal oficial de televisão da Associação de Tenistas Profissionais (ATP), com as semifinais do Torneio Master 1000, em Madri (veja AQUI).

O nível desta competição só está abaixo do Grand Slam.

O espanhol Rafael Nadal (nº 1 do mundo) diante do suíço Roger Feder (nº 3).

O sérvio Novak Djokovic (nº 2) contra Thomaz Bellucci.

Contra o brasileiro Bellucci, número 36, um estranho na lista. Desde 2003 um tenista brasileiro não alcançava esta fase (veja AQUI).

Se até o momento ele derrotou grandes jogadores (Andy Murray, nº 4, e Thomas Berdych, nº 7), agora ele estará diante dos gigantes.

O título do post foi justamente o apelido dado pela ATP após a sua campanha…

Confira o ranking completo da ATP clicando AQUI.