O poder das torcidas uniformizadas recifenses nas redes sociais

As principais torcidas uniformizadas dos grandes clubes pernambucanos contam com perfis populares no facebook, a maior rede social da web.

Somadas, as páginas da Torcida Jovem, Inferno Coral e Fanáutico chegam a 163.326 curtidores. É quase 1/4 de todos os torcedores ligados às páginas oficiais de Sport, Santa Cruz e Náutico na rede criada por Mark Zuckerberg.

Um número considerável e com poder mobilização através das direções. Um dado que, sem dúvida, merece atenção…

Para ser mais exato, os curtidores das torcidas organizadas correspondem a 23,92% das 682.654 internautas, com dados atualizados até o dia 18 de março, data de mais uma proibição de acesso das T.O.s aos jogos na capital, através de decisão expedida pela 5ª vara da fazenda pública do Recife.

Enquanto as organizadas não aderem ao cadastro, a rede social talvez seja um caminho para mapear os integrantes.

Confira os dados das uniformizadas e dos respectivos clubes, incluindo o engajamento, com o público que curte, lê e compartilha o conteúdo das páginas.

Torcida Jovem (torcidajovemdosport)
Curtidores: 105.935
Engajamento: 11.018 (10,40%)

Sport (sportclubdorecife)
Curtidores: 403.102
Engajamento: 58.596 (14,53%)

Em numero de curtidores, a uniformizada tem 26,27% da página do clube.

Facebook da Torcida Jovem do Sport em 18/03/2014

Inferno Coral (grtoicoficial)
Curtidores: 48.945
Engajamento: 10.125 (20,68%)

Santa Cruz (scfcoficial)
Curtidores: 172.913
Engajamento:13.935 (8,05%)

Em numero de curtidores, a uniformizada tem 28,30% da página do clube.

Facebook da Inferno Coral, do Santa Cruz, em 18/03/2014

Fanáutico (fanautico.com.br)
Curtidores: 8.446
Engajamento: 418 (4,94%)

Náutico (nauticope)
Curtidores: 106.639
Engajamento: 14.479 (13,57%)

Em numero de curtidores, a uniformizada tem 7,92% da página do clube.

Facebook da Fanáutico em 18/03/2014

Cartilha, confraternização e as mesmas ações do MPPE contra as uniformizadas

Cartilha do Torcedor, produzida pelo Ministério Público de Pernambuco

De tempos em tempos, uma mesma medida é tomada pelo Ministério Público de Pernambuco para tentar parar a violência protagonizada por supostos integrantes das torcidas uniformizadas nos jogos de futebol.

O promotor José Bispo decidiu entrar com uma ação solicitando o afastamento das principais facções dos clubes pernambucanos, por um ano. A medida valeria para os estádios na Região Metropolitana do Recife.

A ideia está longe de ser inédita…

A última recomendação do tipo aconteceu em 2012. Relembre aqui.

A própria FPF tomou uma decisão semelhante em 2013. Durou quatro meses.

Ou seja, teremos uma velha novidade, que já se configurou em um paliativo. Seguimos sem avanço no problema central, com investigações e punições de fato aos infratores.

Em 2010, o Ministério Público de Pernambuco já havia lançado uma cartilha de comportamento dos torcedores, com objetivo de informar de forma clara e objetiva os direitos e deveres das pessoas que frequentam os estádios.

A cartilha, com tiragem de 25 mil exemplares, não teve tanto efeito.

Curiosamente, naquela ocasião, o mesmo José Bispo fez uma grande confraternização no MPPE com integrantes das principais uniformizadas, Torcida Jovem, Inferno Coral e Fanáutico.

Essa dualidade do órgão e de seus representantes também faz diferença

Em vez de cartilhas e recomendações provisórias, bem que o Ministério Público poderia insistir na ideia do cadastro dos membros. E olhe que que as estimativas apontam para até 190 mil membros…

O dia em que a Torcida Jovem foi vaiada pela verdadeira torcida do Sport

Pernambucano 2014, 4ª rodada: Sport 1x1 Central. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A igualdade entre Sport e Central, na Ilha do Retiro, foi um detalhe na noite.

O sábado, desde já histórico, marcou o dia em que a Torcida Jovem, a massa amarela atrás da geral da sede, foi vaiada pela torcida do Sport.

Pela torcida do Sport que veste as verdadeiras cores do clube, vermelho e preto.

Uma equipe formada com nove reservas, mais um gol de Neto Baiano, uma aguerrida Patativa, precaução visando o CSA pelo Nordestão…

Tudo isso no empate em 1 x 1, mas que realmente ficou em segundo plano.

O ato de protesto da maioria no estádio, com 12.277 presentes, pode marcar uma mudança de comportamento no futebol local – alvo de 800 crimes cometidos nos últimos cinco anos por supostos integrantes das organizadas dos grandes clubes do estado, segundo o Ministério Público.

Tudo começou com a insatisfação da direção da uniformizada, criticada pelas seguidas confusões com a participação de potenciais membros. A última, em João Pessoa, obrigou o clube a jogar de portões fechados.

Por isso, através do facebook, cuja página do grupo conta com 100 mil adeptos, foi dada a orientação para que no primeiro tempo todos ficassem em silêncio.

Para que ignorassem o seu único objetivo ali, o de apoiar o Rubro-negro em campo – como realmente foi um dia nesses dezoito anos de história da TJS.

Enquanto isso, outros setores da Ilha continuaram vivos, cantando músicas com o nome do Leão, sem a necessidade de ofensas.

Veio o intervalo e a enorme massa amarela acordou, conforme a orientação.

“Uh, a Jovem aê!”, o primeiro grito.

A tradicional auto-ostentação desta vez foi vaiada, num volume bem acima.

A manifestação da organizada acabou se tornando o protesto dos demais.

Que esse ato abra a mente dos dirigentes. Os torcedores de bem não aguentam mais. E eles são, sem dúvida alguma, maioria. E querem voltar.

Até torcedores de Náutico e Santa elogiaram o episódio nas redes sociais, o que só mostra que a paciência com a Fanáutico e a Inferno Coral está no limite…

Pernambucano 2014, 4ª rodada: Sport 1x1 Central. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Início do veto das marcas dos clubes nas organizadas. No Recife, a presença é total

Torcidas uniformizadas Inferno Coral, Torcida Jovem e Fanáutico

O Cruzeiro anunciou uma medida drástica na relação com as torcidas organizadas do clube. A direção mineira proibiu o uso da marca do clube nos materiais produzidos pelas uniformizadas.

O presidente do campeão brasileiro de 2013, Gilvan Tavares, alegou prejuízo financeiro, ao deixar de arrecadar através dos royalties, via licença da marca – ou seja, perdendo para a pirataria -, e também na própria imagem do clube, com as constantes brigas envolvendo supostos integrantes das organizadas, resultando inclusive na perda de mandos de campo.

O clube deve ir à justiça para garantir o direito. A atitude do Cruzeiro, claro, levantou o debate no país sobre a relação clube/organizada, nos termos segurança e receitas.

No Recife, nota-se que as três maiores facções presentes (Inferno Coral/Santa Cruz, Torcida Jovem/Sport e Fanáutico/Náutico) usam os escudos dos times nas camisas à venda nas lojas na cidade e também na internet.

A quebra de patrocínios por causa de confusões nas arquibancadas brasileiras, como no distrato entre Vasco e Nissan, e o possível aumento nas punições nos campeonatos, como a perda de pontos, mostra que a fissura entre o Cruzeiro e a Máfia Azul pode ser mesmo o início de outras rachaduras nessas relações…

Torcida Máfia Azul, do Cruzeiro

Torcida organizada como patrocinadora oficial do clube

Camisa do Paraná Clube em 2013. Crédito: www.paranaclube.com.b

A discussão sobre as torcidas organizadas toma bastante tempo no Recife, com seguidos casos de violência envolvendo as três maiores facções.

Nos principais centros do país o panorama não é muito diferente.

Em alguns casos é até pior…

Como já foi dito outras vezes, a relação das diretorias com as uniformizadas é bem estreita. Não oficial, mas quase nítida. No Paraná Clube, um novo passo.

A Torcida Fúria Independente, a maior do clube, completará vinte anos nesta temporada. Aproveitando a data e o caixa positivo, a torcida será a nova patrocinadora master do Paraná. Isso mesmo.

O grupo assinou por duas partidas, incluindo o duelo contra o Sport, na Vila Capanema. Por cada jogo, R$ 25 mil. O clube justificou a decisão.

“Entendemos o momento como muito propício para esta quebra de paradigmas, pois esta parceria sintetiza a união ora fortalecida entre torcida, diretoria, sócios, conselheiros, funcionários, comissão técnica e atletas, num esforço ímpar para o fortalecimento do Paraná Clube. Assim, seguimos com força na busca pelo acesso à primeira divisão, conquistando nosso espaço no futebol brasileiro.”

Já pensou se a moda pega aqui?! Fanáutico, Inferno Coral e Torcida Jovem na parte frontal dos uniformes oficiais de Náutico, Santa Cruz e Sport.

Em tese, as três poderiam bancar patrocínios. Todas são empresas com cadastro nacional da pessoa jurídica (CNPJ) e contam com lojas e quiosques abastecidos com produtos oficiais de suas próprias marcas, à parte dos clubes.

O que você achou da ideia implantada pelo Paraná? Há espaço no Recife?

A relação extraoficial de dirigentes e torcidas organizadas

Presidente de Náutico (Paulo Wanderley), Santa Cruz (Antônio Luiz Neto) e Sport (Luciano Bivar), com símbolos de Fanáutico, Inferno Coral e Torcida Jovem

A relação das torcidas organizadas com as direções dos clubes de futebol é quase umbilical. As primeiras aglomerações organizadas de torcedores surgiram em Pernambuco na década de 1970, num cenário completamente diferente, inclusive pela estrutura de comunicação da época.

Acredite, as torcidas dividiam o mesmo espaço nas arquibancadas. O objetivo era cantar mais alto, levar mais sacos de papel picado e bandeiras.

É difícil precisar o momento exato em que essas torcidas ganharam um poder além da conta, mas foi nos anos 1990. Um fenômeno de norte a sul. Ganharam espaços nos estádios, salas nas sedes dos clubes, caminho livre.

Foram ganhando dinheiro com produtos de suas próprias marcas, elevando o status entre os torcedores, sobretudo os mais jovens, em busca de uma identidade. E os gritos do clube foram abafados pela autoexaltação.

Aos poucos, 50 viraram 500, que viraram 5 mil e hoje são 50 mil.

No Recife não foi diferente. Disputas internas acabaram os grupos menores, incorporados à Fanáutico (20 mil), Inferno Coral (80 mil) e Torcida Jovem (90 mil). Uma massa humana assim, num processo democrático, pode ser utilizada de inúmeras formas. Nos jogos, determina a pressão ou apoio a um jogador ou dirigente na arquibancada. Nas eleições, uma conta exata de votos.

Conscientes disso, os diretores locais abraçaram as organizadas, alheios aos problemas causados pelas mesmas, responsáveis por 800 crimes em cinco anos, segundo o Ministério Público. Brigas, roubos, depredação etc.

Tudo via uma contrapartida extraoficial, de apoio financeiro por apoio maciço nas urnas, com mensalidades quitadas faltando poucos dias para o pleito.

Contudo, no palanque o tom até de presidentes é de apoio à presença das uniformizadas nas partidas, dentro e fora de casa. Tratam casos de violência como pontuais, por mais que a sensação seja onipresente em relação aos episódios envolvendo os supostos integrantes dessas facções.

Vestir uma camisa ou colocar um boné de uma organizada pode até gerar o apoio segmentado de parte da torcida a um dirigente.

Na maioria do público, o ato não parece ser encarado da melhor forma.

Os dirigentes também sabem disso. Mas enquanto isso não influenciar nas urnas, dentro e fora dos clubes, não deverá fazer muita diferença…

Torcidas uniformizadas liberadas no Recife, mais uma vez

Camisas das uniformizadas Inferno Coral, Torcida Jovem e Fanáutico

As torcidas organizadas estão de volta aos jogos de futebol na capital. Em uma audiência no Juizado Especial do Torcedor, Torcida Jovem, Inferno Coral e Fanáutico, acompanhadas de seus advogados, conseguiram nesta segunda um termo de conciliação. Para isso, “ajudou” o fato de a FPF não ter enviado um representante para a audiência. A proibição vigorava desde 20 de fevereiro.

Camisas, bandeiras e baterias foram liberadas para a festa. Que o ônus não seja o de sempre nessas decisões, com o aumento da violência.

A notícia da liberação foi logo repercutida nas páginas das três organizadas no facebook. Impressiona a quantidade de seguidores de cada uma. São 7.475 alvirrubros, 30.378 tricolores e 62.731 rubro-negros. Mais de 100 mil pessoas…

Na prática, vários integrantes das três maiores organizadas do estado continuavam presentes nas partidas no Recife, com os gritos de guerra e aglomerações em setores característicos dos estádios, como a geral da Ilha, no lado esquerdo das cabines, e atrás das barras no Arruda e nos Aflitos, no lado direito. Inclusive com escolta policial, fato comum nas uniformizadas

Nos últimos dez anos foram inúmeras proibições após brigas dentro e fora dos estádios, tiros e confusões em ônibus. As determinações da justiça sempre foram de curto prazo, como agora. Qual é a sua opinião o termo de conciliação?

Decisão liberando as torcidas organizadas no Recife em 3 de junho de 2013

Proibição das organizadas com apoio popular

Torcidas Organizadas de Santa Cruz(Inferno Coral), Sport (Jovem) e Náutico (Fanáutico)

Os primeiros jogos no Arruda, Aflitos e Ilha do Retiro no segundo turno do Estadual foram realizados sem a presença das torcidas organizadas, barradas de forma preventiva por pelo menos sessenta dias. Na semana em que os estádios não viram as camisas e faixas das respectivas uniformizadas, o poder público se mexeu com a Operação Jogo da Paz, cumprindo mandados de busca e apreensão nas sedes das três facções.

Enquanto o cerco se fecha, reforçando a necessidade de executar o cadastramento dos milhares de integrantes da Inferno Coral, Torcida Jovem e Fanáutico, o público segue a favor da proibição. Pelo menos é o que atesta a enquete no blog, com a participação de 1.190. No geral, o apoio de 68,5%.

Você concorda com a proibição das principais torcidas organizadas nos jogos de Náutico, Santa e Sport?

SportSport – 585 votos
Sim – 72,64%, 425 votos
Não – 27,35%, 160 votos

Santa CruzSanta Cruz – 312 votos
Sim – 61,85%, 193 votos
Não – 38,14%, 119 votos

NáuticoNáutico – 293 votos
Sim – 67,57%, 198 votos
Não – 32,42%, 95 votos

 

Inferno Coral, Torcida Jovem e Fanáutico barradas. Aprova?

Torcidas uniformizadas Inferno Coral, Torcida Jovem e Fanáutico

A proibição das torcidas uniformizadas nos estádios pernambucanos nesta temporada foi bem específica. Não foi algo generalizado, mas focado em três facções, a Inferno Coral, a Torcida Jovem e a Fanáutico.

Somadas, as três teriam aproximadamente 190 mil membros. Agora, nada de camisa, faixas, aglomerações ou até mesmo gritos de guerra.

No Arruda, Ilha do Retiro e Aflitos, no entanto, outras torcidas organizadas ainda terão acesso aos jogos com os respectivos padrões.

Sobre a proibição, que deverá ganhar os tribunais, uma vez que as diretorias das três principais uniformizadas irão contestar a decisão, temos a nova enquete do blog, para mensurar a opinião geral sobre o ato.

Em duas oportunidades, em 2011 e 2012, o blog realizou enquetes sobre a presença das organizadas nos estádios locais. Confira os resultados aqui.

Você concorda com a proibição das principais torcidas organizadas nos jogos de Náutico, Santa e Sport?

  • Sport - Sim (36%, 426 Votes)
  • Náutico - Sim (17%, 198 Votes)
  • Santa Cruz - Sim (16%, 193 Votes)
  • Sport - Não (13%, 160 Votes)
  • Santa Cruz - Não (10%, 119 Votes)
  • Náutico - Não (8%, 96 Votes)

Total Voters: 1.190

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Além de todos os limites da violência no futebol

Morte em confronto de torcidas organizadas em 2013

Morte no futebol. Morte ao futebol.

A primeira vez em que o futebol pernambucano viveu isso foi em 18 de março de 2001, num confronto entre integrantes da Torcida Jovem e da Fanáutico.

Numa briga generalizada no Túnel Chico Science, próximo à Ilha do Retiro, Daniel Ramos da Silva, de 17 anos, levou um tiro no peito e outro na cabeça. O rapaz, com a camisa da Jovem, foi socorrido no Hospital da Restauração, mas não resistiu. Foram inúmeras versões sobre o autor do disparo, sem prisão.

Aquela foi a primeira morte atrelada de forma direta à violência no futebol pernambucano. Doze anos depois, mais um duro episódio, trazendo à tona pela enésima vez a cruel realidade da insegurança dos jogos no estado.

Antes e depois das partidas, nas imediações. Parece não haver mais tolerância alguma pelo fato de outro cidadão estar vestido com a camisa de um clube diferente. Desta vez, papéis invertidos na vítima.

Lucas de Freitas Lyra, 19 anos, membro da Fanáutico, levou um tiro na nuca em um confronto envolvendo as mesmas uniformizadas de doze anos atrás. Na confusão, um segurança armado em um coletivo disparou à revelia no jovem. A vítima foi socorrida em estado grave ao mesmo hospital (veja aqui).

Nesse tempo todo, a formação da tabela local mudou bastante. Acredite, era comum jogos no mesmo horário nos três principais estádios do Recife, Arruda, Ilha e Aflitos. Na saída, no máximo a provocação. Difícil imaginar isso hoje, né?

Com o aumento exponencial da violência, das brigas, assaltos e pedradas, passou a ser liberado apenas dois jogos no mesmo horário. Pouco depois, nem isso. No máximo, dois jogos na capital, desde que fossem realizados em horários diferentes, tudo para evitar o choque das principais uniformizadas.

Essa foi a agenda desse já fatídico 16 de fevereiro de 2013.

Sport x Campinense às 16h e Náutico x Central às 19h.

Entre o fim do jogo na Ilha e o apito inicial nos Aflitos, uma hora de intervalo. Foi o suficiente para o estrago. Na dispersão da maior organizada rubro-negra, o simples trajeto de um ônibus pela Avenida Rosa e Silva foi suficiente para provocações, agressões e o tiro.

De Daniel Ramos a Lucas Lyra, o futebol pernambucano ruiu em uma década, com uma violência sem limite, diante de uma passividade organizacional.

Fim das organizadas? Mais policiamento? Mais investigação? Ações no Ministério Público? Sempre na mesma e improdutiva tecla. Relembre aqui.

Chegou a hora da voz da principal autoridade do estado entender que essa situação há muito foge do campo esportivo e se pronunciar.

É questão de segurança pública, governador. De todos.