As várias faces econômicas da Libertadores

Copa Libertadores e os seus nomes no naming rights

Copa Libertadores da América, a denominação popular no meio futebolístico para a maior competição interclubes do continente. São mais de cinquenta anos de disputa.

Acredite, o torneio organizado pela Conmebol terá o 5º nome oficial a partir de 2013.

Ao contrário do que se imagina, a Libertadores foi batizada com outro nome. Nas cinco primeiras edições, o nome oficial era Copa dos Campeões da América.

Criada em 1960 como um paralelo à Copa dos Campeões da Europa, a atual Liga dos Campeões da Uefa, o torneio sul-americano imitou o nome do Velho Mundo.

A partir de 1964, a estruturação da tradição, com três décadas mantendo a alcunha.

Até a implantação no continente do modelo econômico com o naming rights (veja aqui).

O pioneirismo mercadológico coube à montadora Toyota, em 1998. Após uma década incorporando o nome da empresa à marca da Copa Libertadores, já com alguns torcedores aceitando a nomenclatura, houve uma mudança.

Entrou o banco espanhol Santander. Com o recente fim do contrato, a fábrica de pneus Bridgestone ganhou a disputa e irá estampar o logotipo oficial até 2017.

Curiosamente, a empresa tem outro contrato de naming rights assinado com a Conmebol, para a Copa Sul-americana, o segundo torneio de clubes da entidade.

A Bridgestone assumiu a Sul-americana em 2011, no lugar da Nissan.

Será possível associar o nome da mesma marca aos dois torneios ou a empresa abrirá mão da Sul-americana? Neste caso, em pouquíssimo tempo a copa teria três nomes…

Por essas e outras o naming rights não é o modelo mais fácil de emplacar no mercado…

1960/1964 – Copa dos Campeões da América
1965/1997 – Copa Libertadores da América
1998/2007 – Copa Toyota Libertadores
2008/2012 – Copa Santander Libertadores
2013/2017 – Copa Bridgestone Libertadores