Dênis Marques deixa a sua marca, desta vez no Santa, com empate no Arruda

Série B 2014, 1ª rodada: Santa Cruz 1x1 ABC. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A.Press

Dênis Marques foi bicampeão pernambucano pelo Santa Cruz em 2012 e 2013.

Artilheiro, DM9 marcou muitos gols no Arruda, levantando o povão. A conta, com a camisa tricolor, só parou por causa do extracampo. Nessas voltas do mundo do futebol, o atacante enfrentou o Tricolor pela primeira vez logo no retorno do clube à Segundona, numa campanha na qual ajudou.

Agora no ABC e treinado por Zé Teodoro, também bicampeão pela Cobra Coral, mas em 2011 e 2012, Dênis Marques foi decisivo neste sábado.

De cabeça, empatou o jogo (1 x 1), frustrando a torcida tricolor, ainda mais ressabiada com o técnico Vica após as eliminações no Nordestão e no Estadual.

Durante a semana, Léo Gamalho disse que o objetivo do Santa era não cair neste ano. A declaração irritou a torcida. Nesta tarde, talvez tenha ficado claro o que ele quis dizer. A equipe segue sem confiança, necessitando de reforços.

No Arruda, com apenas 10.024 pessoas, Betinho ainda abriu o placar, aos 20 minutos. O gol potiguar saiu aos 8 da etapa final. Havia bastante tempo para uma reação, mas o Tricolor não chegou nem perto de furar a defesa visitante.

Na Série B, com 38 longas rodadas, tropeços do tipo serão cruciais…

Atualização: Vica pediu demissão após 40 jogos no comando do Santa.

Série B 2014, 1ª rodada: Santa Cruz 1x1 ABC. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A.Press

Sport elimina o Santa Cruz mais uma vez no ano e vai pelo 40º título estadual

Pernambucano 2014, semifinal: Sport (5) 1 x 0 (3) Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Foi com sofrimento, nos pênaltis… Com o coração na boca do torcedor.

O Sport é o finalista do centésimo Campeonato Pernambucano. Pela segunda vez no ano, o time despachou o rival das multidões em um mata-mata, em pleno centenário. Primeiro no Nordestão e agora no Estadual.

Neste domingo, a classificação veio com uma vitória por 5 x 3 nos tiros livres diretos, após o 1 x 0 no tempo normal, numa partida na qual o mandante atuou bem melhor, finalizando mais e com 62% de posse de bola.

Na verdade, Vica armou time fechado, que praticamente abdicou do ataque, sendo sufocado do começo ao fim, apesar da forma afobada da equipe de Eduardo Batista, ainda no embalo da conquista regional.

O confronto na Ilha do Retiro só se estendeu às penalidades por causa do gol de Leonardo aos 42 minutos, completando uma falta cobrada por Renan Oliveira – ambos haviam entrado no segundo tempo. Àquela altura, os jogadores rubro-negros demonstravam irritação em campo, com o dois gols anulados por Sebastião Rufino Filho – o primeiro duvidoso e o segundo de forma correta.

Pernambucano 2014, semifinal: Sport (5) 1 x 0 (3) Santa Cruz. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

De tanto insistir, o Leão marcou, levantou o público e depois viu Magrão defender uma penalidade pela 19ª vez em dez anos de clube. Finalizando a série, Neto Baiano, o personagem da semana, encheu o pé de novo, nas redes.

Com a sua classificação, diante de 23.721 torcedores, agora terá o Náutico na decisão, em busca de seu 40º título pernambucano.

A nova disputa pelo título pernambucano, as finais nos dias 16 e 23 de abril, com a segunda partida na Arena Pernambuco. É a nova seguida que o Rubro-negro fica entre as duas primeiras colocações na competição, nona seguida do clube, as finais nos dias 16 e 23 de abril, com a segunda partida na Arena Pernambuco.

Portanto, teremos um clássico daquele. Se repetir a emoção vista neste domingo…

No fim, os rubro-negros ainda deixaram o campo corrigindo um absurdo da organização nacional, ao confirmar a sua presença na Copa do Nordeste de 2015. Acredite, o campeão nordestino não tem vaga direta no ano seguinte.

Pernambucano 2014, semifinal: Sport (5) 1 x 0 (3) Santa Cruz. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

Reservas corais com boa largada na Copa do Brasil

Copa do Brasil 2014, 1ª fase: Lagarto-SE 0x1 Santa Cruz. Foto: Jamil Gomes/Assessoria/Santa Cruz

O planejamento visava guardar todas as energias da equipe principal em busca do tetracampeonato pernambucano.

Por isso, em mais uma competição paralela, a Copa do Brasil, a largada coral seria com uma equipe reserva.

Nem por isso o Santa Cruz deixou de fazer bem o seu papel…

Pode não ter garantido a classificação antecipada, na noite desta quarta, mas viabilizou a passagem à próxima fase, ao vencer o Lagarto por 1 x 0.

O gol de Carlos Alberto saiu com apenas onze minutos.

Num estádio quase deserto em Itabaiana, mas com a presença da torcida coral, os tricolores tiveram uma atuação segura, sem forçar.

Antes do jogo de volta, no Arruda, o técnico Vica poderá utilizar força máxima no clássico contra o Sport, quando terá o empate a seu favor.

A semana de descanso foi essencial, ainda mais com o restante do elenco fazendo a sua parte em Sergipe…

Copa do Brasil 2014, 1ª fase: Lagarto-SE 0x1 Santa Cruz. Foto: JORGE HENRIQUE/FUTURA PRESS

Empate em Caruaru frustra centralinos e tricolores, com arbitragem ainda pior

Pernambucano 2014, 10ª rodada: Central 1x1 Santa Cruz. Crédito: FPF/divulgação

A Patativa precisava da vitória para chegar na semifinal. Depender do juvenil do Porto diante do Salgueiro não estava nos planos alvinegros. De fato, o Carcará fez a sua parte e ganhou por 1 x 0. No Lacerdão, o Central bem que tentou, mas encontrou um tricampeão disposto e uma arbitragem polêmica. Ficou no 1 x 1.

Neste domingo, o time da casa ainda abriu o placar com Erivelto, aos 15 minutos. Em vantagem, se retraiu, dando espaços aos corais, que impuseram  uma enorme pressão. Contudo, o Alvinegro ainda teve um gol mal anulado. O árbitro enxergou falta no lance com Danilo Lins. Na visão do blog, não houve infração.

O árbitro, Luiz Carlos Sobral, foi o mesmo que marcou um pênalti para o Sport num lance fora da área, há uma seman. Ou seja, o juiz é realmente fraco.

Na etapa complementar, os tricolores finalizaram bastante, até que aos 21 minutos Léo Gamalho caiu na área, num pênalti duvidoso. Com a vitória parcial do Salgueiro, um gol ali mudaria a classificação. E mudou mesmo.

Juninho ainda espalmou o chute de Gamalho, mas Betinho pegou o rebote de cabeça e empatou – com os tricolores invadindo a área. O empate acabou sendo ruim para os dois. O Alvinegro perdeu a última vaga – resultado da falta de vitória sobre os grandes –  e o Tricolor acabou em 3º lugar.

Pernambucano 2014, 10ª rodada: Central 1x1 Santa Cruz. Crédito: Jamil Gomes/Santa Cruz/Assessoria

Ato 4: Encerrando o mês, empate entre as multidões. Melhor para o Sport

Pernambucano 2014, 9ª rodada: Santa Cruz 1x1 Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Dos quatro clássicos entre tricolores e rubro-negros no mês de março, a partida desta quarta-feira foi sem dúvida alguma a mais fraca.

O empate em 1 x 1, com apenas 13.489 torcedores – resultado direto da banalização do tradicional confronto -, foi melhor para o Sport, que manteve a liderança do hexagonal, com vantagem no saldo sobre os alvirrubros (10 x 6).

Aos tricolores, que encerraram a sequência de três derrotas para o rival, valeu a classificação antecipada para o mata-mata, mantendo a busca pela tetra.

Num Arruda esvaziado, o jogo foi pobre tecnicamente. Sonolento. A vitória timbu no Sertão já havia garantido de maneira virtual o Tricolor. Assim, a equipe pôde ser mais ousado. De fato, a Cobra Coral arriscou mais, tocou mais a bola.

Zeca e Raul tiveram as primeiras boas oportunidades, no primeiro tempo, com Magrão defendendo bem. Enquanto isso, o Leão se preocupava em marcar. A “vontade” parecia a mesma da rodada anterior, num cadência irritante.

Pernambucano 2014, 9ª rodada: Santa Cruz 1x1 Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Aos 39 minutos, já com mais posse de bola, Léo Gamalho abriu o placar de cabeça. Raul cruzou certeiro na área e o atacante cabeceou sem chances para Magrão. Foi o 9º gol do centroavante, isolado na artilharia da competição.

Destaque para Natan. Convivendo com lesões, o meia tenta uma estabilidade. Com qualidade, se mostrou útil ao esquema Vica. Quando teve gás, claro.

Na segunda etapa, os corais tentaram matar logo a peleja. No comecinho, Gamalho teve a maior chance, mas Magrão salvou. O placar modesto parecia encaminhado, com os dois times errando bastante e encontrando dificuldades para finalizar. Porém, bastou uma boa trama para o jogo mudar.

Mesmo sem fazer uma boa partida – foi o pior desempenho leonino na série de quatro clássicos -, o Sport empatou com a bola de pé, deixando zaga coral estática. Na conclusão, Ewerton Páscoa, seco.

Comemorou o gol em homenagem ao futuro filho.

À torcida, deu a liderança e presente.

Pernambucano 2014, 9ª rodada: Santa Cruz 1x1 Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Cinco gols tricolores, três alvirrubros e a recuperação de Vica

Pernambucano 2014, 8ª rodada: Náutico x Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

O Clássico das Emoções de número 501 foi o primeiro na Arena Pernambuco. Justificou como nunca o velho apelido, com virada no placar, quatro gols no primeiro tempo, quatro no segundo, lance incrível e um resultado surpreendente.

Em grande estilo, o Santa enfim venceu um clássico na temporada, para alívio de Vica. O triunfo por 5 x 3 mantém o Tricolor firme na briga pelo tetra, com uma goleada a cada domingo. Ao todo, soma 21 gols em oito partidas.

No primeiro duelo, no Arruda, era o Alvirrubro em crise. Agora, era o Santa, com o técnico bem pressionado. Se daquela vez o empate sem gols não adiantou, neste domingo o comandante coral enfim voltou a sorrir.

Passou um aperreio, é verdade. Aos três minutos, Hugo se aproveitou de uma boa jogada de Marcus Vinícius e marcou, com o goleiro coral atrasado. Sem jogar bem – como vinha sendo corriqueiro nos clássicos -, o Tricolor empatou.

Pernambucano 2014, 8ª rodada: Náutico x Santa Cruz. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

De primeira, o zagueiro Renan Fonseca mandou para as redes, chamando o povão para o jogo. A partir daí, com a zaga alvirrubra em uma tarde de horrores – sentindo bastante a falta do contundido Luiz Alberto -, o Santa deitou e rolou.

A virada veio num vacilo inacreditável do lateral-esquerdo timbu. Numa bola na área, Izaldo tentou afastar e acertou a própria trave. Não satisfeito, tentou tirar de novo no rebote, de cabeça. Gol contra… Tosco.

O lance desmantelou de vez a defesa armada por Lisca. Com facilidade, trocando passes, o Santa fez outro, com Léo Gamalho chegando a sete gols no Estadual. Aos 41, concluiu o cruzamento rasteiro e certeiro de Caça-Rato.

Na etapa final, com o Timbu afobado, o Tricolor jogou com inteligência, se aproveitando dos espaços. Gamalho se isolou na artilharia finalizando por cobertura, na saída precipitada de Alessandro, e Carlos Alberto driblou a atordoada defesa. No fim, Elicarlos e William Alves diminuíram, mas já era.

Placar histórico a favor dos corais, o primeiro na arena.

Pernambucano 2014, 8ª rodada: Náutico x Santa Cruz. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Ato 3: Com fraca atuação de Ricci, Sport ganha outra do Santa e decide Nordestão

Copa do Nordeste 2014, final: Santa Cruz x Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

Um dos clássicos mais polêmicos dos últimos tempos no Recife.

Pela terceira vez no mês, o Sport venceu o Santa Cruz. O triunfo por 2 x 1 garantiu o Leão na final do Nordestão pela quarta vez em sua história.

Nas primeiras vitórias, os árbitros passaram quase despercebidos, exceção à não expulsão de Gamalho por Gilberto Castro. Na noite com o brasileiro do Mundial, a atuação mais polêmica, alimentando as mesas redondas.

Começou aos 19 minutos, com a expulsão de Everton Sena, após uma falta em Neto Baiano seguida de uma bicicleta imprudente em Danilo. Na opinião do blog, Sandro Meira Ricci foi severo demais. Cabia um amarelo. Esse, contudo, seria o único lance discutível entre as principais decisões do juiz nesta quarta…

Com um a menos e vendo a chuva aumentar no Arruda, o Santa sabia que a fatura estava quase liquidada. A derrota por 2 x 0 há uma semana obrigava o time coral a jogar o que ainda não conseguiu nos clássicos desta temporada.

Enquanto isso, o Sport seguia a sua disciplina tática, marcando forte e apostando nas jogadas pelos lados. Aí, Ricci entrou em cena novamente, aos 33, marcando uma penalidade inexistente. Felipe Azevedo tropeçou antes da carga de Leandro Souza. Para alívio do árbitro, Neto Baiano acertou a trave.

Copa do Nordeste 2014, final: Santa Cruz x Sport. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

O Sport ainda terminaria o primeiro tempo com dois jogadores a mais, após o segundo amarelo para Leandro Souza – numa falta dura. Amarelo justo, mas que no contexto tornou-se capital pois ele havia sido advertido no pênalti.

A vantagem leonina já era enorme, no placar agregado e na vantagem campal. Antes do intervalo, o gol para “definir” o confronto. Renê cruzou da esquerda e Rithely, o escolhido para a vaga do suspenso Ewerton Páscoa, cabeceou bem.

Àquela altura, somente um milagre (ou desastre) maior que a Batalha dos Aflitos mudaria  o finalista pernambucano. Pois é. Mas a etapa final começou com uma falha incrível de Patric, com Léo Gamalho se aproveitando para empatar.

À vera, não havia mais chance, pois Patric se redimiu oito minutos depois, marcando de fora da área. Depois, o visitante até lutou, mas visitante controlou bem o jogo, garantindo a 49ª vitória no Arruda, contra 48 do dono da casa.

No finzinho, outra expulsão injusta, num vermelho direto para Felipe Azevedo, encerrando o apito final de Ricci no Nordestão.

Copa do Nordeste 2014, final: Santa Cruz x Sport. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press

A primeira experiência coral na Arena termina com aplausos

Pernambucano 2014, 7ª rodada: Santa Cruz 4x0 Porto. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A.Press

A negociação para levar o Santa Cruz à Arena Pernambuco foi enorme.

Foi preciso impor ao Tricolor a nova redação da lei do Todos com a Nota, que obriga o clube a atuar ao menos dois jogos no estádio para seguir no programa.

No começo, nem isso foi suficiente dobrar a direção do clube. Contudo, para não perder a garantia de 15 mil bilhetes por jogo, os corais recuaram. Neste sábado, o palco em São Lourenço abriu os portões para o Santa pela primeira vez.

A primeira experiência da torcida tricolor, a última entre as grandes massas pernambucanas no local, atraiu 14.666 pessoas, num bom registro considerando o revés no clássico pelo regional. E o público saiu satisfeito.

Pela segunda vez seguida no turno estadual, o Santa Cruz goleou, sem dificuldades. Após o 7 x 0 sobre o Salgueiro, um 4 x 0 sobre o Porto, a equipe mais frágil entre os seis postulantes à centésima edição do Pernambucano.

O resultado – que vai consolidando o lugar do tricampeão estadual na semifinal – deve servir mais uma vez para injetar confiança na equipe em outra frente.

As duas últimas apresentações diante do rival rubro-negro mostram que o clube precisará de um pouco mais para também seguir no Nordestão…

Pernambucano 2014, 7ª rodada: Santa Cruz 4x0 Porto. Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A.Press

Ato 2: Nova vitória do Sport sobre o Santa, com boa vantagem à final do Nordestão

Copa do Nordeste 2014, semifinal: Sport x Santa Cruz. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

Em busca do tricampeonato regional, o Sport estabeleceu uma vantagem considerável para chegar à final da Copa do Nordeste.

Na segunda das quatro edições do Clássico das Multidões agendadas para este mês, o Leão venceu os tricolores por 2 x 0, podendo até perder o jogo de volta por um golzinho de diferença, lá no Mundão.

Há uma semana, na mesma Ilha, os rubro-negros atropelaram o grande rival. Nesta quarta, a partida foi bem mais equilibrada, com um adversário apertando a marcação – como estranhamente não conseguiu na vez passada.

Uma partida mais amarrada, mais brigada, mais faltosa… Cara de mata-mata.

O duelo, por sinal,  merecia um público bem maior, pois foram apenas 11.398 torcedores presentes, num misto de horário ruim (22h), transmissão na televisão aberta, falta do Todos com a Nota e a violência das uniformizadas…

Em campo, onde interessava, o Santa entrou em campo muito mais ligado.

Apertou a marcação na saída de bola do Sport, que encontrou muitas dificuldades para sair jogando. Acabou arriscando bastante a ligação direta.

Copa do Nordeste 2014, semifinal: Sport 2x2 Santa Cruz. Foto: Ricardo FernandesDP/D.A Press

Num escanteio, o Sport mudou jogo. Danilo cobrou, Durval tocou de cabeça e Neto Baiano desviou, também numa cabeçada, abrindo o placar aos 21.

Apesar do gol, os corais seguiram dando trabalho, sobretudo Renatinho, substituindo bem o meia Raul. O time da casa, porém, ganhou confiança

No time de Eduardo Baptista, um meio campo de muita pegada, com até três jogadores chegando para roubar a bola. Vontade não faltou nos 90 minutos.

Na largada do segundo tempo, o Rubro-negro ampliou, numa rara falha do goleiro Tiago Cardoso.

Durval, absoluto na zaga, lançou para Felipe Azevedo, que tocou de cabeça, de longe. O paredão coral se atrapalhou no quique da bola, fatal.

A vantagem leonina já era excelente. Coube ao mandante controlar o restante do duelo e vencer de novo. Controlou na base da marcação, pois o Santa terminou 61% de posse de bola, mas sem criatividade ofensiva.

Dentro de uma semana, o verdadeiro fim desta história de desafios táticos…

Copa do Nordeste 2014, semifinal: Sport x Santa Cruz. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

A maior goleada do Estadual devolve a confiança ao Tricolor

Pernambucano 2014, 6ª rodada: Santa Cruz 7x0 Salgueiro. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

O baque na Ilha do Retiro havia sido considerável, logo na prévia dos clássicos pela semifinal do Nordestão. Antes disso, a Cobra Coral teria mais uma rodada pelo Estadual. Pressionado pela campanha irregular, o tricampeão pernambucano estava obrigado a vencer o Salgueiro, no Arruda. Foi bem além…

Começou num primeiro tempo excepcional neste domingo. Com mais pegada – a bronca deve surtido efeito -, o time tricolor marcou quatro gols num adversário atordoado, bem diferente daquela equipe que vencera o Náutico na arena.

O meia Carlos Alberto e Caça-Rato abriram boa vantagem antes dos dez minutos. CR7, que não havia balançado as redes no ano, marcaria outro logo depois, de cabeça. Antes do intervalo, Everton Sena ampliou. Baile coral, mesmo sem forçar.

Àquela altura, os 11.921 torcedores já estavam satisfeitos. Mas ainda tinha jogo. No segundo tempo, o time de Vica voltou mais compacto, guardando as energias – sem abrir mão do ataque. E a história, que já parecia escrita, ganhou o seu personagem principal, Léo Gamalho. A principal contratação marcou três vezes.

Com a goleada por 7 x 0, a maior da história do confronto contra os sertanejos, o Santa Cruz voltou ao G4 do hexagonal do Estadual, recuperando também a confiança para as próximas e decisivas edições do Clássico das Multidões..

Pernambucano 2014, 6ª rodada: Santa Cruz 7x0 Salgueiro. Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press