Carcará aniquila o tabu de Rosa e Silva

Pernambucano 2012: Náutico 0 x 1 Salgueiro. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Fim da invencibilidade alvirrubra nos Aflitos.

Foi quase um ano sem um revés sequer em Rosa e Silva.

Foram 30 partidas desde aquele já distante 13 de abril de 2011, quando o Vasco venceu por 3 x 0, no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.

Sport, Santa Cruz, Portuguesa, Ponte Preta, Vitória e Goiás, entre outros, bem que tentaram acabar com o tabu. Coube ao valente Salgueiro, de Neco.

Sem Souza, Siloé, Elicarlos e Eduardo Ramos, o Náutico não foi páreo desta vez…

A vitória sertaneja por 1 x 0, com um golaço de Victor Caicó, num chute na entrada da área, arrancou aplausos até da torcida da casa. Irônicos ou não.

A vitória do Carcará, a 12ª no Estadual, manteve o time na vice-liderança da competição, na mais sólida das campanhas do interior na história do Pernambucano.

Ao Náutico, que havia perdido apenas uma vez em casa nas últimas 45 apresentações, mais uma rodada estagnado na 4ª colocação.

Desse jeito, o fator Aflitos não será utilizado no jogo de volta do mata-mata.

Por outro lado, o Salgueiro, com uma vitória, um empate e uma derrota no Recife, ganhou confiança para a semifinal. Sim, a merecida vaga foi confirmada bem na capital…

Invencibilidade, agora, só no Cornélio de Barros. Casa de Neco.

Pernambucano 2012: Náutico 0 x 1 Salgueiro. Foto: Ricardo Fernandes/Diario de Pernambuco

Um clássico assustador para a futura Série A

Pernambucano 2012: Náutico 0 x 0 Sport. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Um dia antes do 506º capítulo do Clássico dos Clássicos, o centenário confronto pernambucano foi referendado pela Fifa como uma Rivalidade Clássica.

Esperava-se um bom duelo em Rosa e Silva para celebrar este novo status…

O Náutico não perdia nos Aflitos há 29 partidas, quase um ano. Em busca da liderança no Estadual, o Sport lutava contra o tabu, no molho da disputa desta tarde.

Na prática, um jogo insosso. Nada de gols. Foi o único 0 x 0 da rodada, com apenas 47% de bola rolando e 59 faltas, sendo 25 do Sport e 34 do Náutico.

Foi muito, muito fraco o primeiro tempo. A ponto de deixar as duas torcidas apreensivas, especulando sobre o restante da temporada. Tecnicamente falando, claro.

Jogo travado, de pura marcação e pouquíssima criatividade. Eduardo Ramos apagado e Marcelinho Paraíba arriscando alguns chutes de fora da área, só.

Chances de fato, apenas duas. Aos 21 minutos, Magrão espalmou uma cobrança de falta de Jefferson. Logo depois, Elicarlos salvou o Náutico, ao cortar um passe de Renê que deixaria Marcelinho com o gol vazio pela frente.

Em nada lembrava aquele eletrizante clássico de sete gols no primeiro turno.

Mais arrumado na etapa complementar, o Sport procurou pressionar um pouco mais, até porque o time armado por Waldemar Lemos estava infestado de volantes.

A única oportunidade efetiva dos rubro-negros foi aos 27 minutos, numa falta na meia lua. Marcelinho bateu por cima. Ninguém escapou do mal rendimento.

Ainda bem que a equipe enviada pela Fifa filmou o primeiro clássico do ano para o especial da Copa do Mundo. Não ficaria legal o registro em película das vaias das duas torcidas após o apito final de Sandro Meira Ricci.

O jogo deste domingo só não deve ser esquecido porque os dirigentes devem ficar atentos aos elencos em formação para a futura Série A.

O tempo de preparação de alvirrubros e rubro-negros está acabando…

Que os rivais não morram abraçados no fim da temporada. O roteiro todos conhecem.

Pernambucano 2012: Ypiranga 0 x 0 Náutico. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Cansada, a trupe do Timbus para na Máquina

Pernambucano 2012: Ypiranga 0x0 Náutico. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Além dos jogadores, quem mais teve trabalho no Náutico nesta semana foi o motorista do Timbus. Após a viagem a Santa Cruz, no interior potiguar, na quinta, foi a vez de pegar a estrada para outra Santa Cruz, essa no agreste pernambucano, neste domingo.

O desgaste do elenco alvirrubro acabou refletindo diretamente na escalação para o duelo contra a Máquina de Costura, no Limeirão.

De última hora, o técnico Waldemar Lemos, que já não contaria com o suspenso Derley, acabou poupando três titulares, a espinha dorsal do time.

Saíram o zagueiro Marlon, o meia Eduardo Ramos e o artilheiro Siloé. Todos eles pendurados com dois cartões amarelos. É bom lembrar que na próxima rodada o time terá o clássico contra o Sport, nos Aflitos. Portanto, estava no planejamento…

Contra o Ypiranga, o Timbu começou com três zagueiros e três volantes. Não esteve bem. O jogo, aliás, foi bem fraquinho, com um justo empate em 0 x 0.

O volante Souza foi o único na criação. Porém, pouco efetivo.

No segundo tempo, Waldemar ainda arriscou, colocando Rodrigo Tiuí, que cabeceou com muito perigo aos 33 minutos. O goleiro André Pereira segurou o resultado e mostrou porque o Ypiranga chegou ao sexto jogo seguido sem sofrer gols…

No Clássico dos Clássicos, desgaste não será deculpa. Para nenhum dos rivais.

Pernambucano 2012: Ypiranga 0 x 0 Náutico. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Classificação alvirrubra na madrugada potiguar

Copa do Brasil 2012: Santa Cruz-RN 1x2 Náutico. Foto: Eduardo Maia/DN/D.A Press

Interior do Rio Grande do Norte, a 115 quilômetros de Natal.

Município de Santa Cruz, de apenas 36 mil habitantes.

Na primeira participação do time local na Copa do Brasil, um horário ingrato, fora da rotina da pacata cidade. Jogo às 22h desta quinta-feira.

Numa clássica falta de organização do futebol brasileiro, a partida foi agendada tão tarde para atender ao pleito da emissora de televisão com os direitos de transmissão.

Por problemas técnicos, a exibição foi abortada previamente.

Só não lembraram do relógio…

De alguma forma, isso acabou sendo melhor para o Náutico, jogando sem pressão alguma no estádio Ibezerão, com 1.249 torcedores. Alvirrubros, inclusive (veja aqui).

Em campo, uma disparidade técnica visível. Ao Timbu, era fazer como outros clubes da Série A nesta temporada e garantir a vaga logo de cara, sem vacilo.

Assim como o rival rubro-negro, a classificação saiu. Suada, nos descontos.

A vitória timbu por 3 x 1 começou a ser desenhada aos 14 minutos, quando o ala esquerdo Jefferson cruzou e o zagueiro César Marques, estreante da noite, cabeceou.

Na etapa final, Binho, atacante do Santa Cruz genérico, até deu trabalho. Primeiro, mandou no travessão de Gideão. Depois, empatou de cabeça.

Os comandados do técnico Waldemar Lemos, sem deixar o tom dominante em campo, partiram pra cima e voltaram a ficar em vantagem com Auremir.

Aos 46 minutos, na pressão pernambucana, Derley recebeu de Siloé e confirmou a vaga. Marcou o gol, festejou e logo depois se mandou para o Timbus, já na madrugada.

Se a classificação foi rápida, nada melhor que aproveitar o tempo extra. A volta ao Recife foi logo em seguida. Vaga, lanche, banho e pé na estrada.

Agora, o Alvirubro espera o vencedor da chave entre Fortaleza e Comercial-PI.

Vai ter tempo suficiente para estudar o adversário…

Copa do Brasil 2012: Santa Cruz-RN 1x2 Náutico. Foto: Eduardo Maia/DN/D.A Press

Sábado com paz selada nos Aflitos

Pernambucano 2012: Náutico 3x0 Araripina. Foto: Bernardo Dantas/Diario de Pernambuco

Um sábado de paz. Era tudo o que o Náutico precisava em campo.

A campanha é ruim? De forma alguma.

A vitória por 3 x 0 sobre o Araripina, nos Aflitos, colocou o time vermelho e branco na liderança provisória do campeonato estadual. Invencibilidade de 27 jogos em casa.

Apesar disso, a torcida seguia às turras com o técnico Waldemar Lemos.

Parte dos alvirrubros gastavam o gogó reclamando de absolutamente tudo durante o jogo, atrás do banco de reservas.

O treinador, por sua vez, vinha gastando vários minutos nas entrevistas coletivas apenas para desabafar sobre esta pressão, desnecessária na visão dele.

Que time e torcida precisam caminhar juntos, é uma receita básica do futebol.

Contudo, o desempenho em campo era, sim, insatisfatório. Nem mesmo os 29 pontos na classificação conseguiram mudar essa imagem.

Pouca criatividade no meio-campo, defesa inconstante, bem diferente da campanha na Série B, e um ataque que ainda procura um novo Kieza.

Vários torcedores começam a achar que o Alvirrubro encontrou foi um novo Kuki, o cearense Siloé, que chegou a 7 gols nesta noite.

Não por acaso, ele vem tendo dicas de finalização com o próprio ídolo timbu.

Ao abrir o placar com apenas 7 minutos, numa cabeçada, Siloé amenizou qualquer possível rusga torcida/equipe. Na verdade, deu uma pausa…

Pois o Náutico acabou entrando numa sonolência, aceitando a marcação do Bode. Mais, aceitou a pressão. O time sertanejo criou bastante. Gideão teve trabalho.

Mas a noite parecia mesmo indicada para selar a paz. Aos 45 minutos, Souza cobrou uma falta pela esquerda e o criticado zagueiro Gustavo ampliou…

No segundo tempo, diante de um adversário consumido pelo desgaste do primeiro tempo, a partida seguiu num ritmo morno, com quatro volantes alvirrubros.

Mesmo assim, Dorielton, outro que vem sofrendo com o apupos da galera, marcou o terceiro, aos 14. No fim, o Araripina ainda mandou um pênalti no travessão.

Os 10.409 torcedores presentes deixaram o estádio na ponta da competição, em paz com Waldemar Lemos. O Náutico só tem a ganhar com isso.

Pernambucano 2012: Náutico 3x0 Araripina. Foto: Bernardo Dantas/Diario de Pernambuco

O Robin Hood de Paulista

Pernambucano 2012: América 2 x 2 Náutico. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Um resultado improvável no estádio Ademir Cunha.

Que não deve mudar o futuro dos dois times ao fim da primeira fase do Estadual.

Um deles firme no G4 e o outro afundado na zona de rebaixamento. Mas, certamente, causa estrago moral em um e aplica uma injeção de ânimo no outro.

Acredite, o Náutico ficou no 2 x 2 com o América. E o resultado foi, sim, justo.

Mesmo sem jogadores para compor um simples 4-4-2, em crise, o América conseguiu segurar o Náutico no primeiro tempo, na noite desta quarta-feira.

Com apenas um meia, um zagueiro e lotado de improvisações, o Mequinha se aproveitou dos inúmeros passes errados do Alvirrubro para equilibrar as ações.

Essa foi a principal queixa do técnico Waldemar Lemos, que, assim como Charles Muniz, vem se desdobrando para montar a equipe, com as devidas proporções, obviamente.

Acertando o passe e forçando um pouco mais a marcação, o Timbu passou a sufocar a flácida defesa alviverde na etapa final. Mas também cedeu espaços ao lanterna…

E os gols acabaram saindo, dos dois lados. Souza marcou de cabeça, o que parecia o início da vitória timbu. Apesar da pressão do Náutico, Ricardo Mineiro empatou.

De pênalti, o insistente Souza colocou o Náutico novamente em vantagem. O zagueiro David empatou mais uma vez. Esgotados, os times não conseguiram mais agredir.

Foi apenas o terceiro ponto do Mequinha em 13 rodadas. Dois deles contra os grandes, numa situação inexplicável. Daquelas que só faz sentido no futebol mesmo.

Ao Náutico, talvez tenha sido um ponto bem importante.

O ponto de partida para reconhecer que o elenco precisa de peças… A Série A vem aí.

Pernambucano 2012: América 2 x 2 Náutico. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Folga no placar dos Aflitos, aperto em campo

Pernambucano 2012: Náutico 3x1 Belo Jardim. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

No sábado, o Santa Cruz triturou o Petrolina, dando o troco do resultado anterior.

No domingo, a torcida alvirrubra esperava o mesmo contrao Belo Jardim. Ir à forra.

Vencer, venceu, por 3 x 1. Mas enfrentou dificuldades nos Aflitos. Não esteve bem.

Antes de construir a vantagem no placar, o Timbu viu o seu goleiro Gideão fazer uma defesa espetacular numa finalização de Toti. Foi só o aviso de uma tarde truncada.

Depois, o time até deslanchou, com gols de Derley, pegando um rebote aos 29 minutos, e Douglas, num chutaço de fora da área, aos 34.

No finzinho da primeira etapa, Fernandinho diminuiu para os visitantes, cobrando uma penalidade. Por pouco o Belo Jardim não empatou logo depois.

Na etapa final, consciente de que o adversário estava chegando com força, o técnico Waldemar Lemos priorizou a tática, a marcação. A coletividade.

Pesou bastante para a partida o excesso de passes errados e chutões das equipes. Naquela situação, isso beneficiava apenas o Alvirrubros, alcançando a vice-liderança.

O time até segurava o resultado, mas já não conseguia conter as vaias da torcida, com 10.065 presentes, apesar dos três pontos na conta.

Tentando reagir diante da pressão, o Náutico ampliou nos minutos finais, com Siloé, neo-artilheiro. Deu uma folga ao placar, que não condiz com o mau futebol nesta tarde.

Só depois, aplausos. Já era tarde. A irritação, da torcida, também era a dos jogadores.

Pernambucano 2012: Náutico 3x1 Belo Jardim. Foto: Paulo Paiva/Diario de Pernambuco

Calango bate Timbu e quer beliscar vaga na Série D

Pernambucano 2012: Belo Jardim 2x0 Náutico. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

De time fadado ao rebaixamento ao status de candidato a uma vaga na Série D.

O Belo Jardim deu um salto incrível no Pernambucano após a chegada de Leivinha, o segundo técnico do clube nesta temporada. Na cadência, foi ganhando espaço…

Sob o seu comando foram sete jogos, com cinco vitórias e duas derrotas.

Aproveitamento de 71%…

Na noite desta quarta, no péssimo gramado do estádio Mendonção – que além disso é mau iluminado -, o Calango aprontou e conquistou o seu resultado mais expressivo.

Venceu o apático e pouco criativo Náutico por 2 x 0 e encerrou o primeiro turno com a segunda das duas vagas do estado para o Campeonato Brasileiro da 4ª divisão.

Hoje, em 6º lugar, representaria Pernambuco na competição ao lado do Petrolina.

A festa dos 5.002 torcedores teve como ponto alto o golaço de Thiago Santos.

Após belo lançamento de três dedos, o atacante invadiu a área alvirrubra, driblou o goleiro Gideão duas vezes, fintou o zagueiro Gustavo, que deu um carrinho “lotado”, e depois só teve o trabalho de empurrar para as redes… Fez o que quis.

Num bololô na área timbu no segundo tempo, Alenílson ainda fez mais um.

Completou a vitória de um Alviverde que parecia caminhar para a segunda divisão local de 2013, mas quer mesmo é a quarta divisão nacional ainda em 2012…

Ao Náutico, uma dúvida. O que quer neste Estadual? Talvez queira reforços, pois perder tantos pontos no interior não é o indício mais apropriado para mirar o topo.

Pernambucano 2012: Belo Jardim 2x0 Náutico. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Do banco de reservas para a vitória

Pernambucano 2012: Serra Talhada 0x1 Náutico. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Partida com poucas oportunidades, mas de vital importância para um lado…

Mais uma vez, com o excesso de respeito do Serra Talhada em relação aos grandes clubes do Recife. Se o Salgueiro venceu os três, o Serra perdeu dos três!

Melhor para o Náutico, que fez 1 x 0 e aproveitou a chance para voltar a encostar no Salgueiro na liderança do campeonato, com 19 pontos. Atrás no saldo.

Mesmo com o melhor ataque da competição, ao lado do Carcará (18 gols), o sistema ofensivo do Timbu vem dependendo das finalizações dos meias. Tiuí é a solução?

Mesmo sem a resposta, o time alvirrubro segue pontuando no Estadual.

Na tarde deste domingo, no Pereirão, o desfalcado Alvirrubro, quase uma regra neste ano, marcou o seu gol justamente numa situação mais complicada…

O jogo seguia num empate sem gols, fraco, quando o zagueiro Diego Bispo foi expulso, aos 30 minutos da etapa final.

Enquanto os sertanejos reclamavam sobre a cobrança da falta, argumentando que o zagueiro cortara com o braço na  área, o Náutico tratou de jogar bola. Mas foi pênalti…

Instantes depois, Philip, que entrou no decorrer da partida, tocou Siolé. Dele para Marcos Vinícius, outro atleta acionado durante o jogo, que bateu cruzado.

Nunca ouviu falar dele? Tem apenas 17 anos. Marcou seu primeiro gol como profissional.

Mais do que isso. Marcos Vinícius manteve o Timbu na dianteira. Goleador e meia, claro.

Pernambucano 2012: Serra Talhada 0x1 Náutico. Foto: Roberto Ramos/Diario de Pernambuco

Ao volante, a vitória no caminho

Pernambucano 2012: Náutico 3x1 Ypiranga. Foto: Gil Vicente

Se no clássico o Alvirrubro sofreu três gols em 13 minutos, desta vez o aproveitamento foi inverso, assinalando dois tentos em 11 minutos.

Início forte, decidindo logo a partida, sim, pois não houve qualquer reação. E olhe que o Timbu ainda marcou mais um no finzinho da primeira etapa.

Souza, em mais uma belíssima cobrança de falta, e Derley, duas vezes, na raça. Fica nítido que os volantes trabalharam bem nesta noite…

Com o ataque desfalcado de Rogério e buscando uma nova identidade, a turma de trás acabou exercendo o papel.

Se a quarta-feira marcou uma partida com papéis invertido, o que dizer de Eduardo Ramos como um verdadeiro ala pelo lado esquerdo, no segundo gol?

Lance de técnica e força. Se redimiu do futebol apagado no domingo.

Nos Aflitos, o Náutico enfrentou um Ypiranga completamente esfacelado. Seis dispensas na véspera, com direito à saída do rodado Wilson Surubim.

Matou o jogo no primeiro tempo e utilizou o segundo para apertar a marcação, mas com o pé no freio, consciente de que a preparação para o Clássico das Emoções já havia iniciado no intervalo.

Ludemar ainda descontou, mas não impediu a boa vitória timbu, 3 x 1.

O dia começou com a especulação sobre a saída de Waldemar Lemos, com suposta insatisfação com a diretoria, e acabou em recuperação, diante de 11 mil presentes…

Pernambucano 2012: Náutico 3x1 Ypiranga. Foto: Gil Vicente