Procurando uma sombra no Mato Grosso, Santa é derrotado

Série C 2012: Luverdense 2x1 Santa Cruz. Foto: Luverdense/Assessoria

Não há dúvida de que o calor em Lucas do Rio Verde seria grande neste domingo.

Segundo o ClimaTempo, a temperatura às 15h, no horário local, cravou em 29 graus.

Para o AccuWeather, 34 graus.

Para a imprensa presente no estádio Passo das Emas, mais de 40 graus…

Apesar dos dados bem diferentes, um era unânime. A baixa umidade, inferior a 30%. O fato aumentou consideravelmente a sensação térmica no Mato Grosso.

Por mais que o Santa tivesse feito uma preparação na semana visando a aclimatação para este confronto, o time coral sentiu o “caldeirão” no estádio, não proporcionado pela torcida da casa, com 2.133 presentes, mas pelo céu limpo, sem nuvens.

Com direito à entrada com o passo lento, esperando o sol baixar… Não adiantou muito.

Líder do grupo A, o Luverdense fez a sua parte nos primeiros minutos. Pressinou e abriu o placar, em uma penalidade cobrada por Rubinho, aos 20 minutos.

No lance, o goleiro coral, Fred, reclamou bastante da arbitragem, dizendo que o atacante Tatu “cavou” o pênalti. Com o perdão do trocadilho.

O meia Weslley, que vinha sendo bastante cobrado pelo torcedor tricolor nesta Série C, empatou ainda no primeiro tempo, aos 37 minutos.

O empate parecia um bom negócio àquela altural, mas o time de Zé Teodoro voltou apresentando um melhor futebol no segundo tempo. Em sete minutos, três chances.

A aclimatação do Santa Cruz, quem diria, acontecia com a bola rolando, à vera.

Mas, após desperdiçar algumas chances, a Cobra Coral acabou castigada. No finzinho, em uma cobrança de falta , Rubinho marcou de novo, 2 x 1.

Manteve o mandante na liderança. Luz verde.

Manteve o visitante, com duas derrotas seguidas, fora do G4. Luz amarela.

Série C 2012: Luverdense 2x1 Santa Cruz. Foto: Luverdense/Assessoria

Afirmação coral diante do ex-líder

Pernambucano 2012: Santa Cruz 2 x 0 Salgueiro. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco

As três vitórias sobre os grandes clubes do Recife em seu alçapão e a longa jornada na liderança do Estadual credenciaram o Salgueiro a uma boa apresentação neste domingo.

Um time que marca forte e que sabe aproveitar bem a bola parada. Chegou com status, despertando interesse de todos os lados sobre o seu real poder técnico.

No entanto, encarar o Santa Cruz em um Arruda tomado por um público visto somente em clássicos de outros estados – foram 28.304 tricolores -, não seria tarefa fácil.

Ainda mais se a Cobra Coral entrasse consciente de que o adversário jogaria de igual para igual. Tecnicamente falando, repito.

Pois o Carcará tentou jogar assim. Até assustou, com Clébson. Os 34 pontos na tabela não eram à toa. Neco conhece bem não só o seu plantel como os “rivais” da capital.

Coube a Zé Teodoro colocar a bola no chão, abrir espaços. No meio-campo, Weslley jogou com mais liberdade, tendo três volantes auxiliando o trabalho.

Entre os “cabeças de área”, um termo que hoje em dia soa quase de forma pejorativa à função, estava Léo. Se em algum momento achava-se que ele estava sendo preterido pelo treinador, o jogador vai se afirmando na equipe.

Marca e produz ofensivamente. Abriu o placar, diga-se. Recebeu um passe açucarado de Dênis Marques e, livre na marca do pênalti, completou.

Os dois times já estavam em campo há 40 minutos, com muito equílibrio. Nos descontos, o menino Dutra ampliou, num lance de muita raça, diante de dois marcadores.

No segundo tempo, com direito às entradas de Renatinho e Carlinhos Bala, o Santa comandou as ações, numa afirmação nesta temporada. Vitória coral por 2 x 0.

Compactar a equipe para a fase final é o próximo passo. A vaga está encaminhada…

Pernambucano 2012: Santa Cruz 2 x 0 Salgueiro. Foto: Edvaldo Rodrigues/Diario de Pernambuco