Direito de imagem fora de foco, dentro de campo

Pernambucano 2012: Sport 3x2 Belo Jardim. Foto: Helder Tavares/Diario de Pernambuco

Cabeçada direto para as redes…

Foi o gol da vitória em um jogo complicado contra o Belo Jardim na Ilha do Retiro, já na reta final do segundo tempo. Herói, Willians atraiu todas as câmeras.

Vídeos, fotografias, registro nos celulares de torcedores. Material de destaque para redes de televisão, jornais, sites, redes sociais…

Era a imagem do jogo. Mas cadê o distintivo do Sport? Onde estavam os principais patrocinadores do uniforme oficial, Lotto e MRV, que pagam caro? Sumiram…

Ao marcar o terceiro gol rubro-negro, o  jogador tirou a camisa na hora.

A princípio, poderia ser mais um ato sem pensar, desconsiderando o cartão amarelo, inevitável em lances infantis como esse.

Não foi o caso. Por baixo da camisa leonina, uma segunda camisa e um patrocinador.

Mega Transfer, uma marca sem relação direta com o clube. Apenas com o atleta.

Em entrevistas coletivas, o boné com a marca da empresa é até aceitável, mas dentro do campo? No local onde o jogador é remunerado com o “direito de imagem”?

Bola fora de Willians, num ato premeditado.

Que o departamento de marketing do Sport fique atento a situações deste tipo.

Fato que se aplica também a Náutico e Santa Cruz, recheados de jogadores com contratos paralelos de patrocínio. Algo válido, mas jamais dentro do gramado…