Zequinha, o novo mascote do Náutico

Zequinha, o novo mascote do Náutico

Nas sociais dos Aflitos, Zequinha era a alegria onipresente nos jogos do Náutico. Durante décadas foi assim, numa época hoje remota, com o Balança mas não cai e com a orquestra da Timbucana. Entre outros nomes, era contemporâneo de Dona Lia, que dizia ter se casado com o Alvirrubro.

Folclórico, Zequinha tinha bordões clássicos, conhecidos pelas três torcidas.

Sobre o seu time, era direto…  “O maior do mundo!”
E para resenhar com a torcida, gritava bem alto… “Miaaaauuuuu!”

O carismático torcedor faleceu em 2007, aos 75 anos.

Em 2017, o Náutico repaginou o mascote oficial, cuja estreia ocorreu em 12 de março, no Clássico das Emoções pelo Nordestão, na Arena. Na construção do novo personagem, o clube resolveu fazer a homenagem, batizando o timbu. Com a camisa 34, alusiva ao primeiro título pernambucano, “Zequinha” foi apresentado na mesma Arena, agora contra o Central, pelo Estadual.

No texto da justificativa oficial, a “homenagem ao torcedor símbolo, que tinha a alegria como marca registrada nos Aflitos”. Tinha mesmo.

Os primeiros contratos de todos os pernambucanos presentes no Mundial

Painel da FPF com os jogadores pernambucanos que já participaram da Copa do Mundo. Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Nove pernambucanos já defenderam a Seleção Brasileira na Copa do Mundo. Todos eles iniciaram as respectivas carreiras no futebol local.

Na sede da FPF, um enorme painel faz uma homenagem a esses craques que representaram o estado no Mundial. Além de fotografias de todos eles, há a documentação histórica, com o primeiro contrato de cada um, alguns ainda no infantil. Por sinal, o acervo da entidade é enorme, com todos os contratos desde o primeiro acerto profissional, com o centralino Zago, em 1937.

Entre os registros já amarelados com o tempo, duas lacunas. Ainda não foi encontrado o contrato pioneiro do atacante Vavá, revelado na Ilha do Retiro e bicampeão nas Copas de 1958 e 1962. Já no lugar de Ademir, vice em 1950 e também revelado no Leão – cujo registro original está abaixo -, foi colocado erroneamente o contrato de seu irmão mais novo, Ademis (veja aqui).

Curiosidade: o meia Hernanes, cria do Unibol em 1999, já se faz presente no painel ao lado dos nove mundialistas. De fato, o jogador é a maior aposta pernambucana para 2014. Confira o seu contrato aqui.

Ademir Menezes, atacante – 1950 (Sport)

Primeiro registro como atleta na FPF: Ademir Menezes (Sport). Crédito: documentário Um artilheiro no meu coração/reprodução

Zequinha, volante – 1962 (Santa Cruz)

Primeiro registro como atleta na FPF: Zequinha (Santa Cruz). Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Rildo, lateral-esquerdo – 1966 (Sport)

Primeiro registro como atleta na FPF: Rildo (Sport). Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Manga, goleiro – 1966 (Sport)

Primeiro registro como atleta na FPF: Manga (Sport). Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Ricardo Rocha, zagueiro – 1990 e 1994 (Santa Cruz)

Primeiro registro como atleta na FPF: Ricardo Rocha (Santa Cruz). Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Rivaldo, meia-atacante – 1998 e 2002 (Santa Cruz)

Primeiro registro como atleta na FPF: Rivaldo (Santa Cruz). Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Juninho Pernambucano, meia – 2006 (Sport)

Primeiro registro como atleta na FPF: Juninho Pernambucano (Sport). Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press

Josué, volante – 2010 (Porto)

Primeiro registro como atleta na FPF: Josué (Porto). Foto: Cassio Zirpoli/DP/D.A Press