Norte-americana Ashley Graham é um dos ícones mundiais. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) definiu que mulheres que vestem a partir do número 44 fazem parte do padrão plus size

 

Por Thamires Lima // Especial para o Diario

Tamanho 42, 44, 46 e por aí vai. A maioria das pessoas, muitas vezes, não entende a numeração correta de quem veste a moda plus size, termo em inglês que significa ‘tamanho maior’. Esse questionamento surgiu nos Estados Unidos, na década de 1950, quando houve o aumento da produção na indústria do segmento. Consumidores e varejistas reivindicaram a falta de padronização nas peças de roupa. A partir dessa época, o órgão responsável por padrões técnicos dos EUA definiu que as roupas que fugissem do padrão para mulheres magras, seriam plus size.

No Brasil, a padronização demorou a acontecer. Recentemente, em 2015, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estabeleceu os tamanhos acima de 44 (mas que chegam até a 62) como a numeração para o plus size no país. Para o produtor de moda e pioneiro do 1º Concurso de Plus Size no Brasil, Eduardo Araújo, a definição foi essencial para as regras do evento. “No início, mulheres a partir da numeração 46 podiam participar, porém com a norma estabelecida, as que vestem 44 podem se inscrever”, conta. Ingressando na 7º edição do Miss Plus Size no Rio de Janeiro, o produtor acredita que investir em mulheres plus size vai além de um concurso. “Não é apologia à obesidade, mas sim é uma oportunidade de ser feliz sendo quem é”, afirma.

Números
Bookers de agências de modelos explicam que enquanto a média das tops regulares é de 90 cm de quadril, manequim 38, 60 de cintura e 88 de busto, as plus size geralmente têm a partir de 110 de quadril, manequim 44, 72 de cintura e 95 de busto.