Só voando para escapar dos engarrafamentos


A pesquisa sobre poluição veicular divulgada pelo Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea), no mês passado, revela que, nos últimos 15 anos, a frota de automóveis no país cresceu 7% ao ano e a de motocicleta 15%.

No mesmo período, houve uma perda de 30% da demanda do transporte público.  Não é preciso muito esforço para entender que há uma corrida para o transporte individual e a principal razão disso é que o nosso transporte público não está atendendo às necessidades de mobilidade. Seja de locomoção, conforto, acessibilidade e pontualidade.

Mesmo com o crescimento da frota veicular, uma Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2009, revela que apenas metade dos domicílios brasileiros possui carro ou motocicleta, ou seja, ainda há espaço para o crescimento de automóveis no país.

E a tendência é que a renda dessa outra metade melhore e a indústria está de olho nesse mercado. De 2011 até 2015, a estimativa de investimentos pelos fabricantes de automóveis é de 19 bilhões de dólares, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Com informações do Portal do Trânsito

 

Carros brancos ganham preferência

A proliferação de carros brancos nas ruas parece não ser passageira. Uma pesquisa realizada pela fabricante de tintas PPG Industries indica que a cor se tornou a mais popular no mundo, deixando a cor prata para trás.

Segundo a pesquisa, a cor prata permaneceu na liderança por uma década até este ano. No entanto, de acordo com os dados obtidos pela PPG, 21% dos veículos produzidos em 2011 foram tingidos de branco. Os carros nas cores preta e prata aparecem empatados em segundo lugar, com 20% cada.

A cor branca é bem aceita na América do Norte, enquanto que o preto lidera na Europa e o prata domina a frota asiática. No Brasil, os carros brancos começaram a ganhar adeptos recentemente, principalmente entre os consumidores de carros de luxo. Até os motoristas de praças como São Paulo, em que a cor é associada aos táxis, se renderam à tonalidade.

Fonte: Quatro Rodas