Plano para o caos na Agamenon

 

 

O projeto de construção de quatro viadutos na Avenida Agamenon Magalhães está cada dia mais consolidado e irreversível. Ontem, a Secretaria das Cidades (Secid) abriu os envelopes com os nomes das empresas interessadas em executar as obras. Seis consórcios e uma empresa estão participando do processo de licitação. Em até 15 dias, a vencedora do certame deverá ser conhecida. A expectativa é que até o dia 15 de maio seja dada a ordem de serviço para o início dos trabalhos. No entanto, a Agamenon só poderá se transformar num canteiro de obras quando houver um plano que garanta o mínimo de transtornos aos motoristas e pedestres que circulam por lá diariamente. Para isso, a Secid já começou a adotar medidas para diminuir esses danos, como a viabilização dos planos de circulação e de comunicação que deverão entrar em vigor assim que as intervenções começarem.

De acordo com o secretário das Cidades, Danilo Cabral, o plano de circulação é que vai nortear as demais medidas que serão adotadas na Agamenon Magalhães e no seu entorno para que os transtornos no trânsito sejam menores. A responsabilidade pela elaboração desse plano será da empresa que vencer a licitação. Ela deverá apresentá-lo antes de as obras começarem junto com o projeto final dos viadutos. Já o plano de circulação terá que indicar períodos, horários e endereços de interdições de vias, inversões do trânsito e outras medidas. “São 100 mil veículos que circulam pela Agamenon, o que já satura a avenida”, afirmou.

O plano de circulação vai viabilizar a execução do plano de comunicação, que está sendo chamado de plano de prestação de serviços aos usuários da Agamenon. Essa é uma estratégia que os órgãos de fiscalização e controle do trânsito pretendem fazer em conjunto para informar o cidadão a respeito das mudanças no tráfego, dos trechos e horários críticos e das rotas alternativas para fugir dos engarrafamentos. Segundo Danilo Cabral, além de placas indicativas, arte-educadores e agentes de trânsito nas ruas, pedestres e motoristas receberão as informações via rádio, televisão e internet, por meio das redes sociais, como Twitter e Facebook. Os dois planos devem entrar em prática quando as obras de maior relevância começarem. Os viadutos serão erguidos nos cruzamentos com as avenidas que apresentam as maiores retenções: Bandeira Filho, Paissandu, Dom Bosco e Rui Barbosa. A obra deve ser concluída até dezembro de 2013. O investimento está orçado em R$ 135 milhões.

11 Replies to “Plano para o caos na Agamenon”

  1. Os moradores da rua Dr. Bandeira Filho estão aguardando há mais de um mês, (quando aconteceu uma audiência pública) pronunciamento do CREA e as providências cabíveis com relação a construção dos 4 viadutos. Esta obra do governo vai impedir qualquer intervenção na Agamenon Magalhães em um futuro bem próximo. Porque o governo vai beneficiar empresários de ônibus, em detrimento da grande massa da população que depende do transporte coletivo? Enquanto outros estados estão investindo nos sistemas VLT e Metrô, o governo insiste em um projeto que não dará espaço a esse meio de transporte coletivo em nenhum momento, posterior a essa obra. Enquanto isso outros estados pensam em demolir seus viadutos. Pernambuco está na contramão da mobilidade urbana.

  2. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) irá colaborar com sugestões e propostas técnicas ao documento público chamado de carta aberta que a Comissão Especial de Mobilidade Urbana da Assembleia Legislativa de Pernambuco apresentará à sociedade no dia 30 de abril. O acordo foi firmado, na manhã desta terça-feira (06), entre o presidente do Conselho, José Mário Cavalcanti, e o deputado estadual e presidente da Comissão, Sílvio Costa Filho (PTB).

    De acordo com o parlamentar, o documento vai traçar uma radiografia da situação atual da mobilidade urbana, no Estado, com as ações realizadas nos últimos 30 anos e as que estão ainda em projeto para atender a demanda, principalmente, da Copa do Mundo. “Esse é um instrumento de trabalho apartidário. O que desejamos é apresentar propostas para os próximos gestores, contribuindo para uma melhor qualidade de vida aos pernambucanos”, disse o deputado Sílvio Costa Filho.

    O presidente José Mário Cavalcanti disse estar preocupado com os engarrafamentos constantes, o qual prejudica a economia e o bem-estar das pessoas. “Enquanto a política de Estado for apenas a de construção de pontes e viadutos não teremos resultados satisfatórios. É importante que haja investimentos em um transporte público de massa de qualidade para equacionar os problemas de mobilidade urbana”, defendeu o presidente. Como exemplo de opções de transportes, ele citou o Veículo Leve sobre Trilho (VLT) e os trólebus (ônibus elétricos). O presidente anunciou ainda a proposta, que será levada para decisão da Diretoria, de formação de uma Comissão de Mobilidade Urbana no Conselho para acompanhar o assunto.

    O deputado Sílvio Costa Filho ainda mostrou-se preocupado com a falta de oferta de profissionais das engenharias habilitados para atender a crescente demanda no Estado com a instalação de grandes obras, exigindo mão de obra qualificada. “As universidades e faculdades estão trabalhando para aumentar essa oferta no mercado. Precisamos duplicar o número de profissionais no País até 2020 para que possa atender a demanda. A outra opção é a abertura para profissionais estrangeiros, principalmente, portugueses e espanhóis por causa da facilidade da língua, que trazem a expertises”. Diante do relato, o deputado Sílvio Costa Filho convidou o presidente do Crea-PE para participar de uma audiência pública prevista, inicialmente, para maio sobre a falta de mão de obra especializada das engenharias.

  3. A solução é simples, ou seja, metrô, transporte coletivo, ciclovia e/ou faixa, todos os países estão adotando esse modelo, inclusive São Paulo, que está destruindo viadutos e pontes para passagem dos transporte em massa.

  4. O governo está querendo impor uma solução que a maioria da população não quer!! Esses viadutos não vão resolver o problema! A Av. Rosa e Silva não tem capacidade de absorver este fluxo. Os carros vão ficar parados em cima do viaduto!! Parece que Eduardo vai enfiar goela abaixo como o megalomaníaco do João Paulo fez com o Parque Dona Lindu!!

  5. Estão se queixando os diretamente afetados pelas obras, pois muitos outros são favoráveis. Claro que os viadutos não irão solucionar o problema de congestionamento, pois para tal não depende de ações pontuais, mas de várias como controle de semáforos, redesenho do fluxo nas vias, melhoria do transporte coletivo para motivar, pelo menos em dias úteis, o uso destes ao invés de autos particulares, meios de comunicação mais rápidos entre bairros e zonas – oeste com a norte e a sul via pontes que o governo há anos sabe, mas só agora tiraram uma da gaveta, valorização do transporte coletivo com vias expressas e outros modais, ampliação das ciclovias e ciclofaixas por exemplo. Por outro lado, na Agamanon, diante de um tombamento da praça do Derby que impede viadutos passando próximo e problemas de alagamento nesta, outras vias também, como a sugestão de criar um desnível nas pistas principais – formato de túnel – que seria muito pior que os viadutos transversais, locais de aterro e envolvimento de rios/lagos em vários pontos da cidade inviabilizando metrô subterrâneo, muitos atuações serão tratadas em superfície mesmo.
    Aqueles que dizem que os viadutos impedirão outros meios de transporte na Agamenon ignoram que os VLTs podem circular em nível com os demais veículos e, inclusive, em tráfego misto em países desenvolvidos, agora falta ao meu ver comportamento de gente desenvolvida ao respeitar a prioridade de certos veículos – no Cabo vez ou outra ocorre colisão com os trens a diesel que serão substituídos por variante VLT bem como atropelamentos. Nada impede no futuro com um corredor já implantado para ônibus que readequem os estações e implantem trilhos na faixa exclusiva para colocar VLTs, afinal já se criou uma via prioritária. Esquecem que os viadutos tranversais não só eliminarão os sinais nos cruzamentos que criariam um verdadeiro pinga-pinga para os BRT ainda que houvesse sincronismo com estes, mas no trecho continuará tendo cruzamentos sem viadutos. É fácil falar que priorizar transporte público como se quem hoje tem carro imediatamente irá retroceder, se é que chegou a usar em alguns casos, devendo ficar ciente que mesmos no primeiro mundo o povo fica em pé dentro do veículo, pois acredito que associem a qualidade a ir sentado, e não apenas ao preço justo, temperatura agradável e ganho no trajeto. Por falar em ganho no trajeto de tempo, se promete uma redução de até 30 min, mas a grande maioria que ler e os que divugam isso parecem omitir que devido as migrações forçadas, a construção de TIs que no Leste/Oeste por exemplo deverão receber as linhas hoje de bairro que vão até o centro, os usuários passarão por passarelas até embarcar/desembarcar dos BRT, pegar de dois a três ônibus para se chegar ao destino e os próprios veículos em alguns pontos como foi falado anteriormente neste blog, terão que circular em tráfego misto podendo sofrer atrasados se houver neste congestionamento.
    Enfim, aqui tem que se melhorar tudo, pois ainda que se tem transporte público de qualidade, a pessoa não deixará de almejar um carro para usar apenas nos fins de semana, ir ao supermercado, hospitais, etc e as vias para estes também devem ser favoráveis, ou a grande maioria pode pagar para usar helicópteros?
    Se há tantas críticas quanto aos transtornos que a construção dos viadutos causará, o que pensar da Leste/Oeste que poderá ter todo o tráfego de ônibus migrado para exclusiva para o misto, pois o novo formato é incompatível com o atual e não acredito que vão liberar aos poucos? Será construído um túnel num ponto bastante crítico onde a Caxangá todo o dia fica saturada, bastando dizer que ontem uma colisão entre um ônibus e uma viatura de polícia próximo a Real da Torre criou um congestionamento que chegou até o Hosp. Getúlio Vargas no sentido centro e olha que o corredor vai até Camaragibe tendo apenas duas faixa de cada lado para o tráfego misto, diferente da Agamenon que têm quatro na principal e duas nas locais para cada sentido.
    Ah, estão em outros locais destruindo viadutos, o IPHAN sugeriu a demolição do em frente Forte da Cinco Pontas para compensar a construção de residencias, centros de compras e empresarias nos galpões desativados. Se destruir o viatudo, vão criar cruzamentos, ou seja, a agilidade irá diminuir e ali não vai favorecer nem que usa o seu carro particular nem quem usa o transporte público já que não tem ou se tem intenção de criar corredor de ônibus passando pelo local. Até já comentei aqui que poderiam criar modal por VLT usando os trilhos existentes indo da estação Largo da Paz até o terminal turístico do Porto, mas nada apesar de algumas sugestôes anteriores até especularem isso. Vão sim, já noticiado, reativar para o trem de carga tendo em vista que o Porto voltará graças aos novos empreendimentos gerar demanda para carga por trem.

  6. Cara Tânia Passos,
    Acredito no bom discernimento e nas boas intenções do nosso Governador, em favor do povo, até por fidelidade aos princípios e ideais do saudoso Dr. Arraes, seu avô e mestre. Se ele continua mantendo imexível o projeto dos três viadutos consecutivos é porque até agora não se apresentou uma alternativa viável. Contudo, esta alternativa que agora apresento abaixo merece uma retomada dos estudos de viabilidade econômica e de impacto ambiental. Trata-se de uma alternativa sem agressões e sem polêmica, e que economiza para os cofres públicos logo de início os R$ 35 milhões que estão empenhados só para indenização dos bens materiais sem levar em consideração a perda de privacidade dos moradores da Rua Bandeira Filho, que terão de aturar os engarrafamentos constantes, com poluição sonora e com descargas de CO2 provenientes dos escapes dos ônibus, dos carros e dos caminhões congestionados, lado a lado com as suas janelas, e prejuízos na auto-estima dos cidadãos e cidadãs que moram nas proximidades, preocupados que estão com o possível surgimento de uma cracolândia e favela do papelão debaixo dos 3 viadutos projetados, semelhante ao que ocorre no viaduto da Av. Norte… ALTERNATIVA DE UM VIADUTO DE 300m NA AV. AGAMENON MAGALHÃES… Dos 4 viadutos transversais projetados sobre a Av. Agamenon Magalhães, o único que pode ser construído sem maiores prejuízos e sem conflitos é o da Rua do Paissandu. Os três outros, estão gerando muita polêmica. Trata-se dos três que são consecutivos, projetados para serem construídos entre o Clube Português e o Hospital da Restauração, os quais envolvem sérios transtornos para o povo do Recife, com agressões à cidadania, desmanche de praças, demolindo uma Escola pública, um Colégio Privado, uma Farmácia, duas lanchonetes e um Supermercado, no rol de 31 imóveis a serem desapropriados, estando empenhados R$ 35 milhões só para indenizações. Para resolver estes conflitos prejudiciais ao povo, apresento como alternativa substituir estes três viadutos consecutivos por um único viaduto longitudinal de 300m na Av. Agamenon Magalhães, partindo das proximidades do Clube Português até o Hospital da Restauração. Este viaduto passará por cima da Rua Bandeira Filho, da Av. Rui Barbosa e da Rua Joaquim Nabuco, tendo o mesmo perfil do viaduto João de Barros, isto é, ladeando o canal Derby-Tacaruna nos dois sentidos. Como este viaduto longitudinal proposto terá a mesma função dos três viadutos em questão, que é tão somente a mobilidade do corredor Norte-Sul, os sinais nestas três vias consecutivas continuarão a existir, mas somente para disciplinar o trânsito nas vias locais, sem afetar a referida mobilidade. Durante a construção deste viaduto os transtornos serão minimizados, uma vez que o trânsito será desviado para a pista local. Vale lembrar que qualquer que seja a decisão do Governo sobre esta nova proposta, para dar maior fluidez ao trânsito nas 4 rotas abrangidas pelos elevados projetados, o Governo terá que no futuro eliminar cruzamentos em pontos estratégicos, na Av. Rosa e Silva, na Av. Rui Barbosa, na Rua Joaquim Nabuco, na Av. Abdias de Carvalho e em ruas adjacentes a estas citadas vias, com a construção de túneis ou elevados. Antonio Alfredo Coelho Beviláqua Economista

  7. Raimundo, você mostra que sabe algo de mobilidade, mas foi tremendamente incoerente. Ande em outras cidades, como Miami, e verás que o metro de la é de superficie, em elevados. Eles têm uma grande vantagem em relacao aos onibus, pois têm regularidade de horario, nao se submetem ao transito, buracos e sinais, sao menos poluentes e ainda transportam 10 vezes mais passageiros.
    Esses viadutos nao vao servir de nada e ainda vao estragar areas nobres da cidade, em que muitos andam a pe e nao vao ter nem como atravessar a avenida. Vamos criar novas cracolandias. Basta ver os outros viadutos da Agamenon, cujas areas nao se desenvolvem.
    Talvez vc trabalhe no governo do Estado ou seja dono de empresa de onibus, para elogiar esse projeto. Sao os unicos que vao ganhar $$$ com ele. Ou entao deve ser um recifense deslumbrado com as obras do Estado e nao percebe q a qualidade de vida da capital so vai baixar.
    Pq nao sugere tb que se asfalte a areia da praia, de Boa Viagem ao Pina? Garanto que seria outra solucao para o transito na zona sul, provavelmente ao seu gosto.

  8. Raimundo, em reunião no CREA no mês de janeiro/2012, todos os técnicos em mobilidade urbana consultados, foram categóricos em afirmar que os viadutos não resolvem o problema da mobilidae urbana em Recife e nem em nenhum lugar do mundo, este projeto só vai beneficiar as empresas de ônibus. O projeto do governo foi elaborado pela URBANA/PE (sindicato dos empresários das empresas de ônibus).

  9. Ao Sr. Luis Oliveira e a/ao Silva, sou favorável à mudanças e no texto, se não perceberam, consta que não são a solução os viadutos, mas também não é a sugestão daqueles diretamente afetados pelas obras. Sr. Luis fala em Miami, mas esquece que nos EUA há elevados longos em San Francisco por exemplo e outros para metrôs na altura de prédios residenciais. Alguns estão no subúrbio e outros margeando áreas nobres. Questiono a vocês que acham que há favorecimento das empresas de ônibus ou sou do governo o que achariam o povo que mora na Av. Norte se construissem um elevado para monotrilho como sugeriram em alguns projetos para transporte de massa ali? É um transporte de primeiro mundo que será implantado em São Paulo, leva muitas pessoas, não polui, mas passando por áreas onde há residências, os moradores poderiam se queixar como os que serão afetados pelos viadutos na Agamenon que o monotrilho vai passar na altura dos apartamentos, nas estações onde as pessoas ficam aguardando poderão espiar a vida ao redor, sendo local capaz de proteger da chuva, embora mais aberto, se torna opção também para morador de rua se proteger à noite, afinal na Cde. da Boa Vista encontramos aos montes nas calçadas onde há marquizes, então o problema é a obra ser um viaduto? um elevado para monotrilho? o local onde farão? a altura que vai ficar? supostas perdas do patrimônio e fins de estabelecimentos comercias já que se vai perder o comodismo de ter um Bompreço próximo haja vista que supermercado grande ou famoso mais próximos só há na Rosa e Silva, Torre, Dom Bosco e Benfica? Na ótica dos moradores, o que posso criticar do governo foi a falta de exposição a diálogos em período de constituição dos projetos aberto ao público, que permitiria aos afetados sugerirem, ver as alternativas levantadas, aperfeiçoarem as suas para se criar algo que tivessem grande aceitação devido a perticipação efetiva de todos. Se fazem o tal de orçamento participativo nos bairros, por que não fazem algo similar para grandes obras com a participação da comunidade? Grande parte da fúria dos afetados se dá pela falta de comunicação prévia tendo que brigar sem a devida munição com um exército estrategicamente preparado, o governo aplicando medida já batida o martelo e internante debativa outras possíveis soluções sem a ciência do usuário final.
    Se eu fosse do governo, não ficaria aquilo dando sugestões como fiz em outras notícias deste e de outros blogs. O nosso prefeito tirou do papel uma das pontes que ligará a zona Oeste a zona Norte, Iputinga ao Monteiro, mas por que não tirou também outra que ampliaria como sabem a perimetral 3 ligando o Cordeiro/Torre a Comunidade do Santana, que ao veu ver seria mais útil, pois a partir do Cordeiro na Paralela da Caxangá começa o congestionamento com sentido a zona norte?
    Sr. Luiz, sua ideia de asfaltar a areia de Boa Viagem ao Pina pode ser levada a serio pelos governantes, afinal estão asfaltando mangue tendo em vista que a Via Mangue leva esse nome por passar sobre um mangue.
    Por fim, fazendo uma pequena retomada, há várias alternativas, mas especialista deve saber que nada é definitivo. Se criassem um VLT de superfície, algus diriam que antigo Metrorec seria beneficiado e como os pavimentos aqui duram décadas, já pensou se trinca e entorna o trilho? Não teríamos um ônibus quebrado no outro sistema ou piso impedindo a circulação de carros na via quando fazem a recuperação, mas possivelmente toda uma linha de VLT parada. Nem preciso dizer obra viária é bom no quintal dos outros, mas no nosso não é, pois em São Paulo onde se investe em metrôs subterrâneos, vários imóveis sem sofrer problemas visuais, sofrem trincas com risco de desabar devido acomodação do solo em função das escavações. Nessa lógica, não se pode agradar a todo mundo ainda que todos participem da discussão.

  10. Ao comentário do Sr. Alberto, não vejo como menos crítico o viaduto a ser constrúido no Paissandu por vários motivos. Apesar de ali ter três faixas para cada sentido, os viadutos serão terão duas faixas e serão em sentido único, ou seja, quem vem da Manoel Borba cruzando a Agamenon com sentido Abdias de Carvalho, a partir da construção só terá uma faixa no sentido subúrbio, pois o canteiro central terá árvores derrubadas e duas faixas ou até três, uma no sentido centro, podem ser utilizadas para construir a estrutura de sustentação de descida dos elevados, afora que ali sofre congestionamento até pior que as outras ruas iniciando a partir do cruzamento do Habbis na Abdias de Carvalho agravado com os veículos da Beira Ria vindos da Joana Bezerra. Há sim, ali, uma forma de desviar parte do trânsito, pois bem antes na pista local da Agamenon existe uma bifurcação que sai ao lado de uma escola de frente para o Hosp. São Marcos, mas já é intensamente utilizada para se evitar o sinal no cruzamento logo após. Se vê que não terá local menos pior, portanto.
    Sobre a ideia do viaduto longitudinal, já foi dito na mídia e repeti acima, nada de elevado pode se passar em frente a praça do Derby ainda que sobre o canal. Se fala em construir túneis aqui, mas antes de se pensarem nestes, deveriam pensar no sistema de drenagem pluvial, pois de que adianta criar túnel para em época de chuva ficar alagado como já ocorre com os poucos existentes na cidade.
    A pista local da Agamenon já está saturada e ficou pior quando fizeram a eliminação de alguns giros a esquerda, sendo assim é pouco provável que mero disciplanamento na pista principal desviando para a local permitirá alguma fluidez. Alguns falam em aumentar a capacidade de veículos com um viaduto longitudinal, mas não param para pensar que aumentar a fluidez da via é uma forma de aumentar a capacidade, ou querem local apenas para os carros ficarem parados?
    Eu não descartaria um elevado longitudinal se em superfície houvesse uma forma de garantir fluidez nas transversais, mas como já foi falado, há entraves de cunho arquitetônico e urbanístico como o tombamento da praça do Derby e até estrutural como ângulos de rampa de subida e descida incompatíveis com atuais modelos de engenharia civil e mobilidade.
    Como falei no comentário anterior, bom seria que o governo fosse mais aberto ao pensar em fazer certas obras chamando a sociedade para opinar ainda que essa não pague o serviço de forma direta como usuaram de argumento na sugestão dos moradores em não citar custo da obra. Pagamos através de tributos e assim deveríamos ter o direito de opinar na fase de sugestão, mas….

  11. Cara Tânia Passos,
    ……Os 3 viadutos polêmicos do Parque Amorim……
    Vaidade das vaidades. É muito dinheiro jogado fora, esbanjando dinheiro fácil. Dinheiro da Copa, até para bancar em ano eleitoral campanhas políticas caríssimas. De repente um grupo empresarial bem articulado e melindroso convenceu o Governo em construir uma meia-sola, com 3 “viadutos estaiados, mostrando o que há de mais arrojado na Engenharia moderna, um verdadeiro colosso para servir de Cartão-Postal para gringo ver. Porém, só se preocupando com a mobilidade do Corredor Norte-Sul, deixando as radiais da Av. Agamenon Magalhães, afogadas com tremendos engarrafamentos para todos os lados, desde Santo Amaro, afetando a própria Agamenon. Só que agora os engarrafamentos vão desfilar montados sobre os colossos que o Governo vai construir para exibição. “Engana que eu gosto…
    Porém, se o nosso Governador fizer uma reflexão realista e tiver a coragem cívica de decidir realizar a alternativa do viaduto longitudinal de 300 m que está sendo apresentado, terá a oportunidade de mostrar que é um político conciliador e de larga visão de futuro, um Estadista, e assim realizará mais obras em benefício do povo de Pernambuco. Digo que é preciso ter coragem, porque este projeto polêmico envolve interesses de poderosos, prejudiciais ao povo e ao Erário Público. COM O MONTANTE DOS RECURSOS INICIAIS MAIS OS ADITIVOS QUE SERÃO ACRESCENTADOS, POIS ESTE ARTIFÍCIO JÁ SE TORNOU PRAXE ENTRE AS EMPREITEIRAS, A SEREM GASTOS SOMENTE NO PROJETO DOS 3 VIADUTOS POLÊMICOS DO PARQUE AMORIM, DARÁ PARA CONSTRUIR O VIADUTO LONGITUDINAL DE 300 m NA AV. AGAMENON MAGALHÃES E MAIS DOIS TÚNEIS, SENDO UM NO CRUZAMENTO DA RUA JOAQUIM NABUCO COM A RUA AMARO BEZERRA E O OUTRO, NO CRUZAMENTO DA AV. ROSA E SILVA COM A RUA AMÉLIA, URGENTEMENTE NECESSÁRIOS PARA DESAFOGAR O TRÂNSITO NESTAS DUAS RADIAIS DA AGAMENON, CUJOS CONGESTIONAMENTOS,EM HORAS DE PICO, SE IRRADIAM POR TODAS AS OUTRAS RADIAIS E PELA PISTA LOCAL, DESDE SANTO AMARO ATÉ A ILHA DO LEITE, INCLUINDO TAMBÉM O CORREDOR NORTE-SUL, NOS DOIS SENTIDOS.
    Está aí a Engenharia de tráfego para comprovar que eu estou falando a verdade, e poderá subsidiar o nosso Governador em sua decisão, a seguir um dos dois caminhos: ou escuta o clamor do seu povo, ordenando a alternativa destacada em letras maiúsculas, no segundo parágrafo, ou resolve atender aos interesses de grupos empresariais poderosos que não têm compromisso com o bem-estar social do povo, optando pelos 3 viadutos polêmicos do Parque Amorim, mandando assim que o povo se lixe…
    Antônio Alfredo Coelho Beviláqua