Greve dos metroviários afeta 515 mil pessoas em seis capitais

A greve de metroviários e ferroviários de seis capitais brasileiras já afeta diretamente pelo menos 515 mil pessoas, além de prejudicar milhares de usuários de ônibus. Funcionários da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), empresa de transportes vinculada ao Ministério das Cidades, os trabalhadores do setor exigem um reajuste salarial que reponha as perdas salariais de 2011 e benefícios como plano de saúde integral. A negociação vem sendo feita pela administração central da companhia, sediada no Rio de Janeiro, onde o setor administrativo também está em greve.

Em Belo Horizonte, a paralisação dos metroviários entra hoje (16) em seu terceiro dia. Além de afetar diretamente a cerca de 215 mil cidadãos que utilizam o metrô diariamente, a mobilização sobrecarrega o sistema de ônibus, que atende, diariamente, a quase 1,5 milhão de usuários da capital mineira e região metropolitana.

Na última segunda-feira (14), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que os metroviários mineiros devem respeitar uma escala mínima de trabalho. Pelo tempo que a greve durar, trens e estações deverão operar integralmente durante os horários de pico. A categoria reivindica reajuste salarial de 5,74%, participação nos lucros e resultados, adicional noturno de 50% e plano de saúde integral. Uma nova assembleia dos trabalhadores está marcada para a próxima terça-feira (22) à tarde.

Em João Pessoa, a greve dos ferroviários foi deflagrada à meia-noite do dia 14. Na capital paraibana, o sistema de trens da CBTU atende a cerca de 10 mil passageiros por dia, em quatro cidades da região metropolitana. Segundo a superintendência da CBTU na Paraíba, apenas 30% da frota estão funcionando normalmente. Das 28 viagens feitas diariamente pelos dois trens em serviço, apenas oito estão em operação. Apenas um trem está trabalhando.

Os moradores da capital alagoana, Maceió, também enfrentam transtornos devido à decisão dos ferroviários, que cruzaram os braços ontem (15) por tempo indeterminado. Com a paralisação, a quantidade diária de viagens caiu de 22 para oito, obrigando os usuários do sistema ferroviário a pagar R$ 2,30 pela passagem de ônibus. De trem, a viagem custa R$ 0,50. Diariamente, os trens alagoanos transportam cerca de 6 mil pessoas de três municípios da região metropolitana.

Já em Natal, onde os motoristas e cobradores de ônibus estão em greve desde o início da segunda-feira, a situação dos cidadãos agravou-se desde ontem, com a adesão dos ferroviários da CBTU à paralisação. Só o movimento dos ferroviários afeta cerca de 8 mil usuários ao dia, na capital potiguar, embora, desde novembro do ano passado, um problema mecânico tenha obrigado a retirada de serviço de uma das duas locomotivas do sistema, reduzindo a demanda a 4 mil usuários/dia.

Assim como em João Pessoa, a passagem de trens na capital potiguar também custa R$ 0,50, enquanto a passagem de ônibus mais barata é R$ 2,20.

Em Recife, o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco deflagrou greve por tempo indeterminado na noite da última segunda-feira. No mesmo dia, o Tribunal Regional do Trabalho do estado (TRT-PE) determinou que ao menos 50% dos serviços devem ser mantidos. Cerca de 280 mil pessoas usam o serviço todos os dias na capital pernambucana, e, segundo a superintendência regional da CBTU, o metrô está operando normalmente nos horários de pico, conforme determinou a Justiça.

Motoristas e cobradores de ônibus também decretaram greve em São Luís, reduzindo a frota em circulação, o que gerou tumultos, com o registro de ônibus depredados por pessoas insatisfeitas. O Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (TRT-MA) determinou que ao menos 50% da frota devem rodar normalmente durante a paralisação. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 16%, aumento do valor do tíquete-alimentação, revisão no plano de saúde e cumprimento da jornada de trabalho de sete horas.

Fonte: Agência Brasil

Grávidas podem dirigir, mas com segurança

 

Há muitos mitos que rondam a gravidez. Um deles é de que não é possíve dirigir durante a gravidez. “A princípio a gestante pode dirigir, mas como tudo na vida é uma questão de bom senso, a gestante deve ponderar se está se sentindo bem para essa função”, explica o obstetra, Dr. Mauro Sancozki.

Algumas mudanças físicas na mulher podem contribuir com o aparecimento de sintomas que tornam o ato de dirigir mais difícil. Nos primeiros meses a mulher tende a sentir muitas náuseas, enjoos e tonturas. “Se estiver com algum destes sintomas o melhor é evitar, pois geralmente o trânsito é muito estressante e contribui para a piora desse estado”, diz o obstetra.

Já no final da gestação, conforme aumenta o volume abdominal a gestante deve tomar alguns cuidados. “A mulher grávida deve estar numa posição confortável e segura para dirigir, com o banco um pouco afastado, mas de forma com que ela alcance os pedais. A barriga não pode ficar muito próxima ao volante, os riscos aumentam e são potencializados se o carro possuir airbag”. Para ele, nesses casos o melhor é não dirigir e nem ocupar o banco da frente do veículo

O cinto de três pontos deve passar pelos ombros, entre os seios e abaixo da barriga.O cinto de três pontos deve passar pelos ombros, entre os seios e abaixo da barriga.

Outro assunto tabu é o uso do cinto de segurança. De acordo com pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, muitas mulheres ignoram a forma correta, o posicionamento e as exigências legais da utilização do cinto de segurança. Além disso, muitas delas não usam alegando desconforto e medo de prejudicar o feto, porém o cinto de segurança é fundamental e obrigatório para todo mundo, inclusive às gestantes. “O cuidado que a grávida deve ter é usar o cinto de três pontos passando pelos ombros, entre os seios e abaixo da barriga”, afirma Elaine Sizilo, especialista em trânsito e consultora do Portal.

Em motocicletas
Na motocicleta o assunto muda. Para o obstetra, a gestante nunca deve transitar neste tipo de veículo. “Qualquer queda com a moto pode expor o feto a riscos e, além disso, na motocicleta os corpos do passageiro e do condutor devem acompanhar os movimentos do veículo, o que não é uma tarefa simples para uma mulher grávida”, aconselha Dr. Sancozski.

 

Fonte: Portal do Trânsito

Aplicativo no celular para localizar ônibus no Rio

No Rio de Janeiro, estudantes que participam de um concurso de aplicativos tiveram a ideia do compartilhamento de informações sobre a localização das linhas de ônibus. A cidade tem, 3,5 milhões de passageiros e nenhuma informação do paradeiro dos ônibus. A medida que tinha sido implantada no Recife foi desativada temporariamente. Veja como funcionaria o aplicativo proposto pelo grupo Buus.