Foi apresentado em Pequim, na China, um modelo inovador no setor automobilístico. O carro é capaz de flutuar sobre o chão. A empresa Volkswagen foi a empreendedora do projeto, que é apenas um protótipo. As informações são de agências internacionais.
A sucursal da Volkswagen no país, recebeu, segundo as informações, recebeu aproximadamente 120 mil projetos propostos para fazer um carro voador. A empresa escolheu somente três deles e os usou para desenvolver o carro.
O carro voador é chamado de Hover Car. Ele tem a forma oval e espaço para levar duas pessoas. O veículo foi apresentado no projeto People’s Car Project, onde são mostradas as novidades para o setor de automóveis.
Além de flutuar, o carro não emite poluentes e é fabricado a partir de fibras de carbono. Ele poderá flutuar por que utiliza redes magnéticas. O protótipo também tem outras inovações que visam facilitar a vida dos motoristas.
O Hover Car está equipado com um sistema que previne colisões, avalia o fluxo do trânsito de outros veículos e de pedestres. O carro também é capaz de realizar manobras, reduzir a velocidade e ativar os freios de emergência sem a intervenção dos condutores. O protótipo também pode ser movido por uma espécie de joystick.
Fonte: Portal do Trânsito
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“É descabido parar o fluxo de veículos de uma avenida para uma só pessoa atravessar!”. Um amigo me disse isso há algumas semanas e a frase não me saiu da cabeça. Dirigindo para casa, em uma rua com grande fluxo de veículos, observei uma pessoa sozinha tentando atravessar. Não parei. E me lembrei da frase de meu amigo. Poucos metros depois, vi mais uma pessoa sozinha tentando atravessar a avenida. Também não parei. Em seguida, outra pessoa. Novamente, não parei. Mas pensei: “Se tivesse parado para a primeira pessoa atravessar a rua, as três teriam atravessado…
Nossas avenidas são barreiras quase intransponíveis, não fosse o auxílio de equipamentos como sinaleiras ou passarelas. Mas tais equipamentos não atendem nem um terço das necessidades da população. Primeiro, a maioria das sinaleiras da cidade de Salvador existem apenas para regular o trânsito: fecham as vias para o cruzamento de carros e não dispõem de temporizador para pedestre. Um exemplo disso é a sinaleira da Garibaldi, próxima à entrada de Ondina. Para o fluxo de quem está na via, ela abre para os carros que estão no retorno, mas não dá tempo para os pedestres atravessarem a avenida no longo trecho após a sinaleira. Ou seja, trata-se de uma sinaleira para carros, não para pedestres.
Figura 2: Mapa da Av. Garibaldi e Av. Adhemar de Barros. Composição própria.
As passarelas da cidade, além de poucas, exigem um aumento muito grande no esforço físico para atravessar uma pequena distância entre dois lados de uma avenida. Além de aumentar muito o deslocamento da pessoa, exige uma subida em rampa acentuada, fora de qualquer norma para acessibilidade.
Em muitos pontos da cidade, há uma demanda por travessia não atendida por nenhum equipamento. E estes pontos são extremamente perigosos para atravessar. Os pedestres muitas vezes correm sérios riscos, pois só conseguem atravessar correndo entre os carros. Imaginem se os pedestres são gestantes, idosos, obesos, crianças, deficientes físicos ou mesmo jovens carregando algum objeto maior ou mais pesado!
Toda essa falta de equipamentos necessários reduz ou impossibilita muitas pessoas de fazerem o deslocamento a pé. E ainda as obriga a utilizar como alternativa o carro, a moto ou o táxi, aumentando a quantidade de veículos nas ruas e assim piorando o trânsito.
Figura 3: Mapa Av. Paralela na altura da Av. Pinto de Aguiar. Composição própria.
Um exemplo prático: um jovem que mora no Condomínio dos Securitários, na Av. Pinto de Aguiar, e estuda no Colégio Salesiano D. Bosco, se tivesse facilidade de travessia, poderia ir andando para a escola. São apenas 1.250m de distância no plano (ver trilha verde no mapa acima). Entretanto, o estudante acaba usando outro meio de transporte, pois a travessia para o pedestre naquele lugar é muito complicada sem sinaleiras ou passarelas. A passarela mais próxima da casa de nosso estudante fictício aumentaria o percurso dele em 800 metros, com subidas e descidas (trilha vermelha).
Figura 4: Mapa Av. Bonocô/Ogunjá e seus pontos de difícil travessia. Composição própria.
Como sofrem as pessoas que moram próximas às avenidas sem equipamentos para facilitar suas travessias diárias! Outro ponto que chama a atenção é a avenida Bonocô, nas proximidades da entrada do Ogunjá. Os moradores do Condomínio Pedras do Vale e da Rua Rodolfo Pimentel, para chegar ou sair de casa, precisam fazer a travessia da avenida. Sempre que circulo por lá, vejo alguém tentando atravessar naquele ponto.
Figura 5: Pessoa tentando atravessar próximo ao Cond. Vale das Pedras.
Imagem do Google Street View.
O trânsito faz parte de um sistema que tem que ser fluido e eficiente, mas só representa 20% do sistema. Quando se investe só nele, estamos comprometendo o funcionamento dos outros 80% do sistema, que perdem em eficiência. Vale lembrar que a pesquisa de Mobilidade Urbana da Região Metropolitana de Salvador 2013 mostra que de todos os deslocamentos realizados na cidade, menos de 20% são feitos de carro e os demais são a pé ou de transporte público. Por isso, a excessiva fluidez do trânsito compromete muito a mobilidade dos demais meios, principalmente do pedestre e do ciclista. E todo usuário de transporte público é também pedestre nos deslocamentos até o ponto de ônibus.
Figura 6: Pessoas atravessando a via sem a existência de equipamento de apoio.
Imagem Google Street View.
Figura 7: Bancos e ciclovia instalados em canteiro central sem acesso para as pessoas.
Imagem Google Street View.
Quanto mais se investe na fluidez do tráfego, mais se gera congestionamento. E quanto mais se investe em outros modos, aumentando as possibilidades para os meios não motorizados e priorizando o pedestre, o transporte público, a redução da velocidade máxima dos carros e as facilidades para as travessias dos pedestres, mais pessoas poderão deixar seus carros em casa e optar por um meio de transporte mais saudável, econômico e ecológico. Essa é uma tendência em todos os grandes centros do mundo, a exemplo de Nova Iorque, Barcelona e Amsterdã.
Estão abertas as inscrições para a edição 2014 do Programa Carteira de Habilitação Popular (CNH Popular), uma iniciativa do DETRAN-PE e da Secretaria das Cidades. É uma oportunidade para 18 mil pernambucanos realizarem gratuitamente todas as etapas para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Em comemoração a seis anos de existência, o CNH Popular amplia seu público-alvo e traz como nova opção a Renovação de CNH, além da tradicional oferta da Primeira Habilitação, Adição e Classificação de Categoria da Carteira de Motorista. As inscrições são feitas exclusivamente pelo site do DETRAN-PE: www.detran.pe.gov.br. As inscrições já estão abertas e seguem até 21 de abril.
Este ano, aumentarão as chances de pessoas desempregadas serem selecionadas pelo CNH Popular. Isto porque elas poderão concorrer a uma das vagas independentemente do tempo de desemprego (antes era necessário estar desempregado há no mínimo um ano).
Em seu novo formato, o Programa investe no poder da CNH de ressocialização e de redução dos índices de violência, incluindo entre os contemplados os socioeducandos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (FUNASE), aos quais serão destinadas 5% das vagas. Este mesmo percentual tem sido reservado, desde 2008, para egressos do sistema penitenciário.
Estudantes e pessoas de baixa renda continuam sendo alvos prioritários do Programa, sendo a eles destinadas 90% do total de vagas. 20% do total de vagas vão para os alunos matriculados no Ensino Fundamental ou Médio da Rede Pública do Estado de Pernambuco, incluindo aqueles que obtiverem melhor classificação no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Pessoas beneficiadas por programas assistenciais como o Bolsa Família e o Chapéu de Palha tem direito a 25% das 18 mil vagas do CNH Popular.
“O objetivo das mudanças é aumentar a adesão ao CNH Popular, dando mais oportunidade os candidatos. Além disso, o CNH Popular contribui para reduzir os índices de violência, pois foca os grupos sociais expostos à criminalidade, proporcionando-lhes igual oportunidade de acesso às ações do Governo.”, explica a Diretora de Operações do DETRAN, Amanda Machado.
No total, 20% das vagas do CNH Popular serão preenchidas por candidatos à primeira habilitação; 10% serão voltadas para candidatos a Renovação da CNH, 15% serão destinadas aos candidatos à adição de categoria. A maior porcentagem, 55%, irá para os candidatos à mudança de categoria da CNH. As vagas são equitativamente distribuídas entre a Região Metropolitana e o Interior do Estado.De 2008 a 2013, o Programa investiu mais de cem milhões de reais, sendo cerca de 20 milhões investidos no processo de 1ª Habilitação.
Como Funciona o CNH Popular:
O processo de admissão ao Programa é dividido em três fases:
1. Março e abril de 2014 – Inscrição e seleção dos candidatos
2. A partir de maio de 2014 – Divulgação do ranking de selecionados e início da etapa de convocação dos selecionados, mediante comprovação dos dados cadastrais.
Ao fazer sua inscrição, o candidato preenche um cadastro onde informa dados que permitirão sua alocação num dos grupos contemplados pelo Programa. Além dos dados pessoais, devem ser informados o número de dependentes do candidato, a situação empregatícia, valor da renda, dentre outros.
Finalizadas as inscrições, é disponibilizada e divulgada, no site do DETRAN/PE, a relação dos 18.000 selecionados de acordo com a ordem de classificação por segmento.
Depois, começa a fase de convocação – Os candidatos convocados comparecem ao DETRAN/PE munidos da documentação exigida para cada segmento beneficiado, tendo em vista comprovar as informações prestadas no ato da inscrição.
As obras da 4ª perimetral na BR-101 começam hoje. A requalificação da rodovia federal é o primeiro passo para a implantação do futuro corredor de BRT, no trecho que passa pelos municípios de Jaboatão dos Guararapes, Recife, Paulista e Abreu e Lima, também conhecido como contorno Recife.
Orçada em R$ 216 milhões, a requalificação inclui a remoção de todas as placas de concreto e do antigo asfalto, além do revestimento do acostamento e capinação. Essa etapa prevista para demorar dois anos é apenas uma preparação para a implantação do sistema BRT na perimetral, que não está licitado e não há mais previsão da Secretaria das Cidades, que deve deixar a missão para o próximo governo.
Principal via de contorno do Recife, a BR-101 é hoje a imagem do abandono. O volume médio diário de tráfego na via é de 36 mil a 58 mil veículos por dia, sendo 20% de caminhões de carga. A via, que já funciona como trecho urbano, recebe 13 linhas de ônibus, que transportam mais de 120 mil passageiros por dia.
“A BR-101 hoje é utilizada pela população como uma via urbana e não mais como uma rodovia, o que eleva a importância desta obra para a Região Metropolitano do Recife”, ressaltou o secretário das Cidades, Danilo Cabral.
O projeto de requalificação será iniciado no trecho que engloba o viaduto Diper I até a ponte sobre o Rio Paratibe, no município de Paulista, totalizando dois quilômetros de extensão. A escolha dos trechos que vão entrar em obra levou em conta a redução de transtornos no trânsito durante a Copa do Mundo.
A ideia é priorizar as áreas que possuem vias secundárias ou pistas locais, que poderão ser usadas como alternativas de fuga para os veículos. É o caso do trecho que entra em obras hoje. Os motoristas que trafegam no sentido Norte/Sul terão a pista local e mais a faixa da esquerda da rodovia. As obras serão concentradas na pista da direita e no acostamento.
O segundo trecho da obra de 2,4 km será a partir da divisa do município de Paulista até a Ponte sobre o Rio Beberibe com prazo previsto de setembro a dezembro deste ano. E o terceiro e último trecho com os 26,3km restantes só deve começar em janeiro de 2015 e com previsão de ser concluída em dezembro do mesmo ano. O cronograma da obra depende da remoção da tubulação da Copergás.
Dos recursos que serão aplicados nessa primeira etapa, R$ 182 milhões são oriundos do governo federal e R$ 34 milhões do governo do estado. Já a obra do futuro corredor de transporte, que aguarda licitação, prevê 38 estações de embarque e desembarque, novas passarelas para pedestres, viadutos, pontes, elevados, ciclovia e a reconstrução do TI da Macaxeira.
No último sábado (22), dois integrantes da associação BH em Ciclo, que também são conselheiros no Comurb – Conselho de Mobilidade Urbana, realizaram uma visita técnica ao BRT Move, acompanhados de técnicos da BHTrans, a responsável pelo sistema. O objetivo, avaliar a estrutura montada pela prefeitura que permitirá a integração dos dois modos (bicicleta e BRT) e o espaço destinado no interior dos ônibus para as ‘magrelas’.
O BRT Move começa a funcionar no sábado, dia 8 de março. Trinta e cinco dos 200 ônibus estão equipados para receber os ciclistas, sendo que cada veículo comportará no máximo duas bikes. O embarque será permitido somente aos sábados, após as 15 horas, e domingos e feriados durante todo o dia.
A questão dos dias permitidos já traz, aliás, a primeira das críticas dos ciclistas. Eles entendem que, ao não incluírem a bicicleta durante os dias úteis, quando a população sai para trabalhar ou estudar, a estrutura montada para o BRT desconsiderou o veículo como meio de transporte. De positivo, nesse aspecto, é a informação, passada aos ciclistas pelo presidente da BHTrans em março, de que as estações do BRT terão bicicletários (mas ainda não se sabe se todas ou quais).
Os representantes da BH em Ciclo, Guilherme Tampieri e Amanda Corradi, levaram suas bicicletas à visita no sábado para fazer a vistoria e testar o esquema de integração do Move. Ao final, a entidade tirou um documento, “Impressões da BH em Ciclo acerca da integração do BRT Move com a bicicleta”, listando as impressões dos ativistas, e apontando falhas, assim como sugestões à BHTrans sobre como o serviço poderá ser melhorado.
Entre os problemas operacionais presenciados, a entidade destaca a falta de informações sobre o acesso das bikes à estação (por escadas, elevadores?), sobre a implantação de paraciclos nas estações de transferência do Move; a não existência de instruções sobre como usar o espaço destinado às bicicletas, nem nos ônibus nem nas estações. Quanto à estrutura instalada nos ônibus, avaliam que é pouco prática e acessível, e, sendo fixa, exige encaixe preciso, ou seja, está em posição desfavorável ao ciclista.
O olhar atento dos ciclistas percebeu também que bicicletas com pneus mais grossos podem não caber no encaixe e que bicicletas maiores ou com bagageiros, cestas e alforjes podem ser incompatíveis com as dimensões do equipamento. Além disso, como a roda da frente ficará disposta para baixo, bicicletas maiores ou que tenham cesto podem não caber; e ainda o guidão, ficando para baixo, ‘na beirada’, poderá atrapalhar a passagem das pessoas pelo corredor.
Não foi a primeira vez que os ciclistas mineiros tentaram interferir no projeto, e a principal reclamação é que não foram consultados pelo órgão público. No dia 11 de fevereiro, a equipe da BH em Ciclo enviou um ofício ao presidente da BHTrans pedindo mudanças no regulamento do BRT, no que tange à integração deste sistema à bicicleta. “Ainda não obtivemos resposta, mas esperamos que sejam dadas antes do início das operações do BRT. Acredito que nossas proposições corroboram, ainda que de maneira singela, para que a BHTrans alcance a meta – estipulada por ela própria – de 6% de viagens feitas por bicicleta até 2020”, analisa Guilherme.
Nas conclusões do relato da visita feito pala BH em Ciclo, a associação faz questão de afirmar que é positiva a possibilidade de inclusão das bicicletas nos ônibus do BRT, mesmo que façam ressalvas e com pontos a serem melhorados, diz o texto. Por fim, pedem à BHTrans que coloque a bicicleta em uma agenda que compreenda, de fato, este veículo como meio de transporte.
Somente 23% das motocicletas disponíveis no mercado brasileiro oferecem sistema antitravamento de freios (ABS), concluiu um estudo divulgado nesta semana pelo Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária).
A fim de “mapear” o cenário das motos disponíveis atualmente no mercado nacional com ABS, a instituição analisou 357 versões de 199 modelos vendidos por 38 marcas no país, incluindo veículos elétricos.
Os dados fazem parte do estudo “Segurança na Frenagem – identificando motos com freios a disco e ABS”, elaborado pelo Cesvi. O estudo também concluiu que a oferta do ABS é ainda mais escassa nos modelos de baixa cilindrada.
Apenas quatro modelos abaixo de 500cc carregam o dispositivo de segurança eletrônico como opcional: os modelos Honda CBR 250R, CB 300R, XRE 300 e a Kawasaki Ninja 300. Na base da pirâmide – motos de até 150cc -, nenhum dos 10 modelos mais vendidos do país sai de fábrica com o equipamento de série, seja ele eletrônico ou mecânico.
As motos que saem equipadas de fábrica com o item de segurança somam 16% e somente 7% dos veículos de duas rodas oferecem o dispositivo como opcional. Ou seja, atualmente 23% das motos disponíveis ao consumidor brasileiro contam com o ABS eletrônico (de série ou como item opcional).
Numa visão geral do cenário de motos no Brasil, há outros 3% que contam com o chamado ABS mecânico (instalado na roda dianteira). São eles: as Jonny 50, Hype 125; as Miza Easy 125, Drago 150, Fast 150 e Vite 150. Além das Iros Matrix 150 e Vintage 150 e a Vento Triton 100.
O problema é que o sistema antitravamento mecânico não conta com sensor eletrônico e na Europa, por exemplo, não é considerado um ABS propriamente dito. Porém, com a desatualizada legislação brasileira, o país não faz essa distinção e qualquer sistema anti-bloqueio é considerado ABS.
Segundo o instrutor de pilotagem defensiva da Porto Seguro Seguros, Carlos Amaral, o ABS mecânico somente retarda o travamento das rodas e, consequentemente, a frenagem. Isso é apenas um argumento de marketing utilizado pelas marcas para chamar a atenção de seu cliente.
Mas para quem quer uma moto com ABS para ter mais segurança, vai ter que desembolsar, em média, R$ 2.700,00. Hoje, nos carros, o opcional ABS/airbag pode variar entre R$ 1.000 e R$ 1.500.
Vale ressaltar que o Cesvi foi a instituição que começou o estudo sobre ABS em 2007 nos carros, ajudou a transformar o sistema em um item obrigatório de série para todos os modelos produzidos a partir de 2014. A pretensão nas duas rodas é a mesma, afirmou o Cesvi.
Dados alarmantes
Em 2012, segundo dados da CET-SP (Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo), foram registradas 438 mortes de motociclistas na capital paulista. O ABS não é um acessório mágico e não criará uma bolha de proteção para o piloto, mas, de acordo com estudo realizado pelo IIHS (Insurance Institute for Higway Safety), dos Estados Unidos, os acidentes fatais poderiam ser 37% menores nas motos equipadas com o ABS.
Outra pesquisa, feita na Alemanha com 750 motociclistas, aponta que 77% destes realizam frenagens de emergência frequentemente ou muito frequentemente. Nessas situações, 40% deles não freiam com a força necessária com medo de “empinar a traseira” ou travar as rodas. Ou seja, os freios ABS poderiam ajudar esses motociclistas em frenagens mais eficazes e seguras.
Existem outros fatores externos que causam acidentes e o ABS é uma ferramenta a mais para a segurança do piloto. Na Europa, o ABS será obrigatório em todas as motocicletas acima de 125cc fabricadas a partir de 2016. Aqui no Brasil, todos os automóveis passarão a contar com o sistema de freios ABS a partir de 2014. Para as motocicletas o assunto ainda não está em pauta no País.
De carro, ônibus, táxi ou metrô? De que forma você está se preparando para fazer os deslocamentos durante os quatro dias de carnaval entre Recife e Olinda? Como fazer a escolha que trará menos transtornos? É bom responder a, pelo menos, duas perguntas básicas: de onde você sairá e para onde pretende ir e também se irá consumir bebida alcoólica. Para quem não for beber, ou tiver um amigo da vez, a opção do carro não é ruim, caso faça a dobradinha com o Expresso Folia no Recife ou Estacionamento Legal de Olinda, ou ainda com as opções disponíveis dos ônibus circulares para os dois municípios, onde for possível deixar o carro estacionado. Mas, independentemente da escolha, ela precisa ser planejada com antecedência. Uma coisa é certa, no entanto, não se desloque de carro diretamente para os pontos de folia. Além de correr o risco de ficar preso no trânsito, o carro vai ficar mais vulnerável à ação de vandalismo ou até roubo.
Sophie considera o Expresso Folia a melhor opção
O Diario ouviu quatro foliões para saber as escolhas que eles fizeram em carnavais passados, suas dificuldades e o que pode ser feito para melhorar no carnaval deste ano. A médica Sophie Eickmann, 53 anos, encontrou a sua fórmula e não pretende mudar. Ela deixa o carro em casa e pega o Expresso Folia no Shopping Plaza. “Eu aposento o meu carro na sexta-feira e só pego de volta na Quarta-feira de Cinzas. Saio de casa a pé e pego o ônibus no Plaza. É muito tranquilo e eficiente, pelo menos para ir para o Bairro do Recife lá para Olinda tenho mais dificuldade porque vou de táxi e a volta é sempre difícil”, revelou.
Táxi é também a opção da advogada Liliane Paiva, 34 anos, que costuma dividir a despesa com as amigas, mas ela também conta que nem sempre é fácil. “Acho que era para ser mais fácil, mas eu já tive que caminhar toda a Avenida Conde da Boa Vista para conseguir um táxi na Avenida Agamenon Magalhães. E é muito cansativo depois de já ter brincado a noite toda”, alerta.
A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) ampliou este ano o convênio com os municípios para o táxi metropolitano. Participam os municípios de Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe, São Lourenço da Mata e Abreu e Lima. A expectativa é ampliar de 6,1 mil táxis do Recife para 9 mil carros. “Nós reforçamos com o sindicato da categoria para que os táxis circulem e façam ponto nos locais previamente determinados pelo município para facilitar o acesso do folião ao serviço. Fizemos isso no réveillon e funcionou”, revelou a presidente da CTTU, Taciana Ferreira.
Fernando, que mora em Jaboatão, escolheu ir de metrô
Pontos
A CTTU definiu sete pontos de táxi, todos próximos aos polos de folia. Mas há uma questão que nem a CTTU e tampouco o Sindicato dos Taxistas de Pernambuco consegue resolver: a garantia deles no horário noturno. “Não tem como fazer esse controle. O taxista faz o próprio horário. Não tenho como saber quantos irão circular à noite”, revelou o presidente do sindicato, Everaldo Menezes. Isso significa que, apesar do convênio, o folião que optar em depender exclusivamente do táxi é bom contar com o plano B e ficar ciente das opções do transporte público. E no caso de Olinda, há o agravante que apenas os carros de Recife podem circular.
Acostumado a usar o metrô todos os dias para ir trabalhar no Recife, o estudante Fernando Almeida, 22, que mora em Jaboatão dos Guararapes, costuma vir de trem para brincar o carnaval no Recife. A receita, ele diz é sair mais cedo de casa e voltar antes que o Galo deixe de cantar. “Eu não tenho muita dificuldade. Eu desço na Estação Central e vou a pé o restante do percurso”, disse.
Com uma ameaça de paralisação do metrô no dia do Galo, o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano irá acionar o plano de contenção com o reforço de mais ônibus para atender os usuários. “A gente tem um plano para o desfile do Galo e para os outros dias, mas é evidente que a capacidade de transporte do metrô é muito maior que a nossa”, revelou o coordenador de Operações do Grande Recife, Mário Sérgio. Os ônibus são uma alternativa mais certa para o usuário. Além dos circulares, haverá a disponibilização das linhas comuns tanto nos polos de folia do Recife quanto de Olinda.
Para que o Galo da Madrugada desfile um dia, no sábado de Zé Pereira, são necessários pelo menos 15 dias de interdição do trânsito na Avenida Dantas Barreto, por onde circulam 30 linhas de ônibus.
A interdição que teve início, ontem, com a montagem de camarotes e arquibancadas na pista Leste da via, só terminará no dia 5 de março. Depois que o galo passar pela avenida, a estrutura permanece para os desfiles das escolas de samba. A Dantas Barreto é o ponto de partida de outras mudanças que ainda irão ocorrer no centro para o desfile do galo.
O impacto maior no trânsito será com o fechamento da Avenida Guararapes e da Ponte Duarte Coelho, no próximo dia 26. A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) vai contar este ano com reforço dos monitores de trânsito, além do efetivo dos agentes já existente. “Nós deveremos ter um reforço de 50 a 60 monitores por dia para ajudar no trânsito”, revelou o diretor de trânsito da CTTU, Agostinho Maia.
A interdição das vias do centro, duas semanas antes do carnaval, traz transtornos principalmente para os usuários do transporte público. “Faz tempo que procuro a minha parada, mas finalmente descobri agora que não está aqui na Dantas Barreto e sim no Cais de Santa Rita. Por causa disso, vou chegar atrasada ao trabalho”, revelou a cuidadora Raquel Moraes, 48 anos.
Mesmo com a interdição todos os anos, muitos passageiros ainda têm dificuldades em entender as mudanças nos itinerários. “Eu estudo há três anos na Faculdade Joaquim Nabuco, na Guararapes, e todos os anos fico sem saber onde pegar o meu ônibus”, revelou a estudante Milena Laiane da Silva, 24 anos.
Segundo o coordenador de operações do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano, Mário Sérgio os divulgadores já estão nas paradas que estão desativadas para informar aos usuários das mudanças. “Nós repetimos a mesma estratégia de anos anteriores justamente para criar o hábito nos usuários de que as paradas modificadas são as mesmas”, revelou.
Com a mudança nos itinerários da Danta Barreto, as paradas serão transferidas para o Cais de Santa Rita, Avenida Sul, Rua do Imperador Dom Pedro II, Rua 1º de março, Rua da Praia, Avenida Martins de Barros, Rua São João e Rua do Peixoto, de acordo com as linhas. As informações sobre as respectivas paradas podem ser encontradas fixadas nas paradas desativadas e em panfletos que estão sendo distribuídos.
Confira abaixo as linhas e paradas de ônibus que terão alterações:
A linha 185 – TI Cabo que realizava itinerário pela Avenida Martins de Barros e Siqueira Campos, passará a trafegar pela Av. Sul, Cais de Santa Rita, atenderá o Terminal de Passageiros Santa Rita e retornará pelo Cais de Santa Rita e seguirá pela Travessa do Forte. Essa linha deixará de atender as paradas: nº180023, localizada no lado oposto ao Posto Esso, na Av. Martins de Barros; parada de nº 180266, em frente ao Banco Santander na Rua Siqueira Campos e a parada nº 180225, em frente ao Edf. Antônio Barbosa, na Av. Dantas Barreto.
Os usuários que utilizam as linhas 018 – Brasília Teimosa – Via PCR e 193 – TI Tancredo Neves (Príncipe) – Via PCR deixarão de usar a parada de nº 180289, localizada do lado oposto à Praça do Diário na Rua 1º de Março. Já na Av. Dantas Barreto, cinco pontos de ônibus deixarão de funcionar, são eles: nº 180222, em frente ao Banco Santander; nº180224, em frente a Farmácia BigBen, nº 180238, em frente ao imóvel de número 848; nº 180242, em frente ao Banco Bradesco e a parada de nº 180244, localizada em frente ao Banco Santander. Na Dantas Barreto, os usuários da linha 193 – TI Tancredo Neves (Príncipe) – Via PCR terão a opção de utilizar a parada nº 180246, em frente ao Edf. San Rafael, as demais linhas podem usar a parada de nº 9, ao lado da Igreja do Espírito Santo, na Rua do Imperador. Essas linhas circularão pela Rua Primeiro de Março, Rua do Imperador Dom Pedro II, Rua da Praia, Travessa Arsenal de Guerra, Av. Martins de Barros, Cais de Santa Rira, Travessa do Forte, Rua São João, Av. Dantas Barreto e Rua do Peixoto.
A linha 018 – Brasília Teimosa também deixará de circular na Av. Martins de Barros e passará a fazer o trajeto pelo Cais de Santa Rita, Terminal de Passageiros Santa Rita, seguirá novamente pelo Cais de Santa Rita, passando pela Travessa do Forte, Rua São João, Av. Dantas Barreto e Rua do Peixoto. Os ônibus desta linha deixarão de parar no ponto de ônibus nº 180289, situado no lado oposto a Praça do Diário, na Rua 1º de Março. Na Av. Dantas Barreto, as seguintes paradas serão desativadas: nº 180222, em frente ao Banco Santander; nº180238, em frente ao imóvel de número 848 e o ponto de nº 180244, em frente ao Banco Santander.
Os ônibus da linha 014 – Brasília (Conde da Boa Vista) – Via Rua do Príncipe trafegarão pela Praça da República, Rua do Imperador Dom Pedro II, Rua da Praia, Travessa Arsenal de Guerra, seguindo pela Av. Martins de Barros, Cais de Santa Rita, Travessa do Forte, Rua de São João, Av. Dantas Barreto e Rua do Peixoto. Essa linha deixará de atender as seguintes paradas da Av. Dantas Barreto: parada nº 180222, em frente ao Banco Santander; parada de nº 180238, em frente ao imóvel de número 848 e a parada de nº 180244, em frente ao Banco Santander. Os usuários poderão utilizar a parada de nº 9, ao lado da Igreja do Espírito Santo, na Rua do Imperador.
Já os usuários que usam as linhas 212 – Jardim São Paulo, 242 – Pacheco e 412 – San Martin (Largo da Paz) deixarão de pegar os ônibus no ponto de ônibus de nº 180288, em frente ao Banco Itaú, na Rua 1º de Março e em outras três paradas da Av. Dantas Barreto, são elas: parada de nº 180224, em frente a Farmácia BigBen, parada nº 180239, em frente ao imóvel número 872 e a parada de nº 180240, em frente ao imóvel número 954. Os usuários podem utilizar a parada de número 180246, em frente ao Edf. San Rafael, na Av. Dantas Barreto. Essas linhas realizarão itinerário pelo Cais de Santa Rita, Terminal de Passageiros de Santa Rita, retornando pelo Cais de Santa Rita e seguindo pela Travessa do Forte, Rua São João, Av. Dantas Barreto e Av. Sul.
As linhas 822 – Jardim Brasil I (Cruz Cabugá), 824 – Jardim Brasil II (Cruz Cabugá), 860 – TI Xambá (Príncipe), 921 – Ouro Preto (Jatobá I) e 993 – Conjunto Praia do Janga não irão mais circular pela pista lesta da Av. Dantas Barreto e passarão a realizar o itinerário pela Praça da República, girando a direita na Rua do Imperador Dom Pedro II, e seguindo pela Av. Nossa Senhora do Carmo e Av. Martins de Barros. Com essa mudança, a parada nº 180230, em frente a Central de Cursos Brasileiros (CEBRAC), na Av. Nossa Senhora do Carmo será desativada, assim como três paradas da Av. Dantas Barretos, são elas: paradas nº 180214 e nº180215, localizadas em frente a Rua Marquês do Recife e a parada 180226 em frente ao Banco do Brasil. Os passageiros terão a opção de usar a parada de nº 8, localizada na Praça 17, na Rua do Imperador.
Os veículos da linha 621 – Alto Treze de Maio, deixarão de passar pela Av. Dantas Barreto e seguirão o seguinte itinerário: Praça da República, Rua do Imperador Dom Pedro II, Rua da Praia, Travessa Arsenal de Guerra, Av. Martins de Barros, Cais de Santa Rira, Terminal de Passageiros de Santa Rita, Av. Martins de Barros, Rua Siqueira Campos. Essa linha deixará de atender a parada de nº 180237, localizada do lado oposto ao Edf. JK, na Av. Dantas Barreto. Os usuários desta linha poderão utilizar a parada de nº 7, localizada em frente ao Restaurante Dom Pedro, na Rua do Imperador.
Já os usuários que utilizam as linhas 631 – Nova Descoberta (Cabugá) – Via PCR, 911 – Ouro Preto (Cohab), 926 – Ouro Preto (Jatobá II), 971 – Amparo e 973 – Casa Caiada deixarão de utilizar cinco paradas da Av. Dantas Barreto, são elas: nº 180223, em frente ao Banco Safra; nº 180213, em frente ao Edf. JK; nº180215, localizada do lado oposto a Rua Marques do Recife, nº180237, no lado oposto ao Edf. JK e a parada de nº 180226, em frente ao Banco do Brasil. Os passageiros destas linhas terão a opção de utilizar a parada de nº 7, localizada em frente ao Restaurante Dom Pedro, na Rua do Imperador. Essas cinco linhas circularão pela Praça da República, Rua do Imperador Dom Pedro II, seguindo pela Av. Nossa Senhora do Carmo, Av. Martins de Barros e Ponte Buarque de Macedo.
As linhas 631 – Nova Descoberta (Cabugá) – Principal e 741 – Dois Unidos, deixarão de passar pela pista lesta da Dantas Barreto e farão percurso pela Praça da República girando a direita na Rua do Imperador Dom Pedro II e seguindo pela Av. Nossa Senhora do Carmo, Av. Martins de Barros e Rua 1º de Março. Neste caso, apenas uma parada será desatendida, a de nº 180223, em frente ao Banco Safra, na Av. Dantas Barreto. Os passageiros destas linhas terão a opção de utilizar a parada de nº 7, localizada em frente ao Restaurante Dom Pedro, na Rua do Imperador.
Já os veículos das linhas 946 – Igarassu (BR-101), 967 – Igarassu (Sítio Histórico) e 976 – Paulista (Prefeitura) não irão mais trafegar pela Av. Dantas Barreto e passarão a realizar o itinerário pela Ponte Princesa Isabel, Rua do Sol, Praça da República, girando a direita na Rua do Imperador Dom Pedro II e girando a esquerda na Av. Nossa Senhora do Carmo, passando pela Av. Martins de Barros até chegar a Ponte Buarque de Macedo. Com a mudança, a parada de nº 180230, em frente a Central de Cursos Brasileiros, na Av. Nossa Senhora do Carmo e as paradas de nº 180222, em frente ao Banco Santander e a de nº 180213, no lado oposto ao Edf. JK, ambas na Av. Dantas Barreto não serão mais atendidas pelas linhas citadas. Os usuários terão a opção de utilizar a parada de nº 5, localizada em frente a Caixa Econômica, na Praça da República.
As linhas 122 – Vila do IPSEP e 193 – TI Tancredo Neves (Príncipe) não circularão mais pela pista lesta da AV. Dantas Barreto e passarão a trafegar pela Praça da República, passando pela Rua do Imperador Dom Pedro II, Rua da Praia, Travessa Arsenal de Guerra, Av. Martins de Barros, Cais de Santa Rita, Travessa do Forte, Rua São João, Av. Dantas Barreto e Av. Sul. Essas linhas deixarão de atender as paradas de nº 180224, em frente a Farmácia BigBen e a de nº 180242, em frente ao Bradesco. Os usuários poderão utilizar a parada de nº 180246, em frente ao Edf. San Rafael. Os passageiros poderão utilizar a parada de nº 9, ao lado da Igreja do Espírito Santo, na Rua do Imperador.
Os bacuraus também terão mudanças de itinerários. As linhas 643 – Córrego do Jenipapo (Bacurau), 927 – Ouro Preto (Bacurau) e 975 – Amparo (Bacurau) também passarão a circular pela Praça da República, Rua do Imperador Dom Pedro II, Rua da Praia, Travessa Arsenal de Guerra, Av. Martins de Barros, Cais de Santa Rita e Terminal de Passageiros de Santa Rita. Os passageiros destas linhas terão a opção de utilizar a parada de nº 7, localizada em frente ao Restaurante Dom Pedro, na Rua do Imperador.
Já a linha 827 – Jardim Brasil (Bacurau) fará o trajeto pela Praça da República, girando a direita na Rua do Imperador Dom Pedro II, seguindo pela Rua da Praia, Travessa Arsenal de Guerra, Av. Martins de Barros, Cais de Santa Rita chegando ao Terminal de Passageiros Santa Rita. Os usuários desta linha poderão utilizar a parada de nº 8, na Praça 17, localizada na Rua do Imperador.
Faltando menos de 15 dias para o mês de março, que havia sido previsto para o início dos testes para operação dos corredores do BRT (Bus Rapid Transit) nos ramais Norte/Sul e Leste/Oeste, a Secretaria das Cidades não apenas já adiou a largada para abril como reconhece que alguns trechos só devem ficar prontos em maio, às vésperas do início das competições da Copa do Mundo na Arena Pernambuco.
De olho no cronograma das obras, o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano já trabalha com três etapas para implantação do sistema no corredor Leste/Oeste e com duas para o corredor Norte/Sul.A ideia é que os testes nos dois corredores comecem no dia 4 de abril.
A fase 1 do Leste/Oeste será iniciada pela estação localizada na frente do terminal da 3ª Perimetral, que está sendo construído no estacionamento do Hospital Getulio Vargas. Isso significa que os ônibus vão começar a operar sem o terminal e sem as linhas alimentadoras, tendo como ponto de saída a própria Avenida Caxangá. Nessa etapa, segundo o presidente do Grande Recife, Nélson Menezes, serão disponilizados no corredor 13 ônibus do sistema BRT. Desses, oito terão linhas para o Centro da cidade, passando pela Conde da Boa Vista, e cinco vão retornar do Derby.
No Corredor Norte/Sul, a fase 1 contemplará o trecho entre o terminal da PE-15 e a Avenida Dantas Barreto e serão disponibilizados 14 ônibus. Já a fase 2 do Leste/Oeste está prevista para o dia 26 de abril, quando deverá ser inaugurado o terminal da 3ª Perimetral. “A demanda irá aumentar muito porque nessa fase começaremos a contar com as linhas alimentadoras”, explicou Menezes.
Também na fase 2, o TI Joana Bezerra entrará em operação e os ônibus não irão mais fazer o retorno no Derby. Tanto a fase 1 quanto a fase 3 são comuns aos dois corredores. Esta última está prevista para o dia 15 de maio. No Leste/Oeste, devem entrar em operação em maio os terminais da 4ª perimetral e o de Camaragibe. “Essa é a fase limite onde o sistema irá operar com todo o seu potencial. Também em maio, o TI da Caxangá irá receber o BRT”, explicou Nélson Menezes.
Na fase 3, o Leste/Oeste irá contar com 95 ônibus articulados do BRT. O Norte/Sul contará até 15 de maio com o terminal de Abreu e Lima. Já os outros terminais – Pelópidas, PE-15 e o próprio terminal de Igarassu – só vão ter as obras de expansão após a Copa. “Nesses terminais que ainda não estarão adaptados, os ônibus do BRT irão funcionar com a porta da direita”, explicou o presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano. A previsão é que em maio o Norte/Sul opere com 84 ônibus do BRT.
O Grande Recife Consórcio de Transporte vai lançar uma versão mais moderna da carteira de identidade estudantil. Trata-se da “Carteira de Estudante Mais Prática”. Esse novo modelo trará mais agilidade ao processo de solicitação do documento.
Os estudantes poderão solicitar a carteira, a partir da próxima segunda-feira (17), no link que estará disponível no site do Consórcio (www.granderecife.pe.gov.br). Entre os benefícios do documento está a garantia do direito de utilização da meia passagem, através da aquisição de créditos para o Vale Eletrônico Metropolitano Estudantil (Vem Estudante).
A solicitação poderá ser feita pelos mais de 700 mil estudantes do ensino Infantil, Fundamental, Médio, Técnico e de cursinhos pré-vestibulares. Esses alunos precisam estar matriculados em instituições de ensino localizadas na Região Metropolitana do Recife e em curso regular com duração mínima de um ano, além de frequentar a escola regularmente.
Entre as novidades da versão 2014 está a inclusão de mais um banco para o pagamento do boleto, o Santander, além dos já existentes Brasil e Caixa Econômica. Outra melhoria que merece destaque é que nesse novo sistema o estudante poderá acompanhar passo a passo a confecção do documento, a exemplo do que acontece em alguns sites, onde você pode verificar o status da compra.
Outro benefício da “Carteira de Estudante Mais Prática” é que agora a 2ª via do documento poderá ser solicitada através do site, o que antes era necessário se dirigir a sede da Gerência Comercial, responsável pela emissão das carteiras. Para isso, é necessário que os dados sejam os mesmos da primeira via.
Para solicitar o documento, é necessário o preenchimento correto dos dados do estudante no sistema com informações sem abreviações e de acordo com a certidão de nascimento ou carteira de identidade. Também deve ser anexada uma foto 3×4, igual a utilizada para emissão de RG, Carteira de Trabalho ou Passaporte.
O pagamento do boleto poderá ser realizado nos bancos do Brasil (nas seguintes redes de atendimento: agências bancárias, Internet, Autoatendimento, Correspondente MaisBB, Banco Postal nas agências dos Correios); Caixa Econômica Federal (nas redes de atendimento: Agências lotéricas, Internet, Autoatendimento, Correspondente Caixa Aqui) ou Santander (Agência bancária, Internet, Caixas Eletrônicos, Central de Atendimento).
O documento é confeccionado em até 30 dias corridos, após o pagamento. A taxa para aquisição da carteira é de R$ 9,00. Outro dado importante é que as solicitações poderão ser efetuadas até o dia 31 de dezembro desse ano, portanto todos os boletos deverão ser pagos, impreterivelmente, até esta data. A CIE 2013 tem validade até o dia 30 de abril de 2014.
Fonte: Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano