Carta aberta “Desafios da Mobilidade” é lançada em Pernambuco

 

No próximo semestre, a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai colocar em votação a criação da Comissão Permanente de Mobilidade. A medida será um desdobramento da Comissão Especial de Mobilidade Urbana da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que está sendo encerrada nesta quinta-feira, depois de um ano de debates.

Os trabalhos apontaram 18 objetivos para melhorar a mobilidade no estado e a comissão permanente terá o objetivo de atuar na cobrança do cumprimento dessas metas. Entre elas estão o investimento no transporte público de qualidade com ônibus novos, com ar condicionado, câmeras de segurança e sistema integrado; ampliação da rede de metrô; ampliação da malha cicloviária com ciclovias interligadas; construção de novos corredores de ônibus e veículos leves sobre trilhos.

Hoje foi entregue a carta aberta “Desafios da Mobilidade”. O material traz um diagnóstico da mobilidade urbana em Pernambuco, com fico na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com o presidente da comissão, deputado Sílvio Costa Filho (PTB), o documento apresenta uma radiografia de toda problemática, incluindo obstáculos que os gestores públicos e a iniciativa privada têm que enfrentar, como um instrumento de pesquisas e sugestões para o futuro.

 

Fonte:  Redação do Diario de Pernambuco

ANTT pode começar a multar por utilização de carta-frete

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) poderá multar empresas e caminhoneiros que insistirem em utilizar o pagamento do transporte de carga via carta-frete.

O novo sistema de pagamento eletrônico, previsto em lei desde 2007, foi regulamentado em abril deste ano e estabeleceu prazo de seis meses para começar a aplicar sanções por descumprimento.

A Resolução 3.658/11, de 19 de abril, entre outras ações, estabelece que o contratante que efetuar o pagamento do frete, no todo ou em parte, de forma diversa da prevista no documento, deverá ser multado em 50% do valor total de cada frete irregularmente pago, limitada ao mínimo de R$ 550 e ao máximo de R$ 10,5 mil.

O texto prevê ainda multa (também de R$ 550 a R$ 10,5 mil) para quem realizar deságio no frete ou cobrança de valor para efetivar os devidos créditos.O transportador autônomo que permitir o uso da carta-frete também será punido. Além de multa no valor de R$ 550, ele poderá ter seu Registro Nacional de Transportador Rodoviário de Cargas (RNTRC) cancelado.Pagamento eletrônico.

A carta-frete é um papel informal, que não é fiscalizado pelo governo. Há pelo menos 50 anos, os caminhoneiros recebem essa forma de pagamento. Na maioria das vezes, é trocada em postos de combustíveis nas rodovias, com deságio, por dinheiro.

Também é comum os postos condicionarem a troca a um porcentual de consumo no próprio estabelecimento, que às vezes chega a 30% do valor total da carta.Para administrar o sistema de pagamento eletrônico, a ANTT habilitou, até agora, quatro empresas: DBTrans, GPS Logística e Gerenciamento de Riscos, Repom e Roadcard.

Segundo a agência, todas já estão autorizadas a operar no país. “Nosso sistema tem sido muito bem aceito e apresentado uma demanda crescente desde a homologação pela ANTT”, afirma o diretor de negócios e produtos de uma das administradoras, Felipe Dick. Segundo ele, a empresa já ultrapassou a marca de 800 clientes nesse segmento.