Rio Doce/CDU: filme é exibido gratuitamente em paradas de ônibus do Recife


 

 

Documentário é exibido em 12 pontos do trajeto entre Olinda e Recife até o dia 4 de maio.

Ninguém precisou usar óculos 3D, mas todos tiveram a sensação de estar dentro de um filme na noite de quinta-feira no pátio em frente ao Mercado da Encruzilhada, onde o documentário Rio Doce CDU foi projetado ao ar livre em um telão. O longa-metragem (72 minutos) da cineasta Adelina Pontual, que retrata o cotidiano da linha de ônibus mencionada no título, tem cenas filmadas exatamente naquele local.

Depois da Encruzilhada, mais 11 pontos que estão no trajeto do ônibus Rio Doce CDU receberão as sessões de cinema que começam sempre às 18h30, com acesso grátis, cadeiras e um todldo de proteção contra as chuvas. No final da projeção, DVDs com o filme são sorteados entre o público. Hoje à noite, a tela será montada na Praça do Jacaré, em Olinda. Amanhã será a vez do Mercado da Madalena. No domingo, o projeto chega à Praça de Campo Grande.

PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

11/04 – Sexta – Praça do Jacaré em Olinda
12/04  – Sábado – Praça ao lado do Mercado Madalena
13/04  – Domingo – Praça de Campo Grande
24/04  – Quinta – Concha Acústica da UFPE – Cidade Universitária
25/04  – Sexta – Cidade Universitária – Rua Deputado Cunha Rabelo (ao lado do Restaurante ArriÉgua)
26/04  – Sábado – Torre – Praça da Academia da Cidade – Av. Beira Rio
27/04  – Domingo – Cordeiro – Praça da Academia da Cidade –  Av. Caxangá
01/05  – Quinta – Rio Doce – 1ª Etapa – Quadra Esportiva em Frente à Feira
02/05  – Sexta –  Rio Doce – 4ª Etapa – Ao lado do Terminal Integrado
03/05  – Sábado – Casa Caiada – Praça Duque de Caxias (em frente ao antigo Quartel)
04/05  – Domingo – Praça do Carmo

Documentário mostra os riscos de ser pedestre

A morte do jovem Vitor Gurman, atropelado em julho de 2011, na Zona Oeste de São Paulo, resultou no documentário “Luto em luta”, em cartaz a partir de sexta-feira (21) nas salas de cinema da capital paulista. O filme mostra histórias parecidas com a do administrador morto quando voltava a pé para casa.

O filme é uma produção independente que durou um ano para ser finalizado e custou R$ 35 mil. Ele expõe, através de depoimentos de vítimas, familiares e imagens de acidentes, a tragédia diária do trânsito da capital paulista. Pedro ouviu especialistas em trânsito, médicos, psicanalistas, jornalistas, juristas, políticos e cidadãos comuns.

Só neste ano, de janeiro a junho, 604 pessoas morreram no trânsito de São Paulo. Destas, 266 eram pedestres. Muitas morreram atravessando avenidas movimentadas. Outras morreram andando na calçada, como aconteceu com Gurman.

Veja o trailer do documentário: