Informações de trânsito do Waze serão exibidas no Google Maps em tempo real

 

aplicativo google - foto/divulgação

O Google começa a integrar as funções da empresa israelense recém-adquirida Waze ao aplicativo Maps.

Usuários brasileiros do app serão os primeiros a terem acesso à alteração, junto dos de países como Argentina, Chile, Colômbia, Estados Unidos, Equador, França, Alemanha, México, Panamá, Peru, Reino Unido e Suíça.

Com isso, informações captadas pelo Waze, como os acidentes de trânsito, interrupções nas vias devido a obras e estradas fechadas, serão exibidos em tempo real diretamente no Google Maps.

Esta melhora no serviço do Google Maps acontece após a recente aquisição em junho do aplicativo de trânsito e navegação para dispositivos móveis Waze por parte do Google, que conta com uma plataforma social na qual os usuários acrescentam informações sobre os incidentes nas estradas.

Já o Waze receberá duas novas ferramentas. A primeira delas é que versão do aplicativo para o sistema operacional do Google, o Android, será atualizada para incluir uma barra de pesquisa do buscador. Segundo a companhia, os trajetos de navegação exibirão mais opções de resultados.

Além disso, o Waze agora será integrado ao Google Street View, para construir itinerários que exibam imagens do trajeto.

O Google adquiriu o Waze no último dia 11 de junho por US$ 1,3 bilhão. O aplicativo conta com 49 milhões de usuários no mundo todo e combina a integração de distintas fontes de informação e navegação com a contribuição dos usuários.

Fonte: Portal do Trânsito

Google usa motorista cego para testar automóvel com piloto automático

Nova tecnologia pode ajudar a reduzir os acidentes de trânsito

A Google usou um motorista cego para testar o funcionamento de seu automóvel com piloto automático, informou nesta quarta-feira (28) a companhia, que publicou um vídeo no YouTube com a experiência.

A gravação intitulada “Self-Driving Car Teste: Steve Mahan” mostra a viagem de Steve Mahan, um homem com incapacidade visual de 95%, em um percurso por sua cidade a bordo de um Toyota Prius equipado com a tecnologia do Google para autocondução.

“Estou muito acima do que se considera estar legalmente cego”, comenta Mahan nas imagens, nas quais explica como a perda da visão lhe impede de fazer coisas que antes podia realizar e o papel que poderia representar um automóvel como o da Google em seu dia a dia. “Isto me daria a independência e a flexibilidade para ir a lugares onde tenho que ir e quero ir quando eu necessitar fazer coisas”, avaliou Mahan.

Em seu deslocamento, Mahan fez duas paradas: uma na pista de acesso para veículos de um estabelecimento de fast-food e outra no estacionamento de uma lavanderia para buscar roupas.

No vídeo é possível observar que o volante viaja só e que o carro circula seguindo as normas de trânsito, enquanto Mahan come tranquilamente o que encomendara. “Sem mãos, sem pés”, comenta o cego com os braços para o alto enquanto o veículo avança.

O automóvel é equipado com um sistema de radares e lasers para conhecer sua localização, e durante o teste o copiloto de Mahan usava um computador portátil que estava conectado ao veículo.

A Google explicou no YouTube que a condução com Steve Mahan foi realizada em “uma rota cuidadosamente programada” e que a experiência foi “um experimento técnico” que ofereceu “um olhar promissor sobre o que a tecnologia autônoma pode um dia conseguir se for obtida uma tecnologia rigorosa e com os padrões de segurança”.

Novas possibilidades
A empresa anunciou seu projeto de automóvel com condução automática em 2010 e criou um protótipo capaz de ser guiado com o uso de seus mapas que foi testado com sucesso esse ano na Califórnia.

O automóvel percorreu o estado americano de ponta a ponta e rodou mais de 225 mil quilômetros sem motorista ao volante, embora sempre sob supervisão e em situações de circulação propícias, segundo informou a empresa, que não deu detalhes sobre quando aconteceu o experimento com Steve Mahan.

A Google acredita que os veículos não tripulados podem ajudar a reduzir os acidentes de trânsito e a realizar uma condução mais eficiente do ponto de vista energético.

Fonte: R7 (via Portal do Trânsito)