Ex-deputado Carli Filho acusado pela morte de duas pessoas vai a julgamento

A Justiça do Paraná agendou a data para o julgamento do ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho, acusado de provocar a morte de duas pessoas em um acidente de trânsito em Curitiba no ano de 2009. Segundo o 2º Tribunal do Júri, Carli Filho será julgado no dia 26 de março deste ano por duplo homicídio com dolo eventual e poderá pegar até 20 anos de prisão, com acréscimo de pena pelo agravante de ter havido mais de uma vítima fatal.

O ex-deputado responde por um acidente que ocorreu na madrugada do dia 7 de maio de 2009. Ele dirigia com a carteira de habilitação suspensa e, de acordo com a perícia do Instituto de Criminalística, estava alcoolizado e a 167 km/h , em uma via de velocidade máxima permitida de 60 km/h. Carli Filho renunciou ao mandato antes que a comissão de ética da Casa avaliasse um pedido de cassação, a fim de evitar a perda dos direitos políticos.

Em 2011, o passaporte do ex-deputado foi retido pela Justiça a pedido das famílias das vítimas: Gilmar Rafael Yared, 26 anos, e Carlos Murilo de Almeida, 20 anos. Em declarações na fase de instrução do processo, o acusado disse não se lembrar do momento do acidente devido ao traumatismo craniano que sofreu com o choque. Em 2010, Christiane Yared, mãe de Gilmar Rafael Yared, fundou o Instituto Paz no Trânsito (IPTRAN), que tem como objetivo apoiar familiares de pessoas que perderam a vida em acidentes de trânsito.

Fonte: Terra Brasil (Via Portal do Trânsito)

STJ adia julgamento sobre o bafômetro

 

Ainda não foi concluído o julgamento do recurso sobre o uso do bafômetro ou exame de sangue como únicas provas legítimas do estado de embriaguez do motorista. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu o julgamento. O Ministério Público Federal defende que testemunhas e exames clínicos seriam exemplos de provas que poderiam confirmar a embriaguez ao volante.

O julgamento foi suspenso quando o placar estava em dois votos a zero na Terceira Seção do STJ, como defende o MPF.O ministro Adilson Vieira pediu mais tempo para apreciar a ação. O julgamento só será concluído com a votação dos outros seis ministros. Ainda não se sabe quando o assunto estará em pauta novamente