Greve ameaça principal transporte de massa para a Copa das Confederações do Recife

 

Metrô Recife - Foto Annaclarice Almeida DP.D.A/Press

 

Principal meio de transporte de massa para levar os torcedores para a Arena Pernambuco, o metrô do Recife pode parar faltando três dias para o início dos jogos.

Os metroviários do Recife decidem nesta quinta-feira, se entram em greve a partir da zero hora desta sexta-feira. Assembleia da categoria está marcada para esta noite, na Estação Central do Recife.

De acordo com o Sindicato dos Metroviários (Sindmetro-PE), as várias tentantivas de negociação com o governo federal não chegaram a um acordo. Na quarta-feora passada, sindicalistas passaram o dia reunidos com representantes da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), mas não receberam proposta de reajuste salarial próximo ao valor reivindicado, que é de 6,49%, referente à inflação dos últimos 12 meses, mais um ganho real de 10%.

Os cerca de 1,5 mil metroviários em Pernambuco pedem a implantação de abono para adicional noturno e periculosidade e ainda adoção de plano de saúde.

A CBTU ofereceu reajuste de 2,02%, caso seja mantida a hora extra de 100%, ou aumento de 4,7% com redução do valor da hora extra para 50%. Também foi apresentado um plano de demissão voluntária para metroviários aposentados que optaram por continuar trabalhando.

Cerca de 200 mil pessoas utilizam o metrô diariamente, mas a greve da categoria pode afetar muito mais pessoas. O metrô será o meio de transporte mais utilizado para o acesso à Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, durante a Copa das Confederações. O primeiro jogo da competição no estado está marcado para o próximo domingo.

Metroviários continuam em greve no Recife e em mais quatro capitais

 

 

A greve dos metroviários continua no Recife e em mais quatro capitais brasileiras onde o transporte é administrado pela Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU): Belo Horizonte, João Pessoa, Maceió e Natal. De acordo com informações da Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro), a paralisação dura duas semanas sem avanços nas propostas do Governo Federal.

A próxima assembleia da categoria está marcada para amanhã. De acordo com o presidente da Fenametro, Paulo Roberto Pasin, na ocasião, os trabalhadores decidirão se o esquema de emergência vai continuar. O sindicalista adiantou que a classe ainda aguarda uma posição da CBTU.
Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial acima do 0% proposto pelo Governo Federal para o ano de 2012. As paralisações afetam 500 mil pessoas, impacto que é reduzido com a operação dos trens nos horários de pico.

Greve dos metroviários afeta 515 mil pessoas em seis capitais

A greve de metroviários e ferroviários de seis capitais brasileiras já afeta diretamente pelo menos 515 mil pessoas, além de prejudicar milhares de usuários de ônibus. Funcionários da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), empresa de transportes vinculada ao Ministério das Cidades, os trabalhadores do setor exigem um reajuste salarial que reponha as perdas salariais de 2011 e benefícios como plano de saúde integral. A negociação vem sendo feita pela administração central da companhia, sediada no Rio de Janeiro, onde o setor administrativo também está em greve.

Em Belo Horizonte, a paralisação dos metroviários entra hoje (16) em seu terceiro dia. Além de afetar diretamente a cerca de 215 mil cidadãos que utilizam o metrô diariamente, a mobilização sobrecarrega o sistema de ônibus, que atende, diariamente, a quase 1,5 milhão de usuários da capital mineira e região metropolitana.

Na última segunda-feira (14), o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que os metroviários mineiros devem respeitar uma escala mínima de trabalho. Pelo tempo que a greve durar, trens e estações deverão operar integralmente durante os horários de pico. A categoria reivindica reajuste salarial de 5,74%, participação nos lucros e resultados, adicional noturno de 50% e plano de saúde integral. Uma nova assembleia dos trabalhadores está marcada para a próxima terça-feira (22) à tarde.

Em João Pessoa, a greve dos ferroviários foi deflagrada à meia-noite do dia 14. Na capital paraibana, o sistema de trens da CBTU atende a cerca de 10 mil passageiros por dia, em quatro cidades da região metropolitana. Segundo a superintendência da CBTU na Paraíba, apenas 30% da frota estão funcionando normalmente. Das 28 viagens feitas diariamente pelos dois trens em serviço, apenas oito estão em operação. Apenas um trem está trabalhando.

Os moradores da capital alagoana, Maceió, também enfrentam transtornos devido à decisão dos ferroviários, que cruzaram os braços ontem (15) por tempo indeterminado. Com a paralisação, a quantidade diária de viagens caiu de 22 para oito, obrigando os usuários do sistema ferroviário a pagar R$ 2,30 pela passagem de ônibus. De trem, a viagem custa R$ 0,50. Diariamente, os trens alagoanos transportam cerca de 6 mil pessoas de três municípios da região metropolitana.

Já em Natal, onde os motoristas e cobradores de ônibus estão em greve desde o início da segunda-feira, a situação dos cidadãos agravou-se desde ontem, com a adesão dos ferroviários da CBTU à paralisação. Só o movimento dos ferroviários afeta cerca de 8 mil usuários ao dia, na capital potiguar, embora, desde novembro do ano passado, um problema mecânico tenha obrigado a retirada de serviço de uma das duas locomotivas do sistema, reduzindo a demanda a 4 mil usuários/dia.

Assim como em João Pessoa, a passagem de trens na capital potiguar também custa R$ 0,50, enquanto a passagem de ônibus mais barata é R$ 2,20.

Em Recife, o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco deflagrou greve por tempo indeterminado na noite da última segunda-feira. No mesmo dia, o Tribunal Regional do Trabalho do estado (TRT-PE) determinou que ao menos 50% dos serviços devem ser mantidos. Cerca de 280 mil pessoas usam o serviço todos os dias na capital pernambucana, e, segundo a superintendência regional da CBTU, o metrô está operando normalmente nos horários de pico, conforme determinou a Justiça.

Motoristas e cobradores de ônibus também decretaram greve em São Luís, reduzindo a frota em circulação, o que gerou tumultos, com o registro de ônibus depredados por pessoas insatisfeitas. O Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão (TRT-MA) determinou que ao menos 50% da frota devem rodar normalmente durante a paralisação. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 16%, aumento do valor do tíquete-alimentação, revisão no plano de saúde e cumprimento da jornada de trabalho de sete horas.

Fonte: Agência Brasil

Reforço dos ônibus para a greve dos metroviários hoje

O Grande Recife Consórcio de Transporte montou um esquema de reforço emergencial de ônibus para dar suporte aos usuários do metrô durante a greve dos metroviários, a ser deflagrada, oficialmente, às 22h de hoje. O reforço terá início a partir das 5h desta terça-feira (15/05).
A operação especial inclui o reforço de quatro linhas normais, a criação de duas linhas emergenciais, mudanças e prolongamentos de itinerários, estocagem de veículos, e monitoramento intensivo da equipe de fiscalização do Grande Recife. 

No serviço convencional, quatro linhas que circulam nas áreas atendidas pelo metrô (troncos centro e sul) serão reforçadas com mais 20 veículos e 218 viagens a mais. São elas: 161-Brigadeiro Ivo Borges, 166-Cajueiro Seco/Afogados, 115-TI Aeroporto/TI Afogados e 363-Curado IV. Av.01.

Nos terminais integrados de Joana Bezerra, Jaboatão, Barro, Afogados e Camaragibe, foram criadas emergencialmente as linhas Jaboatão/Barro e Joana Bezerra/Afogados/Barro. Ambas irão operar com 13 veículos (três na linha Jaboatão/Barro e 10 na linha Joana Bezerra/Afogados/Barro), suprindo os atendimentos feitos pelo Metrô habitualmente.

Outro reforço especialmente criado para atender a demanda será a o prolongamento da linha Camaragibe/CDU, que teve seu itinerário ampliado até o Terminal Integrado do Barro. Nesta linha, operam oito coletivos.

Estocagem – Os terminais integrados de Camaragibe, Barro, Afogados e Jaboatão contarão com uma frota de 25 veículos estocados para serem utilizados de acordo com a demanda apresentada. Se necessário, a fiscalização irá deslocar coletivos para qualquer linha em que for detectada a demanda.

O Grande Recife salienta que enquanto a greve durar, o reforço da frota de ônibus estará nas ruas para atender a demanda de usuários.

Os usuários podem obter informações sobre o esquema emergencial pelo 0800.081 01 58 ou www.granderecife.pe.gov.br.

Quadro de reforço

Linhas criadas para funcionar durante a greve:

Jaboatão/Barro
Joana Bezerra /Afogados/Barro

Linhas com reforço:

Brigadeiro Ivo Borges
Cajueiro Seco / Afogados
Curado IV.AV.01
TI Aeroporto/TI Afogados

Terminais com estocagem:

Jaboatão
Afogados
Barro
Camaragibe

Itinerário das linhas especiais:

Joana Bezerra/Afogados/Barro:

Itinerário: Joana Bezerra/Barro

TI Joana Bezerra; Av. Agostinho Gomes; TV. Do Raposo; Rua Imperial; Rua da Paz; estrada dos remédios; TI Afogados; Estrada dos Remédios; Rua São Miguel; Av. José Rufino; ROD. BR 101; TI Barro.

Jaboatão/Barro

Itinerário:

TI Jaboatão, Pça Gal Dantas Barreto; Av. Gal Manoel Rabelo, Rua Falcão Lacerda; Av. Dr. José Rufino; ROD BR 101; Alça de acesso ao TI do Barro – Av. Dr. José Rufino; Rua Falcão Lacerda; Av. Gal Manoel Rabelo; Pça Gal Dantas; TI Jaboatão.

Itinerário da linha Camaragibe/CDU

Itinerário:

TI Barro; BR 101; girador da reitoria; Av. Leopoldo Lins; Av. Professor Luiz Freire; Rua Isaac Buril; Av. Afonso Olindense; Av. caxangá; PE 005, Av. Belmiro Correia, TI Camaragibe.

 

Fonte: Grande Recife

Metroviários entram em greve na segunda

 

Os metroviários decidiram entrar em greve, a partir da próxima segunda-feira, dia 14, às 22h. A decisão foi tomada emm assembleia realizada na noite da quinta-feira, na estação central do metrô, no bairro São José.

A categoria reivindica um reajuste salarial de 5,13% referente às perdas salariais do último ano, no entanto, os representantes da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) não vão oferecer reajustes.

Uma nova reunião da categoria será realizada no iníco da noite da próxima segunda-feira (14) para definir os rumos da paralisação. Se até lá os patrões oferecem alguma proposta de negociação a greve pode ser suspensa, caso contrário, cerca de 270 mil usuários diários do metrô serão prejudicados.

Fonte: Blog Meu Transporte