Via Mangue tem previsão de ser entregue 12 dias antes da Copa do Mundo

Via Mangue ainda em obras - Foto Blenda Souto Maior DP/D.A.Press
Via Mangue ainda em obras – Foto Blenda Souto Maior DP/D.A.Press

Uma obra de 1.150 dias. Esta é a Via Mangue, serviço viário tão prometido para desafogar o tráfego na Zona Sul do Recife desde outubro de 2013, visando a Copa do Mundo, que só ficará pronto 12 dias antes do início do mundial no país. Depois de passar por atrasos e receber aditivos nos preços e no prazo, a obra, prevista pela atual gestão municipal para ser entregue hoje, passa a ter nova data de inauguração: 31 de maio.

Isso porque aos 45’ do segundo tempo ficou claro para a Secretaria de Infraestrutura do Recife que o impacto da obra no tráfego acabaria trazendo mais danos que benefícios à Rua Antônio Falcão, onde já se verifica fluxo intenso de veículos, em Boa Viagem. Agora, o elevado passa a ser conectato à Rua Antônio Torres Galvão, 270 metros à frente, demandando um alongamento da via.

De acordo com o diretor de engenharia da secretaria, Vicente Perrusi, além de estendido o elevado, também serão feitas readequações em duas pontes, a Paulo Guerra, até o acesso ao Shopping RioMar, e a da Encanta Moça, até a Rua Gabo Coutinho. Ambas, cujo projeto previa apenas duas faixas de tráfego, passarão a ter três. “Estamos com 96,35% da obra concluídos e o que falta será feito no mês de maio. Tudo ficará pronto no prazo e se tiver alguma pendência será, no máximo de alguma pintura, ponto de iluminação… Alguns ajustes facilmente resolvidos”, diz.

Atualmente, cerca de 2,3 mil pessoas atuam diretamente na conclusão da Via Mangue em cinco frentes de trabalho. A obra, que teve início em 7 de abril de 2011, recebeu um nono aditivo, publicado no Diário Oficial do último sábado (26), que deixou o prazo de entrega mais elástico, até o fim de maio, e também reajustou o valor da intervenção urbana em R$ 47,6 milhões, elevando o custo total da via para R$ 431 milhões.

O novo investimento representa a inclusão de serviços não inicialmente previstos, a exemplo da pintura do mastro principal da via. A fase de finalização, que inclui a instalação da rede elétrica e de iluminação pública, bem como a cobertura asfáltica, deve ser realizada nas próximas semanas.

Saiba mais

Cronograma das obras

Abril de 2011 – início das obras

Setembro de 2013 era a previsão de conclusão

Abril de 2014 – prazo prometido pela administração

Maio de 2014 – novo prazo

4,75 km é a extensão da via
270 metros será o alongamento até a Rua Antônio Torres Galvão
60 km/h é a velocidade média prevista para a via
R$ 431 milhões é o atual custo da obra
992 famílias que moravam em palafitas foram removidas
3 conjuntos habitacionais foram entregues em novembro de 2011

Equipamentos

4 elevados
vão compor o sistema viário

8 pontes
estão incluídas no traçado

2 alças
farão a ligação com a Ponte Paulo Guerra e o Temudo

3 faixas
terão as Pontes Paulo Guerra e Encanta Moça

Fonte: Diario de Pernambuco

Educação na contramão no Recife

Conversão proibida no Derby , Recife- Foto Alcione Ferreira DP/D.A.Press
Conversão proibida no Derby , Recife- Foto Alcione Ferreira DP/D.A.Press

Na guerra travada todos os dias no trânsito parece prevalecer a lei do mais “esperto”, aquele que sempre tenta tirar vantagem, mesmo que isso implique em não respeitar normas básicas do Código de Trânsito Brasileiro. A deseducação, que deveria ser no máximo uma exceção, é quase regra.

Durante dois dias, o Diario flagrou cenas em cinco pontos distintos da Zona Norte da capital pernambucana: Avenidas Cruz Cabugá, Norte, Estrada de Água Fria e Derby. De tão corriqueiras, as infrações se tornaram invisíveis e muitas não são registradas pela Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU). Mas podem causar risco de acidente e morte.

Pedestre atravessando a faixa com o sinal vermelho na Avenida Cruz Cabugá Recife Foto Blenda Souto Maior DP/D.A.Press
Pedestre atravessando a faixa com o sinal vermelho na Avenida Cruz Cabugá Recife Foto Blenda Souto Maior DP/D.A.Press

A velocidade além do limite permitido e o avanço do sinal vermelho são as infrações mais facilmente mensuradas em razão dos equipamentos eletrônicos, mas há outras, igualmente danosas, que ainda estão longe dos olhos dos agentes de trânsito, mesmo que se repitam todos os dias.

Na Avenida Cruz Cabugá duas faixas de pedestres e dois semáforos não têm sido suficientes para atender a pressa de pedestres, que se arriscam numa travessia perigosa com sinal fechado e carro passando. “Eu vou calculando o carro passar e atravesso. A gente perde muito tempo aqui”, disse a dona de casa Maria Celecina do Amaral, 59 anos. O pedestre tem 20 segundos para fazer a travessia e espera até cinco minutos o sinal abrir.

Motoristas não dão a preferência na rotatória de Água Fria - Recife Foto - Blenda Souto Maior DP/D.A.Press
Motoristas não dão a preferência na rotatória de Água Fria – Recife Foto – Blenda Souto Maior DP/D.A.Press

O consultor de trânsito Carlos Guido, que atende a consultorias do Detran em todo o país, diz que o trânsito é um reflexo do nível da sociedade. Segundo ele, não pode haver uma separação entre a educação de trânsito e o social. “Quem é mal na vida é também no trânsito”, ensina o especialista. Segundo ele, até a buzina é usada de forma agressiva. “Aqui no Recife a buzina é quase um palavrão. Ela é usada para punir, reclamar. Não tem o caráter educativo e de alerta”, afirmou.

De acordo com a presidente da CTTU, Taciana Ferreira, é mais difícil combater as infrações que não são punidas com multa e que dependem apenas da consciência de cada um. “Já existem estudos que apontam que as infrações que não geram multas atrapalham de duas a três vezes mais a fluidez do trânsito que as infrações com multas”, citou a presidente.

No segundo semestre deste ano, a CTTU deverá lançar campanhas educativas a partir de temas. “Estamos desenvolvendo alguns projetos que serão apresentados ao Funset (Fundo Nacional de Segurança e Educação no Trânsito) para que possamos dispor, sempre que necessário, de campanhas com temas específicos”, disse ela.

Obras de mobilidade do Recife deixam o pedestre na rua

 

Obras do corredor Norte/Sul na Avenida Cruz Cabugá atrapalhham mobilidadde do pedestre Foto Alcione Ferreira DP/D.A.Press
Obras do corredor Norte/Sul na Avenida Cruz Cabugá, no Recife, atrapalhham mobilidadde do pedestre – Foto Alcione Ferreira DP/D.A.Press

O Recife se transformou literalmente em um canteiro de obras e se pra quem está de carro a vida não tem sido nada fácil, para o pedestre a situação é bem pior. Duas importantes obras que vão ajudar a melhorar a mobilidade na cidade estão trazendo transtornos aos pedestres durante a sua execução. Embora os transtornos sejam consequência óbvia em qualquer obra, cuidados com a segurança dos transeuntes devem ser prioridade. Mas tem se tornado comum cenas de pessoas caminhando pela pista espremidas entre carros e tapumes.

Obras de drenagem e melhoria das calçadas na Rua Princesa Isabel, no Recife, deixam os pedestres na rua - Foto - Alcionne Ferreira DP/D.A.Press
Obras de drenagem e melhoria das calçadas na Rua Princesa Isabel, no Recife, deixam os pedestres na rua – Foto – Alcionne Ferreira DP/D.A.Press

Na Avenida Cruz Cabugá estão em construção seis estações do corredor Norte/Sul. Em um dos trechos nas imediações da Rua Araripina, a obra de alargamento da pista está isolada da calçada até a pista de rolamento. E o pedestre na rua. “A gente tentou passar por dentro, mas não foi permitido e voltei para a rua”,contou a operadora de telemarketing, Maria Regilma Santos, 24 anos. Já na altura da Câmara do Recife, a estação central que está em obras também serve de ponto de travessia dos pedestres. “A orientação é que tenha um espaço seguro para o pedestre. No caso do trecho que teve a calçada interditada foi em razão de demolições no local. Nesse caso, o ideal era o pedestre usar a calçada do lado contrário”, explicou o secretário executivo da Secretaria das Cidades, Gustavo Gurgel.

Pedestre ujsa a rua para conseguir passar com o carrinho de bebê na Rua Marquês do Pombal, Santo Amaro - Foto - Alcione Ferreira DP/D.A.Press
Pedestre ujsa a rua para conseguir passar com o carrinho de bebê na Rua Marquês do Pombal, Santo Amaro – Foto – Alcione Ferreira DP/D.A.Press

Obras para melhoria da calçada, também trazem transtorno ao pedestre é o caso da Rua Marquês do Pombal, em Santo Amaro. Embora tenha sido instalado um corredor que poderia ser usado pelos pedestres não há sinalização e o espaço é dividido com os trabalhadores da obra e placas da própria obra. “Eu passei com o carrinho do bebê pela rua mesmo. Não havia como passar”, revelou a dona de casa Livilane Urbano, 19. Em outra obra do município, na Rua Princesa Isabel, os pedestres têm a opção de seguir pela calçada destruída ou pela pista. “A orientação que foi feita às empreiteiras é destinar um espaço para os pedestres. Vamos providenciar para que seja corrido”, afirmou o gerente geral de obras públicas do município, Ricardo Fausto

App para ônibus desenvolvido em Pernambuco disputa projeto no Rio

Por
Eduardo Lima Neto

O CROWDBUS é uma plataforma Web e Mobile, que tem como objetivo demonstrar, através da experiência dos usuários de transporte público coletivo, a forma mais eficiente de melhorar a mobilidade urbana no Recife, no  Brasil e no Mundo. Vamos permitir que os usuários ajudem a melhorar a qualidade dos serviços prestados pelas empresas de ônibus.

As pessoas poderão compartilhar informações de mudanças que ocorram nas paradas, itinerários, ou ainda questionar onde está meu ônibus? Também será possível curtir seu ônibus favorito. O aplicativo permitirá ao usuário fazer novas amizades e trocar informações.Dessa forma, será possível fortalecer a cidadania. O usuário também vai funcionar como um GPS para os ônibus, a medida que fornecerá informações quanto à sua localização.

As nossas informações serão base para tomada de decisão das empresas, assim elas terão obrigação em melhorar a qualidade do serviço. Nessa lógica, onde podemos apontar os bons e maus serviços criaremos nosso próprio ranking. Melhor serviço significa atrair mais usuários do carro para o transporte público.

As pessoas com deficiência visual também poderão usar o aplicativo para pesquisar os ônibus e os pontos de paradas falando o destino e pedindo a sua localização. O sistema indicará a localização e responderá através da voz inteligente os pontos de paradas mais próximos do usuário e quais os ônibus que passam nos pontos.

A distância dos ônibus para o ponto de parada será calculada pela geolocalização do usuário e será acompanhada em tempo real pela aplicação que continuará informando cada ponto do percurso.

A ideia do aplicativo surgiu após pesquisas em sites, entrevistas com usuários, motoristas, cobradores e fiscais, onde constatamos enormes falhas na operação. Um dos maiores entraves é a quase inexistente comunicação cliente/empresa. E quando ocorre é atrasada, o que atrapalha a correção dos problemas em tempo hábil.

Queremos aproximar o usuário do prestador de serviço, mostrando a visão do usuário para o empresario e o poder público, assim criamos um canal de comunicação mais rápido e eficiente. O Governador Eduardo Campos em sua fala no programa de lançamento da sua candidatura disse: ” O Governo precisa ouvir o povo. Governo que não ouve o povo está dando às costas para ele.” Nossa solução abre uma comunicação com o governo para dar opiniões, sugestões e reclamações. A proposta é gerar interatividade entre cliente e empresa, seja pública ou privada.

Clique aqui para votar no projeto

Rua é lugar de gente

 

Rua Duque de Caxias - Foto - Cecília Sá Pereira

Disponibilizar mais espaço para as pessoas e menos para o carro faz parte de uma nova concepção de cidade sustentável, que vem revolucionando cidades em todo o mundo. Ruas que antes eram entupidas por carros e se transformaram em espaços de convivência com mais qualidade de vida para as pessoas.

Foi assim em San Francisco e Portland, nos Estados Unidos; Madri, na Espanha; Seul, na Coreia do Sul, entre outros. Mas temos exemplos também no Brasil. Na área portuária do Rio de Janeiro, o antigo viaduto da perimetral foi destruído para dar lugar à urbanização do espaço com o projeto Porto Maravilha e uma área antes degradada promete levar as pessoas de volta às ruas. São Paulo também já dispõe de uma proposta semelhante com o projeto Casa Paulista.

O fato é que todos esses exemplos revelam o antes e o depois e remetem a mudanças difíceis de se imaginar para quem só enxerga carro na frente. Além disso, há uma pergunta inevitável: para onde foram todos eles?A verdade é que as cidades que se voltam para as pessoas têm seus caminhos renovados e outras formas de deslocamento se tornam possíveis.

Espaços contemplados com árvores, calçadões, ciclovias, praças ou cafés podem ter distâncias percorridas sem muito esforço e o carro dificilmente fará falta. No lugar dele, transportes coletivos compatíveis com o lugar a exemplo do Veículo Leve sobre Trilho (VLT), que se adapta perfeitamente às vias urbanas. No Recife, o conceito de cidade para as pessoas começa a ter exemplos práticos como a proibição de circulação de carros na Rua Marquês de Olinda, no Bairro do Recife.

Há um ano, o bairro já vinha sendo destinado para atividades de lazer, esporte, arte e cultura. É um avanço, assim como as ciclofaixas de lazer. Mas já está na hora de olhar a cidade não apenas em situações pontuais de lazer, mas com mudanças no seu cotidiano de forma permanente.

Sejam em vias existentes ou a serem implantadas. Não por acaso, o projeto de uma nova via na Beira-Rio, causou indignação nas redes sociais de movimentos que defendem uma cidade voltada para as pessoas. O trecho a ser recuperado pelo município nas margens do rio será contemplado com calçadão e ciclovia, mas ninguém pensou que ela simplesmente poderia prescindir de carro.

Às margens do rio, o projeto pode ser uma ótima oportunidade de mudar um paradigma e trazer novos horizontes na forma de olhar a cidade, dentro da perspectiva do parque linear do Capibaribe. Quem vai sentir falta dos carros?

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Aplicativos simplificam a vida de caroneiros e motoristas, agregando economia e novas amizades ao dia a dia - Arte - Rafael Aderson/DP
Aplicativos simplificam a vida de caroneiros e motoristas, agregando economia e novas amizades ao dia a dia – Arte – Rafael Aderson/DP

Por

Carine Carvalho

Polegar apontado para o alto, braços estendidos, pés e horas na estrada. É assim ainda mas, agora, pegar carona ficou fácil e mais seguro. Aplicativos criativos e úteis estão saindo do forno dos inventores e simplificando a vida de caroneiros e motoristas. Mas as benesses dessa troca vão além da companhia, pois dá até para economizar um troco.

E aproveitando o slogan “imagine na copa”, pode servir até aos turistas, caso as pessoas vençam a desconfiança e adotem essa possibilidade de transporte. Apps, como o WeGo, podem ajudar nesse projeto. Os criadores dessa ferramenta estimam uma economia de, no mínimo, 40% nos gastos com transporte na adoção do carro compartilhado. Apesar do medo, é preciso conhecer o sistema, que oferece um mínimo de segurança para os adeptos. Vale arriscar?

Os apps são recomendados para pessoas que querem compartilhar a viagem de carro. A iniciativa vale para aliviar o trânsito, mas também fazer novos amigos para encarar a hora do rush. A segurança é uma preocupação constante entre os caroneiros, afinal é difícil saber as intenções do motorista que abre a porta.

Mas como a ideia das novas tecnologias é facilitar nossa rotina, as empresas criaram um sistema onde passageiro e motorista são avaliados. Assim, é possível escolher com quem você irá viajar de acordo com reputação dos candidatos. Também é feita uma análise dos cadastros.

Na Europa, os aplicativos de carona já são muito populares. Existem também páginas do Facebook que usam o mesmo esquema para oferecer carona universitária, como descreve a estudante Vanessa Eufrásio. “Na verdade isso não é novo por aqui, só existe sem a ajuda dos apps. Pago em torno de R$ 20 pra percorrer cerca de 200km.

Sai barato pra todo mundo além das amizades que faço com a galera. Pego carona faz dois anos e até hoje nunca tive nenhum problema, mesmo não conhecendo os caroneiros. As ofertas e pedidos de caronas são feitos através de um grupo de email e/ou Facebook”, comentou.

Como funciona
A maioria dos apps são gratuitos. É preciso fazer o download e se cadastrar. Geralmente quem dirige e quer oferecer uma vaga, cadastra o destino, hora de saída e chegada, além de uma sugestão de “doação” para as despesas da viagem. Quem busca a carona, encontra os carros disponíveis para a data e o destino desejado e contribui com o valor, o que pode ser feito com cartão de crédito por meio dos apps.

Saiba mais

Conheça os apps

Zaznu ( “partiu” em hebraico)
App estreou com mais de 6 mil motoristas interessados em dar caronas. É preciso preencher uma ficha, que será avaliada pela equipe, que saberá se candidato tem passagens pela polícia. A página do Facebook será checada. Uma atualização pretende unir passageiros e motoristas com gostos afins.

Wego
O aplicativo também controla os pagamentos que você fez ou recebeu e ajuda a organizar as contas com o transporte no final do mês.

Karona
Gratuito, o sistema funciona em todo Brasil, sugerindo candidatos para uma tomada de decisão mais segura de acordo com a reputação de cada usuário. Você também pode refinar suas buscas, através de filtros como idade, estado civil, sexo, fumante e até entrar em contato com os usuários.

Unicaronas
Iniciativa de dois ex-estudantes da Unicamp para ajudar os alunos. Facilita a comunicação entre estudantes que estão procurando caronas com aquelas que estão oferecendo. Pernambucanos: inspirem-se.

Fonte: Vrum

Confira o teste do carro voador chinês e comece a sonhar com ele

Talvez fosse necessário ele voar um pouco mais alto como nos filmes de ficção, mas o teste já mostra o que poderemos vir a ter no futuro. Mesmo em baixa altitude, aqui ele já nos livraria dos buracos e alagamentos. Acompanhe abaixo a reportagem do Portal Mobilize

A sucursal da Volkswagen na China apresentou um modelo de carro voador que pode ser usado para transporte pessoal. O carro foi apresentado em Pequim, no projeto People’s Car Project, que visa mostrar o que há de mais novo no mercado automobilístico mundial.

A Volkswagen chinesa recebeu cerca de 120 mil projetos de carros voadores e escolheu apenas três para desenvolver um protótipo. Entre eles está o Hover Car, um carro voador de forma oval, com espaço para duas pessoas.

Feito de fibra de carbono, o Hover Car não emite poluentes e usa redes magnéticas para flutuar sobre o chão. O carro também conta com um sofisticado sistema de prevenção de colisões, que avalia o fluxo do trânsito e de pedestres. Ele também realiza manobras, reduz a velocidade e ativa os freios de emergência sem a intervenção do motorista.

Fonte: Portal Mobilize (Via Opinião e Notícia)

 

Carro voador tem protótipo lançado em Pequim. Quando chega aqui?

Vista aérea do trânsito em Pequim - Foto - reprodução internet
Vista aérea do trânsito em Pequim – Foto – reprodução internet

Foi apresentado em Pequim, na China, um modelo inovador no setor automobilístico. O carro é capaz de flutuar sobre o chão. A empresa Volkswagen foi a empreendedora do projeto, que é apenas um protótipo. As informações são de agências internacionais.

A sucursal da Volkswagen no país, recebeu, segundo as informações, recebeu aproximadamente 120 mil projetos propostos para fazer um carro voador. A empresa escolheu somente três deles e os usou para desenvolver o carro.

O carro voador é chamado de Hover Car. Ele tem a forma oval e espaço para levar duas pessoas. O veículo foi apresentado no projeto People’s Car Project, onde são mostradas as novidades para o setor de automóveis.

Além de flutuar, o carro não emite poluentes e é fabricado a partir de fibras de carbono. Ele poderá flutuar por que utiliza redes magnéticas. O protótipo também tem outras inovações que visam facilitar a vida dos motoristas.

O Hover Car está equipado com um sistema que previne colisões, avalia o fluxo do trânsito de outros veículos e de pedestres. O carro também é capaz de realizar manobras, reduzir a velocidade e ativar os freios de emergência sem a intervenção dos condutores. O protótipo também pode ser movido por uma espécie de joystick.

Fonte: Portal do Trânsito

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BRT de BH terá espaço para bicicleta e começa a operar no dia 8 de março

Ciclistas do BH em Ciclo testam o embarque de bikes do BRT Move Ciclistas do BH em Ciclo testam o embarque de bikes do BRT Move Foto - divulgação
Ciclistas do BH em Ciclo testam o embarque de bikes do BRT Move
Foto – divulgação

No último sábado (22), dois integrantes da associação BH em Ciclo, que também são conselheiros no Comurb  – Conselho de Mobilidade Urbana, realizaram uma visita técnica ao BRT Move, acompanhados de técnicos da BHTrans, a responsável pelo sistema. O objetivo, avaliar a estrutura montada pela prefeitura que permitirá a integração dos dois modos (bicicleta e BRT) e o espaço destinado no interior dos ônibus para as ‘magrelas’.

O BRT Move começa a funcionar no sábado, dia 8 de março. Trinta e cinco dos 200 ônibus estão equipados para receber os ciclistas, sendo que cada veículo comportará no máximo duas bikes. O embarque será permitido somente aos sábados, após as 15 horas, e domingos e feriados durante todo o dia.

A questão dos dias permitidos já traz, aliás, a primeira das críticas dos ciclistas. Eles entendem que, ao não incluírem a bicicleta durante os dias úteis, quando a população sai para trabalhar ou estudar, a estrutura montada para o BRT desconsiderou o veículo como meio de transporte. De positivo, nesse aspecto, é a informação, passada aos ciclistas pelo presidente  da BHTrans em março, de que as estações do BRT terão bicicletários (mas ainda não se sabe se todas ou quais).

Os representantes da BH em Ciclo, Guilherme Tampieri e Amanda Corradi, levaram suas bicicletas à visita no sábado para fazer a vistoria e testar o esquema de integração do Move. Ao final, a entidade tirou um documento, “Impressões da BH em Ciclo acerca da integração do BRT Move com a bicicleta”, listando as impressões dos ativistas, e apontando falhas, assim como sugestões à BHTrans sobre como o serviço poderá ser melhorado.

Corredor do BRT em Belo Horizonte - Foto - reprodução/internetEntre os problemas operacionais presenciados, a entidade destaca a falta de informações sobre o acesso das bikes à estação (por escadas, elevadores?), sobre a implantação de paraciclos nas estações de transferência do Move; a não existência de instruções sobre como usar o espaço destinado às bicicletas, nem nos ônibus nem nas estações. Quanto à estrutura instalada nos ônibus, avaliam que é pouco prática e acessível, e, sendo  fixa, exige encaixe preciso, ou seja, está em posição desfavorável ao ciclista.

O olhar atento dos ciclistas percebeu também que bicicletas com pneus mais grossos podem não caber no encaixe e que bicicletas maiores ou com bagageiros, cestas e alforjes podem ser incompatíveis com as dimensões do equipamento. Além disso, como a roda da frente ficará disposta para baixo, bicicletas maiores ou que tenham cesto podem não caber; e ainda o guidão, ficando para baixo, ‘na beirada’, poderá atrapalhar a passagem das pessoas pelo corredor.

Não foi a primeira vez que os ciclistas mineiros tentaram interferir no projeto, e a principal reclamação é que não foram consultados pelo órgão público. No dia 11 de fevereiro, a equipe da BH em Ciclo enviou um ofício ao presidente da BHTrans pedindo mudanças no regulamento do BRT, no que tange à integração deste sistema à bicicleta. “Ainda não obtivemos resposta, mas esperamos que sejam dadas antes do início das operações do BRT. Acredito que nossas proposições corroboram, ainda que de maneira singela, para que a BHTrans alcance a meta  – estipulada por ela própria  – de 6% de viagens feitas por bicicleta até 2020”, analisa Guilherme.

Nas conclusões do relato da visita feito pala BH em Ciclo, a associação faz questão de afirmar que é positiva a possibilidade de inclusão das bicicletas nos ônibus do BRT, mesmo que façam ressalvas e com pontos a serem melhorados, diz o texto. Por fim, pedem à BHTrans que coloque a bicicleta em uma agenda que compreenda, de fato, este veículo como meio de transporte.

Fonte: Portal Mobilize

Guia da mobilidade para brincar no carnaval de Recife e Olinda

 

 

Liliane e suas amigas preferem o conforto do táxi (ANNACLARICE ALMEIDA/DP/D.A PRESS)
Liliane e suas amigas preferem o conforto do táxi

De carro, ônibus, táxi ou metrô? De que forma você está se preparando para fazer os deslocamentos durante os quatro dias de carnaval entre Recife e Olinda? Como fazer a escolha que trará menos transtornos? É bom responder a, pelo menos, duas perguntas básicas: de onde você sairá e para onde pretende ir e também se irá consumir bebida alcoólica. Para quem não for beber, ou tiver um amigo da vez, a opção do carro não é ruim, caso faça a dobradinha com o Expresso Folia no Recife ou Estacionamento Legal de Olinda, ou ainda com as opções disponíveis dos ônibus circulares para os dois municípios, onde for possível deixar o carro estacionado. Mas, independentemente da escolha, ela precisa ser planejada com antecedência. Uma coisa é certa, no entanto, não se desloque de carro diretamente para os pontos de folia. Além de correr o risco de ficar preso no trânsito, o carro vai ficar mais vulnerável à ação de vandalismo ou até roubo.

Sophie considera o Expresso Folia a melhor opção (ANNACLARICE ALMEIDA/DP/D.A PRESS)
Sophie considera o Expresso Folia a melhor opção

O Diario ouviu quatro foliões para saber as escolhas que eles fizeram em carnavais passados, suas dificuldades e o que pode ser feito para melhorar no carnaval deste ano. A médica Sophie Eickmann, 53 anos, encontrou a sua fórmula e não pretende mudar. Ela deixa o carro em casa e pega o Expresso Folia no Shopping Plaza. “Eu aposento o meu carro na sexta-feira e só pego de volta na Quarta-feira de Cinzas. Saio de casa a pé e pego o ônibus no Plaza. É muito tranquilo e eficiente, pelo menos para ir para o Bairro do Recife lá para Olinda tenho mais dificuldade porque vou de táxi e a volta é sempre difícil”, revelou.

Táxi é também a opção da advogada Liliane Paiva, 34 anos, que costuma dividir a despesa com as amigas, mas ela também conta que nem sempre é fácil. “Acho que era para ser mais fácil, mas eu já tive que caminhar toda a Avenida Conde da Boa Vista para conseguir um táxi na Avenida Agamenon Magalhães. E é muito cansativo depois de já ter brincado a noite toda”, alerta.

A Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU) ampliou este ano o convênio com os municípios para o táxi metropolitano. Participam os municípios de Olinda, Jaboatão dos Guararapes, Camaragibe, São Lourenço da Mata e Abreu e Lima. A expectativa é ampliar de 6,1 mil táxis do Recife para 9 mil carros. “Nós reforçamos com o sindicato da categoria para que os táxis circulem e façam ponto nos locais previamente determinados pelo município para facilitar o acesso do folião ao serviço. Fizemos isso no réveillon e funcionou”, revelou a presidente da CTTU, Taciana Ferreira.

Fernando, que mora em Jaboatão, escolheu ir de metrô (TANIA PASSOS/DP/D.A PRESS)
Fernando, que mora em Jaboatão, escolheu ir de metrô

Pontos
A CTTU definiu sete pontos de táxi, todos próximos aos polos de folia. Mas há uma questão que nem a CTTU e tampouco o Sindicato dos Taxistas de Pernambuco consegue resolver: a garantia deles no horário noturno. “Não tem como fazer esse controle. O taxista faz o próprio horário. Não tenho como saber quantos irão circular à noite”, revelou o presidente do sindicato, Everaldo Menezes. Isso significa que, apesar do convênio, o folião que optar em depender exclusivamente do táxi é bom contar com o plano B e ficar ciente das opções do transporte público. E no caso de Olinda, há o agravante que apenas os carros de Recife podem circular.

Acostumado a usar o metrô todos os dias para ir trabalhar no Recife, o estudante Fernando Almeida, 22, que mora em Jaboatão dos Guararapes, costuma vir de trem para brincar o carnaval no Recife. A receita, ele diz é sair mais cedo de casa e voltar antes que o Galo deixe de cantar. “Eu não tenho muita dificuldade. Eu desço na Estação Central e vou a pé o restante do percurso”, disse.

Com uma ameaça de paralisação do metrô no dia do Galo, o Grande Recife Consórcio de Transporte Metropolitano irá acionar o plano de contenção com o reforço de mais ônibus para atender os usuários. “A gente tem um plano para o desfile do Galo e para os outros dias, mas é evidente que a capacidade de transporte do metrô é muito maior que a nossa”, revelou o coordenador de Operações do Grande Recife, Mário Sérgio. Os ônibus são uma alternativa mais certa para o usuário. Além dos circulares, haverá a disponibilização das linhas comuns tanto nos polos de folia do Recife quanto de Olinda.

Fonte: Diario de Pernambuco (Tânia Passos)