Orla de Olinda terá trânsito no sentido único Norte/Sul e sem os bloqueios

 

 

Bloqueios serão removidos da orla de Olinda que terá sentido único Norte/Sul Foto Aline Soares Especial DP/D.A.Press
Bloqueios serão removidos da orla de Olinda que terá sentido único Norte/Sul Foto Aline Soares Especial DP/D.A.Press

Depois de seis anos em obras, a urbanização de sete quilômetros da orla de Olinda, a um custo de R$ 23 milhões, incluindo as obras de contenção do mar no trecho entre Bairro Novo e Rio Doce, será entregue em maio. A conclusão das obras também significará mudança no trânsito em toda a beira-mar da Avenida Marcos Freyre. A Secretaria de Transporte e Trânsito de Olinda definiu um único sentido para via de Norte a Sul.

Na Beira-mar de Olinda, o trecho de Casa Caiada ainda é mão-dupla Foto- Aline Soares Especial DP/D.A.Press
Na Beira-mar de Olinda, o trecho de Casa Caiada ainda é mão-dupla Foto- Aline Soares Especial DP/D.A.Press

As sinalizações horizontais e verticais já estão sendo instaladas. No trecho novo também serão implantadas quatro lombadas eletrônicas com velocidade de até 40km/h. Para abrir a via de ponta a ponta os dois atuais bloqueios feitos com gelo-baiano nas imediações das ruas Tertuliano Francisco e Manoel dos Santos Moreira serão removidos. “Nós vamos fazer a retirada dos bloqueios em uma segunda etapa. O primeiro passo será educar os motoristas com a via em sentido único”, revelou o secretário de Transporte e Trânsito, Oswaldo Lima Neto.

Cerca de 300 metros no trecho de Rio Doce ainda está em obras. A previsão de conclusão é maio Foto Aline Soares Especial DP/D.A.Press
Cerca de 300 metros no trecho de Rio Doce ainda está em obras. A previsão de conclusão é maio Foto Aline Soares Especial DP/D.A.Press

Ainda segundo o secretário, logo que a sinalização da via estiver concluída, a mudança no trânsito passará a valer. No trecho de Casa Caiada, parte da sinalização já foi implantada, mas os motoristas continuam a usar a via como mão-dupla. Também no mesmo bairro, onde há um dos bloqueios, a via é usada principalmente para estacionamento dos moradores dos prédios. “A gente sabe que algumas pessoas não vão gostar das mudanças, mas iremos manter um sentido único do tráfego da entrada do Bairro Novo até a entrada do Janga”, afirmou Oswaldo Lima Neto.

Parte da ciclovia  em Casa Caiada estava sendo pintada ontem. Já no trecho de Rio Doce, onde antes parecia improvável passar uma via no local, em razão do avanço do mar, hoje já se observa o contorno da pista e do calçadão. “Uma das razões para a demora na entrega da obra foi fazer a contenção do avanço do mar, que é a parte mais significativa da obra, sem ela a urbanização não seria possível”, ressaltou a secretária de Obras de Olinda, Hilda Gomes.

Um trecho de 300 metros na praia de Rio Doce até o início do Janga falta ser concluído. As obras que estão em ritmo acelerado incluem pavimentação da pista, calçadão, bancos, cinco quiosques e a pintura da ciclofaixa. Em sua casa de frente para a orla, a aposentada Maria Lourenço da Silva, 65 anos, comemora. “Antes a rua da gente mal dava para passar uma pessoa. E agora temos uma via passando na frente de casa e um calçadão para caminhar”, contou.

Estrada de Sítio Novo, uma via de caos esquecida por Olinda e Recife

Avenida Luís Corrêa Brito, também conhecida como Estrada de Sítio Novo, entre Olinda e Recife. Dois municípios e nenhuma providência - Foto: Ivan Melo DP/D.A.Press
Avenida Luís Corrêa Brito, também conhecida como Estrada de Sítio Novo, entre Olinda e Recife. Dois municípios e nenhuma providência – Foto: Ivan Melo DP/D.A.Press

Por

Anamaria Nascimento

Localizada no limite entre o Recife e Olinda, a Avenida Luís Corrêa Brito sofre com a desordem na sinalização, péssimas calçadas e trânsito caótico. O endereço pertence às duas cidades. O lado esquerdo da via no sentido Estrada de Belém – Av. Presidente Kennedy está no bairro de Campo Grande, na capital. O lado oposto faz parte de Sítio Novo, Olinda.

A confusão não fica só no endereço. Buracos, pedestres atravessando entre carros em alta velocidade, ausência de pintura indicando que a via é mão dupla e lombadas sem sinalização completam o cenário de desorganização na avenida, que é uma das principais alternativas para quem quer seguir do Recife até Olinda sem passar pela Avenida Agamenon Magalhães.

A falta da faixa amarela sinalizando que os veículos trafegam nos dois sentidos é a principal crítica dos motoristas que passam pelo local. De acordo com a CTTU, 11 mil veículos circulam pela avenida que liga a Estrada de Belém à Presidente Kennedy diariamente. O taxista Pedro Paulo Moutinho, 41, é um deles. “Carros ficam estacionados dos dois lados da pista e, como o asfalto não está pintado, muitos veículos passam na contramão”, reclamou.

Ruim para motoristas, pior para os pedestres. Segundo a comerciante Cristiane Cordeiro, quem anda a pé pela avenida chega a ficar 10 minutos esperando para atravessar. “Em nenhum trecho você encontra uma faixa”, criticou. Quem anda de bicicleta também coleciona queixas. “Os motoristas não respeitam. Já quebrei uma perna depois de cair”, contou o pedreiro Ivanildo Silva, 43.

A CTTU informou que vai enviar uma equipe ao trecho que pertence ao Recife, para verificar a sinalização. Constatada a necessidade, a via receberá pintura e novas placas, respondeu o órgão. De acordo com a companhia, estudos técnicos na área estão sendo realizados. “Parte desses estudos já foi concluída, permitindo a implantação de um semáforo localizado no cruzamento com a Avenida Professor José dos Anjos, no início do mês de outubro.”

Já a Prefeitura de Olinda informou que instalou semáforo no entorno da Avenida Presidente Kennedy. As ações incluíram ainda a implantação de sinalização na Avenida Antônio da Costa Azevedo, Peixinhos, continuação da Luís Corrêa de Brito.

Via Metropolitana Norte deve resolver gargalo na PE-15 só em 2017

Girador da PE-15 engarrafa e atrapalha o tráfego na PE-15 e saída dos ônibus no terminal - Foto - Paulo Paiva DP/D.A.Press
Girador da PE-15 engarrafa e atrapalha o tráfego na PE-15 e saída dos ônibus no terminal – Foto – Paulo Paiva DP/D.A.Press

Um dos gargalos da rodovia PE-15,principal via de ligação dos municípios metropolitanos da Zona Norte com a capital, se encontra no entorno do Terminal da PE-15. A via recebe uma média de 45 mil veículos por dia entre Recife, Olinda e Paulista.

O terminal de ônibus funciona como um girador nos dois sentidos e para fazer o giro, os veículos chegam a formar fila tripla travando o tráfego. O congestionamento na entrada e saída do terminal, por vezes, atrapalha o tráfego do transporte público no corredor central, inclusive por onde também circula o BRT. Para destravar esse nó, uma das apostas do governo do estado é a implantação da Via Metropolitana Norte.

O projeto que fará a ligação da 2ª Perimetral com a Ponte do Janga, tendo um viaduto passando por cima do terminal integrado (eliminando o girador), foi licitado no início do ano, mas a liberação dos recursos na ordem de R$126 milhões depende de liberação da Caixa Econômica Federal. A expectativa é que a assinatura do contrato com a Caixa ocorra ainda este ano. Também estão previstos mais R$ 50 milhões de recursos próprios que já estão sendo usados na desapropriação de 1,3 mil imóveis no bairro Jardim Fragoso, em Olinda, por onde irá passar duas vias margeando o canal do Fragoso até o Janga.

“Nós estamos adiantando as desapropriações para limpar a área e logo após a assinatura do contrato com a Caixa reiniciarmos as obras, provavelmente no início de 2015”, afirmou o presidente da Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab), Flávio Figueiredo. A Cehab assumiu a execução do projeto que era da Secretaria das Cidades. O tempo de execução é de dois anos, a partir da assinatura do contrato com a Caixa.

Para o professor do departamento de engenharia civil da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Maurício Andrade a obra é importante para deixar livre a passagem dos ônibus no corredor central. “Essa rotatória já esgotou a capacidade e não se pode permitir que o transporte público seja prejudicado”, ressaltou.

A futura via terá 6,1 quilômetros de extensão e prevê duas pistas marginais com 10,5 metros de largura, cada uma com três faixas, sendo uma exclusiva para ônibus. Os ciclistas vão contar com uma faixa de 2,5 metros e os pedestres com calçamento de 1,6 metro às margens do Rio Fragoso e mais dois metros do outro lado, onde serão instaladas 18 paradas de ônibus. Previsão de conclusão em 2017, se tudo sair como está previsto.

Os descaminhos de quem anda a pé na Região Metropolitana do Recife

 

Vegetação invade área vegetação invade área do passeio na PE-15 - Foto - Jo Calazans pedestre
Vegetação invade área do passeio na PE-15 – Na foto a jornalista Eva Duarte – Foto – Jo Calazans – DP/D.A.Press

O mundo real de quem precisa caminhar todos os dias pelas calçadas da Região Metropolitana do Recife está a anos-luz do mínimo de razoabilidade. Isso significa ignorar um universo de cerca de 1,5 milhão de pessoas que precisam se deslocar a pé todos os dias.

Lixo na calçada também atrapalha a mobilidade do pedestre Foto Jo  Calazans DP/D.A.Press
Lixo na calçada também atrapalha a mobilidade do pedestre – Foto Jo Calazans DP/D.A.Press

Um público que permanece à margem das políticas públicas e nem é conhecido dentro de sua totalidade, já que a última pesquisa de origem e destino da RMR é de 1997, sendo atualizada em 2008 sem pesquisa de campo. O pedestre sequer é lembrado como elemento primário do sistema viário e é obrigado a andar por calçadas precárias, por vezes inexistentes, ou ainda obstruídas e sem conexão entre os caminhos.

Pedestre se equilibra no meio fio por falta de espaço
Pedestre se equilibra no meio- fio por falta de espaço na PE-15, por onde irá passar o corredor do BRT – Foto- Jo Calazans DP/D.A.Press

Não se vislumbra o que deveria ser um dever de casa básico para a ocupação dos espaços urbanos. E muito menos do que deveria ser um caminhar seguro e confortável.

Nós acompanhamos a saga da jornalista Eva Duarte, 43 anos, que se desloca a pé de duas a três vezes por semana pelas calçadas quase inexistentes da PE-15, em Olinda, um dos principais trechos do futuro corredor Norte/Sul do BRT (Bus Rapid Transit). Enquanto viadutos e estações se descortinam ao longo do corredor, as calçadas ainda não receberam nenhum tipo de tratamento para atender com o mínimo de dignidade o pedestre.

Quando há  calçada, o espaço serve de extensão de serviços - Foto - Jo Calazans DP/D.A.Press
Quando há calçada, o espaço serve de extensão de serviços – Foto – Jo Calazans DP/D.A.Press

Não é preciso percorrer grandes distâncias para se descobrir tudo o que não deveria acontecer na área do passeio. O trecho de 500 metros entre a Rua Romeu Jacobina de Figueiredo, em Ouro Preto, Olinda, onde ela mora, até a parada de ônibus, é um exemplo. Mesmo percorrendo o trecho mais de uma vez por semana, ela não deixa de se indignar uma única vez. E chega a interpelar os outros pedestres no meio do caminho, provocando reações. A vontade, que não é só dela, é de criar um movimento de conscientização pelos direitos do pedestre. “Somos a minhoca da cadeia alimentar do trânsito”, desabafa.

Eva fala com conhecimento de causa. No percurso que costuma fazer, passa por buracos de obras onde deveria haver calçada, se equilibra no meio-fio por ausência do passeio, salta para se livrar de trechos alagados e ainda passa por uma área coberta de vegetação, que mais parece uma trilha.

Depois de enfrentar esse trecho, Eva finalmente chega a um quarteirão com calçada. Deveria ser melhor, mas não é. Em trecho curto, ela passa por um lixão em plena área do passeio e se esquiva de duas oficinas que usam o espaço como extensão dos seus negócios.

Dificuldade de travessia na via. Não há espaço seguro para o pedestre. Foto Jo Calazans DP/DF.A.Press
Dificuldade de travessia na via. Não há espaço seguro para o pedestre. Foto Jo Calazans DP/DF.A.Press

Para chegar à parada de ônibus, ela ainda atravessa a pista sem faixa de pedestre. À noite, a situação se agrava. “A iluminação é péssima e se torna mais perigoso fazer esse percurso”, diz. Sem muita esperança de que a situação mude a curto prazo, ela decidiu adotar um esquema que a permite sair o menos possível. “Trabalho em casa, faço faculdade à distância, vou para o bar da esquina e namoro em casa. Mas isso tudo é, na verdade, imobilidade”, criticou.

Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, continua na berlinda. O que vai mudar?

 

avenida kennedy - Olinda foto - Athur Souza DP.D.A./press

Uma avenida “espremida” entre a concepção de um modelo que pretende privilegiar o transporte público, mas que não conseguiu convencer e a forma de uso que a populaçao insiste em manter, sem as rédeas do controle urbano. O corredor central da Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, onde estão inseridas oito paradas de ônibus, que dividem os dois lados da via com duas faixas, sendo uma para o ônibus e outra para o carro, ainda está longe de ser aceito.

Entre as reclamações: a dificuldade de travessia dos pedestres, a falta de opção dos motoristas de transitar de um lado para outro avenida e ainda a ausência de estacionamento para o comércio local e a falta de espaço para as operações de carga e descarga.
Das reclamações, a dos pedestres talvez seja a mais preocupante. A travessia de quatro faixas em um tráfego intenso sem faixa e sem semáforo não é fácil. Segundo os moradores, pelo menos três pessoas foram atropeladas este ano. De acordo com o secretário de Transportes de Olinda, Oswaldo Lima Neto, todas as oito paradas de ônibus terão faixa e semáforo de pedestre.

A licitação da empresa que fará a implantação e manutenção da rede semafórica está sendo concluída. “A travessia do pedestre ficará muito mais segura. Mas com o fechamento do canteiro central, que evita que os carros passem de um lado para outro, já melhorou muito a condição do pedestre”, ressaltou o secretário. A passagem dos carros de um lado para outro da avenida não será mesmo permitida. Haverá a opção de retornos que serão implantados juntos com a rede semafórica.

Um ponto inegociável é mesmo a questão dos estacionamentos e da operação de carga e descarga na via principal. E com apenas duas faixas não há como isso ser permitido. O problema é que a ocupação irregular da via pública e das calçadas, ocorria, há muito tempo, sem nenhuma ação do controle urbano.

“A gente não pode parar dois minutos que o guarda quer multar. Eles estão muito autoritários”, reclamou o motorista Lúcio Ferreira da Silva, 32 anos. No protesto, os comerciantes fecharam as portas em apoio ao movimento.”Nós estamos tendo prejuízo. Não há espaço para o carro estacionar e estamos perdendo cliente”, afirmou o comerciante Sérgio Pinto, 42 anos.

Se por um lado, a população estava acostumada a ausência do controle urbano, por outro o desenho da via traz insatisfações. Nas curvas, por exemplo, é impossível um veículo de grande porte fazer o contorno sem invadir a faixa do ônibus. Já o ônibus também é obrigado a invadir a faixa dos veículos nas laterais quando vai acessar as paradas.

O secretário de transportes de Olinda, Oswaldo Lima Neto, disse que houve problemas na coordenação da execução do projeto. Ele também acredita que a rejeição dos moradores se deu pela demora para implantação do corredor. “As obras que foram feitas do corredor acabaram sendo desgastadas pelo uso indevido e houve demora de muitos órgãos em concluir as intervenções, entre eles a Compesa”, alertou o secretário.

Mudanças no desenho do projeto que foi implantado não estão previstas. Segundo o secretário as intervenções que irão ocorrer são para melhoria do funcionamento do corredor, que é uma radial importante e faz parte do Sistema Estrutural Integrado (SEI).

Trânsito muda na orla de Olinda

 

Obras orla Olinda Foto - Compesa/Divulgação

A Compesa iniciou nesta segunda-feira (29) a implantação de 250 metros de tubulações na Avenida Ministro Marcos Freire, orla de Bairro Novo, em Olinda. Em virtude da obra, um trecho de 400 metros da avenida, entre as ruas Doutor Farias Neves Sobrinho e Coronel João Joaquim Antunes, foi interditado para o tráfego.

Devido a isso, os motoristas que entram na Rua do Farol precisam desviar pela Rua Doutor Farias Neves Sobrinho para ter acesso a outras vias, como Avenida Getúlio Vargas, Rua Professor José Candido Pessoa e Rua São Miguel, para seguir o trajeto sentido cidade-subúrbio. Agentes de trânsito da Prefeitura de Olinda estão no local para organizar a circulação de veículos. O trecho permanecerá interdito por 30 dias.

Na mesma avenida, após a Rua Coronel João Joaquim Antunes, a Compesa está assentando 730 metros de ramais de calçada. O serviço será realizado num prazo de 60 dias e não interfere no trânsito, já que as ações são realizadas próximo ao meio-fio.

A ação pertence ao projeto de ampliação da rede de esgoto de Olinda, que beneficiará os bairros de Bairro Novo, Jardim Atlântico, Tabajara, Amaro Branco, Alto da Mina e Monte. Ao todo, serão assentados 207 quilômetros de redes coletoras de esgoto, garantindo 100% de cobertura. A obra será executada em 24 meses. Ao todo, serão investidos em Olinda R$ 45,3 milhões, recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), Governo do Estado e Compesa.

Fonte: Compesa

Via Metropolitana Norte vai melhorar acesso em Olinda e Paulista

Via Metropolitana Norte - Secretaria das Cidades/Divulgação

Por

Tânia Passos

Idealizada há pelo menos 30 anos, a Via Metropolitana Norte começa a sair do papel diferente do que havia sido planejada inicialmente, mas trazendo nova perspectiva de mobilidade para os bairros de Maria Farinha, Pau Amarelo e Janga, em Paulista, e de Rio Doce, Jardim Atlântico e Jardim Fragoso, em Olinda. Quem sair de Paulista para o Recife, por exemplo, não terá que passar por dentro de Olinda.

Já os moradores da Zona Norte de Olinda poderão ir ao Aeroporto Internacional dos Guararapes sem precisar passar pela Avenida Agamenon Magalhães. A nova via, prevista no Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU), complementa-se à 2ª perimetral, totalizando 10,1 km. O processo de licitação das obras viárias foi iniciado em março, mas os serviços devem começar no segundo semestre, com prazo de 24 meses e custo de R$ 126 milhões pelo PAC Mobilidade.

O canal por onde passa o Rio Fragoso, em Olinda, será alargado em até 45 metros. As duas marginais terão 10,5 metros de largura com três faixas de rolamento cada, além de faixa exclusiva de ônibus, ciclovia e calçada. O sistema contará com quatro pontes e um viaduto que passará por cima do Terminal Integrado da PE-15 para se ligar à 2ª perimetral. “Essa via era um planejamento de longo prazo”, detalhou o presidente da Companhia Estadual de Habitação (Cehab), Flávio Figueiredo.

O órgão está responsável pelo alargamento e o revestimento do canal e a construção de habitacionais para famílias que terão casas desapropriadas. Até agora, 2,3 km do canal foram revestidos. “As obras serão feitas paralelamente ao revestimento do canal pela Secretaria das Cidades”.

“A via é importante para toda a região Norte. Permitirá a retirada do fluxo, que hoje passa pela Avenida Getúlio Vargas (Olinda) e poderá seguir pela PE-15 e a 2ª perimetral”, explicou o secretário de Trânsito de Olinda, Oswaldo Lima Neto.

A ideia original previa uma via paralela à PE-15 fazendo a ligação de Paulista a Abreu e Lima. A ligação passou a ser entre Paulista e Olinda. “As cidades mudam e esse projeto terá papel fundamental na urbanização e na passagem de tráfego”, destacou a engenheira Regilma Souza, que participou da elaboração do PDTU.
Perimetral
A 2ª perimetral terá o edital do projeto executivo e das obras lançado no fim de julho. De acordo com o secretário de Infraestrutura e Serviços do Recife, Nilton Mota, as obras deverão ser iniciadas no início de 2014. “A licitação será para as perimetrais 2 e 3 e ainda para a radial Sul”, afirmou.

Saiba mais

6,1 km de extensão de via

4 km da triplicação da 2ª perimetral

10,5 metros é a largura de cada uma das vias marginais

4 pontes

1 viaduto (sobre o Terminal da PE-15)

1 ciclofaixa

1 faixa exclusiva de ônibus 6 km de canal serão revestidos

2,3 km já foram revestidos

45 metros de extensão será o alargamento do canal

2 mil famílias serão desapropriadas ao longo do Rio Fragoso

6 bairros serão beneficiados diretamente pela via 2015 é a estimativa de entrega da obra

24 meses é o tempo de execução da obra (iniciada em maio de 2013)

R$ 126 milhões é o custo do sistema viário da Metropolitana

Fonte: Secretaria das Cidades

Trânsito muda em Olinda com interdição de trecho da PE-15

 

 

A partir das 7h da próxima segunda-feira (04), um trecho da avenida PE-15 será interditado. A mudança deve acontecer até a próxima quinta-feira (07), às 14h. O percurso será interrompido entre a Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (Facho) até a entrada do Morro do peluso, em Ouro Preto, no sentido Paulista-Recife.

A interdição vai acontecer por conta da construção de 12 vigas para viaduto de Ouro Preto, que visa eliminar um semáforo naquele local (no sentido Ouro Preto). Além disso, a medida também eliminará o cruzamento. O viaduto deve ficar pronto até abril.

No viaduto serão desponibilizadas quatro faixas, sendo duas (em cada sentido) exclusivas para os Ônibus de Transporte Rápido (TRO). As outras duas faixas serão de tráfego misto.

O viaduto vai possuir 360 metros de extensão, com 15 metros de largura. O custo foi de R$ 10 milhões.

Vias alternativas – Quem quiser ir até Ouro Preto pode pegar a Segunda Perimetral (Avenida Senador Nilo Coelho) e seguir até o Complexo de Salgadinho, pela Avenida Antônio da Costa Azevedo. Já os ônibus irão fazer o trajeto desviando pela rua da Ema, próximo à Facho, seguindo pela rua Esquilo, depois pela rua Quati, até passar pela Rua Peixe Agulha e voltar para PE-15.

O sentido também vale para carros de passeio que precisem seguir pelo tráfego local para residência ou trabalho. Quem vem de Abreu e Lima, o melhor é deixar a PE-15 de lado e seguir pela BR-101, desviando no Terminal de Integração da Macaxeira para ter acesso à Zona Norte ou seguindo pela BR para acessar Boa Viagem e o Litoral Sul.

Elevado em Ouro Preto terá obras iniciadas


Começam nesta quarta-feira,16, as obras de construção do elevado de Ouro Preto, em Olinda. A intervenção está integrada ao Corredor Exclusivo de Ônibus Norte Sul, eixo que saí do Terminal Integrado de Igarassu e vai até o TI de Joana Bezerra, com bifurcação para o centro do Recife e faz parte do Programa Estadual de Mobilidade Urbana (PROMOB), responsável pela implantação de 100 km de corredores exclusivos do Transporte Rápido por Ônibus (TRO), na Região Metropolitana do Recife, que serão entregues até julho de 2013.

O início da intervenção será marcada pela visita do secretário das Cidades, Danilo Cabral, às 10h30, no local.O Secretário aproveita para vistoriar as obras dos viadutos dos Bultrins, há 1 km do local. Os viadutos estão sendo construídos para facilitar o trânsito para o tráfego misto da área, priorizando o transporte individual. No local, foi montada uma estrutura para a construção do empreendimento que caminha de forma acelerada com o apoio de tecnologia de ponta, utilizando máquinas e profissionais especializados para o procedimento. A intervenção está em um momento importante que começa de forma mais acelerada a partir da instalação das vigas e pilares.

Fonte: Secretaria das Cidades

Vídeo mostra o projeto da Via Metropolitana Norte

Acompanhe os detalhes do novo projeto de mobilidade apresentado pelo governo do Estado – a Via Metropolitana Norte, um corredor para carros, ônibus e ciclistas, com 10,1 quilômetros de extensão, que representará uma importante solução viária para as cidades de Olinda e Paulista, no Norte da Região Metropolitana do Recife.

A Via Metropolitana Norte começará na interseção da Segunda Perimetral com a Avenida Presidente Kennedy, em Olinda, passará sobre a Rodovia PE-15, seguirá pelo bairro de Jardim Fragoso até chegar à Rodovia PE-01, na altura da ponte sobre o Rio Paratibe, mais conhecida como Ponte do Janga, no limite de Olinda com a cidade de Paulista. Toda a via está orçada em R$ 400 milhões – recursos do PAC da Mobilidade – e tem prazo de execução de dois anos. A previsão é de que parte das obras comece ainda no segundo semestre e o restante no início do próximo ano.