Ponte do futuro não terá fendas


Diario de Pernambuco

Por Ana Cláudia Dolores

De repente, a uniformidade da pista acaba e condutores e passageiros começam a “pular” dentro do veículo, como se estivessem passando por uma sequência de quebra-molas. Essa é a sensação de quem trafega por nossas pontes e viadutos. As responsáveis pelo desconforto são juntas estruturais, fendas que têm a finalidade de deixar o concreto se expandir e se retrair sem provocar fissuras. Mas essa solução, tão recomendada pela engenharia para preservar o concreto, está sendo colocada na berlinda.

Uma pesquisa do Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil da UFPE indicou que as juntas aumentam os custos de manutenção de viadutos e pontes. A solução seria mudar a forma de construir, optando pelas pontes integrais, sem as juntas. Essas estruturas também resguardam o concreto e ainda são mais seguras.

A dissertação de mestrado Pontes integrais – aspectos de projeto e construção, do engenheiro projetista de pontes Maurício Pinho, enumera as vantagens desse modelo, que é tendência mundial. Além da segurança e da economia na manutenção, as integrais têm menor custo de construção, maior durabilidade, melhor estética e superfície de rolamento mais regular.

“As juntas foram criadas para melhorar o comportamento da estrutura, mas o efeito estava sendo mais danoso que benéfico. Por esses espaços a água entra e corrói a ferragem e o concreto. Além disso, o impacto dos veículos acaba provocando o desnivelamento das placas de concreto ou até a quebra do asfalto”, explicou Pinho.

O engenheiro não mensurou o quanto pode ser economizado com manutenção na troca das pontes convencionais por integrais, porque a abordagem é rara no Brasil. No entanto, ele cita um dado de uma pesquisa do Departamento de Transportes do Reino Unido na década de 1980, que mostrou que a infiltração nas juntas era a principal causa de corrosão nas ferragens de 200 pontes. EUA, Canadá e Austrália já priorizam o modelo.

Segundo Pinho, os custos com materiais são praticamente iguais nos dois métodos. “A diferença é que os cálculos de uma ponte integral são bem mais trabalhosos, porque consideram todos os movimentos do concreto sem as juntas. A execução do projeto também requer mais cuidado. São pontos que podem deixar a obra um pouco mais cara”.

O engenheiro civil especialista em estruturas José Inácio Ávila faz ressalvas à extinção das juntas. “O concreto tem efeitos de retração ainda não muito bem quantificados. Os projetistas podem calcular valores próximos à realidade, que, se estiverem errados, causarão fissuras”, argumentou.

Segundo Maurício Pinho, a Ponte Maurício de Nassau, no Recife, é um dos raros modelos integrais no estado. Ainda há uma ponte em fase de projeto, que será construída em Barreiros, sobre o Rio Una.

Pesquisa é favorável a mais rigor na lei para reduzir mortes no trânsito

Penas mais rigorosas para quem dirige sob efeito de álcool e outras drogas, inclusive com o pagamento de indenizações às vítimas de acidentes de trânsito e suas famílias. Este é o principal resultado de uma pesquisa feita pelo Disque Câmara (0800-619619), com 1.263 pessoas que ligaram de 10 de novembro a 11 de dezembro de 2011, para avaliar a opinião da população sobre a atuação dos poderes públicos; os fatores agravantes no trânsito; e a atuação do Legislativo.

Em segundo lugar destaca-se a opinião de que a legislação deve ser modificada de modo a considerar bêbado o motorista que se recusar a fazer o teste do bafômetro. Em terceiro lugar, os pesquisados entenderam que é necessário aumentar o rigor das punições para todos os tipos de infração de trânsito. Acompanhe no infográfico os principais dados da pesquisa.

Fonte : Agência Câmara

Bicicleta é mais veloz que ônibus na cidade de São Paulo

Um ciclista que percorra os 14,8 km do corredor de ônibus Santo Amaro, saindo do centro e passando pela avenida Nove de Julho, chegará ao destino 14 minutos antes dos passageiros do coletivo que fizerem o mesmo trajeto nos horários de pico.
É mais rápido andar de bicicleta do que de ônibus em qualquer um dos dez corredores de ônibus da cidade. E não se trata de atleta profissional. Uma pessoa comum, com preparo físico médio, pedala a média de 20 km/h.

Nos dez corredores de ônibus de São Paulo, a média de velocidade foi de 15 km/h em 2011, nos horários de pico.
Mesmo assim, houve ganho em relação a 2010 -7,29% no sentido bairro-centro e 7,94% no centro-bairro).
Esse aumento, que trouxe um ganho de qualidade do serviço para os usuários, ficou abaixo da meta estabelecida pela própria prefeitura e abaixo também da velocidade considerada boa.

A meta da prefeitura para 2011 era aumentar em pelo menos 15% a velocidade nos corredores. Só conseguiu metade disso. Dos 20 trechos analisados -os dois sentidos dos dez corredores-, em apenas quatro a meta foi batida.
José Horta Gonçalves, 70, mora em Francisco Morato e usa diariamente o corredor Campo Limpo para chegar ao centro. Ele diz perder, no mínimo, uma hora e meia nos ônibus para ir e voltar da sua casa à banca de jornais que mantém no Jardim Guedala.

São 24 km, no total, que segundo o empresário poderia ser percorrido na metade do tempo se o corredor tivesse uma velocidade média maior. “Eu poderia ficar mais tempo com meus netos, tomar um café da manhã mais demorado. Essas obras ainda não trouxeram compensações para os usuários”, reclama.

Desemprenho

De acordo com a SPTrans, a velocidade entre 12 km/h e 18 km/h é considerada mediana. O desempenho só passa a ser considerado bom a partir dos 18 km/h. Só dois corredores -Parelheiros e Paes de Barros- têm esse nível.

Em média, 9,8 milhões de passageiros passam por dia pelo sistema de ônibus -58% passam pelos dez corredores.
Na média, os ônibus andam a 12 km/h na cidade. A média é “puxada” para cima pelos corredores exclusivos e, principalmente, pelo Expresso Tiradentes, que tem velocidade média de 36 km/h. O segredo da velocidade é que, por ser um corredor totalmente segregado, não há cruzamentos, semáforos ou interferência de veículos.

Fonte: Blog Parques Sustentáveis e http://meutransporte.blogspot.com/

Mulheres estacionam melhor que homens, diz pesquisa

 

Uma pesquisa encomendada por uma empresa britânica sugere que as mulheres são melhores que os homens na hora de estacionar os carros. A pesquisa, encomendada pela rede de estacionamentos NCP observou 2,5 mil motoristas em 700 estacionamentos espalhados pela Grã-Bretanha durante um mês.

O estudo também descobriu que as mulheres são melhores na hora de encontrar espaços e mais precisas na hora de alinhar o carro antes de iniciar cada manobra. Por outro lado, os homens mostraram mais habilidade em dirigir para frente nos espaços das vagas e demonstraram mais confiança. Menos homens optaram por reposicionar o carro depois de entrar na vaga.

Pontuação e impaciência – A pesquisa levou em conta sete fatores, entre eles a velocidade na hora de encontrar um espaço apropriado para estacionar, velocidade nas manobras, a habilidade de entrar no espaço com o carro em marcha a ré ou de frente, entre outros.

Em uma pontuação que poderia chegar a 20 pontos, as mulheres conseguiram alcançar, em média, 13,4 pontos e os homens chegaram aos 12,3 em média.

A primeira categoria analisada pela empresa foi a habilidade de encontrar uma boa vaga e os homens ficaram atrás das mulheres. Os pesquisadores afirmam que a impaciência dos homens faz com que, com frequência, eles não percebam as melhores vagas ao passar muito rápido pelos estacionamentos.

Mas, a velocidade das manobras na hora de estacionar foi um quesito que deixou as mulheres para trás. Em média, homens precisaram de 16 segundos para estacionar, enquanto que as mulheres precisaram de 21 segundos.

E, no quesito de maior importância para a avaliação geral, a centralização do carro na vaga, os homens marcaram menos pontos. Apenas 25% deles conseguiram centralizar o carro na vaga, contra 53% das mulheres.

O teste foi criado pelo professor de autoescola Neil Beeson, que também tem um programa sobre o assunto em um canal de televisão britânico, ITV.
“Fiquei surpreso com os resultados, pois, de acordo com minha experiência, homens sempre aprenderam melhor e geralmente tinham uma performance melhor nas lições. No entanto, é possível que as mulheres tenham guardado melhor as informações”, disse. “Os resultados também parecem acabar com o mito de que os homens têm uma noção espacial melhor do que as mulheres”, acrescentou.

Em entrevistas com motoristas, os pesquisadores descobriram que homens e mulheres acreditam que acertar o ângulo logo na primeira vez, na hora de estacionar, é o mais difícil – 50% dos entrevistados acham que este é o grande problema.

Em segundo lugar ficou colocar o carro no centro da vaga, algo considerado difícil por 30% dos pesquisados, que empatou com saber quando parar no fundo da vaga (30% dos entrevistados) e, por fim, 7% acham difícil saber quando entrar na vaga de frente ou usando a marcha a ré.

Da BBC Brasil

Acostamentos e barreiras de proteção para reduzir danos nos acidentes de trânsito

 

Pesquisadores do Núcleo de Estudos de Segurança no Trânsito da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, estudam alternativas para diminuir a gravidade dos acidentes provocados pela saída de pista. Uma área livre no acostamento e a instalação de barreiras estão entre as propostas que foram apresentadas para representantes do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Um levantamento do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) mostra que 44% dos acidentes no Estado de São Paulo acontecem fora da pista. Desses, 30% levam à morte.

Sonolência, desatenção e excesso de velocidade estão entre as principais causas desse tipo de acidente.

O engenheiro de produção Mário Camargo, por exemplo, já saiu da pista três vezes. Em um dos casos, ele voltava de uma festa com a mulher e estavam bem cansados. Ele admite que cochilou ao volante. “Acordamos assustados no canteiro. Por conta da velocidade não ser muita, é que a gente não sofreu um acidente no momento”, disse.

Há três anos, seis pessoas morreram em um acidente na Rodovia Washington Luís, perto do trevo de São Carlos. O motorista perdeu o controle, saiu da pista e caiu no vão do viaduto. “A saída de pista envolve capotamento, tombamento e choque com obstáculo fixo”, explicou José Henrique Martiniano, engenheiro de segurança viária do DER.

Para a Polícia Rodoviária, a gravidade dos acidentes poderia ser minimizada com medidas simples. “Muitas pessoas poderiam ser salvas se as pessoas estivessem utilizando corretamente o cinto de segurança, principalmente no banco traseiro. Já tivemos casos de capotamento em que as pessoas são jogadas para fora do veículo, onde a chance de sobrevivência praticamente é nula”, explicou o tenente coronel da Polícia Rodoviária João Alberto Nogueira Júnior.

Mesmo com todos esses cuidados, todos correm o risco de cometer um erro ao volante. Para dar uma segunda chance ao motorista, os pesquisadores sugerem a criação de áreas livres ao lado dos acostamentos.Elas funcionariam como áreas de escape parecidas com as que existem nas pistas de aeroportos.

Foram quatro anos de estudos. Os pesquisadores fizeram testes com carros em velocidades de 40, 50 e 80 quilômetros por hora. Eles chegaram à conclusão que para um carro a 110 quilômetros por hora seria necessária uma área de pelo menos 21 metros de largura ao lado do acostamento. “Um condutor que sai da rodovia e tem essa área livre de obstáculos na lateral consegue, sem nenhum dano, retornar à pista”, destacou a pesquisadora da USP Karla Rodrigues Silva.

Nos casos em que não é possível deixar essas áreas livres, seria necessária a instalação de barreiras de proteção, metálicas ou de concreto. “Ela protegeria para que o condutor não se depare com essa situação, que ele não tem chance de sobreviver”, concluiu Karla.

Fonte: EPTV

Estudo revela que Brasil deve ser 3º maior mercado de carros do mundo em 2016

Pesquisa revela que em 2016 será o terceiro colocado no ranking dos maiores mercados de automóveis do mundo, de acordo com executivos de grandes empresas do ramo. O levantamento foi realizado pela empresa KPMG International.

Atualmente, o país ocupa a quinta posição entre os grandes mercados para os veículos. A previsão é que encerre o ano de 2011 com 3,63 milhões de veículos vendidos, um recorde local, segundo estimativa da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

A pesquisa, que contou com a participação de 200 executivos de várias partes do mundo, mostra também que a expectativa é a de que até 2017 o Brasil esteja exportando mais de 1 milhão de veículos ao ano. As vendas externas brasileiras em 2011 devem ficar em 540 mil unidades, de acordo com a Anfavea.

“O resultado da pesquisa demonstra claramente a imagem que o mercado automobilístico de todo o mundo projeto para Brasil: a de um país com a economia sólida e ótimas perspectivas para os negócios. Ao final, o mercadoautomobilístico encontrou um lugar propício no Brasil”, afirma Charles Krieck, sócio-líder das áreas de Industrial Markets e Audit da KPMG no Brasil.

BRICs com 40% do mercado em 2016

Com a China liderando o mercado automobilístico, e Brasil e Índia em franco crescimento na disputa pelo terceiro posto do ranking global, as perspectivas são de que em 2016 os países do BRIC (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China) detenham mais de 40% do market share mundial, segundo a pesquisa.

Outro tema abordado no levantamento está ligado à mobilidade urbana nas grandes cidades do mundo. Em relação a este assunto, os pesquisados avaliam que o mercado precisa estar atento a uma mudança significativa que tende a ocorrer, em que o conceito de propriedade de veículos tenderá a migrar ao de uso, tendo em perspectiva a evolução e consolidação do uso compartilhado de automóveiscomo uma resposta a questões ambientais, sociais, de mobilidade e de restrição de espaços vinculadas à consolidação das megacidades.

Segundo indicações de 42% dos executivos brasileiros entrevistados, o Brasil tem grande potencial para o chamado mercado de mobility services (que inclui a o uso compartilhado de veículos), pois estimam que mais de 25% dos habitantes do país devem estar usando tais serviços em 2026.

Veículos híbridos ainda superam carros elétricos

Para os pesquisados, os carros elétricos, também incluídos entre os temas que envolvem questões ambientais, ainda têm um longo caminho a percorrer para se tornarem uma realidade e, por isso, 65% dos entrevistados acreditam que os veículos híbridos são, atualmente, uma melhor solução. Este cenário tende a ser diferente na China e Japão, onde, respectivamente, 33% e 46% dos executivos ouvidos disseram que os carros elétricos, seguidos dos veículos movidos a célula de combustível, serão os mais populares até 2025. Mesmo assim, a estimativa apurada no estudo indica que teremos entre 9 e 14 milhões de veículos elétricos circulando pelo mundo até 2026.

O desenvolvimento e a aplicação de novas tecnologias para os automóveis não é uma tendência apenas vinculada aos combustíveis, mas, também, está se voltando à conectividade dos usuários. Para 60% dos entrevistados, a indústria automobilística já está atrasada nesse aspecto, pois se percebe que a expectativa desses usuários é a de ter em seus carros as mesmas ferramentas de conectividade disponíveis em suas casas.

Além disso, os pesquisados acreditam que a exploração desse novo mercado ainda está em aberto. Apenas 30% dos executivos ouvidos dizem acreditar que as empresas que produzem autopeças originais estarão controlando esse mercado em 2025, seguidas de empresas de TI e comunicações.

“Com os resultados obtidos na pesquisa, conclui-se que as montadoras e os fornecedores de autopeças precisam investir em novas tecnologias, soluções e inovações para contribuir com a evolução do mercado e também para dar respostas às tendências destinadas a facilitar a mobilidade urbana. Porém elas devem estar sempre atentas para planejar adequadamente sua produção, evitando fabricar mais veículos do que a capacidade de consumo da população (de acordo com a pesquisa, o excesso global de produção atinge 5 milhões de unidades em 2011). E tudo isso vai acontecer em um cenário de franco crescimento dos mercados emergentes”, conclui Krieck.

Sobre o estudo

A Global Automotive Executive Survey 2012 – Managing growth while navigating uncharted routes (Pesquisa Global do Setor Automobilístico – Gerindo o crescimento enquanto rotas inexploradas são singradas) é baseada em apuração feita com 200 executivos do mercado automotivo mundial, sendo que mais de metade deles tem nível de chefe de unidade de negócio ou superior. Entre os entrevistados estão representantes dos fabricantes de veículos, fornecedores, concessionários, assim como executivos de empresas de serviços financeiros.

Do total, 47,5% dos executivos são da Europa, Oriente Médio e África; 31%, da região Ásia-Pacífico; e 21,5%, nas Américas. Dos participantes, 97,5% representam empresas com faturamento anual superior a US$ 100 milhões, e mais de um quinto deles trabalha para as empresas com faturamento superior a US$ 10 bilhões. As entrevistas foram aplicadas entre os meses de agosto e outubro de 2011.

Fonte: Administradores.com.br

campanha transito

Viagens de final de ano exigem cuidado redobrado de motoristas

 

De acordo com Pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT) de Rodovias 2011, as rodovias federais policiadas registraram no ano passado 183 mil acidentes, um aumento de 15,8% em relação a 2009, quando este número era de 158 mil.

O custo envolvendo óbitos em rodovias federais totalizou 4,1 bilhões de reais em 2010, e o prejuízo total com acidentes nas rodovias federais pavimentadas foi de 14 bilhões.

Com a chegada de mais um ano, muitos motoristas vão pegar a estrada. Dirigir defensivamente, ou seja, conduzir um veículo de forma a evitar acidentes ou diminuir as consequências de acidentes inevitáveis é ação indispensável para enfrentar as rodovias.

De acordo com o Inspetor Wilson Martinez da Polícia Rodoviária Federal (PRF), as principais infrações cometidas nesta época do tem como consequência as colisões frontais. Para o inspetor, “muitos motoristas estão acostumados a dirigir na cidade, adquirem o carro há pouco tempo e acham que conseguem pegar uma rodovia para dirigir por um longo período”. A orientação do Ispetor é para que o motorista observe a sua condição de saúde e verifique se ele consegue dirigir por mais de três horas. “Cada viagem com mais de três horas deve ter, no mínimo, uma parada”, adverte.

Ainda de acordo com a pesquisa da CNT, as ocorrências de trânsito letais — a maioria colisões frontais e atropelamentos — ainda se concentram, proporcionalmente, em apenas quatro rodovias federais: a BR-381 (Rodovia Fernão Dias), a BR-116, a BR-040 e a BR-101.
No último dia 16 de dezembro, a PRF iniciou a Operação Fim de Ano com o objetivo de reduzir o número de acidentes graves e, consequentemente reduzir o número de feridos graves e mortos.

Restrição
Durante os próximos dois finais de semanaa PRF alerta que haverá restrições em todas as rodovias federais de pista simples. Veículos com medidas acima de 18,60m de comprimento, 2,60m de largura ou 4,40 de altura não poderão transitar em pista simples nos seguintes dias e horários:

Fonte: PRF
Fonte: PRF

Em pista dupla estes veículos poderão rodar normalmente. A restrição quer impedir a formação de congestionamentos nas rodovias e evitar que motoristas realizem ultrapassagens perigosas. A operação Fim de Ano vai até o dia 02 de janeiro de 2012.

Seis dicas para uma viagem mais segura:

1- Durma bem antes de viajar e verifique suas condições de saúde.
2- Prefira sempre dirigir de dia. É mais seguro.
3- Revise o veículo antes de viajar.
4- Planeje o itinerário, com paradas para abastecimento e descanso.
5- Cheque a documentação do veículo para verificar se está tudo legalizado, e a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) que deve estar com o prazo em dia.
6- Transite com o farol aceso mesmo durante o dia.

Fonte: Portal do Trânsito

Motoristas continuariam a usar o cinto, mesmo sem lei

 

Pesquisa mostra que 95% dos motoristas afirmam usar o cinto de segurança e 59% dizem que já faziam tal uso antes da lei, sendo que continuariam a usá-lo mesmo que a medida fosse revogada, o que reflete a conscientização de grande parte dos brasileiros.

O uso do cinto de segurança tornou-se obrigatório em 1998 e mudou o comportamento de 26% dos motoristas que passaram a usar o dispositivo de segurança depois que a lei entrou em vigor, revelam dados de estudo realizado pela GFK- empresa de pesquisa de mercado.

Apenas 3% dos usuários, que passaram a usar o cinto após a lei, dizem que deixariam de usar se ela fosse revogada.

Conscientização

Para o diretor de marketing da GFK, Mario Mattos, esse dado mostra que o processo de conscientização da população para aderir a um comportamento que gere benefícios para a sociedade deve ser feito por meio de ações e campanhas educativas , mas que, em algumas situações, essas campanhas podem ser combinadas com ações coercitivas.

“Se o benefício for claro e percebido pela população, como é o caso do cinto de segurança, uma ação coercitiva como uma lei pode ajudar a quebrar a inércia de parte dos indivíduos, que passam a adotar o comportamento desejado e a mantê-lo mesmo se a ação coercitiva deixasse de existir”, explicou Mattos

A pesquisa ouviu 629 pessoas, maiores de 18 anos, de nove regiões metropolitanas.

Fonte: Info Money

Pesquisa CNT de ferrovias 2011

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) divulga na próxima quinta-feira (15), às 10h30, em sua sede, em Brasília, os resultados da Pesquisa CNT de Ferrovias 2011.

O estudo apresenta uma avaliação completa do sistema ferroviário brasileiro, com os avanços sob o ponto de vista das empresas operadoras e os principais gargalos verificados no sistema ferroviário brasileiro: passagens de nível críticas, invasões da faixa de domínio, baixa velocidade, entre outros.

A Pesquisa CNT de Ferrovias 2011 analisa o desempenho operacional das concessionárias nos principais corredores ferroviários e revela o nível de satisfação dos usuários com os serviços, os benefícios e as dificuldades que produtores e exportadores encontram para a utilização do transporte ferroviário no Brasil.

Fonte: CNT

Pesquisa aponta os motociclistas como vilões do trânsito

Juliana Colares
julianacolares.pe@dabr.com.br

Já se foi o tempo em que a culpa por todas as barbeiragens no trânsito caía nas costas dos taxistas. O alvo da vez são os motociclistas. Uma pesquisa de opinião pública realizada pelo Instituto Mauríciu de Nassau mostrou que, para os recifenses, os condutores de motocicletas são os mais imprudentes no trânsito. Dos 624 entrevistados, 80% acreditam que os motociclistas agem de forma irresponsável, 75,4% dizem que eles desrespeitam as leis de trânsito e 56,6% defendem que eles são os responsáveis pela epidemia de acidentes de moto. Enquanto isso, motoristas de ônibus e de táxis aparecem como prudentes para 60% e 68,6% dos entrevistados, respectivamente.
A observação dos recifenses sobre os motociclistas encontra respaldo na opinião daqueles que trabalham com análise de tráfego e de acidentes de trânsito. “Nós do Comitê Estadual de Prevenção aos Acidentes de Moto filmamos, durante várias horas, ruas e sinais. E percebemos que os motociclistas só respeitam o sinal verde”, disse o coordenador executivo do comitê, João Veiga. Na visão dele, a maioria dos acidentes de moto ocorrem por culpa do motociclista. “Ele é imprudente na hora de conduzir e de se portar. O motociclista morre porque anda sem capacete, porque não afivela o capacete direito, porque avança o sinal, porque se porta irresponsavelmente no trânsito. E quase 20% dos atropelamentos que ocorrem no estado já são de pedestres atingidos por motos nas calçadas”, complementou.
Professor colaborador do Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Urbano da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), César Cavalcanti também defende que, na maior parte dos casos, a culpa pelo acidente encolvendo motos é dos condutores de motos. “O usuário das ruas percebe que o comportamento da maioria dos motociclistas não obedece a legislação de trânsito ou as regras de convivência civilizada. A pesquisa demonstra a sensação real do que está se passando no tráfego do país, não apenas no Recife”, disse.
A percepção extremamente negativa do motociclista pelo recifense chamou a atenção do coordenador da pesquisa Opinião pública e trânsito – percepções e valores dos indivíduos sobre o trânsito e seus atores, o economista Djalma Guimarães. Mas ele pondera que se a maioria dos entrevistados fosse usuária de carros (66,1% andam de ônibus), a opinião sobre a prudência de taxistas e motoristas de coletivos poderia ser diferente.
O vice-presidente do Sindimoto, sindicato que representa quem trabalha com motocicletas no estado, Francisco Machado, é voz contrária à opinião da maioria. Ele defende que o motociclista não é o principal culpado pelos acidentes e que tanto condutores de motos quanto motoristas de automóveis deveriam passar por mais aulas de educação no trânsito. Só em 2010, 602 motocilcistas morreram em Pernambuco.