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SHOPPING CENTER | Danielle Viana

A cada dia, uma nova história e inúmeros aprendizados

A cada dia, uma nova história e inúmeros aprendizados

Todos os dias são diferentes na rotina profissional da administradora de empresas Danielle Viana. A cada novo expediente, uma nova chance de conduzir diferentes histórias aparece no horizonte da pernambucana, que ocupa o cargo de superintendente do Shopping Center Recife. Segundo ela, a indústria dos grandes centros de compras é apaixonante e dinâmica. O trabalho da profissional à frente do mall foi reconhecido pelos pernambucanos como o de maior destaque no segmento, tanto que Danielle foi agraciada com o Grande Prêmio Orgulho de Pernambuco na categoria Shopping Center.

De fala tranquila, a administradora iniciou sua carreira aos 20 anos, na rede de supermercados pernambucana Bompreço (hoje pertencente ao grupo norte-americano Walmart). “Eu estava no segundo período da faculdade e a experiência me serviu muito para não ter apenas a vivência teórica, mas prática da atividade. Foi uma grande diferença para a minha formação de base”, explica, afirmando que, no início da trajetória, a meta era atuar na área escolhida e que nunca tinha passado pela sua cabeça que um dia atuaria no segmento de shoppings centers.

Antes de entrar no mall, Daniele passou ainda pela área de telecomunicações, trabalhando em uma grande operadora de telefonia móvel, e no setor industrial, quando teve experiência em uma empresa multinacional do segmento de alimentação. Somente depois é que teve o primeiro contato com o Shopping Recife, passando cinco anos à frente da gerência de marketing. Em seguida, saiu do shopping, voltou para o segmento industrial, mas, três anos mais tarde, retornou ao primeiro grande centro de compras da capital pernambucana, já na superintendência, onde permanece até hoje.

“Nunca tinha passado pela minha cabeça atuar na indústria de shopping. Um dos grandes fatores que me fizeram entrar foi para desbravar esse novo segmento. Os shoppings já existiam há muito tempo, mas estava havendo uma profissionalização do setor. Foi uma oportunidade de desenvolvimento profissional grande”, relata, reforçando que a experiência tem lhe rendido muito aprendizado.

O dia a dia é bem dinâmico, conta Daniele, afirmando que sempre “é diferente do que foi ontem e do que será amanhã”. Em relação a sua equipe – ela coordena diretamente sete pessoas -, a superintendente diz que procura fazer uma gestão com muita transparência. “Dou muita autonomia sem abrir mão da responsabilidade. Gosto muito que a equipe faça acontecer, que desafios sejam dados a todos, assim como as oportunidades”. Ser acessível é algo fundamental e, por isso, a política adotada é a de portas abertas a todos. “Nossa administração não tem salas fechadas”.

Otimismo é característica fundamental que ela preza em um profissional. “As pessoas têm que sempre acreditar que vai dar certo. E precisam ser comprometidas com o que fazem. O local de trabalho é uma escolha da pessoa, ela que determina isso. Então, se eu escolho ir para alguma empresa, fazer determinada coisa, preciso ter um nível de comprometimento muito bom”, diz.

Sobre o reconhecimento no Grande Prêmio Orgulhos de Pernambuco 2018, Danielle se diz muito lisonjeada e credita a premiação a todo o trabalho que vem desenvolvendo nos últimos anos. “Isso demonstra que o trabalho que você exerce está tendo uma valorização não só da sociedade, como também das pessoas envolvidas nessa indústria dos shoppings centers”.

“Dou muita autonomia sem abrir mão da responsabilidade. Gosto muito que a equipe faça acontecer, que desafios sejam dados a todos”

“Isso demonstra que o trabalho que você exerce está tendo uma valorização não só da sociedade, como também das pessoas envolvidas nessa indústria”

Danielle Viana

Superintendente do Shopping Recife

Com novidades na agenda
para o próximo ano

Arquiteto recebeu notícia do Prêmio Orgulho de Pernambuco
com simplicidade

Depois de um crescimento de 4% nas vendas e um aumento de 2% no fluxo de clientes em 2018, o Shopping Recife aposta em novidades para 2019. A taxa de vacância, segundo Danielle Viana, é baixa – o mall vai finalizar o ano com apenas quatro lojas vagas, em um universo de 450 (0,88%). Entre as novas operações para o próximo ano, estão empresas da área de vestuário e mercado orgânico. Os nomes não foram divulgados.

“Atualmente, são 65 mil pessoas por dia no shopping. O centro de compras já é muito consolidado, e esse incremento no fluxo está dentro do esperado”, explicou Danielle, afirmando, que ao longo de 2018, o mall investiu bastante nas lojas do setor de alimentação – em abril, a primeira unidade da rede de restaurantes Madero foi inaugurada. “Também expandimos a área do restaurante Tio Armênio”, acrescentou. Ao todo, 30 grandes operações foram reformadas ao longo de 2018 e 37 novas operações foram lançadas, a exemplo da sorveteria Bacio di Latte e do pet shop Cobasi.

Para aumentar o fluxo nesse fim de ano, o mall está investindo R$ 3,8 milhões, o maior aporte de um centro de compras do estado para o período. Na programação, além da decoração, há o espaço Natal pelo Mundo, onde o visitante conhece as comemorações de países como China, México e Madagascar, terminando no quintal de Papai Noel, na Lapônia, que tem neve de verdade. “A tendência é que os shoppings não sejam apenas centro de compras, mas também espaços de lazer e conveniência. As pessoas cada vez mais têm receio de andar nas ruas, então os shoppings precisam oferecer novas experiências para toda a família”, afirma Renata Cavalcanti, gerente de marketing do shopping. Com o investimento, a expectativa do mall é de receber mais de quatro milhões de clientes até 31 de dezembro, o que refletirá num crescimento de vendas 10% maior ante o mesmo período de 2017.

HISTÓRICO
A história do Shopping Recife se funde com a do bairro de Boa Viagem. Criado em 7 de outubro de 1980, o mall fomentou o crescimento de toda a região e até hoje é o queridinho dos moradores da Zona Sul recifense. Justamente por causa disso, os números do centro de compras dão ideia sobre o aquecimento ou desaquecimento do mercado local. São 90,7 mil metros quadrados de área bruta locável, 176 mil metros quadrados de área construída, cinco etapas. Em termos de empregabilidade, o shopping gera 330 diretos (incluindo administração, condomínio, funcionários das lojas e estacionamento) e pouco mais de 300 indiretos.

“A tendência
é que os shoppings não sejam apenas centro de
compras, mas também espaços de lazer e conveniência””

Danielle Viana

Superintendente do Shopping Recife