Corpo de menino de nove anos passa seis horas dentro de casa à espera de perícia

Seis horas com um corpo dentro de casa. Esse foi o tempo que uma família teve que esperar para que o cadáver do garoto Gefferson Gomes da Silva, 9  anos, que morreu com um tiro na cabeça, fosse encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML). A Delegacia de Boa Viagem vai assumir o caso ocorrido na manhã deste sábado, no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife.

Segundo a polícia, o menino foi encontrado morto por volta das 10h por um irmão de apenas 6 anos. No momento do disparo, apenas as duas crianças e outro irmão de 20 anos estavam na casa de primeiro andar. A morte foi na parte superior do imóvel.

Morte aconteceu na comunidade Ilha do Destino. Foto: Wagner Oliveira/DP/D.A.Press

Logo após a morte, um equipe da Polícia Militar chegou ao local. Em seguida, agentes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Delegacia de Boa Viagem também chegaram para registrar o caso. Por volta das 13h30, o carro do IML chega ao endereço da morte. Mas, para que a dor da família fosse atenuada em não estar de frente para o corpo da criança, faltava a equipe do Instituto de Criminalística (IC) para periciar o corpo.

A  rua, que fica na comunidade da Ilha do Destino, já estava cheia de gente e a notícia já estava na boca de todos e passava porta à porta. Somente perto das 16h, o carro do IC chegou para periciar a criança. Em primeiro contato com populares, o blog descobriu que a morte aconteceu por volta das 9h40. Foram mais de seis horas de sofrimento e uma espera angustiante.

A morte ainda é um mistério para a polícia. Familiares do garoto acreditam, no entanto, que ele possa ter atirado contra a própria cabeça. Ainda de acordo com os investigadores, o caso não pode ser tratado como um suicídio porque a arma não foi localizada. Os parentes da vítima, que morava apenas com os sete irmãos, não quiseram conversar sobre o que aconteceu.

 

Aumenta o valor pago para quem entregar armas à polícia

Brasília – Os brasileiros que aderirem à Campanha Nacional de Desarmamento vão receber valor maior de indenização a partir de agora. O Ministério da Justiça, por meio da Portaria 2.969, reajustou as indenizações pagas para quem entrega de forma voluntária arma de fogo para destruição. Os novos valores vão de R$ 150 a R$ 450, conforme o calibre do armamento. Antes, a indenização variava de R$ 100 a R$ 300.

Segundo o ministério, desde janeiro, foram entregues cerca de 62 mil armas em todo o país. O estado campeão em recolhimento é São Paulo, com 17 mil. Para o ministério, algumas das razões que têm estimulado o cidadão a participar da campanha são: o anonimato e a indenização, paga em até 24 horas.

Para a entrega, é necessário descarregar e embalar a arma. Munições devem ser transportadas separadamente. Os armamentos podem ser levados às delegacias da Polícia Federal, aos postos da Polícia Rodoviária Federal ou aos pontos cadastrados para o recebimento, que podem ser consultados no site da campanha.

Da Agência Brasil