Patrão e amigos de Gildo Xavier, acusado de matar Alice, irão depor no DHPP

A delegada Gleide Ângelo vai ouvir nesta semana as pessoas que tiveram contato com Gildo desde o momento em que ele saiu de Gravatá no dia 19, quando sequestrou e matou a enteada, até chegar ao Recife. No depoimento em que confessou o crime, o padrasto da jovem disse que conversou com o patrão e com um amigo que o ajudou a alugar o carro usado no crime.

Gleide Ângelo falou sobre o desfecho da história. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press
Gleide tem até sexta-feira para fechar o inquérito. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Depois disso, seguiu para o Recife, onde colocou uma película no veículo. Todas essas pessoas prestarão depoimento. Como o acusado se entregou no dia 23, a polícia tem até o 3 de julho para concluir o inquérito.

Na noite da sexta-feira, uma equipe composta por peritos do DHPP fez uma perícia no Gol preto alugado por Gildo. Os laudos devem ficar prontos em até dez dias. Segundo a polícia, o objetivo da perícia é traçar a dinâmica do crime e confrontá-la com o depoimento do suspeito, além de descobrir se ele agiu sozinho ou teve ajuda de alguém.

A investigação científica começou com a análise de vestígios nas roupas e alimentos encontrados no porta-malas do carro. Em seguida, os peritos utilizaram luminol como reagente para identificar partículas de sangue no carro. Foi encontrado sangue no banco do carona, onde a jovem estava, na coluna ao lado desse banco, onde ele disse ter batido a cabeça da vítima, no banco traseiro e na porta. A polícia espera ainda os resultados dos exames sexológico e tanatoscópico que estão sendo feitos pelo IML.