PMs pernambucanos são treinados para atender em inglês na Copa

Cento e trinta policiais de Pernambuco estão sendo treinados para atender em inglês. Após a capacitação, eles deverão estar aptos a registrar boletins de ocorrência e prestar informações sobre atrativos turísticos, atendendo turistas estrangeiros. Ao todo, o programa de qualificação profissional Pronatec Copa na Empresa vai treinar 3.686 policiais militares e civis de 10 estados do país em inglês básico e intermediário para atuar durante a Copa de 2014. Os cursos acontecem dentro da corporação, no horário do expediente.

Militares estão sendo treinados. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press
Militares estão sendo treinados. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press

Ao final do curso, os policiais estarão aptos para abordar o turista, informá-lo caso cometa alguma infração, registrar um boletim de ocorrência e prestar informações sobre os atrativos turísticos. O curso para os PMs é ministrado em oito turmas e é coordenado pelo Núcleo de Idiomas da Academai Integrada de Defesa Social da Gerência Geral de Articulação da Secretaria de Defesa Social (SDS).

O estado com maior participação de policiais é o Rio de Janeiro, com 1.910 policiais aprendizes. Mas há cursos em todas regiões do país; no Amazonas, na Bahia, no Distrito Federal e no Rio Grande do Sul, entre outros.

O Pronatec é um programa do Governo Federal que visa qualificar profissionais para trabalhar na Copa do Mundo de 2014. A capacitação é resultado de uma parceria entre o Ministério do Turismo, o Senac e as Polícias Civil e Militar. Os cursos são gratuitos em diversas áreas do setor turístico. Podem participar funcionários de empreendimentos dos setores de hospedagem, alimentação fora do lar, agências de viagens, organizadoras de eventos, aluguel de veículos e transporte de turistas.

Os empresários ou funcionários que tiverem interesse em participar do Pronatec Copa na Empresa devem procurar a Secretaria Estadual de Turismo para checar a oferta de cursos disponíveis em seu município. Para participar é necessário ter mais de 18 anos e estar próximo aos 120 destinos incluídos no Programa.

Agora é tarde, Amarildo é morto!

O pedido de desculpas para o indesculpável. O comandante das unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), coronel Frederico Caldas, pediu desculpas à família do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, que foi torturado e morto por policiais militares na Rocinha, zona sul do Rio. “Nós devemos desculpas à família. De uma maneira humilde e humanitária. O que nós temos aqui é apresentar desculpas à família por este sofrimento, porque é inaceitável que um agente público tenha este comportamento”, disse o policial durante discurso no lançamento da cartilha Cidadão com Segurança – Respeito Mútuo entre Cidadão e Polícia, na quadra da escola de samba Acadêmicos da Rocinha, na Zona Sul do Rio.

O coronel disse que é inaceitável que haja na polícia um instrumento de abuso e de excesso, ainda mais porque o cidadão espera que o policial seja o principal defensor das leis e da cidadania e não aquele que vai, de alguma maneira, desrespeitar o cidadão que ele deve servir. “Nós também não compactuamos com desvio de conduta, nós também não compactuamos com os excessos. Nós entendemos que a Justiça deve ser feita pelas mãos daqueles que têm o dever de fazer cumprir a lei”, disse.

Para o comandante das UPPs, o que aconteceu na Rocinha foi um absurdo. “É inaceitável que o policial tenha um comportamento que não seja em consonância e em observância com o que está previsto na lei, nem na Rocinha, e nem em lugar algum. O que aconteceu aqui foi um absurdo. O que aconteceu aqui na Rocinha foi um absurdo. Se ninguém disse isso até agora, eu digo. Isso foi um absurdo e é inaceitável que este tipo de comportamento de alguma maneira seja feito por um Policial Militar, por um agente público, um agente da lei. Não estou fazendo aqui um julgamento. O julgamento cabe à Justiça e nós acreditamos na Justiça. Acreditamos no trabalho isento que foi feito pela Polícia Civil”, analisou.

Falando como comandante das UPPs, Caldas acrescentou que a cartilha lançada hoje, de alguma forma, joga luz sobre os diretos do cidadão. “Observando o que está aqui, nós não teremos mais um novo caso Amarildo”, disse.

A cartilha foi produzida em parceria pelos ministérios públicos do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ), Federal (MPF) e Militar (MPM) e pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e trata dos direitos e deveres do cidadão em contato com um policial e o que ele deve fazer em caso de abuso da polícia.

O subprocurador-geral de Direitos Humanos do MP-RJ, Ertulei Matos, disse que o caso Amarildo é emblemático para a coletividade e aproximou o Ministério Público das polícias Civil e Militar. “Não devolvemos a vida de Amarildo, mas responsabilizamos 25 pessoas que denegriram a imagem da Polícia Militar do Rio de Janeiro”, disse.

A cartilha mostra que todo cidadão tem o direito de ser tratado com respeito, sem ser xingado, agredido, ameaçado ou humilhado. Também não pode ser forçado a confessar um crime e deve ser levado à delegacia apenas se houver alguma suspeita fundamentada. O policial só pode usar a força física quando a pessoa resiste à prisão e, mesmo assim, com moderação.

Quanto aos deveres, o cidadão tem que respeitar os policiais, identificar-se sempre que seus dados forem solicitados e atender às intimações feitas pela polícia. Também deve permitir, sem resistir, ser revistado, mesmo que considere a revista desnecessária, podendo depois apresentar uma reclamação aos órgãos competentes (à Corregedoria da Polícia ou ao Ministério Público).

No fim das investigações e das denúncias do Ministério Público do Rio no caso Amarildo, 25 policiais da UPP da Rocinha são acusados de participar da tortura do ajudante de pedreiro no dia 14 de julho.

Da Agência Brasil

Associação denuncia abandono da Polícia Militar no interior de Pernambuco

Uma comitiva da Associação Pernambucana dos Cabos e Soldados da Polícia Militar (ACS–PE) viajou, na semana passada, para o interior do estado, com o objetivo de verificar as condições de trabalho dos policiais militares no Agreste e Sertão de Pernambuco. As visitas foram feitas nas cidades de Águas Belas, Itaíba, Manaíra, Inajá, Tacaratu, Carnaubeira, Nova Petrolândia, Floresta, Trevo do Ibó, Cabrobó, Orocó, Santa Maria da Boa Vista, Salgueiro, Bom Nome e Algodões.

Unidade policial da cidade de Águas Belas foi visitada. Foto: Wagner Oliveira/DP/D.A Press
Unidade policial da cidade de Águas Belas foi visitada. Foto: Wagner Oliveira/DP/D.A Press

O coordenador Renílson Bezerra, os diretores Romero Galindo e Luiz de Melo e o advogado Maurício Gomes puderam constatar que a tropa está abandonada. Segundo a ACS, em algumas localidades, apenas dois homens trabalham para garantir a segurança de uma população de 22 mil pessoas. Foram encontrados postos de policiamento sem água ou banheiro, trailers à beira da estrada sem nenhuma proteção para praças, poucas viaturas e escalas abusivas.

A ACS-PE pede que “as autoridades competentes mudem o tratamento dado a esses profissionais, voltando à atenção para a garantia da proteção primeiro do policial para que ele possa realizar seu serviço em defesa da sociedade. Afinal, o Pacto pela Vida também deve ser para os PMs. Deve ser pela vida e dignidade do policial militar e bombeiro.”

PMs de Pernambuco terão desconto na compra de livros na Bienal

O policial militar da ativa ou da reserva que comparecer entre os dias 4 e 13 de outubro deste ano à 9ª Bienal Internacional do Livro 2013 terá descontos de até 30% na compra de livros. A iniciativa desse benefício foi da Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa da PMPE (DEIP).

Para o policial militar ter acesso gratuito ao evento e, sobretudo, ao desconto na aquisição de livros, deverá comparecer ao local da Bienal, pavilhão de exposições do Centro de Convenções de Pernambuco, munido de carteira de identidade militar para credenciamento. Vale salientar, que o servidor do Quadro Permanente de Pessoal Civil da Corporação, também terá direito ao desconto, desde que esteja munido da identidade Civil da PMPE.

BIENAL – O evento, que trás a temática “Literatura, Futebol e Identidades Nacionais”, volta a ser palco das discussões e debates que fomentam a feira literária referência de Pernambuco. Os escritos Gilvan Lemos e Antônio Maria serão os grandes homenageados desta 9ª edição.

Nesta nona edição do evento, livreiros, editores e distribuidores de todo o Brasil estarão reunidos mais uma vez, consolidando o estado como um dos mais importantes polos literários do país. O evento, que já faz parte do calendário cultural pernambucano, contempla leitores de todas as idades e escritores de todos os estilos.

Na programação haverá palestras, oficinas literárias, bate-papos, apresentações infantis e muitas outras atividades. E tudo isso numa grande estrutura, com espaços exclusivos.

Com informações da assessoria de imprensa da Polícia Militar

Quatro PMs condenados por morte de menino de 11 anos

Da Agência Brasil

Quatro policiais militares foram condenados na madrugada desta 13 pela morte do menino Juan Moraes, de 11 anos, durante ação policial em uma favela da Baixada Fluminense, em 2011. Em júri que começou na última segunda-feira (9), na 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, o sargento Ubirani Soares recebeu pena de 32 anos.

O sargento Isaías Souza do Carmo e o cabo Rubens da Silva foram condenados a 36 anos. Os três foram condenados por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e sem chance de defesa). Um dos acusados, o cabo Edilberto Barros do Nascimento também foi condenado pelo homicídio duplamente qualificado de Igor Souza Afonso, que foi morto junto com Juan, e recebeu a maior pena: 66 anos.

Segundo o Ministério Público, os policiais executaram tanto Juan quanto Igor durante ação policial na Favela Danon, por acharem que eles eram traficantes. O corpo de Juan ficou desaparecido durante alguns dias, até que buscas da Polícia Civil o encontraram em um valão no município vizinho de Belford Roxo. Wanderson dos Santos de Assis e o irmão de Juan, Wesley Felipe Moraes da Silva, também ficaram feridos na ação policial.

Os quatro policiais já estavam presos preventivamente, a pedido do Ministério Público, desde junho de 2011, no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar.

 

PEC 300 pode ser votada na próxima semana

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, informou que já encaminhou aos governadores pedido de informações sobre a posição dos estados em relação à proposta de piso nacional para bombeiros e policiais militares (PECs 300/08 e 446/09). Ele afirmou que, caso não receba uma resposta dos governadores, poderá definir na semana que vem a data para votação da PEC. “Se os governadores não se manifestarem, será marcada a votação”, declarou.

Alves se reuniu nessa quarta-feira (11) com deputados e representantes de associações de bombeiros e policiais militares. Uma nova reunião com integrantes das categorias está marcada para a próxima terça-feira (17).

Negociação no Senado
O relator da PEC, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), avalia que o debate com os governadores pode ser feito no Senado. “Devemos aprovar a PEC em segundo turno na Câmara e realizar o debate com os governadores no Senado, que é a Casa de representação dos estados.”

A proposta foi aprovada pela Câmara, em primeiro turno, em 2010. O texto ainda precisa ser votado em segundo turno para, depois, ser encaminhado ao Senado.

Da Agência Câmara

 

PMs e manifestantes em clima de paz

Apesar das pequenas confusões, dos 30 registros de ocorrências e das 28 pessoas detidas, o que se viu nas ruas do Recife, na tarde desta quinta-feira, em sua maioria, foi um clima de harmonia entre manifestantes e policiais militares. Em vários pontos onde os militares passaram, as pessoas que faziam parte do protesto os aplaudiam. A foto abaixo foi postada no perfil do Vemprarua Recife no Facebook e está sendo bastante compartilhada e curtida pelos internautas.

Dentre as pequenas confusões registradas até o momento, algumas pessoas foram feridas a pedradas e um policial militar chegou a ser esfaqueado no braço quando trabalhava na Praça Maciel Pinheiro. Até o momento desta postagem, nenhum incidente mais grave havia sido registrado. O movimento que iniciou no Derby terminou no Marco Zero, no Bairro do Recife.

 

Julgamento dos acusados do Massacre do Carandiru é adiado para o dia 15

O julgamento do Massacre do Carandiru, que teve início na manhã dessa segunda-feira (ontem), foi suspenso no início da tarde após uma das juradas passar mal, e só será retomado na próxima segunda-feira (15). Com a suspensão, um novo júri deve ser escolhido, sendo que nenhum dos que já foram selecionados poderá retornar como jurado, de acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). O adiamento foi comunicado no retorno do intervalo do almoço, por volta das 14h30.

O júri popular teve início, no Fórum da Barra Funda, com cerca de duas horas e meia de atraso, por volta das 11h30. Foram selecionados sete jurados, sendo cinco mulheres e dois homens. Ainda durante a manhã, os jurados receberam um documento para que eles rememorassem o caso. A leitura durou aproximadamente 40 minutos. Em seguida, todos foram liberados para o almoço.

Serão julgados a partir da próxima segunda-feira 26 dos 79 policiais militares acusados pelas mortes de 111 presos na Casa de Detenção do Carandiru, ocorridas em 1992. Devido ao grande número de réus, o júri está sendo feito em etapas. Nesse primeiro bloco, estava previsto o julgamento de 28 policiais, mas dois morreram: Valter Ribeiro da Silva e Luciano Wukschitz Bonani. Dois réus – Argemiro Cândido e Reinaldo Henrique de Oliveira – não compareceram hoje ao julgamento por motivos de saúde.

A primeira etapa de julgamento envolve os policiais que aturam no segundo pavimento do presídio. Eles respondem por 15 acusações de homicídio qualificado. Serão julgados neste bloco: Ronaldo Ribeiro dos Santos, Aércio Dornelas Santos, Wlandekis Antonio Candido Silva, Roberto Alberto da Silva, Antonio Luiz Aparecido Marangoni, Joel Cantilio Dias, Pedro Paulo de Oliveira Marques, Gervásio Pereira dos Santos Filho, Marcos Antonio de Medeiros, Paulo Estevão de Melo, Haroldo Wilson de Mello, Roberto Yoshio Yoshikado, Fernando Trindade, Salvador Sarnelli, Elder Tarabori, Antonio Mauro Scarpa, Marcelo José de Lira, Roberto do Carmo Filho, Zaqueu Teixeira, Osvaldo Papa, Sidnei Serafim dos Anjos, Eduardo Espósito, Maurício Marchese Rodrigues, Marcos Ricardo Poloniato, Argemiro Cândido e Reinaldo Henrique de Oliveira.

Da Agência Brasil

Policiais militares irão monitorar percurso das ciclofaixas móveis

Depois de anunciar que as ciclofaixas móveis do Recife serão expandidas para outros bairros, o secretário de Turismo e Lazer, Felipe Carreras, adiantou que enviará, nesta segunda-feira, um ofício para a Secretaria de Defesa Social (SDS) pedindo que algumas duplas de policiais militares de bicicletas sejam deslocadas para acompanhar o percurso das duas rotas que levam os ciclistas ao Marco Zero.

Rotas serão acompanhada pelos PMs. Foto: Wagner Oliveira/DP/D.A.Press
Rotas serão acompanhada pelos PMs. Foto: Wagner Oliveira/DP/D.A.Press

“Farei a solicitação ao secretário Wilson Damázio como uma forma de oferecer mais seguranças às pessoas que estão participando do projeto. Apesar de não termos registrado nenhum incidente, vamos tomar esse cuidado. Pedirei pelo menos cinco duplas para cada trajeto”, disse Carreras, enquanto pedalava na manhã de ontem na Avenida Mário Melo, em Santo Amaro.

Carreras diz que medida é preventiva. Foto: Filipe Falcão/DP/D.A.Press
Carreras diz que medida é preventiva. Foto: Filipe Falcão/DP/D.A.Press

Diferentemente das reclamações da última sexta-feira, quem usou as ciclofaixas ontem não fez queixas da presença de outros tipos de transporte no local, apesar de algumas pessoas de patins ainda terem frequentado o espaço. No dia do feriado, o Diario chegou a flagrar um homem montado num cavalo. Ele usou a ciclofaixa da Zona Sul e se deslocou do Pina ao bairro do Cabanga sem ser importunado. “Estou pedalando desde cedo e até agora não tivemos nenhum registro de incidente”, apontou Felipe Carreras, acrescentando que os novos destinos da expansão ainda não foram definidos.

Leia matéria completa na edição impressa do Diario de Pernambuco desta segunda-feira.

Três PMs condenados pela morte da juíza Patrícia Acioli

A Justiça do Rio condenou nesta semama três dos 11 policiais militares acusados de participação na morte da juíza Patrícia Acioli, ocorrida em agosto de 2011. Os três receberam penas diferenciadas. O cabo Jefferson de Araújo Miranda foi condenado a 26 anos; o cabo Jovanis Falcão, a 25 anos e seis meses; e o soldado Junior Cezar de Medeiros, a 22 anos e seis meses. Todos em regime de reclusão, inicialmente fechado.

Os três réus foram condenados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha. O júri foi presidido pelo juiz Peterson Barroso Simão, do 3º Tribunal do Júri de Niterói. Ao ler a sentença o magistrado disse que “a população não suporta mais a banalização da violência e que a vitória não deve ser sobre o inimigo, mas sobre o próprio ódio”.

O juiz relatou na sentença que a participação de cada um foi “decisiva”. “A barbárie não pode se espalhar em solo fluminense, nem brasileiro”, disse o magistrado, que manteve a prisão dos réus e declarou a perda do cargo público.

Em seguida, o juiz Peterson Barroso descreveu a participação de cada um dos condenados. O cabo Jovanis Falcão apresentou culpabilidade intensa. Ele ocultou o terceiro executor no veículo Palio que participou do crime, ateou fogo no carro para inviabilizar a perícia técnica e tinha em sua casa espólio de guerra. “Ele apresentou personalidade de completo desvalor à vida alheia”, disse o juiz.

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