Polícia já ouviu duas vítimas do atropelamento no Pina

O delegado de Delitos de Trânsito, Newson Motta, recebeu nessa terça-feira do Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) o relatório sobre a situação do administrador Felipe Medrano de Lima, 24 anos, junto ao órgão. Segundo o Detran, Felipe havia sido reprovado em uma prova no mês de junho e estava estudando para fazer outro teste para conseguir uma tirar uma nova carteira de habilitação.

Também nessa terça-feira, duas vítimas do atropelamento foram ouvidas pelo delegado. Dois parentes de outras duas pessoas atropeladas estiveram na delegacia e contaram que os familiares estão internados em um hospital particular do Recife.

De acordo com o delegado Newson Motta, as duas vítimas ouvidas foram os dois motociclitas que primeiro foram atingidos pelo Veloster de placa PFA-4916. “Ainda não tenho previsão para tomar novos depoimentos, agora vou analisar o histório de Felipe no Detran”, apontou o delegado.

Segundo a assessoria de imprensa do Hospital da Restauração (HR), o paciente Daniel Pedro da Silva, 42 anos, continua sem previsão de receber alta médica. A unidade de saúde explicou ontem que o curativo no pé da vítima era consequência de um procedimento cirurgico em um dos seus dedos, que não teria chegado a ser arrancado.

Felipe está respondendo ao inquérito em liberdade, por não ter sido preso em flagrante. Ele se apresentou à polícia acompanhado do seu advgado e negou ter ingerido bebida alcoólica antes do acidente. Em depoimento, o administrador de empresas alegou que seu carro teria sido trancado por outro veículo na descida da Ponte Paulo Guerra e que ele não teria visto o sinal vermelho porque estava olhando pelo retrovisor para o veículo que o teria dado o tranca.

O acidente aconteceu na Avenida Herculano Bandeira e as câmeras de monitoramento da Companhia de Trânsito e Transporte (CTTU) registraram o momento em que o veículo bateu nas pessoas e fugiu sem prestar socorro.

Acidente com buggy será reproduzido em Maracaípe

Veículo que atropelou jovens foi localizado pela polícia após o acidente

Um ano e oito meses depois do atropelamento que matou a estudante Rafaela de Oliveira Amaral, 20 anos, na praia de Maracaípe, Litoral Sul do estado, o caso ainda não foi julgado. O próximo passo da investigação agora será uma reprodução simulada do momento em que o buggy atropelou Rafaela e os dois amigos, Jéssica Cavalcanti Pires e Felipe Oriá, que estavam com ela na praia no dia 9 de outubro de 2010. A reconstituição foi autorizada pela juíza da Vara Criminal de Ipojuca, Andréa Calado, e será feita pelo Instituto de Criminalística (IC). A ação acontecerá no dia 29 de junho, às 18h. Além dos peritos do IC, participarão de reprodução simulada as duas vítimas, o comerciante Leandro Meireles, motorista do buggy e que foi indiciado por homicídio doloso, além do delegado de Porto de Galinhas.

Rafaela Amaral tinha 20 anos

O acidente na praia de Maracaípe, uma das mais baladas do estado e destino de muitos jovens nos finais de semana, aconteceu por volta das 20h do dia 9 de outubro de 2010. De acordo com as testemunhas ouvidas pela polícia na época, o veículo estava em alta velocidade na areia e com os faróis apagados. Rafaela, Jéssica e Felipe estavam conversando sentados na areia quando foram atingidos. Rafaela não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Felipe e Jéssica foram socorridos e passaram vários dias internados. Rafaela morava em Pau Amarelo, Paulista e cursava o terceiro período de Ciências Contábeis na UFPE.

 

Delegada será ouvida sobre atropelamento

Do Diariodepernambuco.combr

A primeira audiência de instrução do acusado de ter atropelado e matado o major da Polícia Militar e veterinário alagoano José Vieira Bezerra, 51 anos, que estava prevista para a manhã desta segunda-feira precisou ser adiada. A sessão foi cancelada devido à solicitação do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para que a delegada responsável pelo inquérito, Ana Luiza Mendonça, da Delegacia de Piedade, também participe da audiência e preste depoimento. A nova audiência ainda não tem data marcada, mas também deverá acontecer na Vara do Tribunal do Júri do Fórum de Jaboatão dos Guararapes.

Imagens flagraram carro passando por cima da vítima

O militar foi atropelado em setembro do ano passado na Avenida Bernardo Vieira de Melo, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. Um EcoSport o arrastou por cerca de 25 metros e depois passou por cima do corpo com as rodas dianteiras e traseiras. O motorista fugiu sem prestar socorro à vítima. Imagens do circuito de segurança de um edifício registraram todo o incidente e foram utilizadas na identificação do suspeito. O homem identificado como João do Sofá, proprietário do EcoSport de placas KJQ-7097, teria sido o responsável pela morte e na  manhã do acidente estaria dirigindo após supostamente ter consumido bebidas na noite anterior.

Motorista deixou o local sem prestar socorro, após o atropelamento

Atropelamento de major tem audiência de instrução

 

Está prevista para as 10h desta segunda-feira a audiência de instrução do caso do atropelamento e morte do major da Polícia Militar de Alagoas e médico veterinário José Vieira Bezerra, 51 anos. Ele foi atropelado e morto na manhã do dia 4 de setembro do ano passado, na Avenida Bernardo Vieira de Melo, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. A audiência acontecerá na Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Jaboatão dos Guararapes. Os familiares da vítima estão confiantes que o autor do atropelamento seja condenado pelo acidente. Ele estava dirigindo um veículo EcoSport de cor clara, que foi encontrado pela polícia no dia seguinte, em um depósito no bairro de Piedade. O carro arrastou o major por cerca de 25 metros e depois passou por cima do corpo com as rodas dianteiras e traseiras. O motorista fugiu sem prestar socorro à vítima. Imagens do circuito de segurança de um edifício filmaram o exato momento em que o veículo colidiu com a vítima e a atropelou.

Vieira foi atropelado quando caminhava na Av. Bernardo Vieira de Melo

José Vieira saiu de casa logo cedo para caminhar na orla quando foi atropelado numa das principais vias do bairro. O médico e major era casado e tinha um casal de filhos. A filha soube da morte do pai quando participava da aula da saudade de sua turma de publicidade e propaganda. A esposa dele, que também é médica veterinária estava no Rio Grande do Sul participando de um congresso e chegou ao Recife poucas horas depois do acidente. José Vieira era conselheiro efetivo do Conselho Regional de Mecidina Veterinaria do estado de Alagoas. Os familiares de José Vieira ressaltaram ainda que esperam que esse caso sirva de exemplo para que os motoristas sejam mais prudentes e não assumam o volante de carro depois de ingerir bebida alcoólica. Na época do acidente, a polícia cogitou a possibilidade de o condutor do EcoSport estar sob o efeito de álcool.