José Cláudio Nogueira é o novo chefe do Depatri

 

Depois que o delegado Antônio Barros tomou posse como titular do Centro Integrado de Inteligência de Defesa Social (CIIDS) e deixou seu antigo posto, o delegado José Cláudio Nogueira também dá um passo à frente em sua carreira na Polícia Civil. Nogueira, que estava no comando da Delegacia de Repressão ao Roubo, passou agora a ser o chefe do Departamento de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio (Depatri), antes comandado por Antônio Barros.

José Cláudio Nogueira (dir.) chefiará Depatri no lugar de Barros (esq.)

 

Ainda sobre as mudanças na PC, não está definido quem será o novo chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) nem o titular da Delegacia de Repressão ao Roubo. Já o novo chefe do Departamento de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) será o delegado Renato Rocha Leite. Ele vai substituir o delegado Luiz Andrey que deixou o posto para assumir a Diretoria Geral de Operações de Polícia Judiciária da Capital e Região Metropolitana.

 

Gestores responderão criminalmente por crimes em bancos

 

O gestor do Departamento de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio (Depatri), delegado Antônio Barros, o delegado titular da Delegacia de Repressão ao Roubo, José Cláudio Nogueira, e o promotor do consumidor do MPPE Ricardo Coelho, concedem entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira para esclarecer à população que, a partir de agora, os diretores e gestores das agências bancárias do Grande Recife poderão ser responsabilizados criminalmente por mortes e crimes conexos decorrentes de assaltos, por dolo eventual, pelo não cumprimento da Lei de segurança bancária.

 

Delegados Antônio Barros e José Cláudio Nogueira falarão pelo Depatri

A entrevista acontece na sede do Depatri, no bairro de Afogados. Segundo o promotor Ricardo Coelho, as multas aplicadas pelo descumprimento da lei já superam 19 milhões e três agências já foram interditadas. De acordo com o delegado Antônio Barros, a entrevista desta sexta-feira servirá para alertar à população que os administradores dos bancos podem ser responsabilizados. “Além das interdições que estão sendo feitas pela Dircon, queremos esclarecer que em casos de mortes de clientes, funcionários ou seguranças, as pessoas responsáveis por essas agências podem responder criminalmente pelo crime. A polícia vai investigar a responsabilidade dos gestores e diretores nesses casos”, adiantou Barros.

Promotor Ricardo Coelho representa o MPPE