Polícia conclui investigação sobre adolescentes nuas do Facebook

Está na Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) o inquérito que apurou a denúncia de divulgação de fotos de alunas de oito escolas de classe média alta das zonas Norte e Sul do Recife, onde as meninas apareciam nuas num grupo fechado da rede social Facebook.

O caso foi investigado pela Gerência da Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA) e resultou na indicação dos 70 adolescentes a responderem pelo ato infracional correspondente ao artigo 241 do Estatuto de Criança e do Adolescente (ECA), que diz que é crime vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. O caso foi divulgado com exclusividade pelo Diario no final do mês de abril e deixou assustados os pais dos estudantes.

A denúncia feita de forma anônima e que chegou à Polícia Civil no dia 3 de abril deste ano informava que as fotos de adolescentes estavam sendo publicadas e compartilhadas por outros adolescentes. Ao todo, 70 meninos e meninas faziam parte do grupo onde as fotos estavam hospedadas. As pessoas envolvidas no caso, segundo fontes do Diario, tinham idades entre 12 e 17 anos.

A investigação corre em segredo de Justiça e por esse motivo a delegada responsável pelo caso, Renata Almeida, não quis comentar sobre a conclusão das investigações. No entanto, o Diario descobriu que pelo menos 15 garotos foram identificados como sendo as pessoas que publicavam as fotos das meninas sem roupa no grupo do Facebook e compartilhavam com outras pessoas.

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Tráfico de pessoas pode ser discutido nas escolas

O tráfico de crianças e jovens no Brasil foi tema de audiência pública na Comissão de Educação. Durante a reunião, deputados, autoridades e especialistas destacaram que, devido à falta de informação sobre o problema, milhões continuam a ser vítimas de propostas enganosas de trabalho. Dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime revelam que o tráfico humano alicia mais de 2 milhões de pessoas em todo o mundo e movimenta anualmente cerca de 32 bilhões de dólares (cerca de R$ 65 milhões).

O autor do requerimento para a realização da audiência, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), defendeu a abordagem do tema em sala de aula. “À luz da reformulação do ensino médio, nós temos parâmetros curriculares nacionais. Por que não se dar o olhar devido a essa questão para que nós possamos ter os nossos professores em sala de aula como parceiros em potencial para educar a nossa juventude e as nossas crianças?”

Punições rigorosas
Os participantes também chamaram a atenção para a necessidade de tornar mais rígidas as punições para o tráfico humano no País.

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Cinco cidades-sede da Copa aderem ao pacto contra violência ao adolescente

Cinco das 12 cidades-sede da Copa aderem a pacto proposto pela CPI da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes para enfrentamento da violência contra meninos e meninas durante os megaeventos esportivos no Brasil. A ideia, segundo a presidente da CPI, deputada Érika Kokay, do PT do Distrito Federal, é que todos os comitês locais de organização do mundial assinem o documento, apresentado nesta terça-feira em seminário sobre o tema, na Câmara dos Deputados.

Entre os compromissos do Pacto pela Proteção dos Direitos das Crianças e Adolescentes durante as copas das Confederações e do Mundo no Brasil estão a criação de campanhas educativas em toda a rede hoteleira, turística e escolar para alertar sobre os riscos da exploração sexual e do trabalho infantil; o fortalecimento dos conselhos tutelares e a manutenção de plantões nos conselhos e delegacias especializadas nos dias de realização dos eventos; e a garantia de que não sejam decretadas férias ou feriados escolares nos dias de jogos da Copa das Confederações e do Mundo.

Segundo a ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário, que também aderiu ao pacto, o Brasil está preparado para prevenir e combater esse tipo de violência.

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Projeto Resgate quer tirar jovens do mundo das drogas

O Combate às drogas no município do Cabo de Santo Agostinho ganhou um aliado. O Projeto Resgate, que surgiu da iniciativa do delegado Antônio Resende, e que busca  prevenir e resgatar os jovens nas escolas, está mundando a realidade de muitos adolescentes através de um trabalho que almeja combater as causas e não somente as consequências. “Se não agirmos assim, estaremos enxugando gelo, sendo imprescindível otimizar o contato com usuários e pessoas que vivem em áreas de influência dos centros de distribuição e das bocas de fumo”, contou Resende.

Garotada assiste atenta às palestras. Foto: Divulgação
Garotada assiste atenta às palestras. Foto: Divulgação

“Esse trabalho visa evitar o ingresso e o recrutamento do jovem pelos traficantes, assim como resgatar aquele que já foi envolvido pelo tráfico, seja como soldado, olheiro, gerente ou usuário. Consiste em mostrar o que é a droga, o que é o crack, qual a sua composição, aonde vai levar, o sofrimento da família com o vício, a morte de parentes na guerra do tráfico e revela casos de usuários que foram a óbito no cenário nacional e internacional por conta das drogas”, complementou o delegado.

São visitadas, em média, três escolas durante a semana, sendo elas municipais, estaduais ou particulares. O resultado já está sendo tão positivo que o Projeto está ultrapassando as barreiras do Cabo, pois já teve palestra em escolas nas cidades de Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe. No último dia 15, participaram as escolas: Carmecita Ramos, Reginaldo Loreto e Professora Lúcia da Sapucaia.

 

Polícia investiga exposição de fotos de adolescentes nuas do Facebook

A Polícia Civil está investigando a divulgação de várias fotos onde alunas de escolas de classe média alta das zonas Norte e Sul do Recife aparecem nuas em um grupo fechado no Facebook. O caso que envolve adolescentes de 12 a 17 anos está sendo investigado pela Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente (GPCA), desde o início do mês passado. Cerca de 60 estudantes faziam parte do grupo que já foi retirado do ar. Mais de 40 fotografias das alunas estavam expostas.

A investigação corre em segredo de Justiça, no entanto, o Diario descobriu que muitos adolescentes já prestaram depoimento e que as imagens que estavam sendo compartilhadas foram enviadas aos meninos pelas próprias garotas. Porém, elas não tinham conhecimento de que as fotos seriam divulgadas para o grupo. O caso traz à tona a exposição dos jovens na internet.

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é crime adquirir, possuir ou armazenar vídeo ou fotos com pornografias ou cenas de sexo explícito que envolvam crianças e adolescentes.

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Canal de denúncias da Polícia Federal recebe até queixas de desilusões amorosas