Imagens podem revelar criminosos que estupraram mulheres

Câmeras de prédios comerciais e residências do bairro dos Bancários, em João Pessoa, poderão ajudar a polícia a identificar os dois homens que sequestraram, estupraram e atropelaram a dona de casa Glória Silva, 42 anos, e sua amiga Caroline Teles, 31. As vítimas foram abordadas pelos bandidos na capital paraibana, na noite do sábado, e encontradas por trabalhadores na zona rural de Goiana, na manhã do domingo. Glória não resistiu aos ferimentos. Caroline segue internada em um hospital no Recife. O filho dela, de nove meses, foi encontrado em um matagal. A criança foi medicada e passa bem.

Foto: Blog Anderson Pereira/Cortesia
Foto: Blog Anderson Pereira/Cortesia

Ontem à tarde, o carro onde as vítimas foram levadas foi encontrado em um canavial no municípío de Pedras de Fogo, na Paraíba. Também ontem, o corpo de Glória seguiu para Salvador, na Bahia, onde deve ser sepultado hoje.

Segundo o superintendente de Polícia Civil da Região Metropolitana de João Pessoa, Marcos Paulo Vilela, a perícia comprovou que o carro localizado foi o usado na ação criminosa. O Siena pertencente ao marido de Caroline, estava carbonizado. “Nossos investigadores já refizeram o provável trajeto e solicitaram as imagens de câmeras localizadas próximo ao local da abordagem, no bairro dos Bancários. Estamos com três delegados neste caso, que por enquanto está sendo tratado como latrocínio (assalto seguido de morte)”, ressaltou Vilela. Uma equipe da Polícia Civil de Pernambuco dá apoio.

A abordagem aconteceu por volta das 20h do sábado. As vítimas estavam no carro quando dois homens chegaram de moto e um deles entrou no veículo. “Apesar de muito debilitada e emocionada, Caroline contou que os criminosos eram violentos. Vamos precisar ouvi-la para saber mais detalhes”, completou Vilela. Caroline sofreu fraturas na clavícula e costela.

Placas alertam sobre o perigo do uso das drogas em João Pessoa

Nas principais ruas da cidade de João Pessoa, capital da Paraíba, as placas que são usadas para informar os nomes das vias são acompanhadas de mensagens sobre a prevenção ao uso das drogas e exploração sexual de crianças e adolescentes.

Alerta está nas principais vias. Foto: Wagner Oliveira/DP/D.A Press
Alerta está nas principais vias. Foto: Wagner Oliveira/DP/D.A Press

Um dos alertas é específico para o uso do crack, droga que está sendo usada por muitos brasileiros e que o Nordeste é a região com a maior quantidade de usuários.

A ideia bem que poderia ser copiada por outras cidades, a exemplo dos municípios que fazem parte da Região Metropoitana do Recife (RMR), onde as drogas estão destruindo muitas famílias todos os dias.

 

Detentos curtindo tudo no Facebook de dentro do presídio

 

Enquanto algumas empresas não permitem que seus funcionários, até mesmo aqueles que trabalham com internet, tenham acesso às redes sociais, detentos do Presídio do Róger, em João Pessoa, na Paraíba, estão postando diariamente coisas no Facebook. O assunto foi destaque na capa do jornal Aqui PE dessa quinta-feira e trouxe à tona uma questão muito grave. Além dos telefones celulares que já conseguiam entrar nas unidades prisionais, agora os presos estão tendo acesso a smartphones e computadores conectados à internet. Segundo a matéria do jornal, os detentos atualizam suas páginas com fotos dentro da unidade e até de visitas dos familiares aos domingos. Uma das imagens mostra um preso segurando duas facas.

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Um dos presos tem 231 amigos na sua conta do Facebook. A Secretaria de Administração Penitenciária (Sedap) informou que já tem conhecimento do caso e que as medidas cabíveis estão sendo tomadas. Também no estado do Mato Grosso do Sul, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) apura o caso de dois detentos que atualizavam perfis no Facebook de dentro da unidade penal de segurança máxima, em Campo Grande. Resta saber se a moda já chegou aqui em Pernambuco também. Pela lei, nenhuma pessoa que está detida em unidade prisional pode ter acesso a telefone ou acesso à internet, exceto para os presos que fizerem isso para fins de trabalho na unidade.